sexta-feira, dezembro 30, 2016

Termina 2016, venha 2017!

E... já estamos no fim do ano, foi rápido! Mais trabalho, períodos intensos de auditorias duplas e projectos simultâneos, ainda assim com oportunidade para novas viagens. Não consegui terminar (nem começar) os posts da última viagem de 2016, mas chegarão.
Janeiro: consegui um mergulhito de ano novo, ainda que numa praia “falsa”, voei num túnel de vento, visitei o museu d’Orsay e Rodin em Paris.
Fevereiro: Voltei ao Rio de Janeiro, apanhei um solinho e visitei novos lugares em óptima companhia. Estreei-me como dadora de sangue local.
Março: visita a PT e à quinta do Esporão, roadtrip a Koblenz, Trier e Luxemburgo para visitar monumentos Romanos e belezas da natureza.
Abril: o 1º casamento de Holandeses, visita das Sofias, auditoria na Alemanha.
Maio: Visitei os patecos pela última vez na côte antes de terem voltado para PT, John Cleese em std-up comedy e Mumford and Sons em concerto, auditoria em França.
Junho: Visita ao médio oriente, Dubai em pleno ramadão, com calorzinho. Auditoria em S. Petersburgo e concerto dos Coldplay.
Julho: Bruxelas, europeus de Atletismo (ver, não participar), Portugal campeão Europeu! Visita da mana, mudança de casa.
Agosto: visita da Poppy e férias de Verão, mais calor! E nunca é suficiente (estiveram -7 hoje, brrrr)
Setembro: provei a bola de Den Bosch, meh...
Outubro: visita dos pais e da prima
Novembro: auditoria em Paris e viagem a Portland (posts em falta)
Dezembro: auditoria em Bruxelas e Natal, foi tão curto!! Mas consegui não receber meias, collants, cachecóis ou echarpes, um feito histórico! Tenho para dar e vender, tanto em PT como aqui...
E mantiveram-se os cinemas, teatros, musicais, restaurantes, ginásio, concertos... e mais importante, saúde, amizades e proximidade familiar. 

Para 2017 não há resoluções mas há 2 desafios...
Ler um livro de contos em Holandês, escrito por um conhecido, que encontrou inspiração no Desassossego de Fernando Pessoa e um dos contos é “passado” em Lisboa. "thanks Pessoa"!
Sobreviver a uma prova de mud masters de 12km, com lama, água, pirâmides para trepar, redes para subir... como se fosse uns jogos sem fronteiras, mas assim agreste... entre colegas, seremos 25 senhores e 12 senhoras, por isso acho que posso contar com a ajuda de 2 cavalheiros, se for preciso... até lá menos de 4 meses de treino, mas poderei riscar esta prova da bucket list!
Ainda nada planeado de viagens mas já tenho bilhetes para 2 concertos e uma peça de teatro com o Jude Law :D
O blog irá continuar, para que o Português não se enferruje e fiquem registados os momentos marcantes para a posteridade.
2017, que surpresas?

quarta-feira, dezembro 21, 2016

Restaurante Balthazars Keuken

A cozinha doBalthazar tinha sido recomendada por uma amiga e também está recomendado no goop (da Gwynnie). Menu fixo de 3 pratos (34.5€), que muda a cada 1-2 semanas, consoante os ingredients sazonais. Sítio pequenito, acolhedor, cheio…
O menu, escrito à mão no site e no espelho, não ajudava para entender, mas pedimos à senhora que ajudasse.
5 entradas: enguia fumada em pão de centeio (e um creme de qualquer coisa); cogumelos do bosque em cerveja preta; mexilhão com molho de nozes, mel e manteiga; crudités com feijões de soja, rabanete em molho vinagrete com limão; língua de vitela em chucrute e brioche. E houve quem quisesse levar a manteiga para casa, era deliciosa (mas ficou lá, claro J).
Opção de peixe era pescada (achamos nós), stampot (puré de batata mal pisado com couve) com molho de manteiga e louro, cherivia (parsnip) e couve (boerenkool-kale) frita. Diz que estava óptimo!
Opção de carne era carne de vaca estufada (parecido com Bourguignon), risotto (nham nham), umas fatias de porquinho e umas folhinhas de qualquer coisa. Só aponto que a quantidade de carne que me dava para duas refeições!
A sobremesa, arroz doce! Consistente, o sabor típico, mas com ameixas em vinho tinto. 
Atenderam a uma intolerância e adaptaram o menu fixo, simpáticos e atenciosos, embora não se esperasse um serviço diferente para um restaurante destes.

