segunda-feira, abril 30, 2018

Ruínas de Brederode

No Domingo de Páscoa (haja atraso a preparar posts) os expats sem família/ cozinha/ habilidades que lhes proporcione um borrego ou cabrito no forno e folares, juntaram-se nas bikes e foram de Haarlem até às ruínas de Brederode
Pelo caminho, um bosque giro com paisagem diferente da habitual e com um lago a lembrar praia… a época balnear ainda não tinha aberto, e nesse dia devia ter levado luvas, mas dará para mergulhos e tem profundidade de 3m.
No fim do séc XIII o Willem e a Hillegonda viviam no castelo. Fast forward, no séc XIX as ruínas foram declaradas monument nacional Holandês e começou a restauração. Agora pertencem a uma fundação e pode-se visitar de Março a Outubro. Os adultos pagam 5eur e os miúdos a partir dos 4 pagam 3eur. 
Tem vários espaços giros para visitar, com escadaria rústica, com torres, vista panorâmica para as vaquinhas no prado verde… exposição de artefactos de tortura (com cada um…)
Notas históricas da monarquia, maquetes do castelo em tempo de vida habitacional.
E umas retretes assim arejadas, talvez acenando a quem passasse nas escadas?... 

É interessante de visitar e tinha mais que visitar do que a 1ª impressão quando se chegava. Também tem espadas, escudos e cavalos de madeira para os miúdos brincarem, e uma sra perto da lareira que estava a contar histórias (coincidentemente com um nariz de proporções adequadas ao de uma bruxa má…). Têm eventos e também se pode fazer festas de anos.

quarta-feira, abril 25, 2018

Brunch no Lab111


O Lab111 fica no meio de zona residencial, menos fácil de encontrar de passagem. Tem cinema dos menos pipocas e mais hipsters, com eventos frequentes. Antigamente era um laboratório anatómico e patológico de Amsterdão, que se nota pela decoração com azulejos e mesa de operação, luzes no tecto... J
O Strangelove, bar e restaurante, dá para umas bebidas antes do cinema, mas descobri que também tem brunch, e é dos bons... com a grande vantagem de não ter muita gente por ser pouco conhecido. Os ovos benedict são melhores do que os do Greenwoods! E os ovos mexidos também agradaram muito. Serviço simpático e simples, descontraído e sem stress de ter fila para entrar ou pressa para acabar com gente (turistas) à espera...

terça-feira, abril 24, 2018

Beer loves food


Cause beer loves food! Viver no centro é ter acesso a muitas opções, mas também é ter muita gente sempre em todo o lado, turistas e tal. Encontrar um local fixe para uma cerveja (ou duas) das variadas, calmo e perto de casa, é sempre bem vindo.
Umas 30 cervejas à pressão, há para todos os gostos e o serviço é simpático. Não provei a comida mas fazem beer pairing... conceito interessante, porque não?...

segunda-feira, abril 23, 2018

Restaurante George Marina


O George tem vários locais pela cidade, a atirar para o posh. Em jantar de trabalho, fiquei a conhecer o da Marina, mais fora do centro, mas com localização privilegiada para um sol no terraço (quando ele decide aparecer) e até para ver o pôr-do-sol, que já não via há muito tempo!
Só fotografei os meus pratos e de uma colega: ‘king’ bass & lime ceviche w/ chili pepper/roasted corn & sweet potato; octopus grilled w/ Korean bbq sauce, edamame, roast corn, & pomegranate; tournedo w/ 200 grams Dutch grass fed beef w/ green pepper sauce. E umas fritas de batata doce, boas.
O serviço é assim atencioso e a comida é ok, mas aquele ok fino Dutch que é bom mas não é uau. Em dia de sol, valerá a pena para apreciar uma vista desafogada do rio Amstel e umas jolas… ou um copo de vinho, para ser mais fancy como os Dutchies gostam.

