quinta-feira, abril 28, 2016

Restaurante Hakata Senpachi

Na zona da Rai, o Hakata Senpachi é conhecido pelos ramen, as sopas com noodles e muitos acompanhamentos. Mas ficámos a saber que era coisa de fim-de-semana, embora se pudesse pedir na mesma.
Nunca fui ao Japão mas ouvi dizer que os restaurantes são assim, em termos de decoração, e estava cheio de Japoneses, para ajudar à autenticidade do ambiente.
O menu era pouco comum, escrito à mão em japonês e inglês, não ajudava nada para saber o que seria cada coisa... tinha outro menu com fotografias e composição dos pratos.
Umas espetadas variadas, vaca braseada na chapa, frango com molho de pimenta yuzu, vegetais grelhados, porco.
Uma tigela com carne de vaca em caldo, asas de frango picantes, mix de marisco com noodles shio-yakisoba (muito bom), um restinho (não havia mais) de atum de cauda amarela. E umas bolas de gelado de chá verde e sésamo torrado.

Não sabíamos muito bem o que pedir, tinha o sushi e sashimi normais, mas a ideia era experimentar coisas diferentes. 
Cumprida a missão, há que voltar em fim-de-semana para os ramen, mas terá de ser com marcação porque é casa concorrida por ter essa especialidade...

terça-feira, abril 26, 2016

Pizzaria Deegrollers

Sai mais uma pizzaria com forno a lenha! Já tinha a deegrollers (rolo da massa) na lista há bastante tempo, e consegui companhia para experimentar.
Uma braccio di ferro (Popeye) com espinafres, gorgonzola e azeitonas. E uma sardegna com chouriço Italiano, pecorino e azeitonas verdes. São enooooormes. Serviço jovem e simpático, não tive espaço para tiramisú, por isso tenho de lá voltar a provar isso e outras opções do menu.

Mas já lá passei a levar uma tartufo com trufas negras, queijo pecorino e muita rúcula. Já sei qual será a próxima… há qualquer coisa no conceito de pizza que torna a coisa viciante...

sexta-feira, abril 22, 2016

Micropia

Visitar o museu Micropia é descobrir o mundo da microbiologia, da beleza indiscutível da natureza em formas geométricas e composições maravilhosas que a imaginação não seria capaz de as criar.
Com microscópios potentes, podemos ver várias cactérias, vírus, algas, biodiversidade, fermentação... estes micro-organismos estão em todo o lado, a qualquer altura… relembra da “porcaria” que nos acompanha, ou que ajuda ao equilíbrio do próprio corpo. 
A certas horas pode-se ver o laboratório em funcionamento. Comunidades de formigas, musgo, intestino delgado, vários cocós de animais diferentes, incluíndo de bebés com diarreia. Não sugiro ir logo a seguir ao almoço, mas também não se sai de lá com vontade de lanchar :P
As escovas de dentes, os teclados, o dinheiro...  muitas culturas em mostra, fungos e bolores para apreciar. E umas prateleiras com comida e data em que foram ali colocados, fruta podre, pão bolorento, umas cores variadas e, felizmente, sem cheiro para acompanhar. O folheto que nos dão na entrada pode ser carimbado em cada mesa com o desenho dos bichitos que vamos vendo. No fim, fica uma recordação engraçada que se pode analisar numa mesa para relembrar detalhes técnicos e explicativos da presença de cada um.


Entre blhacs e uaus, é uma visita muito elucidativa quanto impressionante. Muito interessante e com risco de ficarmos paranóicos, há que saber viver em harmonia com estes seres pequeníssimos que já cá andavam antes de nós…

quinta-feira, abril 21, 2016

Restaurante Bella Storia

O Bella Storia é restaurante de bairro, longe dos sítios turísticos. Atendimento simpático com sotaque muito Italiano, o pão caseiro ia lindamente com o azeite e vinagre balsâmico em decoração amorosa.
Era um grupo grande, muitas pizzas para a mesa.
Tartufo e funghi, com trufa, cogumelos do bosque e rúcula.
Capricciosa com salame, cogumelos e alcachofras.
Salsiccia e funghi com salsicha caseira e cogumelos.
D.O.C. com mozzarella de búfala, tomates cherry e opção de pesto.
E outras escolhas que não provei mas tudo sempre com bom aspecto.
No fim, já não havia muito espaço, mas entre todos consegue-se uma colher de tiramisú e um cannolo Siciliano, recheado de ricotta doce.

