terça-feira, setembro 25, 2018

Depot de museus

Durante o “wereldhaven dagen” de Roterdão, 3 dias de muitos eventos à volta do porto, visitas a navios, barcos de guerra, desportos náuticos e afins, o vasto programa incluía visitas pagas a diversos sítios, um deles o futuro depot/armazém Boijmans Van Beuningen que vai estar acessível ao público. 
Vai armazenar cerca de 145000 peças de arte variadas, podem ser quadros, esculturas, fotografias, objectos de decoração, artefactos... e vai ter salas de conservação e restauro. Vai ter 6 andares e terraço com jardim. Em forma de taça (de açúcar na mesa do café), totalmente espelhada com 1664 painéis de vidro de 5 tons diferentes, consoante a zona onde se encontram.
Painéis solares, luz natural no átrio central, utilização da água das chuvas para a wc, 5 áreas diferentes de climatização, para acomodar as necessidades distintas das peças de arte. O edifício foi planeado para ser muito sustentável e amigo do ambiente.

Com capacete, botas das obras e colete reflector, lá fomos visitar os andaimes e a construção. Não era bem relacionado com a Marinha e o porto, mas foi uma agradável surpresa pela ideia inovadora e possibilidade de ver de perto um futuro edifício moderno em construção que vai modificar a paisagem da cidade.
“Preocupa-me” se os pássaros não vão lá bater nos vidros espelhados...
Se não for antes, volto em 2020 a ver o resultado final, com visita ao terraço para ter uma vista bonita da cidade!

quarta-feira, setembro 19, 2018

Ramen no Zoku Shou


A conversa continuou e como boas tugas, segue com comida e fomos a um ramen novo na Jordaan, o ZokuShou, aberto recentemente (e ainda sem pin/MB).
As guiozas partilhadas eram boazinhas, agradáveis. A maioria dos ramen era com porquinho (diz que sabia mesmo muito a porquinho) por isso escolhi o vegetariano, que tinha bastante kimchi e por isso era picante qb/ de ficar com o pingo no nariz. Serviço muito simpático e rápido. Está ok mas não fica nos tops dos ramens... ainda há muito Inverno para explorar... ah não espera, ainda é Verão! Meh...

sexta-feira, setembro 14, 2018

Galettes na Cocotte


Para lanchar, uma galette vai sempre bem, e queríamos provar a Cocotte, onde os empregados eram maioritariamente franceses e vestidos à “marinheiro”/ da Bretanha, com as tshirts brancas com riscas azuis, faltavam as bóinas e a baguette debaixo do braço para o estereótipo Francês...
Simpatia, muita escolha para dificultar a eleição do menu. Uma Girly com ovo, queijo emmenthal, crème fraîche e abacate. Uma Ardèche com creme de castanhas e crème fraîche. E uma Tatin, com maçãs caramelizadas e crème fraîche. Os bolos tinham bom aspecto, caseiro, mas fica para a próxima...
Chás e cafés, muitos dedos de conversa num espaço agradável e com poucos turistas, num Domingo à tarde.

quarta-feira, setembro 05, 2018

Visita ao Lagar Oliveira da Serra

Notas da visita...
A herdade de onde vêm as azeitonas para o Oliveira da Serra tem 10 000ha de oliveiras plantadas
Exportam para 70 países
Cultivam 14 variedades de azeitona Portuguesa, 3 Espanholas e 1 Grega
O mercado Brasileiro gosta de azeite mais doce, o Espanhol mais amargo, Portugal mais frutado
Há azeitonas verdes, castanhas, cor de vinho ou pretas
O sabor do azeite é… doce, amargo, frutado ou picante
A acidez do azeite deve-se à decomposição da azeitona: quanto mais rápido se moer e processar a azeitona, melhor, caso contrário começa a acidificar – ela deu o exemplo de uma maçã que se corta e se come logo, quando se deixa, começa a ficar ácida e escura… 
O lagar está activo 4 meses por ano, mas trabalham 24/7 nessa altura, 40t/h, 1300t azeite por dia, 12M litros de azeite por campanha
A adega em lagar é a maior do mundo, 48 depósitos gigantes que guardam 4 milhões de litros de azeite!

A borra do azeite serve para cosméticos, “sabonetes de azeite”
Azeite “com depósito” é menos limpo, tem cera…
Azeite virgem foi decantado, repousou 24h, deixou sedimento e borra, transfega-se o azeite...

Deve-se sempre conservar em vidro, o plástico é para consumo rápido
O azeite não tem prazo, mas a legislação obriga à indicação nas garrafas/ embalagens. O mesmo azeite em PT tem prazo de 1 ano, em Espanha 2 anos e no Brasil 3 anos.
O azeite da tampa vermelha é o lampante (bom para lamparinas), com acidez maior de 2% e com mais que um defeito aromático, serve mais para fritar, levou limpeza a quente.
O azeite virgem é para cozinhar, como por exemplo um bom bacalhau no forno, mas com temperatura máxima de 150 graus, acidez 0.8-2% ou 1 defeito aromático.
O azeite extra virgem (tampa verde) é para temperar a cru, sem calor tem acidez de 0-0.8%



Prova do azeite: Oliveirinha para bebés,  Seleção (sabor banana, frutado, encorpado), Lagar Marmelo (banana, maçã), Gourmet (picante no fim), Frutado (azeitona verde), 300 (só se produziram 5000 garrafas no mundo) e o “melhor do mundo” (apenas 500 garrafas, bastante intenso, amargo e picante…)

Foi muito giro conhecer, descobrir, cheirar e provar azeite!
Para a próxima uma visita ao "vizinho" de onde crescem as uvas do Vale da Rosa...