sexta-feira, janeiro 26, 2007

As coisas que se descobrem...- parte 2

Outra descoberta absolutamente espantosa desencadeada pelo caos actual na CML.

Ontem à noite concordei com (quase) tudo o que o Luís Delgado disse na Sic Notícias.


Just shoot me!

quinta-feira, janeiro 25, 2007

As coisas que se descobrem...

A loucura actual da Câmara de Lisboa fez-me perceber que o meu corrector de olheiras faz maravilhas!

(Este post é exclusivamente feminista. As miúdas sabem do que estou a falar...)

Turismo magnético


Em todas as viagens que faço há vontade de trazer souvenirs.
Não podendo usar tshirts no dia-a-dia e estando o armário com pouco espaço, comecei a adoptar há alguns anos a estratégia postal + íman.
Faço coleção de postais, de turismo, dos free, de arte, teatros, cinemas, exposições, etc, já ocupa vários dossiers. Quando veio uma tia chinoca para o casamento da mana, mostrei-lhe a europa através dos postais que tinha.
Quando se chega a um destino e pouco se sabe da cidade, basta ver os postais, estão lá os locais mais conhecidos e geralmente com fotografias giras que não temos oportunidade de tirar. E são baratos.
Os ímans são giros e ficam bem no frigorífico, alegram a cozinha, para quem não os tem escondidos e embutidos num armário. Alguns já são oferecidos, nunca fui ao Chile ou Argentina, por exemplo.
Qualquer dia o espaço já não chega e temos de começar a povoar a arca...
JM

terça-feira, janeiro 23, 2007

Vamos votar no referendo da IVG!

Recebi um apelo da I:
"Não fiquem em casa e votem. O último referendo foi assassinado pela abstenção.
Façam uma pesquisa na internet e cheguem à conclusão que o problema tem mesmo de ser resolvido. Estamos atrasados em relação ao resto da Europa.
O aborto clandestino acontece todos os dias e bem perto de nós. Não é uma questão religiosa como a querem fazer...
É uma decisão que a mulher vai sempre tomar, sendo ou não legal.
Se o Sim passar, daqui a algum tempo quando uma miúda de 16 anos decidir abortar e se dirigir a um hospital, haverá uma equipa de profissionais que lhe explicarão que há outras hipóteses e que aquela não é a melhor saída. Em vez da actual parteira que quer o dinheiro e faz o "serviço" de qualquer maneira.
Na altura dos nossos pais, andar de mão dada na rua, podia originar uma multa....vamos evoluir, por favor..."

No outro referendo eu ainda não podia votar, foi no Verão de 98 e só fazia os 18 anos em Dezembro. Sempre fui a favor e fiquei chateada pela abstenção.
Desta vez, vou votar! No fds vou estar de férias, mas marquei viagem de regresso para voltar a tempo de votar.
Não entendo que as mulheres passem a optar por abortar porque já não é crime. Que adoptem a ‘opção’ como um contraceptivo banal.
A garantia de apoio e acompanhamento será mais real e segura.
Nunca será uma decisão de ânimo leve.

Leiam em http://jovenspelosim.wordpress.com/

JM

domingo, janeiro 21, 2007

Fidel is alive!

Este fim-de-semana trabalhei, pela primeira vez, com as minhas novas funções.
Com alguma dor de barriga, por ir pela primeira vez editar economia, internacional, cultura...
E com a "ameaça" de o Fidel poder morrer, o que poderia "intensificar" muito a produção de notícias.
Mas o homem lá continua firme e hirto e a noite de sábado só animou com uma história sobre o caso Apito Dourado.
Pró mês que vem há mais...

E agora... um diazinho de folga e de dolce fare niente... maravilha!!
Ternura

Desvio dos teus ombros o lençol,
Que é feito de ternura amarrotada,
Da frescura que vem depois do sol,
Quando depois do sol não vem mais nada...

Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...

Começas a vestir-te lentamente,
E é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...

Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!

David Mourão-Ferreira

(este poema, delicioso, foi assunto de conversa recente com um amigo, o Ricardo)

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Mão esquerda ou direita?