sexta-feira, abril 20, 2018

Boxe


Já andava há uns tempos a querer experimentar boxe, ou kickboxing, qualquer coisa… no ginásio pedi uma intro com um dos instrutores e adorei, deu-me uma energia imensa de manhã antes do trabalho, e adorei libertar as frustrações do dia de trabalho ao fim do dia. E parece que tenho jeito J tem mais piada poder bater em alguém que me vai dizendo os tipos de movimentos e coordena o ritmo, terá menos piada bater no saco de boxe. Um dia experimento uma aula, e vão abrir uma área nova com uma modalidade nova que envolve boxe. Lá estarei para experimentar!
You want, You can, You will!!!

quinta-feira, abril 19, 2018

Restaurante Chinese Kitchen


Com a mammy de visita, intensificam-se as influências asiáticas e combinei jantar com colegas chinocas, que sabem recomendar os melhores restaurantes. Fomos para Haia experimentar o Chinese Kitchen, pertinho da estação central. Diz que é o único restaurante de cozinha Chinesa da zona Sul, das províncias de Jiangsu e Zhejiang.
Sai mais um patinho crocante, embora não seja o “à Pequim”. O Floral fish é uma obra de arte, e percebi que o nome em chinês está relacionado com o de uma pinha, daí a forma de “pétalas” da pinha e a decoração com pinhões. O pepper spicy beef não era muito picante, mas saboroso. O stir fried lotus root e o homemade stir fried tofu eram um bocadinho diferentes das fotos, pelo tamanho que afinal era de prato principal… mas ambos muito bons, adorei o crocante de lótus.
5 pratos para 5 pessoas, num chinês é claramente comida a mais… comemos muito, e as chinocas conseguem sempre comer muito, mas sobrou para mais 5 refeições individuais, irra! E ficou baratinho, considerando a quantidade desmesurada de comida… Muito bom, não é o chinês normal e o menu é muito variado, com demasiadas opções para dificultar a escolha…

quarta-feira, abril 18, 2018

Restaurante Madeira stuff

A poppy mudou-se para o Luxemburgo, e finalmente alinhámos um fds para a visita, umas 4.5h de carro... já fui algumas vezes, por isso o objectivo não era visitar o centro. Fomos ao ikea e demos umas voltas para ajudar a compôr a casa, já bastante catita.
 
Ir ao Lux é como ir a Pt... ouve-se falar tuguês em todo o lado, na rua, nas lojas... o Auchan (Jumbo) tem várias prateleiras com produtos Portugueses, de todas as categorias... e fomos ao supermercado Primavera, essa maravilha do Lux profundo... onde ouvi um belo do “então e a fruta caralh...?” seguido de francês misturado com tuguês, lindo. Comprei um prato de sericaia, imediatamente estreado e “limpo” em menos de 24h :D Alguns produtos são ao mesmo preço ou até mais baratos que em PT... menos impostos, suponho.
Entre os tugas por cá, a referência para restaurante era o Lisboa 2, boa comida, preços de estrangeiro. Mas entre os residentes do Lux, o Lisboa 2 não é bom... fomos ao restaurante madeireinse, de belo nome, Madeira stuff.
Reservámos, e estava cheio. O belo do bolo-do-caco com manteiga de alho para começar (vieram 2). 
Depois um filete de Espada preto com banana e molho de maracujá, e os cubinhos de milho frito, booooommmm. Bife de atum com molho de manteiga e limão, cozinhado au point. E a típica espetada do lombo de vaca à moda da Madeira com milho frito. Carnucha muito tenrinha e óptima, é por estes pratos que vale a pena comer carne vermelha! E depois não houve espaço possível para sobremesa, barriguinhas muito satisfeitas!

