Já tinha ouvido fala que 's-Hertogenbosch, aka Den Bosch, tinha uma bola muito conhecida, mas pouco mais sabia disso.
Em formação lá perto, perguntei se sabiam onde podíamos experimentar e eis que o formador simpático se disponibilizou a ir buscar umas bolas enquanto fazíamos o exame (passei!). Findo o martírio de 3.5h a escrever à mão, pudémos então descansar e provar a famosa bola, bosschebollen, que tinha de ser do Jan de Groot.
Há vários tamanhos, trouxeram-nos das grandes. Coberta de chocolate, é como se fosse um profiterole cheio de creme por dentro, mais ou menos chantilly, mas deve ter outros ingredientes. Dada a dimensão e estrutura, torna-se enjoativo rapidamente, nunca iria conseguir comer tanto creme às colheradas, o chocolate e a massa ainda se comem ok. E pronto, desfeito o mistério, não ache que valha a pena o desvio de Amesterdão até Den Bosch de propósito mas, passando perto, pode-se experimentar. A bola pequenita se calhar chega para dar o gosto ao dente...
Dissertações sobre tudo e sobre nada, porque sim e porque não, a favor da liberdade de expressão.
sexta-feira, setembro 30, 2016
quarta-feira, setembro 28, 2016
Dubai passeio no deserto
E o que fazer depois
de visitar os shoppings (sem compras), o edifício mais alto, os tours do Dubai
e de Abu Dhabi, já passando pela piscina de manhã?
Ah, faltava o tour
do deserto! O sr dos tours de bus também arranjava as visitas ao deserto,
cheias de atractivos. Depois de cerca de 1h de jipe moderno com AC e um
condutor bem disposto, começamos a ver muita areia à beira da estrada, dunas no
horizonte e depois muitos outros jipes da mesma empresa com outros turistas.
Um carro atolado,
todos ajudam, os condutores competem entre si, fotos da praxe no deserto e lá
fomos aos altos e baixos, tortos e às curvas por entre dunas. Com as músicas
preferidas do condutor, era engraçado de ver, principalmente com a sorte de
estar no banco da frente :) dava quase para
enjoar, mas acho que se estivesse lá atrás tinha enjoado de certeza… sempre com
segurança e agarrados, o motorista é cuidadoso e respeita os medos de cada um,
com mais ou menos velocidade, muita perícia e destreza, o jipe sobe quase na
vertical e desce com inclinação diagonal, apela à adrenalina.
Deu para
experimentar uma volta pequenina de camelo árabe, ou dromedário, todos atados,
com muito cuidadinho ao levantar e baixar. É muito giro e não esperava que
fosse tão alto. Pena ser uma volta curta!
Depois do pôr-do-sol,
um buffet saboroso com muitas carnes, saladas, lentilhas e etc da região,
podia-se comer à vontade. Bebidas também incluídas, mas nem pensar terem álcool
ou alguém ousar levar álcool para dentro do local, mega multa! Não faz falta
nenhuma, de qualquer maneira, mas são as regras locais e não custa cumprir.
Um mini espectáculo
de dança e de fogo, cumpriu-se o programa e tivemos de voltar logo para o carro
sem tempo de explorar mais dentro do recinto, nem deu para um chá de menta.
Se voltar ao Dubai
será antes ou depois do Ramadão, quem sabe para ver corridas de camelos, beber
leite de camelo ou provar chocolate de leite de camelo… Ou tentar ver os
falcões e gazelas. Mercado do peixe e o antigo. Parques temáticos doidos…
Acaba por ser uma
boa alternativa a escapadela de Inverno para ter calor e piscina. E praia
talvez. Mais perto que Caraíbas, com a vantagem (para quem gosta) de ter o
prazer do voar no A380, dará para visitar mais algumas coisas e talvez tenha
mais vida local e laboral a colorir as ruas.
segunda-feira, setembro 26, 2016
Abu Dhabi Marina mall e torre
Depois de muito
calor na visita à vila, pensei que o shopping ia ser um local de “salvamento”,
e até de compras. Mas não. Por ser Ramadão está tudo a meio gás, coisas
fechadas, as pessoas aproveitam para ir de férias. O shopping era muito vazio,
não se percebe se têm negócio noutras alturas, mas lojas vazias sem movimento
até incomodava. E o pior foi… não haver zona de restauração aberta. Tinha
Carrefour, com comida… e até perguntei a um sr que estava a comprar comida feita
e aquecida, onde a ia comer… no carro… a única solução foi mesmo comer… na casa
de banho… dentro do cubículo do wc… para não chocar ninguém. Teve a sua piada,
e felizmente está sempre tudo muito limpo, mas mesmo assim… não é agradável… de
todo!