Suponho que seja 'direita' mas acho que se fizesse um teste, que os devem existir, devia ter uma percentagem significativa de 'canhota', devo ser meio 'ambi'.
Quando era pequena achava piada, e ainda acho, escrever com a esquerda. Às vezes entretinha-me a escrever o nome e frases.
Estou a beber o chá na caneca do trabalho e reparei que pego com a esquerda. Mas também pego com a direita.
Chutar a bola... não jogo muito mas acho que é direita.
Primeira aula de surf, Haia, Holanda. Na areia, exercício de levantar e equilibrar na prancha. Qual o pé que vai primeiro? Não sei... tentei com os 2. Acho que direita, mas parecia-me igual, ou pelo menos não era claramente uma delas.
Há aquelas pessoas que eram canhotas e de pequenas foram obrigadas a contrariar. Há sempre sinais que ficam como ter uma letra feia ou comer com os talheres ao contrário.
Sei que é bom contrariar os hábitos, desenvolve ou exercita a inteligência. Lavar os dentes ou pentear com a mão esquerda, é possível. Conduzir pela esquerda, nos países e carros adequados, é possível mas muito atrofiante.
E foi este o pensamento das 17h25...
JM

quinta-feira, janeiro 18, 2007

O verão... (sorry pela imitação!)

Já é o segundo post em que imito o tema, perdoa-me H!
No Verão as roupas são mais coloridas, leves, alternativas.
Ficamos com cores mais giras (eu tento mas perco sempre no bronze)...
Foto de 3 Joanas, a F, a M e a G:
JM

Este post é só pra lembrar que tenho saudades do Verão!

Podes tirar a miúda da Costa...



... mas não podes tirar a Costa da miúda!


quarta-feira, janeiro 17, 2007

Ainda os desgostos amorosos

O tema é sensível e infelizmente quase todos passamos pelos maus momentos. A solidão, a tristeza, as crises de choro, as mudanças da rotina a 2, o sofrimento.
Temos sempre a tendência para encontrar um motivo, um culpado, uma razão. E muitas vezes ela não existe, aconteceu, a chama apagou-se, o interesse desfez-se. Mas isso não serve. Queremos saber se há outra(o), quando mudou o vento, em que acontecimento começou a decair o sentimento, o que podemos fazer para voltar atrás (nada!), a quem podemos recorrer para obter as respostas às nossas perguntas.
As mulheres falam muito, fazem muitas perguntas. E eles raramente respondem. E isso magoa.
O que me torturava eram as conversas imaginárias, em que se discutia e perguntava o que a coragem permitia. Milhares de pensamentos com perguntas. Sem resposta. E se eu disser isto o que ele responde? E se eu fizer assim e assado com cambalhota no ar, será que ele repara e vai olhar para mim?
Os amigos, que são mais nossos amigos ou mais dele, que queremos que nos contem como ele está mas não queremos que lhe revele como estamos. Pedimos aos amigos que sejam nossos mas não deles. E por vezes entalamo-los e há chatice e perdem-se amigos.
E os mal-entendidos. Terríveis. Porque depois ficamos categorizados e tudo o que fazemos acham que é porque ainda gostamos da pessoa ou porque queremos chamar a atenção.
E pensamos em telefonar e salta-nos o coração de marcar os números.
Eu escrevia muitas vezes, ajudava a aliviar.
É difícil, mas resulta escrever e deixar de molho um tempo, uma noite. Libertámos o sufoco e no dia seguinte percebemos que ia sair disparate se o sms fosse lido.
Porque se a pessoa não nos quer, queremos mantê-la por perto, ser amigos.
Não tem de haver uma quebra total. Infelizmente nem sempre se esclarecem todos os pontos. Mas podem continuar amigos.
A Bridget Jones foi lida numa dessas alturas. Os filmes tornaram a história um pouco patética. Mas não me esqueço das conversas imaginárias. E daquele sentimento egoísta de que... os ex-namorados deviam ficar na prateleira para um dia mais tarde...
O sentimento de pertença é bom. E a perda é terrível.
JM

segunda-feira, janeiro 15, 2007

À C., que sofreu recentemente um desgosto de amor

O MEC não podia estar mais certo. Bem sei que as pessoas não o fazem por mal e que procuram só um consolo. "É melhor assim", "o tempo cura tudo" e "antes agora que mais tarde" são daquelas expressões que se dizem sempre a alguém cujo coração acabou de ser destroçado. Quem nunca as disse que atire a primeira pedra...
Fórmula fácil, recurso frequente quando não se sabe o que dizer. E, claro, depois de se chamar muitos nomes feios ao responsável pelo desgosto.
Bem sei... ouvi-as demasiadas vezes no ano passado.
Como se fosse realmente melhor termos o coração partido "agora" que "mais tarde". Como se isso fosse de facto um consolo. Porque o que realmente nos passa pela cabeça nesses momentos é... "e que tal nunca?!".
"O tempo cura..." E o que é que fazemos com o tempo até lá?
Enganamo-nos a nós próprios. Fingimos que acreditamos realmente no que nos dizem, forçamo-nos a sorrir, saímos mais e tentamos divertir-nos. "Agora vou fazer tudo de forma diferente", juramos. Nessa fúria de mudança, criamos novos hábitos, cortamos o cabelo, compramos roupa nova, fazemos uma remodelação do nosso quarto. Tudo diferente, start over, reset o sistema. Porque remodelar o coração é bem mais difícil e não há designer de interiores, por muitos bons conhecimentos de "feng-shui" que tenha, que nos possa valer nessas alturas.