Foi um belo jantar em boa companhia, boa referência para a zona do Westerpark.

terça-feira, abril 19, 2016

8 anos e picos – p2

Mas também não sou turista… 
1. Tenho 1 (3) bike(s).
2. Se disser gezellig é de propósito para ilustrar o sentimento local.
3. Heineken há em todo o lado mas não é a preferida.
4. Não corri os museus todos do país mas já visitei muitos em várias edições de cartões dos museus.
5. Atendimento ao cliente é um encolher de ombros, embora possa haver excepção e motivo de espanto se for bom.
6. Corri os parques todos logo no início, mas o Vondel é o mais perto geograficamente, por onde passo mais de bike.
7. O tempo ainda é motivo de conversa, aprende-se a aproveitar mais e melhor quando é bom, a dar valor ao aparecimento da estrela amarela que às vezes traz calor.
8. Melhor manter a mão no corrimão e fazer várias viagens acima e abaixo para evitar (mais) quedas.
9. As praças mais concorridas de turistas têm muitas opções e estão abertas até mais tarde, mas há mais locais a explorar.
10. Já não me esqueço mas tenho de (re)re-repetir às visitas que não se esqueçam do pip à saída do tram…
11. Acho que como cada vez mais arenque… é um snack bom se estiver no mercado e vier a fome… com zuur e menos uitjes
J

Ser expat é viver numa bolha, entre cá e lá, esta casa e a outra casa, estamos bem aqui e estamos bem lá, depende das saudades da família e amigos, comida, paisagem e o tempo. Por cá temos uma família de amigos sólida, que custa acreditar não os ter conhecido antes e custa pensar que se sair os perco. Embora com os anos há uns que tenham ido para outros destinos, seguido de novos que aparecem, e o ciclo de novidades e descobertas não acaba. 

Há muitas opções e liberdade. Acho que sou a única que mantém o tm tuguês sempre ligado e vai com mais frequência a PT, mas a resposta continua a ser a mesma, vou ficando sem data prevista de mudança, partida ou arraial assente em terra fixa. Continuo a alimentar a lista de sítios para visitar, novos restaurantes, a cidade renova-se e nunca foi aborrecida. E o blog continua…

Se este é o cérebro Holandês, como é o nosso? Continuo sem saber como são os estereótipos sobre os Portugueses... falamos e pensamos em comida a toda a hora. Chegam atrasados (é o que se diz por cá). Queixam-se de tudo, “vai-se andando”, nunca se está bem. Que mais?...

segunda-feira, abril 18, 2016

8 anos e picos – p1

Não fiz post de 8 anos de emigra (30 Jan) porque já não é novidade… celebrei na mesma em companhia autóctone, para variar. Mas já que a Maf me chamou a atenção, aqui fica o post em atraso (tinha de deixar acabar os 24 posts do Rio, fruto de apenas 1 semana de visita!).
(Madalena, o post é grande mas podes ler na mesma a ver se concordas!)


1. Já não fico em êxtase quando vejo um moinho, confere. 
2. Não me rendi ao almoço de pão com queijo e meio litro de leite! 
3. Ainda tenho cortinas. 
4. Oliebollens não são donuts, vale a pena experimentar quando é a altura deles. 
5. Leggings brancas realmente não favorecem, mas elas adoram. 

6. Os gajos gostam de usar calças coloridas, muito vermelho, isso e o gel no cabelo… 
7. Não me sai o “he-heee” local mas é muito Dutch sim.
8. Se disser lekker quando algo é bom é em tom de brincadeira. 
9. Não me apanham a comprar sprinkles de chocolate para fazer sandocha com manteiga, não senhor! 

10. Já me sai um jammer de vez em quando mas em jeito de resposta a um local. 
11. Nos aniversários mantemos a nossa tradição, não celebramos em adiantado porque dá mais jeito nem “parabenizamos” a família toda. 
12. Frikandel nem pensar… sugiro bitterballen às visitas e até croquetes, mas este não vale a pena experimentar!
13. A sirena do meio-dia da 1ª 2f do mês lembra só que é hora do almoço, já foi post há muitos anos. 
14. Não me sai nenhum hoor em conversa, coisa feia! 
15. Higiene mantém-se, lavam-se pés (bidé dava jeito), conferem-se os sapatos, mas aqui há menos cocó na rua que em PT. 

16. Verdade, tenho um stock de coisas laranjas que fazem a aparição no dia do rei.
17. A minha bike raramente leva visitas atrás, toda a gente tem bike. 
18. Ajuda a ter as pernocas exercitadas mas sem exageros. 
19. Acampava antes de vir para cá, não sigo a fila em caravana das famílias para as suas 3 semanas em França ao lado de outros Holandeses.
20. Portanto não levo bandeira.