O que fazem os
trabalhadores da restauração nesta altura? Férias forçadas? Rendimentos
reduzidos por falta de negócio e impossibilidade de operação durante o dia,
durante um mês?
E tinha uma torre de
observação com 110m que devia ser giro de ver. Mas estava fechada. O elevador
funcionava… por isso subimos… empurrámos os sofás que estavam em frente à saída
do elevador e fomos espreitar. Não estava lá ninguém no café onde tínhamos de
consumir algo para poder apreciar a vista, por isso lá demos uma volta a ver
mais compounds “amarelos”.
Não ajudou a perceber o encanto de Abu Dhabi, talvez
trabalhando lá, com mega carro e casa espaçosa, piscinas e privilégios, mas não
me cativou de todo…
sexta-feira, setembro 23, 2016
Abu Dhabi vila tradicional
Terminámos o tour no
museu da vila tradicional, gratuito, para aprender como se vivia no deserto,
como os beduínos (nómadas que vivem no deserto). Com muito calor, o
camelo e cavalo lá estavam a sofrer, ainda que com uma sombrita a tapar o seu
espaço. Em cada casinha/ divisão havia um atelier exemplo das actividades locais,
tapetes, roupas, chapéus…
Casas tendas feitas
de lã de cabra ou pelo de camelo, casas de pedra, umas poucas lojas a vender
souvenirs, a preços normais e sem chatear.
Olha água, praia! Vazia tal era o calor, mas quis experimentar a água. Tirei as sandálias. A
curta distância até à agua “sopa” foi suficiente para começar a correr e ficar
com as solas dos pés muito quentes… ora bolas, e agora tenho de voltar para
trás? Fiquei com os pés quentes o resto do dia… foi difícil acalmar para calçar
as sandálias novamente, a precisar de uma água fresquinha para refrescar. Irra!
Não dá para fazer praia, demasiado calor!
Mais ateliers de
trabalhos manuais, madeira, vidro, metal, barro, barquinhos…
Os senhores eram
simpáticos, podia-se tirar fotografias à vontade, e perguntar algum pormenor.
Gostei de um tapete mas não tinha dinheiro nem espaço para o levar, e tinha de
o negociar até à exaustão e não tenho paciência para isso…
quarta-feira, setembro 21, 2016
Abu Dhabi Big Bus Tours
Não tinha interesse
em visitar a parte da tour com o mundo da Ferrari, por isso seguimos pela
visita a Abu Dhabi. Tivemos azar por vários assentos do bus não estarem com o
som a funcionar bem, por isso não apanhei todos os pormenores.
Uma zona muito grande
para percorrer de bus, até dava sono. Muitos expats e empresas têm cá morada,
mas em altura do Ramadão não estava hiper excitante de movimento. Nota-se ainda
mais os edifícios grandes de negócios e vê-se ainda menos de antigo ou local.
Não fiquei com muito
interesse em visitar mais, nem aceitaria oferta de emprego para lá viver… acho
que mesmo que fosse o triplo do ordenado sem impostos…
A explicação da tour falava
no significado da bandeira dos Emirados Árabes Unidos, com o vermelho para a
segurança, o verde da prosperidade, o branco da paz e o preto dos recursos
naturais, o petróleo que tanta riqueza e investimento traz ao país.
segunda-feira, setembro 19, 2016
Abu Dhabi mesquita
No dia seguinte
fomos cedo de carrinha para Abu Dhabi. Após cerca de 2h chegamos à mesquita
grandiosa do Sheik Zayed, enoooorme, muito impressionante e bonita.
Já sabíamos que tínhamos de vestir discretamente, tínhamos calças e tshirt largas sem mostrar ombros ou pernas, e uma écharpe para cobrir a cabeça. Mas esqueci-me que se viam o resto dos braços a nu… fomos logo desviadas para ir requisitar uma abaya preta que nos cobria por inteiro.
Mosaicos muito bonitos, dava para percorrer vários corredores mas não dava tempo para visitar por dentro com guia.
Fica “no meio do nada” mas é imperdível de ver, nem que seja a visita curta de passagem.