É triste só gostar
(por Miguel Esteves Cardoso, na Actual de sábado passado)

Os desgostos de amor são horríveis. E, por serem horríveis, as pessoas dizem que fazem parte; que dão força e fazem crescer. Tal é o medo de aceitar a totalidade da tragédia que são que se chega ao ponto de ver os desgostos de amor como um rito de passagem não só para a humanidade como para o próprio amor - o que é muito mais grave. É sempre outrem que fala assim levemente; alguém que, se calhar, nunca teve um desgosto de amor digno do nome ou, se o teve, já o esqueceu e, ao esquecê-lo, provou que nunca amou, por muito desgostoso que tenha ficado. Porque também existe o desgosto de ser abandonado por alguém de quem nos habituáramos a fugir, e de já não ser amado por quem nunca amámos. Mas isso é um simples desgosto que nada tem a ver com o amor. Já um desgosto de amor é um desgosto completo: uma desilusão e uma angústia; uma frustração de quase não existir, que começa por nós próprios, num incêndio de chuva que vai por aí afora até estragar o mundo inteiro, incluindo o que mais se queria proteger: a pessoa amada. Os abutres da consolação pretendem reclassificar os desgostos e ofender o amor e, distraídos pelo prazer necrófilo de cheirar, mesmo numa pessoa amada, a morte do amor alheio - tão secreta e infinitamente invejado! -, chegam a dizer as três palavras mais estúpidas, cruéis, inúteis e indignas daquelas circunstâncias: "Foi melhor assim."
Acrescentando, às vezes, mais duas: "Deixa lá. " Como se pudéssemos responder: "Boa ideia - vou deixar!"
Os desgostos de amor estragam a alma. É preciso ter muito medo deles. Respeito. Cuidadinho. Tratar o amor nas palminhas. Mesmo antes de chegar a pessoa que se vai amar. É que os corações ficam partidos.
Deixam de poder amar. E, em vez de amar, tornam-se músculos leves e cínicos, trocistas e elegantes.
Pode até ser muito giro ser assim. Mas está para o amor como o gosto duma pedra de sal está para o mar.
E às vezes ainda é mais triste: é o próprio gosto pelo amor, como quem gosta de um prazer qualquer, que mata o amor - a possibilidade de amar - logo à nascença. Será este o único desgosto, por muito caladinho que seja, tão grande como um desgosto de amor.

JH

domingo, janeiro 14, 2007

iceberg doméstico


De vez em quando deve-se tirar o gelo do congelador, embora pareça desnecessário.
O Alex tirou a primeira placa de gelo e depois torna-se um puzzle que se tem de finalizar.
Afinal havia muito mais gelo do que parecia.
E de repente o espaço do congelador aumentou consideravelmente.
Aquando da foto ainda se estava no início da tarefa...
Obrigada Alex!
JM

sexta-feira, janeiro 12, 2007

1ª viagem do ano

Já marquei! I'm addicted to tourism...
Será uma repetição de destino, mas já pouco me lembro da cidade. Um dia de férias e faz-se um fim-de-semana diferente. Volto a tempo de votar no referendo.
Será que a sagrada família já está quase terminada?
JM

terça-feira, janeiro 09, 2007

A 'cidadania' nos saldos (post feminista)

Estamos em época de saldos oficial após as habituais promoções que se antecipam a cada temporada.
Nos centros comerciais vêem-se 'eles' à porta, à espera. Porque 'elas' estão lá dentro, nas lojas.
O que exaspera é o estado de sítio em que as lojas ficam. Para além das filas para experimentar e pagar. Chateia quando está tudo desarrumado, prateleiras reviradas, roupa no chão, sapatos sem o par visível, o caos.
Cada pessoa devia ter um mínimo de respeito pelos empregados que têm de ter dose reforçada de paciência nestes períodos.
Costumo chegar às prateleiras mais acima, onde frequentemente se encontram coisas arrumadinhas. Depois de abrir uma camisola, volto a dobrá-la, ainda que possa não ser perfeitamente, e a arrumá-la. E nos provadores, levo o que não vou comprar e devolvo à proveniência. É por isso que frequentemente me vêm perguntar sobre artigos e tenho de responder que não trabalho ali...
É costume as desgraçadas que tomam conta dos provadores terem pilhas de roupa maiores que a altura delas para arrumar. É ridículo. Dá mau aspecto, chateia as empregadas e por vezes lá no monte está o número que queríamos ou a cor preferida da peça pretendida.
Se quero chafurdar no monte vou à feira!
É o drama das consumidoras...
Sejam arrumadinhas e respeitem quem está a trabalhar!