Pertinho de casa, preço simpático para o serviço e qualidade, aposta ganha para revisitar!

PS: E agora tempo de bolo rei e festas de família. A ver se no entretanto tenho tempo de preparar dezenas de posts da semana de férias...

terça-feira, dezembro 20, 2016

Loja dos patos

Há quem goste de joaninhas… há quem goste de patos!
A loja dos patos tem dezenas, senão centenas de variedades de patos, coloridos, giros, alegres, para todos os gostos.
Patinho médico, marinheiro, natal, pirata, noivos, Batman, (homem)-aranha, cowboy, índio, minion, cavaleiro, mineiro, freira, boneco de neve, guarda da rainha Inglês, uncle Sam, estátua da liberdade, esqueleto, diabo, pinguim, panda, vaca, leão… joaninha!

Tinha um pedido de patinho de Amesterdão e havia várias opções. Presentes originais que fazem sorrir!

segunda-feira, dezembro 19, 2016

Souvenir de Leidseplein

Leidseplein está em obras já há alguns meses, remodelação da área pedestre, eléctricos, carros, autocarros, substituir a ponte, construir um parque subterrâneo de bicicletas… deve estar pronto em 2018… demoram muito a fazer as obras…
Acho que o pior já passou, chegaram a cortar os trams, estava um caos para atravessar a pé…. Mas lembro-me de um dia estar à espera do tram e perceber que algo estava estranho… em falta… cortaram as árvores todas!! Coitadas… mas na semana passada recebi uma carta da gestão do projecto a dizer que podia ir buscar um pedaço das árvores. O stadshout.nu reutiliza a madeira de árvores cortadas para lhes dar uma segunda vida num ciclo sustentável e ecológico.

Um belo pedaço para pousar os tachos, recordação de 2016, ano de mudança de casa, obrigada!

sexta-feira, novembro 25, 2016

Opéra de Paris – Palais Garnier

A correr, consegui visitar o edifício da Ópera de Paris, num verdadeiro palácio com o nome do seu arquitecto, Charles Garnier, séc XIX. 
Faltavam 45min para fechar e o sr do aluguer de guia áudio disse que era preciso 1h, por isso não comprei. Mas tive pena, acho que ia ter conseguido ver e ouvir tudo em 45min. Os corredores tinham pouca explicação, por isso não enriqueci o conhecimento técnico na visita, embora seja um festim para os olhos e se possa pesquisar depois na internet.
É um edifício lindíssimo, começando pela fachada, lateral e rendição total no interior. Inúmeros pormenores das colunas, paredes, tectos, varandas, escadarias...
Vive-se um conto de fadas a passar nos corredores e admirar cada recanto, de cima a baixo. O hall central tem 154m de comprimento e é assim uma coisa de ficar com dores no pescoço a olhar para o tecto e contemplar cada m2 a representar a história da música.
O auditório estava escuro por razões técnicas, mas dava para visitar de um balcão, e apreciar o tecto pintado por Marc Chagall, com um candelabro de bronze e cristal de 7 toneladas... fico sempre a pensar em como mudam as lâmpadas nestes sítios...
Nas laterais, biblioteca com 300 anos da história do teatro, galeria com quadros e desenhos, maquetes de cenários, a dar vontade de conhecer mais óperas e histórias de encantar.
Para equilibrar o uso do pescoço, também se olha para o chão com mosaicos variados e harmoniosos.
Também há alguns exemplos de trajes usados em peças, fotos de cabeleireiro, maquilhagem, toda uma arte muito trabalhosa de bastidores. Um mundo de fantasia que requer muita dedicação e paciência.

A loja tinha alguns artigos típicos de recordação, muitos CDs e DVDs, livros, e também roupa de dança e... talvez para quem se esqueça, roupa de gala, laços, fatos, vestidos e jóias, tudo caríssimo, até dava medo tocar, não fosse ter de pagar por deixar uma dedada num vestido de milhares de euro!
Um dia quem sabe, assistir a uma ópera neste palácio magnífico! 

