quinta-feira, abril 26, 2012

Passeio a Kingston e montanha

Fomos um dia a Kingston e arredores, mas sem tour específico pela cidade. No caminho há montanhas, estradas com buracos, lugares isolados, paisagens muito bonitas, muito verde diferenciado, árvores e flores diferentes, barracas para venda de fruta e afins. A maioria das casas do caminho mantinham os ferros verticais da construção no telhado, como se a obra tivesse ficado inacabada ou se aproveite daí a anos para um piso superior? Suponho que não seja para afugentar a passarada...
Há sempre anúncios de cobertura da “Digicel”, rede móvel lá do sítio! E bancas para carregar o telemóvel, mesmo nos sítios mais longínquos.
As lojas têm, na esmagadora maioria, o anúncio do negócio em forma de pintura na parede frontal. Não há cá placas profissionais ou neons, há pinturas com o nome da loja, a lista dos produtos de venda, os bonecos a ilustrar. Na parede lateral, também das casas, está pintado muitas vezes... “don’t piss here”!
E muitas, inúmeras igrejas, de várias religiões. O guia dizia que a Jamaica era o país do mundo com mais igrejas per capita... acredito! Era Domingo e via-se os locais vestidos a preceito a caminho da igreja. Como lá chegam a pé no meio do nada, não sei... mas vão!
Na estrada encontravam-se novas pérolas de comunicação:
Don't drink and drive, arrive alive.
Speed kills, don't be in a hurry to enter eternity.
Running the red may put out your light.
Protect your head, don't end up dead.
Buckle up today, start a habit for life.
Safety starts with an “S” but begins with You.
Alguns destes avisos confirmam a insegurança de alugar carro e dar um giro, a prevenção rodoviária ainda é muito necessária! Ya mon!

Subimos até a um forte ou zona militar com uma vista fantástica de Kingston, uma cidade muito grande!
Passeámos no Holywell National Recreation Park, fizémos uma caminhada curta.
Queriam cobrar entrada no hotel Strawberry Hill, que teria uma vista fantástica e seria um bom sítio para lanchar, mas sendo assim não entrámos.
Uma das razões pelas quais não simpatizo com montanha é o meu enjoo de carro quase instantâneo à primeira curva-contracurva. Foi um dia muito difícil...

quarta-feira, abril 25, 2012

Comida Jamaicana

Nham nham, comemos muito e bem! Tudo incluído de 24h significa que temos de ter cuidado para regrar o prato e a frequência com que se vai buscar qualquer coisa para petiscar... Muito arroz, feijão e banana, mais uma couve local cozinhada de várias maneiras. Mas em hotel TI havia sempre carne, peixe e legumes variados em todas as refeições.
Nem era preciso calçar os chinelos e vestir alguma coisa, na praia também havia buffet, neste caso de marisco (incluindo lagosta e búzio).
A famosíssima Jerk chicken era realmente deliciosa! Não é queimado, é um excelente tempero!

Tivémos de perguntar como se comia a jackfruit, não era imediato. Ya mon, easy! Tiram-se apenas as partes amarelas em redor do caroço, e o resto nem dá para cortar com a faca normal...
A star apple sabia +- a maçã mas mais aguada.

Rabo de boi, bom! E em cima o bacalhau (chamam-lhe salt fish) com ackee, que não apanhámos no hotel, mas provámos fora. É o prato de excelência para o pequeno-almoço, mas comemo-lo ao jantar. Afinal há 1002 receitas de cozinhar o dito...
Os fritos são “festival”, uma espécie de fartura-não-doce que acompanha muito bem a refeição.

