sábado, dezembro 29, 2007

A fechar 2007

Segundo o nosso calendário aproxima-se o fim de 2007, está na altura de recordar o ano que passou e de pensar em objectivos para alcançar em 2008.
Foi um ano cheio de mudanças na vida pessoal mas consegui manter o ritmo de viagens ao estrangeiro, apesar de ter gozado só 18 dias e meio de férias.
Mudei de casa, a JH iniciou uma vida a 2 e eu fui viver sozinha, passei de Alvalade para o Areeiro, do som matinal do arranque dos aviões no aeroporto para o passar ruidoso e constante dos comboios, da tvcabo funtastic life para 4 canais nacionais com chuva e fantasmas. Mas é giro ter o nosso espaço, as coisas ikea, os horários à nossa medida, as nossas pequenas soluções para as necessidades do dia-a-dia, ainda que passe pouco tempo em casa, por força do trabalho.
Revisitei Barcelona. Revisitei Paris e consegui ver a Mona Lisa e o Sacré-Coeur. Revisitei Hong-Kong e Macau e fui a Pequim ver a muralha e tantas outras coisas. Revisitei Londres no último fds em que o Tiago me podia dar dormida. Revisitei Amesterdão numa viagem diferente que será motivo das próximas mudanças de vida.
Mantive a participação nas 2 mini-maratonas e nas 2 edições do Banco Alimentar.
Tivemos o referendo do aborto e finalmente venceu o SIM à opção.
Conheci alguns locais turísticos nacionais como o Jardim Botâncio, o palácio de Mafra, o Nacional da Ajuda, revisitei o palácio da Pena. Ainda falta riscar da lista o MNAA, o Aqueduto das Águas Livres, o palácio de Queluz e tantos outros.
Planos para 2008… ainda não pensei nos 12 “desejos” para as passas. Mas espero concretizar um sonho antigo, manter os bons amigos, continuar a viajar e ter mais tempo para viver, para ler, ir ao cinema, pintar, aprender línguas, conhecer pessoas e sítios novos. De que nos serve o dinheiro do trabalho se não o conseguimos gozar onde e com quem queremos?
Bom ano!
JM

Bibó Puorto!


(Em Setembro)
Conhecia mal o Porto, e claro que não posso dizer que agora conheço tudo, mas visitei melhor!
Pela 1ª vez estive “fora” em trabalho, com direito a estadia. É maravilhoso. Sair mais cedo e ir passear como se estivesse no estrangeiro, descobrir ruas e fotografar pontos de interesse. Estive em muitas ruas outrora apenas conhecidas no tabuleiro do Monopólio…

Apanhei o Andante até aos Aliados e comecei por descer a avenida. Faz lembrar Paris, a av da Liberdade em pequenino. Subi até à torre dos clérigos e pensava em ir até ao Palácio de Cristal. Mas a geografia do local não estava favorável, tinha uma vista maravilhosa para o rio mas um vale pelo meio que teria de contornar.

A intenção era descer até à Alfândega, por isso aventurei-me por ruas estreitas até lá abaixo. Muito giro, casinhas pequenas, mil igrejas em todo o lado, tradicional, ouvem-se asneiras a torto e a direito pelas janelas das casas.

Continuei pelo rio e fui parar à ribeira, onde a vista era mais uma vez motivo de fotografia, apesar dos dotes e dedicação não serem os melhores.
Tive pena de não ter companhia para uma bohemia e uma francesinha (a excepção para eu comer algumas carnes de porco). Subi e tentei chegar ao palácio da bolsa mas não o encontrei. Subi por outras ruelas e fui dar à Sé. Desci passando pela estação de S. Bento e fui dar novamente aos Aliados. Jantei no MacD… que tinha uma instalação muito bonita, terá sido um café bem frequentado?

Adorei o passeio, embora estranhasse a falta de gente nas ruas e o comércio todo fechado.
A vida parece menos stressada, é tudo mais perto, trânsito menos caótico. As pessoas, malta jovem, veste-se melhor, com mais “estilo próprio”. Em Lisboa há muitos betinhos e arrisca-se pouco em acessórios menos comuns e em cores mais notórias. E há lojas diferentes, giras. Já não ia às compras há algum tempo, mas “teve de ser”…
JM

Aviões


Não percebo porque em Lisboa não podemos ter um terraço ou um espaço “oficial” para ver aviões.
O de Schiphol é gigante, à escala do aeroporto, é um lugar maravilhoso, que funciona para mim como anti-stress instantâneo.
Não consigo explicar, simplesmente adoro aviões comerciais!
JM

Amsterdam


Loja sim, loja não é uma coffe shop ou “meninas”.
Não se percebe muito mais que “ashtublift”, “dankyuvel”ou “apfelstrudel”, mas felizmente falam todos inglês.

Os prédios são tortos e os canais são mais que muitos.