quarta-feira, novembro 23, 2016

Outlet Roermond

Visitar um outlets é sempre uma experiência agradável. Porquê pagar 100 se pode estar à venda por 60? A diferença entre o outlet em Roermond e o Batavia é que este mais fancy, lojas mais caras, menos high street. Por isso é famoso por ter muitos chinocas e japonocas, cirandam por todo o lado, nas filas para as lojas e compra tudo. Faz-me sempre aguma confusão de onde vem tanto dinheiro, se é assim tão mais barato e como conseguem depois levar tudo na mala para o avião.
Outra desvantagem é demorar 2h a lá chegar, mas é coisa para se visitar num dia inteiro... ciranda-se pelas lojas, almoça-se (não recomendo a pizzaria porque o sr me trouxe uma massa em vez de pizza depois de uns 40min de espera) e volta-se à carga para decidir compras e ter menos fila em certas lojas. Tem de tudo um pouco, roupa, sapatos, malas, coisas de casa, ferramentas, cremes, etc etc.

Vale a pena a visita mas requer o dia todo, o carro alugado, ou o comboio e bus. E já se sente o espírito natalício em todo o lado...

segunda-feira, novembro 21, 2016

Restaurante Fenan Klein Afrika

Há uns 8 anos, o Fenan Klein Afrika foi o 1º restaurante que experimentei de comida Etíope, com a novidade de comer com as mãos. Nos entretantos fui a outros, que tiveram direito a post, e agora este fica redimido, depois do regresso tardio. Muito menos movimentado que o Abyssinia e com mais luz, ambiente mais familiar e menu um bocadinho diferente.

Com grupo grande, o mais fácil é sempre pedir um mix de carne e um mix vegetariano e partilha-se entre 14 mãos, na travessa enorme... pedem-se mais panquecas, e ficamos todos satisfeitos. Havia vários condimentos picantes, mas sempre muito saboroso.


Ainda experimentei a sobremesa típica, de iogurte com frutos secos e mel, especiarias, era ok. O chá típico é que já não era coisa de se beber todo, especiarias menos agradáveis para o meu paladar, mesmo depois de adicionar açúcar... 

Ps: muito trabalho, computador meio avariado... esta semana saem posts e depois mais 2 semanas sem updates. Depois serão muitos!

quinta-feira, outubro 27, 2016

Restaurante Full Moon

Fomos até Haia experimentar o Full Moon, que tem 3 variantes, na versão hot pot, fondue chinês.
As mesas têm umas bases para manter os tachos quentes e cozinhar os ingredientes que escolhemos. Dividimos um caldo de cogumelos shitake e outro de (muito) picante Sichuan. Vegetais, carnes, cogumelos, marisco, raíz de lótus, dumplings, bolas de peixe... vai tudo lá para dentro a cozinhar! É bom para grupos e vamos variando o que se come.
Mas, como de costume, quando se deixam os Chinocas escolher o menu, vem sempre muita comida, em demasia, impossível de acabar. Experimenta-se tudo, fritos, a vapor, com molhos, folhados, carne, peixe...
Satisfação garantida! É preço fixo, por isso pode-se pedir várias rondas de ingredientes e pratos extra, com muito chá para empurrar, terminando com um geladito.

Da próxima vez a ver se tenho mais fome... é muito bom e acaba por ser saudável cozinhar em caldo fervente... tirando os fritos que se podem pedir à parte... 

terça-feira, outubro 25, 2016

Restaurante Abyssinia

Jantar sem talheres (com as mãos) é sempre aquela experiência que vale a pena por não estarmos habituados, principalmente com a ementa apetitosa da Eritreia e Etiópia. Desta vez levei as visitas ao Abyssinia, que ainda não tinha experimentado.
Um misto de carnes, de vegetariano e um de peixe picante, dá para experimentar muito e não conseguir comer tudo... a travessa enorme, a panqueca "azeda" para enrolar a comida, lamber os dedos e comer com gosto:
Zegni (The national dish) - Beef, hot and rich of spices. Served with yogurt or Ajibo (fresh cheese), salad and Enjera.
Kitfo - Beef, well done or medium fried to your taste. It's a kind of minced meat, hot with African spices. Served with Enjera, Ajibo (fresh cheese) and salad.
Doro Wot (Traditional weddingdish) - Chicken, eggs and yogurt or Ajibo (fresh cheese). Served with Enjera, salad and various sidedishes.
Alecha - Mildly spiced fried vegetable with butter-beans, carrot and potatoes. Served with warm lentilsauce, salad and Enjera.
Hilbut with Selsi - Hilbut is made of sprouted, dried broad beans and mixed with spices, beated to a light mousse, which gives it a subtle taste. Served with Enjera, Alecha and salad.
Doeba - Pumpkinsauce with Abyssinian spices. Sidedishes are Alecha and Temtemo. Served with Enjera and salad.
Zelbo Wot - Spinach with goatcheese and Enqulal Wot (spicy eggsauce). Served with Enjera and salad.
Assa - Marinated fish with Abyssinian spices, cut in small pieces; hot. Served with warm lentilsauce, salad and Enjera.