Já sabíamos que tínhamos de vestir discretamente, tínhamos calças e tshirt largas sem mostrar ombros ou pernas, e uma écharpe para cobrir a cabeça. Mas esqueci-me que se viam o resto dos braços a nu… fomos logo desviadas para ir requisitar uma abaya preta que nos cobria por inteiro.
Mosaicos muito bonitos, dava para percorrer vários corredores mas não dava tempo para visitar por dentro com guia.
Fica “no meio do nada” mas é imperdível de ver, nem que seja a visita curta de passagem.
sexta-feira, setembro 16, 2016
Dubai Big Bus Tours – p2
Depois de almoçar no
Dubai mall, fiquei chateada com a sra do bus anterior que me deu o horário
errado para trocar com a linha vermelha, tive de esperar e perder tempo de
visita… mas lá continuámos percurso pela zona mais antiga da cidade, passámos à
porta do museu do Dubai e saímos para ver o famoso mercado do ouro. Aqui sim,
chatinhos o suficiente para não querer entrar em nenhuma loja, passava-se pelas
montras para admirar a quantidade desmesurada de ouro em peças demasiado amarelas
e vistosas, sem noção do preço que varia consoante o valor do ouro.
Supostamente há muitas outras lojas atrás das principais, em corredores
pequeninos onde “temos receio que nos tirem um rim”, mas onde há malas,
relógios e afins de imitação para quem os quiser adquirir.
O mercado das
especiarias era logo ao lado com cheiros e cores encantadoras mas foi o mesmo,
chatinhos que não dava vontade nenhuma de entrar ou parar. Mesmo dizendo que
não, eles seguem-nos com uma insistência pouco fácil de cortar. Não adorei.
E depois não sabíamos bem onde seria a paragem seguinte do bus, tentámos voltar para trás debaixo de muito calor e perdemos o bus… acabámos por apanhar um táxi fresquinho, que depois não sabia onde era a saída do barco para o cruzeiro no Creek incluído na tour.
Muita corrida e
perguntas, algum stress de estar meio perdida no centro histórico, lá demos com
o dito, que saiu mais tarde, mas conseguimos descansar enquanto se navegava no barco
típico Dhow, de madeira com vela triangular, outrora para colheita de pérolas e pesca.
Contrastes de
edifícios, eram grandes na altura da construção quando a cidade começou a
alargar dimensões. Pessoas a viver nos barcos, com roupa muito rota estendida,
transporte de mercadorias, passagem entre margens. A paisagem fez-me lembrar um
bocadinho Macau, com pessoas diferentes e menos encanto…
quinta-feira, setembro 15, 2016
Dubai Big Bus Tours – p1
Tinha investigado
previamente os buses hop-on-off e comprado bilhete combinado de Dubai e Abu
Dhabi. Deu um jeitaço que as tours começassem no shopping por baixo do hotel,
sem ter de ser preciso transporte adicional para lá chegar.
Não dá para fazer
tudo nas 24h mas no Dubai vimos a maioria do percurso azul, verde e vermelho,
com passeio de barco incluído.
Na tour azul da
marina vêem-se mais zonas de negócios e a promenade da marina, com mais lojas e
espaços de restauração que convidam a um passeio ao fim do dia, mas acabámos
por não ir a essa altura. Vão construir uma roda gigante (obviamente a maior do
mundo) para recreação e possibilidade de vista alargada da zona.
Como se constroem os
arranha-céus? Guindastes enormes acompanham e ficam no topo. E depois como
descem, demancham-se? Um dia investigo… mas estavam sempre centenas de
trabalhadores em todas as construções, e ao meio-dia era vê-los todos a correr
para as inúmeras carrinhas que os levariam… não faço ideia onde mas
provavelmente um sítio mais fresco para descansar, do trabalho e do calor.
Passámos pela
palmeira gigante Jumeirah, feita com uns 40 milhões de camiões de areia, ilha
artificial maior do mundo (diz que se vê da Lua a olho nú?...), onde se vêm as
ruas de cada ramo da palmeira desenhada no mar, cheias de casas, vivendas,
piscinas, hotéis… no topo está o mega hotel Atlantis, com parque aquático e
golfinhos, cuja forma vem também representada nos postais e ímans. 4000 casas e
apartamentos, vendidos em 72h em 2007.