21. Se fizer puré de batata vai com garfo, e gosto menos de grumos, embora seja sinal de batata a sério. 
22. Tenho uma máquina de raclette que herdei de uma amiga mas ainda não saiu da caixa por falta de companhia para tal iguaria, embora ainda no outro dia tenha jantado queijos com tinto, sempre bem-vindo! 
23. Já tive viagens de bicicleta muito aventurosas com items a sair por todos os lados, mas nada de chapéu-de-chuva ao mesmo tempo! 
24. Ar fresco faz bem… depois dos queijos com tinto(s) confirmou-se.

25. Digo Holanda mas devia dizer Países Baixos, embora em Inglês saia sempre The Netherlands em vez de Holland. 

26. Sai +- mas acho que a minha garganta não distingue o g do ch… 
27. Há mais para ver que Amesterdão, mas geralmente as visitas são de curta duração e não saímos de cá. 
28. Faz parte da visita passar pelas coffeeshops e red light, mas nunca é o ponto alto nem único dos roteiros. 
29. Nunca me lembro de fazer stampot nem de o pedir num restaurante, mas não é mau.
30. Não me importo de os comer, mas atirar é agressivo e pode magoar, já sofri no escritório!

sexta-feira, abril 15, 2016

RJ – Sushi Leblon

Para terminar, um almoço a saber a despedida no Sushi Leblon. Para além das peças tradicionais há sempre curiosidades locais para experimentar, como o ovo de codorna com azeite trufado e agulhão branco. Pedimos as lulas grelhadas recheadas de shimeji com molho teriyaki e um sushi especial com salmão, atum, peixe da época, camarão, califórnia e tekkamaki.
Para terminar, ou não estivéssemos no Brasil, sobremesa com ingredientes locais: harumaki de banana com doce de leite e calda de maracujá. Muito doce mas nada mau de se comer :D

Voltava já outra vez ao Rio… fica sempre tanto por ver e experimentar! Obrigada Ms e H pela hospitalidade e companhia!

quinta-feira, abril 14, 2016

RJ – Livraria Travessa

As livrarias da Travessa são sempre locais muito agradáveis onde apetece ficar a desfolhar. Desperta a curiosidade dos autores locais e acabei por trazer alguns livros para mim e para oferecer.

Nesta Travessa onde tirei as fotos, entrámos em várias, uma das mesas tinha uns sapatos calçados… as áreas dedicadas aos miúdos têm sempre mesinha e cadeiras à altura dos leitores menos crescidos, para poderem brincar enquanto os adultos escolhem as próximas leituras de deitar e da hora do conto.
Aquele cheirinho de livro novo...

quarta-feira, abril 13, 2016

RJ – Diversos em comida e compras

Em qualquer esquina há comida, nunca se passa fome, o problema pode ser a escolha. 
Muitas castanhas de cajú, saudáveis, torradinhas, um óptimo snack.
Muitos pastéis, estes são do boteco Belmonte: siri, catupiry, palmito, camarão, frango…
Fruta tropical e colorida, muitas goiabas.
Para quem trabalha na rua, quiosques ou lojinhas mínimas, existe a opção das quentinhas, pratos quentes com arroz, feijão, carne… varia de dia para dia mas é baratinho e enche.
Provei um iogurte com cenoura, laranja e mel, coisa estranha… em bolo vai melhor que em iogurte mas afinal não era mau.
O bar-restaurante Garota de Ipanema era perto de “casa”, onde foi escrita a canção homónima de bossa nova e MPB, composta em 1962 por Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim.
Entrei numas 10 lojas Havaianas, várias vezes, para tentar encontrar os modelos e tamanhos das muitas encomendas que levava. Muito baratinhas, mesmo as de modelos mais caros, ficam mais baratas que as básicas deste lado do Atlântico.
Trouxe chocolates Amma, sem mão de obra infantil, orgânico do sul da Bahia.

E passei no Galitos (com frango assado à tuguês) para levar arroz de brócolis para casa, uma maravilha que me tinha ficado marcada da visita anterior. Pena não se encontrar por cá, adoro este arroz!