Esta maçã chama-se otaheite, não tinha um sabor por aí além, mas era fresco, embora melhor sem a casca. E sumo de soursop, uma maravilha! Era um vício diário comer este familiar da anona que temos cá. E papaia, todos os dias também...
De souvenirs, a maioria do supermercado, trouxe: Rum Appleton, café Blue Mountain (dos mais caros do mundo), bolo de rum, tempero “jerk”.
Chá de gengibre, chips de banana (daquelas grandes para cozinhar, não para comer cru como fruto) e biscoitos de banana.
Comeu-se muito bem, recomendo!

terça-feira, abril 24, 2012

Ocho Rios

Fomos à vila-cidade de Ocho Rios ver as vistas e fazer umas compras. Da 1° vez apanhámos táxi arranjado do hotel, ida e volta dedicada, com ar condicionado e tal. Sabia que era preço inflacionado, mas nunca pensei que arriscar ir para a estrada e apanhar uma carrinha local fosse quase 20x mais barato... mas o pior era regressar e negociar o preço da cidade para o resort, lá conseguimos.
A 1° vez que fomos era 6f ao fim de dia, um caos, trânsito infernal, uma poluição desmesurada (inspeções de veículos? Nah... duvido!). E não era um sítio que inspirasse muita confiança ou calma, tirei fotos com receio.
No  mapa aparecia a “torre do relógio”, mas quando depois se vê a dita... não era bem isto que esperava! Comércio local de rua.
O mercado de artesanato era o local do turista: hello, “looky-looky”, come see what I have nice lady! Um assédio chato, tem de negociar o preço, e lá se trazem uns souvenirs... Muitas coisas em madeira trabalhada, muitas coisas com as cores da bandeira Jamaicana (como o meu barrete quentinho de lã, com rastas e tudo! As rastas saem, mas têm piada!), quadros, discos de música reggae.
Não foi fácil encontrar postais para a coleção, nem se enviaram para a família, só comprei no aeroporto já no regresso.
O mercado “Olde” era mais calmo, e tinha este sr da banca da música, com uma sra rasta e muita pinta, trouxe um cd de ska.
Calor? Um côco, sff! Beber a água e comer depois o interior, ya mon!

Ocho Rios é porto frequente de muitos cruzeiros, 2 e 3 de cada vez. Em dias de muita visibilidade consegue-se ver Cuba!

segunda-feira, abril 23, 2012

Hotel RIU Ocho Rios

Ya mon! (Todos o dizem, sem excepção, a qualquer hora do dia ou parte da conversa)
Férias preguiçosas (foi a meio de Março, posts atrasados!) de pulseira tudo-incluído na Jamaica, com promoção da agência Arke. O sr Bolt dá-nos a boas vindas!

Terra da lagoa azul do filme homónimo dos anos 80, mas era longe e não fomos. Mais a praia e o bar do filme Cocktail, também não vimos. Nem a praia e casa do Ian Fleming onde escreveu aventuras do James Bond como o Goldeneye. Não era aconselhado alugar carro e explorar a ilha. As estradas são para conduzir do lado esquerdo, mas os srs ao volante fazem o que querem, apitam e lá vai a manobra aventureira, medo!

A viagem foi custosa, de porta a porta de Amesterdão ao hotel em Ocho Rios foram 20h... escala em Punta Cana, autocarro do aeroporto ao hotel... mas mesmo com o cansaço acordamos no dia seguinte às 6 da manhã, o jet leg é tramado!

A vista do quarto nao era nada má...
A cor da água é de um azul que não farta ao olhar, pelo contrário, alegra!
O Hotel RIU Ocho Rios era bom, 4.5 estrelas, boa comida com variedade, muitas opções, limpo, organizado, com todo o pessoal muito simpático. Senti que estava quase numa bolha, num resort cheio de comida e conforto, comparado com o exterior, muito simples, com muito menos condições. Na praia não havia os vendedores ambulantes, o que por um lado permite mais descanso, por outro obriga a sair do resort para ver e conhecer a população e comércio local. Os preços das lojas do hotel, em USD, eram claramente para turista, maioritariamente Americanos e Canadianos. Que se detectam pelos pratos de comida cheios de batatas fritas, maionese, cachorros, hamburgers... e nada de verde ou saudável.

O único senão era tomar banho pelas 18h em que o fio de água mal dava para lavar o cabelo, quando não era água fria. Se fosse mais tarde, ou mais cedo, já era um duche normal. Mas quando acaba o sol na praia e piscina, o que fazer antes do jantar?

