Apesar de por vezes parecerem um bocadinho “básicos” ou “duh”, os americanos são simpáticos. E claro, muito nacionalistas, bandeira, God Bless América, etc.
Uma vez estávamos no meio da rua a olhar um mapa e uma rapariga perguntou se estávamos perdidos e se queríamos ajuda. Já eu tive vontade de fazer isso mas…
Aconteceu-nos mais que uma vez sentarmo-nos no metro ou bancos públicos sem ser ao lado um do outro, porque não havia lugar vago, e as pessoas, ao perceberem que estávamos juntos, perguntam se querem trocar, levantam-se e cedem o lugar. Parece-me uma atitude muito simpática. E já tinha acontecido à minha mana quando ela lá foi em Outubro do ano passado (as fotos com data são dela).
Aqui, nos transportes, já vi pessoas a fingir que não vêem quando uma grávida procura lugar sentado.
“Não se deve generalizar”, foi a resposta da Odete Santos ao RAP (Ricardo Araújo Pereira, um gato fedorento), no programa Dança Comigo este Domingo, foi o máximo!
Mas pelos exemplos que temos, a amostra serve de opinião. Os “estadounidenses” são “sympas”.
Mas também são esquisitos. Via-se com cada um e uma, vestidos de maneira muito estranha, com aspecto descontraído diferente. Nos bairros de cada “nação” proliferam chinocas e italianos. Depois temos os “finos” Soho, Greenwich Village e o temível Harlem. Apesar de não ter visto nada de mau, estava receosa. E não nos aventurámos no Bronx. Chega a visão exposta pelos filmes!
Bandeiras em todo o lado, claro. Enjoo. A nossa só se vê mais por ocasião de europeus e mundiais de futebol. Temos pouco a cultura do nosso país e bandeira.
É absolutamente obrigatório reciclar. Os sacos do lixo dos prédios são revistos (bela profissão!) e se não for feita reciclagem, multa com eles! Apoiadíssimo! E por isso viam-se sacos do lixo transparentes (menos mau para o desgraçado da tarefa de ver o lixo dos outros).
É absolutamente obrigatório apanhar os dejectos caninos, os sinais da rua advertem para a situação e têm um “It’s the law!” em letras bem visíveis. CC, multas pesadas. Apoiadíssimo! Vivam as ruas livres de porcaria!
E o papel higiénico é mais largo. Pelo menos o da casa da Diana era. E porque não? Tem mais superfície para limpar e pronto. E as sanitas têm aquela forma que implica ter muita água (e tudo o resto que venha) visível num nível mais “próximo”.
Diferente não é necessariamente bom, nem mau. É diferente e a alternativa é sempre bem-vinda. Resistência à mudança? Existe sempre.
Eu até comprava o papel higiénico mais largo, mas o de cor preto da Renova de facto faz-me confusão. Mas é um best-seller em países ricos para hotéis de luxo!
A bolsa. A bandeira não engana!
JM
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