Subimos ao elevador panorâmico logo ao lado, com a vista sobre a baixa da cidade, parte antiga, com várias coisas por descobrir. Nada como ter dicas dos locais, para saber o que visitar e ficar com ideias para as próximas visitas.
Tenho de voltar rapidamente!
(vídeo, se funcionar...)

terça-feira, abril 17, 2018

This is Holland

Abriu há relativamente pouco tempo mais uma atração turística em Amesterdão, Norte (ferry gratuito desde a estação central), ao lado do Eye. O This is Holland apregoa um voo sobre a Holanda, e fui porque tinha desconto de 1 bilhete grátis com a revista da NS (os comboios).
A uma 6f, estava praticamente vazio, por isso esperámos um bocadinho para ter mais companhia e fazerem um grupo para subir às outras salas. Tira-se uma foto no início, que depois custa 5eur e podemos escolher o fundo de entre várias paisagens nacionais, e fazer o download da foto no site.
Enquanto esperamos, pode-se fazer o quiz de perguntas sobre a Holanda. Pensava eu, que com 10 anos de casa, iria saber muito, mas aprendi que ainda tenho muito que descobrir e aprender sobre este país que me acolhe. Sabia a alcunha do Rei Willem e quantos irmãos tens, algumas coisas de futebol mas… cheguei a ter 4 respostas certas em 10 e no máx 8, já com algumas perguntas repetidas de tentativas anteriores… interessante! Será que os Dutchies acertam tudo?...

Temos 2 salas com vídeos a explicar algumas coisas sobre o país, conquistado ao mar, reconstruído depois de inundações… e depois lá nos sentamos numas cadeiras a lembrar parque temático, que depois avançam até ficarem suspensas e perto do ecrã gigante, a lembrar um planetário… embora estejamos a olhar mais em frente que para cima. E é muito giro, voamos pela água, diques, flores, castelos, fortalezas, cidades… com alguns factores extra como vapor de água e o cheiro dos campos de túlipas, é uma experiência muito gira que superou expectativas!
E no fim podemos explorar mais sobre os sítios por onde voamos, com notas históricas em ecrãs com mais fotos. Apontei alguns castelos e pontos de interesse onde ainda não fui, em Limburgo e perto de Groningen. Giro!

segunda-feira, abril 16, 2018

Restaurante Golden Chopsticks


Quando o Oriental City está cheio (quase sempre), o restaurante Golden Chopsticks ao lado/ em baixo também cumpre… aquela rapidez e simplicidade do serviço chinoca, meio patinho, uns noodles com frango e uns vegetais chinocas, chegam e sobram para 3 pessoas. 
Tem menu em Chinês, só para os entendidos, tem muita variedade e não desilude, sabendo ao que se vai – not fancy, very yummy J

sexta-feira, abril 13, 2018

Restaurante Wolf Atelier

O Wolf Atelier estava na lista há uns tempos, e veio bem-vindo na Restaurant Week. A estrutura do restaurante é engraçada, estranhamente acima do nível do solo, meio na água. A caixinha de boas vindas na mas tinha uma dose pequena de água, um paninho para lavar as mãos, um rebuçado de menta e o menu de aperitivos. 

O menu do jantar era meio surpresa, tentei escrever o que nos diziam, será +- correcto.
Para abrir o apetite, candied potato, Dutch shrimps, rocket mayo.
Entrada foi tartare of Hamachi, green curry, vinaigrette daidai, G&T pastis ice cream. Uma amiga não queria peixe cru e então comeu glazed porkbelly, pumpkin, couscous, sea buckthorn.
Prato de peixe era um lightly cooked seabass, corn, cucumber, daikon, creme de abacate, crocante de alga nori, vinaigrette de chili.
De carnucha veio um fried ribsteak, salsify, silver onion, potato – molho de vinho do Porto, espuma de batata, mayo picadilly e grilled cotê de boeuf
Para sobremesa, banana, pistachio, canela, custard cream, yuzu, white chocolate.
Adorámos, superou expectativas, serviço muito simpático, comidinha boa e variada, ingredientes frescos e de qualidade, bem confecionados, bom para um jantar mais requintado, já que a preços normais será menos convidativo. Menu de 4 pratos a 42.5eur, e de 5 a 48eur, mais bebidas…