Para ver/ fotografar
o Burj Al Arab (desde 1999), em forma do dhow árabe (o barco local) tive de
pedir permissão ao sr guarda de um complexo de praia privado, era só ir mais 3
passos à frente, mas para passar a ponte e ver a praia tinha de se pagar. Zona
com bom aspecto, carote…
quarta-feira, setembro 14, 2016
Dubai mall fontes
De volta ao
shopping, espera-se que seja escuro, quando já podemos beber água e comer uma
bolachinha em público, e procuramos a saída para ver o espectáculo gratuito de luzes e
música das fontes de 150m. Lá está, as fontes dançantes maiores do mundo.
Procurar um
buraquinho entre os magotes de gente de pé para apreciar o curto evento, não é
fácil, mas dá para fazer outra pausa e sentar enquanto se aprecia também um
bocadinho de calor ao fim do dia, e depois reservar lugar com antecedência para
a execução seguinte.
Tem a sua piada, mas
não sei se foi por as músicas serem árabes e menos conhecidas, ou por o modelo
não ser novo, achei mais piada às fontes de Las Vegas. De qualquer modo é mais
uma oportunidade de contemplar o Burj Khalifa com várias decorações e
iluminações de fim de dia.
terça-feira, setembro 13, 2016
Dubai Burj Khalifa
No 1º dia de visita
ao Dubai até tivemos frio… do hotel para o shopping, para o metro e para o BurjKhalifa, sempre em ares condicionados… fomos um bocadinho à rua de propósito para
sentir calor :P
Marcado com
antecedência pelo site, já que ia, comprei os bilhetes para o topo (148) e pisos
intermédios (124-125). Se não fosse o Ramadão teria tido snacks e bebida de
boas vindas incluído, mas antes do pôr-do-sol não há nada para ninguém… devia ter desconto!Nos outros andares do edifício mais alto do mundo há hotéis de luxo, apartamentos de milionários e escritórios, a venda esgotou no próprio dia em que foi lançada... É outra dimensão de riqueza e noção de espaço.
A wc do andar 148 também era coisa de se apreciar, ao nível de hotéis de 5 estrelas ou superior.
Vê-se o pico do
edifício, vê-se a sombra projectada nos telhados do Dubai mall, dá para passar
uns largos momentos a apreciar e tentar fotografar, com o sol contra e o
reflexo dos vidros, fica uma selfie, sem stick…
segunda-feira, setembro 12, 2016
Dubai shoppings
Já que o hotel tinha
ligação directa ao shopping, foi lá que comemos maioritariamente, no Carrefour
para snacks e na zona de alimentação tapada/ escondida, mas a funcionar em
pleno. Muitas especiarias, variedades de tâmaras e frutos secos, biscoitos e
doces para quebrar o jejum ao final do dia.
Nem todas as áreas
estavam abertas e algumas lojas dos corredores estavam em modo take-away, com
as montras e anúncios devidamente cobertos para respeitar quem estava em modo
Ramadão. Durante o dia ouviam-se os anúncios de reza e, quando era o das 7 e
picos da tarde, era sinal do pôr-do-sol e já estavam as pessoas no restaurante
ou em fila prontos a comer. Portanto o jantar era descontraído sem ter de
esconder.
Pista de ski (claro
que é o parque de neve artificial maior do mundo) com uma descida enorme (5
pistas), para contrastar com os 30 e muitos graus de calor na rua. Patinagem no
gelo em ringue de tamanho olímpico, cascatas, aquário gigante (com a “janela”
de visibilidade maior do mundo…) com tubarões, raias e muitos peixes diferentes.
sexta-feira, setembro 09, 2016
Dubai metro
A rede de metro não
tem condutor e é a mais longa do mundo, diz que são 74km, muito moderno, seguro
e totalmente automatizado! Todas as estações (com forma de concha para simbolizar
a tradição de colheita de pérolas) têm ar condicionado, não se sente o calor da
rua, e as paragens vão sendo anunciadas tanto em árabe como em Inglês.
Nem pensar em comer
ou mascar pastilha elástica, sempre limpo e pontual, notei que havia
maioritariamente viajantes masculinos, mas ninguém se mete ou incomoda. É um melting pot diferente do Europeu, com
mais incidência natural do médio oriente e oriente, outras culturas, em modo
civilizado e com respeito, pelo que apreendi.
E achei piada ver um
daqueles supermercados virtuais onde se podia selecionar os produtos desejados
e depois, suponho, ser entregues em casa.