Se 'eles' não nos entendem... Comprar o mesmo por um preço menor é bom! Ainda por cima porque podemos comprar mais peças pelo preço inicial de uma. Entendam: preferimos ter um arco-íris de tops de qualidade dúbia do que ter uma camisola xpto caríssima. Gostamos de variedade. E não gostamos de ter coisas iguais a outras pessoas. Portanto a chave é diversificar a oferta.
The street is our catwalk. E por isso tenho de ter um walk'in closet...
Vivam os saldos!
JM

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Fortune cookie

Sempre achei muita piada ao conceito dos "bolinhos da sorte", mas nunca encontrei nenhum. Hoje, por acaso, à saída de uma loja, apanhei um saquinho e, no interior, estava uma bolachinha em forma de crepe e, lá dentro, estava um bilhetinho com esta frase:

"Happiness is not something ready made. It comes from your own actions."

domingo, janeiro 07, 2007

Em Dezembro há mais

Ontem foi dia de reis e comi bolo rei, como manda a tradição.
Era também dia de desmontar as decorações natalícias, arrastou-se para hoje.
Oh... já se acabou o Natal...
Em Dezembro há mais!
JM

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Bye bye 2006

Quando se entra no mês de Dezembro é um instante até ao fim do ano. O mês começa com 2 feriados que, quando não calham ao fds, fazem 2 semanas mais leves. Depois a febre das compras de natal. Multiplicam-se jantares e almoços com amigos e colegas. A semana entre o natal e o ano novo tem um ritmo de trabalho mais leve, geralmente. Prepara-se a passagem do ano e começamos tudo de novo.
A Diana foi-se embora para NY. Recentemente o Pedro Monteiro foi para Grenoble. Pouco depois o Nuno Barbosa foi para o sul de França. O Daniel continua pelo estrangeiro, o Tiago mantém-se em Londres e o Dave vai tentar a vida em Macau. Eu que sempre sonhei em sair do país começo a ser caso raro :o(
Saí de casa dos pais e fui viver para Lisboa, com a JoanaH. Fiquei mais independente e mais próxima do trabalho, cinemas, outros serviços. Gosto de voltar à Costa, fazer as compras semanais com a mãe, almoçar com a mana e cunhado, tenho 3 escovas de dentes.
Nevou em Lisboa e no Verão a cidade encheu-se de vacas coloridas e estilizadas.
Cumpri 10 anos de mini-maratona da ponte 25 de Abril e sigo a tradição pela ponte Vasco da Gama.
Viajei duas vezes para oeste e 3 vezes para este, com NY, Washington e Philadelphia; Brasil em Salvador da Bahia com chuva todos os dias; Suécia e Finlândia com o Pai Natal em Rovaniemi e passei do circulo polar ártico; re-visitei o Tiago e Edu em Londres e desta vez levei a mãe, vi a Guernica em Madrid. Mais ímans e postais para a minha colecção, milhas e fotografias. Quando tiver de deixar de viajar vou ficar irremediavelmente triste, é viciante e faz-me feliz, acho que tenho de continuar!
Comecei a aprender espanhol, gostei e vou continuar. Acompanho com leituras em inglês e exercícios de francês. Tenho de retomar o mandarim!
Fui ao Rock in Rio e assisti a mais concertos como os Pearl Jam e o Jamie Cullum. Continuo a comprar livros, ir ao teatro e bastante ao cinema.
Viciámo-nos no campeonato do mundo, gritámos e desesperámos por golos. Quando se passou para as fases finais em que já não havia vários jogos todos os dias já parecia que faltava qualquer coisa. E depois… ficou a intenção e a selecção despediu-se de jogadores com ‘J’ maiúsculo. E houve a cabeçada do Zidane.
Em vez de comprar a sonhada Vespa GTS 250, comprei um mini carro, o micra com 7 anos que anda, já levou 8 pessoas e dá muito jeito para aumentar a independência.
Participei no Banco Alimentar e estou inscrita na Bolsa do Voluntariado, gosto de ajudar e sentir-me útil para a sociedade, continuo a ser dadora de sangue.
E para 2007 desejo… continuar a viajar e concretizar o sonho de ir trabalhar para fora. Saúde, alegria e felicidade, o costume. Será pedir muito?
JM