E uma nota personalizada, que deve ser a mesma para todos, mas ser escrita à mão dá sempre um toque muito simpático: Thank you for coming to Wolf! Have a nice evening in Amsterdam, team #Wolf atelier
O chef Michael Wolf trabalhou com o Sergio Hermans (3 * Michelin) no Oude Sluis, sobre o qual vi um documentário muito interessante.
E adicionei à lista experimentar o Tartar-ia Prinz Wolf…

quinta-feira, abril 12, 2018

Agua & Sal

Para terminar a visita à cdmx, pesquisámos um restaurante no centro e demos com o Água &Sal, ce-vi-che… 
Pedimos a degustação de ceviches, uns mais picantes que outros, ou não estaríamos na terra do tudo-o-que-é-comida-pode-ser-picante. Uma salada bem servida com polvo bem cozinhado e um prato típico que estava na minha lista, o peixe à moda veracruzana. Estava tudo muito bom, mas também foi comida a mais… por isso não pude provar sobremesas…
E assim foi uma semana de pausa, com muito boas experiências, passeios e comidinha boa, como se quer!

quarta-feira, abril 11, 2018

Soumaya


Entrámos no museu Soumaya de fugida e só passei no piso de baixo. 
O edifício tem formas curiosas, composto por mais de 16.000 placas de alumínio hexagonais, a fazer lembrar o Selfridges de Birmingham ou o museu Guggenheim em Bilbao.
Achei piada ao quadro no r/c que tinha 2 partes, como se fosse uma foto espelhada, uma cena do dia-a-dia retratada dos 2 lados.
Tinha uma réplica da Porta do Inferno e do Pensador, ambos de Rodin.

E estávamos no bairro limpinho e agradável de Polanco. Se me largassem lá de olhos tapados, não ia adivinhar que estava na cdmx… impressionante o quanto contrasta de bairro para bairro!

terça-feira, abril 10, 2018

Xochimilco


Xochimilco estava anunciado como a Veneza na cdmx, com muita animação ao fds. Não era fds, talvez por isso não tenha parecido assim muito excitante, para não dizer quase que parecia um sítio mauzinho…
Mas depois fomos espreitar a zona dos barcos e era giro, promissor. Alugam-se trajineras para ir com os amigos e família, com passeios de percurso programado ou à vontade do freguês, pode-se levar comida e bebida, música, e faz-se a festa. Se avisar no dia anterior, até pintam o barco com o letreiro que se quiser J

segunda-feira, abril 09, 2018

Cidade Universitária e Estádio Olímpico


De carro, percorremos parte do campus da Universidad Autónoma Metropolitana, um complexo com todas as faculdades, Arquitectura, Engenharia, Biologia, Direito... muitos estudantes, recordação de outros tempos. Não sei como de deslocam lá dentro, é tão grande... de bus, de carro, de bike?
Declarado Patrimónioda Humanidade em 2007, parámos para ver a Reitoria e os murais em redor da biblioteca central. E demos uma volta ao estádio olímpico, dos jogos no México em 1968 (embora na minha cabeça comece a cantar a música do México 86...).