Acompanhámos com uma cerveja de ananás e outra de maracujá, doces e agradáveis. E depois uma caminhada para casa a ver se ajuda a digestão, muita comida... deliciosa!

sexta-feira, outubro 21, 2016

Dessert bar

Depois de hamburger e vinhaça, faltava a sobremesa! Um bar de sobremesas, como assim? Um sítio onde se vai tomar um chá ou café, com um menu extenso de coisas boas… hmmmmm, vamos a isso!
Iniciámos com o tradicional chá de menta fresca. Depois conseguimos alinhar 2 opções, a pensar em mais umas quantas… mas depois a gulodice não chegou para tanto, mesmo dividindo, o estômago extra dedicado à sobremesa tem limites…
Uma tarte tatin com pêras, tâmaras, pasta de amêndoa, figos e nozes pecan, com gelado de canela. E um moranguito. Boa, quentinha, com o gelado a derreter… hmmm!
E uma… os holandeses também gostam de colar palavras… wortelvijgennotenchocoladetaart, que é uma tarte de cenoura, figo, frutos secos e chocolate… pesadita mas uma delícia! O creme a cobrir a dita era muito muito bom, diferente do típico creme de bolo de cenoura, mais leve, mas melhor que chantilly puro, não ficou para mostra e só faltou lamber o prato…

E depois de tanta caloria, lá me empoleirei na traseira da bike da minha amiga (coisas Dutch, ter de saltar para a bike em movimento é algo difícil de mestrar, domar o medo de bater com os pés em algum lado, não saber quando há curvas e sentir o rabiosque a cada salto da estrada… uma aventura, mas ela insiste, e eu sou mais pesada que ela!) e depois da estação central em Mas fui a pé para casa, a ver se desmoía a coisa… uma tarde e noite muito bem recheadas, regadas e complementadas!

E no fds seguinte passei lá outra vez! 
Moelleux aux chocolat com frutos vermelhos, tipica tarte de maçã e um chocolate mud cake com “compota da mãe”. 
Que sítio belíssimo para uma pausa e momento doce do dia!

quarta-feira, outubro 19, 2016

Somm - vinhos

Forrado o estômago de hamburger, fomos à prova de vinhos, organizada pela Somm, dentro da igrejade S. Bavo, onde finalmente entrei.
Arquitectura bonita, vitral gigantesco, tectos trabalhados e em muito bom estado. Mozart tocou no órgão Christian Muller (magnífico, quase 30m de altura) quando tinha 10 anos, e Handel também tocou… o chão é totalmente preenchido de lápides, cerca de 1500, algumas do séc XV! Todas as noites, entre as 21 e 21:30 tocam os sinos para relembrar que era a hora de fechar os portões da cidade… costuma ter concertos de órgão, muitos deles gratuitos. Talvez um dia acerte na agenda e vá até Haarlem ouvir.
A ideia do evento era começar por experimentar 6 brancos e 6 tintos, dar a opinião na app, que depois fazia o nosso perfil e recomendava outros vinhos que estavam presentes nas diversas mesas dos produtores. Boa ideia!

Confirmei que dos brancos só gostei de pinot grigio (Saccheto L’ Elfo) e riesling (Winning Villa, Nierderberger, não era doce), e que não gosto de sauvignon blanc. Eu é mais vinho verde, na realidade… Dos tintos, por acaso gostei do sangiovese, e do Shiraz já sabia que ia gostar. Mesmo assim provámos mais de 20 vinhos, umas fatias de pão e estávamos prontas para a etapa seguinte…

segunda-feira, outubro 17, 2016

Thrill & Grill

Entre pizzas e hamburgers… venha o diabo e escolha, desde que sejam genuínos, vai tudo! O Thrill & Grill estava na lista dos sítios a experimentar, mas neste caso estava em Haarlem e vai dar ao mesmo.
Era cedo, mas chegámos na hora certa, depois de pedirmos encheu logo. A minha amiga pediu o mesmo, Peruvian Beef Thriller, 100% natural beef from Dutch dairy cows, avocado, tomato, Spicy Aji Amarillo Sauce, red onion, coriander and wasabi mayo on our toasted organic bun que acompanhámos com salada.