Assistimos a vários casamentos na praia, fim de dia, pé descalço, festa de buffet na areia, simples e descontraído!
De noite havia sempre animação, mas o jet leg entrava a matar pelas 21h, com esforço aguentávamos até às 22h...
Para além de praia e piscina, andar de gaivota e canoas, aulas de ginástica e dança, vólei e petanca, também havia bingo... assim muito rudimentar, com milho, e sem sorte nenhuma!
Muita leitura, palavras cruzadas, sudokus, cocktails ao som do reggae e descanso.

sexta-feira, abril 20, 2012

Novo SLB

Em dia de Páscoa fomos em romaria até Antuérpia, na Bélgica, com almoço marcado no Novo SLB.
Naquele bairro havia vários restaurantes Portugueses e também espanhóis. Á nossa volta todas as mesas estavam ocupadas com Portugueses.

Tributo ao SLB e também a uns rótulos muito curiosos e dignos de emoldurar, bonitos!


Venha a stout, as azeitonas e o pãozinho! Mais umas ameijoas e camarões.
A costoleta de novilho nem se podia chamar de costoletão... dava para alimentar 3 pessoas, era um perfeito exagero de carne, mais de 500gr! A minha perna de borrego veio com grelos, a pedido especial, já que era suposto acompanhar o bacalhau com todos.
Bolo de bolacha, leite creme e pudim. E depois de demasiada comida, em almoço de 3h, fomos dar um passeio pela cidade. Não comprámos chocolates nem havia fome possível para waffles, mas... fomos até a um supermercado aberto para comprar iogurtes... de aromas! Coisa impossível de encontrar na Holanda...

quinta-feira, abril 19, 2012

Giethoorn

A vila de Giethoorn é conhecida por ser a “Veneza do Norte” e aparece naqueles slides que nos enviam por email.
Não tem estradas, os caminhos são feitos a pé ou de bicicleta, os turistas alugam barcos para percorrer os canais. Pelo 2° fds consecutivo, fui a “capitã” da embarcação.
Podes-se parar para tomar um café ou umas batatas fritas, claro.

As casas estão todas muito bem cuidadas, jardins impecáveis e esculturas engraçadas.
No lago vimos um sr dentro de uma bola gigante a entrar na água e tentar equilbrar-se... nem dentro da bola se consegue caminhar sobre a água, é cair e tentar levantar e rebolar e... cair! 
No regresso a casa demos a volta com paragem em Leeuwarden para lanchar e fomos a Zurich, mas na Holanda J
Fomos espreitar o desnível do mar. E voltar rapidamente para o carro porque estava muito frio... deve haver poucos dias em que se possa usar o banco para descansar ou ler. Ou talvez com luvas e chapéu de chuva...

quarta-feira, abril 18, 2012

Restaurante Serengeti

Groupon de restaurante quê?... Serengeti, uma região de África, entre a Tanzânia e o Quénia.
Todo o restaurante tem uma decoração “Africana”, cheia de cores e motivos, esculturas, padrões e objectos diferentes.
Sugere alguma bebida diferente? Cerveja Mongozo (“cheers” na língua African Chokwe) de... côco? Pode ser! Também havia de manga, banana e quinoa, servida num “copo” de côco, boa e docinha!
Os 6 "pratos" podem ser em menu de carne, vegetariano ou misto, vêm servidos sobre panquecas e comem-se com mais panquecas, à mão.

Carne de vaca com molho vermelho picante
Abóbora com borrego e especiarias Africanas
Couscous com galinha e vegetais
Molho de abóbora com tempero tradicional
Quiabos com feijão e molho especial
Ervilhas partidas em molho temperado com alho, gengibre e especiarias tradicionais