sexta-feira, abril 06, 2018

Museu e casa da Frida e do Trostky

Na casa onde viveu Magdalena Khalo (mais conhecida por Frida, a sra pintora também conhecida pela "monocelha" e seu bigodito) e Diego Rivera (também artista pintor), foi o único sítio onde se viam muitos turistas e havia fila demorada para entrar, um ex-líbris da cidade... 
A entrada para o museu de Antropologia e para o castelo de Chapultepec custa 70 pesos. A casaazul - museu da Frida custa 200pesos... e se queremos tirar fotos lá dentro, paga-se mais... no jardim podia-se tirar fotos de graça...  obrigadinha!
A sra era avançada do seu tempo, bastante alternativa, e uma lutadora, pelas várias adversidades da vida que a deixaram incapacitada, mas sem perder a vontade de pintar e viver a vida com bastante exuberância, também visível pela roupa e combinações que usava. Viva a cor e o mix & match! O jardim é agradável para passear e a casa tinha vários espaços agradáveis para conviver.
Perto da casa azul, ficava a casa museu onde viveu e morreu Leon Trotsky, amigo da Frida. Muito menos visitantes, muito vermelho na decoração, livros e propaganda da época em exposição. 
A casa no interior tinha também um jardim agradável e conserva a maioria dos objectos de mobiliário, roupas e material de escritório. E buracos na parede de atentados falhados contra a vida do político Soviético.

Almoçámos no restaurante Morral, onde provei o mole poblano, molho delicioso feito com cacau… mas picante, claro! E finalmente um pudim flan, que é bastante doce e consistente...

quinta-feira, abril 05, 2018

Coyoacán

No dia seguinte, visita ao bairro de Coyoacán, começando pela praça/parque de Santa Catarina, e visita ao centro cultural Reyes Heroles, com várias esculturas no jardim, e um banquinho a pedir foto ao lado da Frida e do Diego Rivera J
Fomos caminhando pelo bairro, mais uns mercadinhos coloridos. Gostava de um dia ter uma festa em que possa destruir uma piñata!…
Praça  e paróquia de S. J. Baptista, frades franciscanos, espreitámos lá dentro. E já há algum tempo que não via uma caveira colorida e amigável…
Nos jardins há vários coyotes, símbolo do bairro, e muitas geladarias e cafés a convidar a uma pausa, bairro animado!

quarta-feira, abril 04, 2018

Transportes cdmx


Fui desaconselhada a andar de transportes públicos, pela segurança física de assaltos, e também de possibilidade de mãozinhas alheiras quererem explorar outras coisas para além dos meus pertences... mas acabei por andar de metro e “trolebus” com companhia. Está sempre tudo à pinha, sardinha em lata, durante todo o dia.

O metro até cobre razoavelmente a cidade, e não tem muito mau aspecto, em algumas estações estava moderno. Tem polícia e seguranças, e tem carruagems só para senhoras e crianças... experimentei J só custava 5 pesos, quase 22 cêntimos... e era muito frequente.

Já que chovia depois dos Mariachis, em vez de caminhar mais (nesse dia o telefone reportou 16km a andar) apanhámos um trolebus, que custava 4 pesos (17 cêntimos!), durante umas paragens. Ora então um autocarro com o cabo eléctrico, tão cheio que a porta da frente ia aberta e o condutor disse às pessoas para terem cuidado, para ver se não caía alguém à estrada... o seu volante gigante tinha um buraco no centro, mas o sr ia tocando no buraco e soava a buzina a cada 5m… siga!

Não andei de bus normal, que segundo percebi, não tem paragens... se alguém quiser subir ou descer, em qualquer altura, o sr pára, no meio da estrada, seja onde for. Serviço e atenção ao cliente no seu melhor!
Nem quero imaginar como seja no verão, com temperaturas altas, tudo colado uns aos outros... Sobrevive-se, é barato, é uma aventura...