Que maravilha, carninha suculenta, cheia de sabor, ocasionalmente um engasgue de picantinho… não durou muito tempo no prato! Aprovadíssimo, mas deve ser melhor experimentar outra vez só para ver se é igual em Amesterdão… e falta provar as batatas!

quinta-feira, outubro 13, 2016

Seoul Food

O Seoul Food abriu recentemente no centro da cidade, com street food, comida simples e pronta a levar. Tem uns bancos agradáveis para esperar ou comer, e um cantinho para os miúdos, mas será mais fácil levar para casa ou ir comendo pela rua. Tem também artigos de supermercado para vender, chás, massas, molhos, bebidas, chips de algas...
Experimentámos: 
Mandu - Steamed pork and beef dumplings
Chapche - Sweet potato noodles stirfried in sesame oil with vegetables and marinated bulgogi beef
Kimchi Bokkeum Bap - Kimchi fried rice, fried onions, seaweed & sesame topping, topped with fried egg
Sewoo Bbang – Spicy shrimp Korean flatbread with lettuce, coleslaw, pickled cucumber and fried onions
Tudo o que tenha kimchi convida a beber um sumo para aliviar o picante, mas os sabores são todos bons, quantidade suficiente e preço muito convidativo. Recomendo!

terça-feira, outubro 11, 2016

ESA open day

A estação espacialeuropeia tem sempre um dia em que abre portas a todos os visitantes, gratuito mas com inscrição prévia.
Este ano fui experimentar com uns colegas do trabalho, e é giro, mas tem muita gente e requer ir cedo para ter tempo de ver tudo, ou ver mais.
Estava um dia terrível de chuva, momento sim, momento não, e como o campus é muito grande, dificultou a passagem entre edifícios. Como não é um parque de exposições, torna-se confuso circular nos corredores e tentar identificar os números dos espaços com o mapa. É muito interessante mas requer preparação de o que se quer ver/ouvir, tempo para ler e fazer perguntas. Tem muitas actividades dedicadas aos miúdos.
Estava lá o cientista dr Matt Taylor que ficou mais conhecido nas notícias por ter usado uma camisola infeliz aquando de um anúncio da missão Rosetta. O fim da missão tinha sido há apenas 2 dias.
Assisti a duas conferências: uma sobre uma futura vila a ser construída na lua, e o efeito de estadia prolongada nos humanos, osteoporose a pedir exercício físico, e estudos com efeitos de luz para ter a noção do dia equivalente ao da Terra; e o astronauta Franco Malerba (1º Italiano a ir ao espaço em 1992) estava mesmo à minha frente antes de falar sobre a experiência e, novamente, um regresso humano à lua para mais explorações.

Numa próxima visita, a ver se dá para aproveitar melhor o tempo e informação disponibilizada... 1º fds de Outubro!

quinta-feira, outubro 06, 2016

Café de Paris/ Metropolitan

Aproveitando uma esplanada num dos últimos dias solarengos e amenos (hoje de manhã já estavam 5 graus, já tive de tirar a bóina e luvas para usar...), o Café de Paris - Metropolitan tem boas opções para pequeno-almoço, brunch ou almoço simples.
Depois de umas mimosas, uns ovos Metropolitan escalfados, em brioche, com bacon, abacate e molho holandaise; e um croque burger, a tosta com queijo derretido/ grelhado com hamburger, queijo e jalapeños. Ambos bem servidos e no ponto, escolha certa!

terça-feira, outubro 04, 2016

Teatro Stasschouwburg sala antiga

tinha ido assitir a uma peça no teatro Stadschouwburg mas tinha sido na sala nova. Faltava a sala principal, a antiga!
Por viver na zona, tive direito a bilhete gratuito e desconto para acompanhante para a peça "Glazen Speelgoed" / "The glass menagerie", com legendas em inglês.
Tem outro encanto e é agradável, embora depois de quase 3h se gostasse de esticar as pernocas. Peça interessante com algum humor, apesar da desgraça da época e da mãe chatinha que queria o melhor para os filhos. 
Também há visitas guiadas ao teatro mas nunca fui, talvez um dia.

