quinta-feira, maio 25, 2006

Compras

Um íman aqui, um postal ali, uma tshirt pa mim, outra pa amiga, um museu, um livro… e de repente já se foram os dólares todos, que raio, não comprei nada de especial!
Já há muitos anos que tenho o hábito de apontar as despesas, precisamente para perceber onde foi gasta a moeda estrangeira, que flui rapidamente.
Ainda não encontrei outro país ou cidade com tantos centros comerciais como em Lisboa/Portugal. Nos países nórdicos, nem auto-estradas nem centros comerciais. De resto, o comércio é quase sempre praticado em lojas de rua, mercados e afins. Como a Baixa ou Guerra Junqueiro mas sempre em grandes escalas.
Em Londres existe a enorme Oxford Street. Em NY existem várias avenidas gigantes, sempre em escala maior. A 5ª avenida, a Madison, a Park, a Lexington, a 42ª, a 8ª, a Broadway…
Lojas e lojas, algumas marcas conhecidas, como a Gap ou a Timberland, são bastante mais baratas. E há muitas outras diferentes, alternativas, grandes, cheias de coisas giras onde qualquer um se perde. Sempre mais oferta do que as lojas do costume que encontramos cá.
E os horários de abertura são alargados, domingo de tarde está tudo aberto, o supermercado local fecha muito tarde, MacDonalds abertos 24h…
Pela Diana sabe-se que gozam menos férias. Sabe-nos bem os 22 ou 25 dias por ano, temos sol, gostamos de praia. Mas também se sabe que os níveis de produtividade tuga ficam aquém das expectativas ou níveis desejados…

Quando se está no estrangeiro, a passear durante todo o dia, há sempre o dilema de onde satisfazer as necessidades básicas, o xixi. É sempre chato ter WCs públicos mal-cheirosos, sujos ou a pagar. Um aspecto curioso em NY é existirem WCs nas lojas. Elucidada pela Diana, estava numa Barnes & Noble (milhares de livros para comprar!) e vai de perguntar se tinha Toilets. Pois claro que sim. Weird, mas muito funcional!
E costumam ter o aviso escrito de que os empregados devem lavar as mãos “after use”. Pois claro que sim, mas fica a lembrança! Viva a higiene!
Entrámos na Tiffanys só para ver. E havia pessoas “finas” em fila de espera para o elevador. Ficámos com a sensação de que existiriam outros andares destinados a pessoas mais selectas e endinheiradas…
Fomos à FAO Schwartz. A mega loja de brinquedos que tem o piano no chão, tocável com os pés, com luzes a acender. Quem viu o filme “Big” com o Tom Hanks, sabe qual é. Havia uma fila de miúdos descalços para brincar no piano. Também queria!...
Relojoarias é coisa que não se vê, como aqui temos às dezenas nos centros comerciais, por isso não percebi onde eles compram os relógios. Havia zonas só de joalharias, cheias de rabis, onde existiam relógios mas dos categoria jóia, como Rolex’s e afins.
Poupa-se no alojamento (Obrigada Diana e João!) e gasta-se nas lojas, em comida, transportes, diversão e afins.

O tal edifício de golf, cheio de varandas abertas para mandar umas bolas com vista para o rio...


JM

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