Depois de almoçar no
Dubai mall, fiquei chateada com a sra do bus anterior que me deu o horário
errado para trocar com a linha vermelha, tive de esperar e perder tempo de
visita… mas lá continuámos percurso pela zona mais antiga da cidade, passámos à
porta do museu do Dubai e saímos para ver o famoso mercado do ouro. Aqui sim,
chatinhos o suficiente para não querer entrar em nenhuma loja, passava-se pelas
montras para admirar a quantidade desmesurada de ouro em peças demasiado amarelas
e vistosas, sem noção do preço que varia consoante o valor do ouro.
Supostamente há muitas outras lojas atrás das principais, em corredores
pequeninos onde “temos receio que nos tirem um rim”, mas onde há malas,
relógios e afins de imitação para quem os quiser adquirir.
O mercado das
especiarias era logo ao lado com cheiros e cores encantadoras mas foi o mesmo,
chatinhos que não dava vontade nenhuma de entrar ou parar. Mesmo dizendo que
não, eles seguem-nos com uma insistência pouco fácil de cortar. Não adorei.
E depois não sabíamos bem onde seria a paragem seguinte do bus, tentámos voltar para trás debaixo de muito calor e perdemos o bus… acabámos por apanhar um táxi fresquinho, que depois não sabia onde era a saída do barco para o cruzeiro no Creek incluído na tour.
Muita corrida e
perguntas, algum stress de estar meio perdida no centro histórico, lá demos com
o dito, que saiu mais tarde, mas conseguimos descansar enquanto se navegava no barco
típico Dhow, de madeira com vela triangular, outrora para colheita de pérolas e pesca.
Contrastes de
edifícios, eram grandes na altura da construção quando a cidade começou a
alargar dimensões. Pessoas a viver nos barcos, com roupa muito rota estendida,
transporte de mercadorias, passagem entre margens. A paisagem fez-me lembrar um
bocadinho Macau, com pessoas diferentes e menos encanto…
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