sexta-feira, setembro 30, 2016

A bola de Den Bosch

Já tinha ouvido fala que 's-Hertogenbosch, aka Den Bosch, tinha uma bola muito conhecida, mas pouco mais sabia disso.
Em formação lá perto, perguntei se sabiam onde podíamos experimentar e eis que o formador simpático se disponibilizou a ir buscar umas bolas enquanto fazíamos o exame (passei!). Findo o martírio de 3.5h a escrever à mão, pudémos então descansar e provar a famosa bola, bosschebollen, que tinha de ser do Jan de Groot.
Há vários tamanhos, trouxeram-nos das grandes. Coberta de chocolate, é como se fosse um profiterole cheio de creme por dentro, mais ou menos chantilly, mas deve ter outros ingredientes. Dada a dimensão e estrutura, torna-se enjoativo rapidamente, nunca iria conseguir comer tanto creme às colheradas, o chocolate e a massa ainda se comem ok. E pronto, desfeito o mistério, não ache que valha a pena o desvio de Amesterdão até Den Bosch de propósito mas, passando perto, pode-se experimentar. A bola pequenita se calhar chega para dar o gosto ao dente...

quarta-feira, setembro 28, 2016

Dubai passeio no deserto

E o que fazer depois de visitar os shoppings (sem compras), o edifício mais alto, os tours do Dubai e de Abu Dhabi, já passando pela piscina de manhã?
Ah, faltava o tour do deserto! O sr dos tours de bus também arranjava as visitas ao deserto, cheias de atractivos. Depois de cerca de 1h de jipe moderno com AC e um condutor bem disposto, começamos a ver muita areia à beira da estrada, dunas no horizonte e depois muitos outros jipes da mesma empresa com outros turistas.
Um carro atolado, todos ajudam, os condutores competem entre si, fotos da praxe no deserto e lá fomos aos altos e baixos, tortos e às curvas por entre dunas. Com as músicas preferidas do condutor, era engraçado de ver, principalmente com a sorte de estar no banco da frente :) dava quase para enjoar, mas acho que se estivesse lá atrás tinha enjoado de certeza… sempre com segurança e agarrados, o motorista é cuidadoso e respeita os medos de cada um, com mais ou menos velocidade, muita perícia e destreza, o jipe sobe quase na vertical e desce com inclinação diagonal, apela à adrenalina.
Depois chegamos ao campo deles, não faço a menor ideia de como sabem o caminho por entre dunas sem indicações, podemos vestir com os fatos típicos para foto de turista, temos direito a tatuagem de hena gratuita (mas a sra fica chateada se não quisermos pagar mais para fazer uma maior... menos agradável).
Deu para experimentar uma volta pequenina de camelo árabe, ou dromedário, todos atados, com muito cuidadinho ao levantar e baixar. É muito giro e não esperava que fosse tão alto. Pena ser uma volta curta!
Depois do pôr-do-sol, um buffet saboroso com muitas carnes, saladas, lentilhas e etc da região, podia-se comer à vontade. Bebidas também incluídas, mas nem pensar terem álcool ou alguém ousar levar álcool para dentro do local, mega multa! Não faz falta nenhuma, de qualquer maneira, mas são as regras locais e não custa cumprir.

Um mini espectáculo de dança e de fogo, cumpriu-se o programa e tivemos de voltar logo para o carro sem tempo de explorar mais dentro do recinto, nem deu para um chá de menta.

Se voltar ao Dubai será antes ou depois do Ramadão, quem sabe para ver corridas de camelos, beber leite de camelo ou provar chocolate de leite de camelo… Ou tentar ver os falcões e gazelas. Mercado do peixe e o antigo. Parques temáticos doidos…
Acaba por ser uma boa alternativa a escapadela de Inverno para ter calor e piscina. E praia talvez. Mais perto que Caraíbas, com a vantagem (para quem gosta) de ter o prazer do voar no A380, dará para visitar mais algumas coisas e talvez tenha mais vida local e laboral a colorir as ruas.

segunda-feira, setembro 26, 2016

Abu Dhabi Marina mall e torre

Depois de muito calor na visita à vila, pensei que o shopping ia ser um local de “salvamento”, e até de compras. Mas não. Por ser Ramadão está tudo a meio gás, coisas fechadas, as pessoas aproveitam para ir de férias. O shopping era muito vazio, não se percebe se têm negócio noutras alturas, mas lojas vazias sem movimento até incomodava. E o pior foi… não haver zona de restauração aberta. Tinha Carrefour, com comida… e até perguntei a um sr que estava a comprar comida feita e aquecida, onde a ia comer… no carro… a única solução foi mesmo comer… na casa de banho… dentro do cubículo do wc… para não chocar ninguém. Teve a sua piada, e felizmente está sempre tudo muito limpo, mas mesmo assim… não é agradável… de todo! 
O que fazem os trabalhadores da restauração nesta altura? Férias forçadas? Rendimentos reduzidos por falta de negócio e impossibilidade de operação durante o dia, durante um mês?