Parecia pouco, mas com a panqueca e comendo devagar deste e daquele, não fomos capazes de acabar a bandeja...
Regressámos a pé para casa, na tentativa de ajudar a digestão, e parámos num parque que encontrámos para andar de baloiço... de noite ninguém nos proíbe :P

terça-feira, abril 17, 2012

Fds da MAR

Depois de dezenas de emails em combinações, o fds da MAR foi passado em Amesterdão. Surpresas de quem vinha, casa cheia de visitas, fomos definindo o programa das festas ao sabor do vento, e frio!
Passeámos e fotografámos em sítios turísticos, provámos os licores. Passámos pelas panquecas para confirmar que continuam boas.
Comprámos farnel para piquenique, alugámos barco (do Boaty) e fomos ver as amendoeiras em flor.
Durante o passeio pelos canais tem-se uma perspectiva diferente da cidade.
Há que dar prioridade aos barcos maiores, tentar não chocar com outros, fazer as curvas sem bater nas pontes, parar para ir comprar chá e descongelar as mãos (estava muito frio!) e... apanhar a esponja que voou, o mapa que felizmente também flutuava e arregaçar as mangas para tirar um saco de plástico dos grandes da hélice... malditas pessoas porcas que deitam lixo para os canais... conseguimos!
Passámos no mercado, provámos queijos e stroopwaffels gigantes. Fomos aos cocktails da destilaria mais antiga do mundo, a casa Bols.
Fizémos macacadas na árvore do Vondel, pedalámos de bicicleta e fomos tirar a foto da praxe nas letras... do lado contrário nunca tem ninguém, mais rápido! :P

Fizémos brunch no Pain Quotidien (o chocolate quente derretido para misturar no leite é de lamber os dedos) e no Drie Graefjes (sugiro os “Croques”), comemos as batatas fritas do sítio do costume, compraram bolbos no mercado das flores e souvenirs diversos. Por causa do frio não fomos dar o passeio de bicicleta nos campos de flores nem fizémos piquenique no parque. E como há muitos mais recantos da cidade a explorar, voltem depressa que os dias grandes merecem ser aproveitados!
(PS: continua frio...)

segunda-feira, abril 16, 2012

Les Intouchables

É raro ir ver um filme sem saber a história ou ver o trailer, bastou a recomendação de um amigo Francês e a confirmação da amiga Australiana.
Les Intouchables é um filme muito bonito, há empatia imediata com os personagens, puxa a gargalhada ao mesmo tempo que retrata o drama nos momentos difíceis e duros da vida real.
Não foi fácil entender tudo, perdi diálogos e piadas momentâneas. O Francês era "rápido" e o olhar desvia-se para as legendas em Holandês... e estranhamente seguia mais pelo que lia do que pelo que ouvia. Talvez reveja o filme com legendas numa próxima oportunidade.
Baseado numa história real, tocou-me!

sexta-feira, abril 13, 2012

Festibérico 2012


O Festibérico está de volta a Delft! Fui lá em 2010 e gostei muito.

Não conheço todos os filmes mas também é bom arriscar, o programa é interessante.
Quem alinha?

quinta-feira, abril 12, 2012

Biografia de Steve Jobs

O M não pôde ir e fui eu com todo o gosto a um evento do Instituto John Adams: Walter Isaacson, o autor da biografia de Steve Jobs.

Também não conhecia o edifício Rode Hoed que tem também uma agenda interessante mas com o problema da maioria dos eventos ser em Dutch, o meu nível não é suficiente para participar ou sequer entender tudo de um debate sério.

Queria comprar a biografia mas estava à espera que saísse a edição pós “capa dura”, para ser mais leve. Ainda me lembro de me doer as mãos de ler os últimos “calhamaços” do Harry Potter. Mas já que lá estava o autor e havia autógrafos...

Ainda não o li e sabia pouco de Steve Jobs, para além do jeito “pouco delicado” de se dirigir aos colegas, embora seja inevitável reconhecer a genialidade e perseverança em inovar e apresentar os seus produtos com aquele design e simplicidade que marcou a história do ipod, ipad e séries de Macs. Não consegui reter a expressão que o autor repetiu enquanto contava como o SJ conseguia olhar sem pestanejar e fazer o outro mudar de opinião ou aceitar a proposta/decisão que lhe transmitia. Estimas 3 semanas para isto? Vá, tu consegues fazer em 3 dias... Talvez esteja no livro e depois faça update ao post.

De qualquer modo a influência e presença do seu carácter vai continuar a marcar este  século. Algumas expressões aqui.