terça-feira, abril 12, 2016

RJ – Passeio a Búzios

Quando fomos à agência para marcar a visita ao centro histórico, também marquei visita a Búzios, com algum receio do tempo porque ameaçava chover. Depois da confusão das marcações, já estava com medo de estar à espera às 7 da manhã e não me virem buscar, mas correu bem, só com algum atraso.
Ouve-se muito falar de (Armação de) Búzios, pelas praias, fica a uns 175km do Rio. A vila de pescadores captou atenção mundial depois de Brigitte Bardot lá ter passado uns 4 meses de férias com a ousadia de um topless para jornalista fotografar. Mick Jagger também por lá passou e ficou mais tempo que o previsto.
O guia Carlos “Argentino” Augusto explicava o que íamos vendo pelo caminho, mais de 2h30 de carrinha.
O passeio era de barco, visitando várias praias escondidas pelas baías, com grutas, ilhas desertas, e muitos outros barcos de recreio com turistas e locais.
O barco parava ao largo e a malta atirava-se para dentro de água… tinha um escorrega tobogan e dava para subir mais acima e aventurar-se por uns mergulhos mais altos. Caipirinhas e outras bebidas a bordo, pago à parte, também apareciam snacks, cajus, camarões, espetadas e salsichas grelhadas (no momento) em barcos vizinhos.
Navegar mais um bocadinho, mais uma praia, mais uns mergulhos. Tivemos sorte e não choveu. O passeio incluía almoço num restaurante local mas essa parte não correu muito bem, falta de comida e muitas reclamações, ninguém passou fome mas foi chato. Culpa do restaurante, não do guia ou da empresa.
E depois tempo livre para passear na vila, mais lojas, umas para turista com preços a lembrar a côte d’ azur, percebe-se que no pico do verão terá muita animação, bares etc.
Tive a sorte de ir no lugar à frente, ao lado do guia e do condutor, e metia conversa para ficar a saber mais. E assim não enjoei e pude tirar fotografias privilegiadas no regresso. Passámos pelo sambódromo onde se tinham passado os desfiles de carnaval uns dias antes, e por um edifício importante e bonito, mas cuja memória já falha para identificar L

segunda-feira, abril 11, 2016

RJ – Restaurante CT Boucherie

Ainda no Leblon, o CT Boucherie (Pai Claude e filho Thomas, ou Thomas e Caroline) é de visita obrigatória, embora seja um pré-requisito ter muita fome... em vez do mais tradicional rodízio de carnes, é um rodízio de acompanhamentos... e são muitos!
Faz lembrar um talho/açougue pela decoração e tem um atendimento profissional, simpático e muito atencioso. Embora tenhamos de recusar rapidamente que nos encham mais o prato...
Escolhida a carne (Filé Mignon em Crosta de Ervas) ou a opção de peixe (Lombo de Salmão), começa o rodízio… muito rico e variado, uma pessoa não sabe por onde começar, por qual terminar e se tem barriga para repetir… a oferta é permanente, mais um bocadinho de arroz maluco com passas, ervilhas, bacon, ovo e… ou ratatouille? Legumes no forno, batata frita? Puré de maçã com maracujá? Batatinhas a murro? Chuchu gratinado com queijo… Tomate assado no forno recheado com queijo? Puré de batata baroa (um vencedor!)? Banana assada? Polenta cremosa? Risoto de quinoa com cogumelos?

O prato deixou de ser “bonito” para estar muito cheio, mas ainda repeti uns favoritos (baroa e polenta) e tive pena de não conseguir comer mais, mas há limites... é um conceito diferente mas muito fácil de aderir, para quem gosta de comer e experimentar coisas novas!
Terminámos com a mousse de chocolate, que era boa e caseira, mas parecida com a minha e até prefiro mais húmida. Pena não ter tido tempo para voltar e repetir a dose!
Se não for cedo, tem de se esperar muito tempo em fila, não aceitam reservas...

sexta-feira, abril 08, 2016

RJ – Shopping Leblon – berçário

Não há falta de comércio tradicional nas ruas movimentadas, mas também há shoppings onde está fresquinho e mais calmo, com outro tipo de lojas e marcas.
Com um bebé, geralmente tem de se escolher a wc das sras para trocar as fraldas, já que é menos comum haver na wc dos srs. E se tiver de dar de mamar? Ou dar a papa, lanche? Seria agradável ter um local calmo e tranquilo, com privacidade e até comodidades…
Fraldário maravilha no shopping do Leblon, como nunca tinha visto, em país nenhum, embora a minha experiência pessoal não seja grande. Para além de ter senhoras a guardar e ajudar, tem “quartos” com cadeirões para dar de mamar, cadeiras de bebé para dar a papa, micro-ondas, fraldário com toalhetes e produtos à disposição (Granado, coisa fina), e um lavatório para lavar acidentes de comida ou transbordos de fralda.
Pode-se exportar esta ideia?...