E tinha uma torre de observação com 110m que devia ser giro de ver. Mas estava fechada. O elevador funcionava… por isso subimos… empurrámos os sofás que estavam em frente à saída do elevador e fomos espreitar. Não estava lá ninguém no café onde tínhamos de consumir algo para poder apreciar a vista, por isso lá demos uma volta a ver mais compounds “amarelos”. 
Não ajudou a perceber o encanto de Abu Dhabi, talvez trabalhando lá, com mega carro e casa espaçosa, piscinas e privilégios, mas não me cativou de todo…  

sexta-feira, setembro 23, 2016

Abu Dhabi vila tradicional

Terminámos o tour no museu da vila tradicional, gratuito, para aprender como se vivia no deserto, como os beduínos (nómadas que vivem no deserto). Com muito calor, o camelo e cavalo lá estavam a sofrer, ainda que com uma sombrita a tapar o seu espaço. Em cada casinha/ divisão havia um atelier exemplo das actividades locais, tapetes, roupas, chapéus… 
Casas tendas feitas de lã de cabra ou pelo de camelo, casas de pedra, umas poucas lojas a vender souvenirs, a preços normais e sem chatear. 
Olha água, praia! Vazia tal era o calor, mas quis experimentar a água. Tirei as sandálias. A curta distância até à agua “sopa” foi suficiente para começar a correr e ficar com as solas dos pés muito quentes… ora bolas, e agora tenho de voltar para trás? Fiquei com os pés quentes o resto do dia… foi difícil acalmar para calçar as sandálias novamente, a precisar de uma água fresquinha para refrescar. Irra! Não dá para fazer praia, demasiado calor!
Mais ateliers de trabalhos manuais, madeira, vidro, metal, barro, barquinhos… 
Os senhores eram simpáticos, podia-se tirar fotografias à vontade, e perguntar algum pormenor. Gostei de um tapete mas não tinha dinheiro nem espaço para o levar, e tinha de o negociar até à exaustão e não tenho paciência para isso…

quarta-feira, setembro 21, 2016

Abu Dhabi Big Bus Tours

Não tinha interesse em visitar a parte da tour com o mundo da Ferrari, por isso seguimos pela visita a Abu Dhabi. Tivemos azar por vários assentos do bus não estarem com o som a funcionar bem, por isso não apanhei todos os pormenores.
Uma zona muito grande para percorrer de bus, até dava sono. Muitos expats e empresas têm cá morada, mas em altura do Ramadão não estava hiper excitante de movimento. Nota-se ainda mais os edifícios grandes de negócios e vê-se ainda menos de antigo ou local.
Mais uma vez, muita construção desenfreada... Há gente para habitar tanto prédio? Para visitar parques e mais parques de diversão? Museus cópias de Louvre e Gugenheim? Sei que há dinheiro para construir e fazer bonito “para Inglês ver” mas tenho alguma dificuldade em imaginar tanto público para tanta oferta…
Não fiquei com muito interesse em visitar mais, nem aceitaria oferta de emprego para lá viver… acho que mesmo que fosse o triplo do ordenado sem impostos…
A explicação da tour falava no significado da bandeira dos Emirados Árabes Unidos, com o vermelho para a segurança, o verde da prosperidade, o branco da paz e o preto dos recursos naturais, o petróleo que tanta riqueza e investimento traz ao país.

segunda-feira, setembro 19, 2016

Abu Dhabi mesquita

No dia seguinte fomos cedo de carrinha para Abu Dhabi. Após cerca de 2h chegamos à mesquita grandiosa do Sheik Zayed, enoooorme, muito impressionante e bonita.
Já sabíamos que tínhamos de vestir discretamente, tínhamos calças e tshirt largas sem mostrar ombros ou pernas, e uma écharpe para cobrir a cabeça. Mas esqueci-me que se viam o resto dos braços a nu… fomos logo desviadas para ir requisitar uma abaya preta que nos cobria por inteiro.
Mosaicos muito bonitos, dava para percorrer vários corredores mas não dava tempo para visitar por dentro com guia.
Fica “no meio do nada” mas é imperdível de ver, nem que seja a visita curta de passagem.