terça-feira, abril 03, 2018

Zócalo – centro histórico

Para visitar o centro histórico, fui desaconselhada a ir sozinha, e avisada para ter mais cuidado. Cidade de contrastes, aqui vêem-se mais turistas, movimento, venda ambulante (tatuagens, piercings? Não obrigada, ainda me tiram um rim!) mas também vi muita polícia na rua e não me senti insegura, talvez porque estava com companhia local… 
Começámos pelo Palácio de Bellas Artes, edifício muito bonito, com exposições, concertos e murais no interior, mas tinha de se pagar e acabei por passar, folheei um livro na loja para ter uma ideia e segui, o roteiro era grande e queria ver o maior número de coisas possível. Fica pertinho da Chinatown e vê-se o edifício Mirador Torre Latino(Americana) que daria para subir e ter vista panorâmica da cidade.
Logo ao lado, o Paláciodos Correios, muito engraçado, à moda antiga com o guichet atrás das grades, escadas a fazer lembrar a torre Eiffel, elevador a fazer lembrar um filme do Poirot, e tudo em pleno funcionamento, venda de postais, selos, envelopes, despacho de encomendas…
Caminhando pela calle de Tacuba, passa-se o museu Nacional de Arte e a estátua equestre de Carlos IV. Ruas pedestres com lojas internacionais e comércio local, chega-se à praça da Constituição e vemos a Catedral Metropolitana.
Na praça, estava a decorrer a feira México com artigos típicos, onde dava para comprar mais souvenirs, provar bebidas, mostras de artes manuais, actividades, música… Ao lado da Catedral, podia-se visitar também a paróquia da Assunção. Do outro lado da praça, o Palácio Nacional. 
Nesta zona mais antiga da cidade, nota-se que alguns edifícios deram de si com os terramotos. E desde o último grande a 19 Setembro, que não se pode visitar o Campanário, por razões de segurança, estavam ainda a averiguar os estragos e assegurar que não caía com ninguém por perto…
Logo ao lado, de repente está o Templo Mayor por entre edifícios antigos… mas um templo dos tempos muito mais idos que qualquer construção das redondezas… também se podia visitar mas por fora e pelas varandas-terraços de passagem livre, fica-se com uma ideia do recinto.
Umas gorditas feitas na rua, biscoitos que se desfaziam facilmente, “asae” ignorada, seguimos caminho até à praça de S. Domingo, onde tem uma salinha com a figura da Nossa Sra de Fátima com os 3 pastorinhos, engraçado, Portugal aqui tão longe!

Entrámos no Palácioda Escola de Medicina, com várias salas onde se expõem os instrumentos antigos utilizados pelos médicos, para as diferentes especialidades.
Na recta final, caminhada pela zona mais delicada (a evitar ao escurecer) até à praça na praça Garibaldi, uma zona chunga, onde estariam os Mariachi todos. Mas começou a chover e quase não havia para ver L... ainda se ouviu um bocadinho mas dá para ver depois no youtube como será. E vamos embora porque está a escurecer e não queremos ficar aqui…
não sei o que se passa com os filmes :(

segunda-feira, abril 02, 2018

La casa de Toño

Esganadinha de fome, tive uma alegria imensa quando vi a Casa de Toño, uma cadeia recomendada pela minha colega. Mas infelizmente, como ela tinha avisado, tinha sempre fila… com números e uma espera imensa…
Então e se for para levar? Como no jardim, pensei eu… isso pode ser, suba!

La casa de buen comer, muito conhecido pelo pozole, sopinha tipo canja mas com porquinho (incluindo a cabeça e tal), mesmo esganada de fome preferi as outras coisas típicas: uma flautas sortidas, enchiladas, sope tinga e um sumo de tamarindo para empurrar… 

Ora bem, vem o sr com os sacos e muito obrigada. Então e os talheres e guardanapos? Ah talheres de take away não temos… epá…temos problema… o pai da minha amiga estava comigo e “puxou cordelinhos”… oh sr, não nos arranja uma mesa só para comermos rapidinho? É que sem talheres não conseguimos comer lá fora… E não é que deu? Parecia mal passar à frente das pessoas que estavam lá em baixo à espera mas… não foi de propósito!!
Tirámos a comida dos sacos e pronto, atacámos… que maravilha… um bocadinho overdose de queijo e tal, mas lambi os dedos e gostava que houvesse um destes por cá… arranjamos burritos e tal mas não é de todo a mesma coisa…



Na porta, tinha esta mensagem:
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