Chove e faz frio, mas anda-se de bicicleta e vive-se com menos stress. A descobrir melhor no futuro.
JM

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Novas estações de metro


Dia 26, dia de férias, coisa raramente vista.
Passei a maior parte do dia na cama, chama-lhe ressaca da noitada anterior, fui experimentar sair na noite de natal. No further comments. Precisava de dormir!
Obriguei-me a sair de casa e fui até ao Chiado dar uma volta. Não encontrei o que queria na Fnac e vim embora antes que começasse a querer comprar mil e uma coisas.
Passei a tentação do croissant na Benard e fui... dar uma de turista à portuguesa... metro fora, até Santa Apolónia só para ver se no caminho inundava o túnel :P

Dá para ir ao Lux de metro...
Talvez um dia acabem as obras e o metro da linha vermelha chegue à azul, passando pela amarela. E um dia havia de chegar às Amoreiras, Alcântara, aeroporto... Margem Sul!
JM

Cristo Rei


Véspera de Natal, o que fazer? Ainda era cedo para tirar os pratos e copos de cerimónia para receber a família ao jantar. Já tinha feito as compras todas (no Domingo fui à Baixa e estavam muitas lojas abertas com poucas pessoas, uma maravilha).
Adoro vistas de cima, tenho livros de Londres e Paris vistos do céu e outros tantos em wish list. Pedi e recebi o Portugal visto do céu, vale a pena, daqui a uns anos vai-se ver a diferença na construção!

Portanto adoro subir à torre Eiffel e outros sítios de onde se pode ver de cima, já que não se tem asas para sobrevoar como apetece.
Temos o Cristo Rei, que por uns caríssimos 4eur, se pode subir e ver Lx e a Margem Sul com binóculos. E os aviões a aterrar no aeroporto, pois claro.
JM

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Sintra, Cascais, doces!


(Há uns meses atrás…)
Há muitos anos que não ia ao Palácio da Pena. É bonito, sabe bem respirar o ar fresco da serra e regalar os olhos com tanto verde diferente. Se estivesse sol seria de estranhar, o tempo é irregular e micro-clima.

Passei na Periquita e comi um travesseiro quente.

Fui à casa do Preto comprar queijadas e mini-queijadas. Comi mini-queijadas.

Fui ver a boca do Inferno, que não é nada bonito e ainda me arrisco a uns pesadelos porque é um tipo de paisagem que não combina comigo.

Finalmente consegui ir presencialmente ao Santini, estava aberto e consegui comer um gelado delicioso.

E depois de tantos doces terminei com umas batatas fritas do MacD cheias de sal.
Há dias em que se deve comer tudo e mais alguma coisa porque simplesmente apetece!
JM

terça-feira, dezembro 11, 2007

HGK

Alguns registos de Hong-Kong.
Edifícios característicos, banco da China.
Espectáculo de luzes de noite, com "legendas" faladas em inglês.
Vista do Peak
JM

terça-feira, dezembro 04, 2007

Um fds passou e ganhei mais uma Primavera


Não me refiro à estação do ano, porque o frio já me fez montar o aquecedor e desejar os lençóis de flanela, fiz 27 anos. Muito obrigada aos que se lembraram e ligaram ou enviaram sms, embora todos os anos haja sempre esquecidos e omissos.
Depois de mais uma semana de apenas e só trabalho a um ritmo estúpido, fiz questão de ter um fds sem trabalhar.
Sábado “ajudei”. Há quem duvide se a caridade ajude, mas eu gosto de ajudar.
- Fui ajudar a comprar prendas e utensílios para a Ajuda de Berço, e fomos visitar as instalações da casa de Monsanto. Dá vontade de ficar com os miúdos e ajudá-los a crescer.
- Fui para o armazém de Alcântara ajudar no Banco Alimentar. Já tinha contribuído nas compras do Carrefour, mas tem mais piada ajudar “com as mãos”. Esta edição tinha muitos voluntários, talvez demais, a confusão era tremenda. “Fiquei” nas bolachas, por vezes com a fita que fechava as caixas. A mana ficou no esparguete. O André “andava no leite”.
Domingo “levei” a família a visitar o convento de Mafra. Ao Domingo de manhã não se paga e a visita é guiada. A senhora estava um bocadinho mecanizada e a visita foi rápida, não dava para apreciar “com jeito” os frescos, mobílias, tapeçarias, ler as explicações. É muito bonito, gostava de poder ficar mais na biblioteca e “mexer” nos livros. Infelizmente a cozinha estava em remodelação.
Ainda me falta “picar” da lista o MNAA e o Aqueduto das Águas Livres.
Cada vez se recebe menos prendas, que também ganham menos importância. A presença e lembrança dos amigos e familiares preenchem o ego. E talvez para o ano receba flores, tenho sempre esperança que alguém se lembre, mas é tão raro…
JM