sexta-feira, setembro 16, 2016

Dubai Big Bus Tours – p2

Depois de almoçar no Dubai mall, fiquei chateada com a sra do bus anterior que me deu o horário errado para trocar com a linha vermelha, tive de esperar e perder tempo de visita… mas lá continuámos percurso pela zona mais antiga da cidade, passámos à porta do museu do Dubai e saímos para ver o famoso mercado do ouro. Aqui sim, chatinhos o suficiente para não querer entrar em nenhuma loja, passava-se pelas montras para admirar a quantidade desmesurada de ouro em peças demasiado amarelas e vistosas, sem noção do preço que varia consoante o valor do ouro. Supostamente há muitas outras lojas atrás das principais, em corredores pequeninos onde “temos receio que nos tirem um rim”, mas onde há malas, relógios e afins de imitação para quem os quiser adquirir.
O mercado das especiarias era logo ao lado com cheiros e cores encantadoras mas foi o mesmo, chatinhos que não dava vontade nenhuma de entrar ou parar. Mesmo dizendo que não, eles seguem-nos com uma insistência pouco fácil de cortar. Não adorei.
E depois não sabíamos bem onde seria a paragem seguinte do bus, tentámos voltar para trás debaixo de muito calor e perdemos o bus… acabámos por apanhar um táxi fresquinho, que depois não sabia onde era a saída do barco para o cruzeiro no Creek incluído na tour.
Muita corrida e perguntas, algum stress de estar meio perdida no centro histórico, lá demos com o dito, que saiu mais tarde, mas conseguimos descansar enquanto se navegava no barco típico Dhow, de madeira com vela triangular, outrora para colheita de pérolas e pesca.
Contrastes de edifícios, eram grandes na altura da construção quando a cidade começou a alargar dimensões. Pessoas a viver nos barcos, com roupa muito rota estendida, transporte de mercadorias, passagem entre margens. A paisagem fez-me lembrar um bocadinho Macau, com pessoas diferentes e menos encanto…

quinta-feira, setembro 15, 2016

Dubai Big Bus Tours – p1

Tinha investigado previamente os buses hop-on-off e comprado bilhete combinado de Dubai e Abu Dhabi. Deu um jeitaço que as tours começassem no shopping por baixo do hotel, sem ter de ser preciso transporte adicional para lá chegar.
Não dá para fazer tudo nas 24h mas no Dubai vimos a maioria do percurso azul, verde e vermelho, com passeio de barco incluído.
Na tour azul da marina vêem-se mais zonas de negócios e a promenade da marina, com mais lojas e espaços de restauração que convidam a um passeio ao fim do dia, mas acabámos por não ir a essa altura. Vão construir uma roda gigante (obviamente a maior do mundo) para recreação e possibilidade de vista alargada da zona.
Passámos pelo mercado (souk) madinat, também devidamente vazio mas com lojinhas interessantes de artesanatos e souvenirs locais. Gosto que não chateiem para comprar.
Como se constroem os arranha-céus? Guindastes enormes acompanham e ficam no topo. E depois como descem, demancham-se? Um dia investigo… mas estavam sempre centenas de trabalhadores em todas as construções, e ao meio-dia era vê-los todos a correr para as inúmeras carrinhas que os levariam… não faço ideia onde mas provavelmente um sítio mais fresco para descansar, do trabalho e do calor.
Passámos pela palmeira gigante Jumeirah, feita com uns 40 milhões de camiões de areia, ilha artificial maior do mundo (diz que se vê da Lua a olho nú?...), onde se vêm as ruas de cada ramo da palmeira desenhada no mar, cheias de casas, vivendas, piscinas, hotéis… no topo está o mega hotel Atlantis, com parque aquático e golfinhos, cuja forma vem também representada nos postais e ímans. 4000 casas e apartamentos, vendidos em 72h em 2007. 
Para ver/ fotografar o Burj Al Arab (desde 1999), em forma do dhow árabe (o barco local) tive de pedir permissão ao sr guarda de um complexo de praia privado, era só ir mais 3 passos à frente, mas para passar a ponte e ver a praia tinha de se pagar. Zona com bom aspecto, carote…