Ps: o urso gigante é o Afrânio, fofinho e que apetece abraçar, que muda de roupa consoante a ocasião ou tema de decoração do shopping, veste-se de pai Natal ou ganha orelhas de coelho na Páscoa… 

quinta-feira, abril 07, 2016

RJ – Talho Capixaba

Inicialmente açougue/ talho, de origem Portuguesa, o Capixaba expandiu para delicatessen com oferta de padaria, que ganha prémios consecutivos: melhor pão, empada, sanduíche, café da manhã…
E fomos então tomar o pequen… café da manhã:
Talho completo – pães completo, ciabatta, croissant, fradinho, queijo minas, peito de perú, mel, geleia, manteiga, suco de laranja, bebida quente e porção de mamão.

Tudo fresco e crocante, delicioso e sempre com espera para arranjar lugar na esplanada. E fila para pedir o pão, incluindo de Franceses, que assim confirmam a qualidade das baguettes e croissants estaladiços. Visitávamos quase diariamente para comprar também pães de queijo e uma ou outra gulodice, bolo, biscoito… tinha de provar coisas novas! 

quarta-feira, abril 06, 2016

RJ – Granado

Entrei em várias Pharmácias Granado, onde está sempre fresquinho e cheira muito bem. Fundada em 1870 pelo português José Antônio Coxito Granado, é a botica mais antiga do Brasil. Tudo é mimoso, várias linhas de cuidados de beleza, produtos de bebé, banho, corpo, casa.
Sabonetes, cremes, velas, essências, óleos, perfumes, batons, sais de banho, esfoliantes… um sem fim de embalagens coloridas e tradicionais, a fazer lembrar os Ach Brito Portugueses.

Sítio excelente para presentes e mimos para quem merece, a começar por nós!

terça-feira, abril 05, 2016

RJ - Escadaria Selarón

A escadaria do convento de Santa Teresa é conhecida pela escadaria de Jorge Selarón, Chileno radicado no Brasil.
Começou por colocar azulejos nos degraus e quando o trabalho começou a ficar conhecido, recebia azulejos de todo o mundo.
A guia chamou a atenção que as partes laterais da escadaria estavam decoradas com… banheiras… naturalmente cobertas de mais azulejos coloridos.
De PT encontrei um galo de Barcelos e é giro encontrar referências a outros países, cidades e outros motivos diversos de azulejos oferecidos por admiradores, contribuidores.

Aparece no vídeo Walk On dos U2!

segunda-feira, abril 04, 2016

RJ - Confeitaria Colombo

A visita à confeitaria Colombo fazia parte do tour do centro histórico. Um espaço muito bonito e elegante, tradicional, pastelaria-confeitaria desde 1894. Tem várias salas, salão de chá e um restaurante no piso superior, mas está sempre cheio de gente. 
Para além de iguarias em forma de chocolates e doçaria fina, tem toda uma oferta de doces e salgados numa combinação engraçada de Português e Brasileiro. Pastéis de nata e de bacalhau, e um sem fim de outros pastéis e empadas de camarão, queijo catupiry, coxinhas… 
Não foi fácil escolher uma ou duas amostras, e até acabou por ser gula em demasia, mas provámos umas tartes, pastéis e um brigadeiro dulcíssimo que seria incapaz de comer sem partilha… vale a pena a visita e há outros locais pela cidade. Não é barato em comparação com os outros botecos e lanchonetes, o serviço não é excelente, mas tem o seu encanto de visitar e estávamos a precisar de sentar e refrescar.
Faz lembrar a Brasileira no Chiado ou a Versailles na Av da República, mas em ponto a triplicar de tamanho. Fica é do outro lado do oceano…

sexta-feira, abril 01, 2016

RJ – Tour centro histórico p3

Sem guia nunca teríamos entrado na Fundição Progresso, onde ela sabia que há quadros a ilustrar a evolução da cidade, como se fossem fotografias históricas, muito interessante.
E chegámos aos Arcos da Lapa, onde tínhamos passado no bondi(nho) e voltámos a ver um a circular.
Toda essa zona é alternativa, com muitos grafitis e pinturas de rua, num colorido alegre e de manifesto. Passámos na escadaria de Selaron e na confeitaria Colombo (posts dedicados adiante).
Terminámos a visita, na praça da Cinelândia, passando pela Biblioteca Nacional (“De seu acervo, vale destacar um exemplar da Bíblia de Gutenberg, de 1462”) e Teatro Municipal do Rio de Janeiro com a águia dourada a decorar o telhado.

Vale muito a pena visitar o centro histórico com guia, pelas notas históricas, pela companhia, pelos pormenores que só olhamos quando nos alertam… e pela segurança acrescida de andar no centro… de noite é melhor não andar por aqui, parece… Muita cultura e informação numa manhã muito interessante, embora com demasiado calor, mas de tarde seria ainda pior!