Depois de descobrir
o metro, há pouca razão para usar o táxi, nomeadamente no regresso ao aeroporto
para a partida, já que fica muito mais barato e ainda se aproveita para ver a
paisagem pelo caminho, desértica dos compounds a constrastar com os edifícios
enormes, mesquita aqui e ali, espaços comerciais, concessionários automóveis para bolsas milionárias…
quinta-feira, setembro 08, 2016
Dubai hotel
O calendário da
visita coincidiu com o Ramadão que, não sendo a altura ideal para visitar
quando não se jejua de sol a sol, tinha alguma vantagem em ter preços mais
baratos, tanto no voo como no hotel.
Mesmo em Junho já se
sentia um calorzito de deserto acima de 30 graus, muitas vezes a chegar aos 40.
O Sheraton Dubai mall of the Emirates tinha a vantagem de ter piscina no topo
(eram 2!) e ligação directa ao shopping dos Emirates com lojas e supermercado,
paragem de metro e local de partida de autocarros turísticos. Simpatia e
profissionalismo no serviço em todo o staff, wifi sem falhas, cama enooooorme e
pormenores para um acolhimento 5 estrelas, recomendo!
A vista era
alargada, mas com a neblina de deserto, não se via bem a área financeira onde
está o Burj Khalifa. Dava para ver ao longe o hotel de 7 estrelas Burj Al Arab,
que ficava iluminado de noite. E tinha a área de lounge com os jogos do
Europeu, em horário ainda mais tardio, mas que deu para acompanhar o percurso
até à final (embora nessa altura não houvesse grandes vitórias para celebrar…).
segunda-feira, setembro 05, 2016
Dubai voo
Nos tempos idos de
Junho passei um fds alargado no Dubai, com visita de um dia a Abu Dhabi. Depois
meteram-se auditorias e mudança de casa e não tive tempo de escrever posts…
(No aeroporto
comprei um livro juvenil que me deu conhecimento em detalhe da cultura local,
ficou mais interessante e gostei de aprender sobre os emirados.)
Os Emirados Árabes
Unidos são compostos por Dubai, Abu Dhabi, Sharjah, Ajman, Umm Al Quwain, Ras
Al Khaimah e Fujairah. Cada emirado tem um Sheikh, sendo o presidente o Sheikh
Khalifa que governa o emirado maior, e capital, Abu Dhabi (onde abunda
petróleo…). No total são cerca de 9 milhões de residentes, mas apenas 15% são
locais, o resto são muitos expats de todo o mundo. A religião com maior
presença é o Islamismo, os emiratis são muçulmanos e rezam nas mesquitas.
Apesar de a língua oficial ser Árabe, fala-se e escreve-se em Inglês em todo o
lado.
No antigamente, o
Dubai era uma vila piscatória no golfo arábico, onde se colhiam pérolas. Depois
os Japoneses descobriram como cultivar pérolas artificialmente e este negócio
decaiu e terminou. A partir de 1894, o Sheik declarou isenção de impostos aos
mercadores estrangeiros, algo que se mantém até hoje… em 1966 descobriram
petróleo no Dubai e a vida local mudou muito, expansão geral…
Tinha alguma
curiosidade em conhecer, achava que devia ser como Las Vegas no médio Oriente.
E seria conhecer um bocadinho da região num local seguro, sem conflitos e
tolerante, nomeadamente para visitas femininas.
Mas um motivo mais
forte era poder viajar no A380, o passarão de 2 andares J e já agora estrear outra companhia aérea, a
Emirates – do Dubai, que tem sempre boa fama de serviço exemplar.
Mesmo só podendo ver
o andar normal (ainda perguntei mas não deixaram visitar o andar superior), dá
para ficar impressionado com o espaço, com a elegância, com a wc, com o menu
completo (ao qual já não estamos habituados), o serviço simpático e
profissional (embora não tenha achado que fossem além do esperado, atenciosos
sem exceder). Fez pena os voos estarem bastante vazios, mas dava para não ter
3ª pessoa ao lado e poder ir à wc ou à copa sem vergonha de incomodar o
passageiro vizinho.
Umas 7h que passam
rápido com a escolha quase infinita de filmes, documentários, música, jogos e etc
do ecrã de grandes dimensões para cada passageiro. E sempre com a hipótese de
acompanhar o voo nas 3 câmaras, nas “rodas”, no “nariz” e na “cauda”. Tem ainda
mais piada na aterragem ou descolagem. E dada a dimensão do avião sente-se
muito menos a diferença de altitude abrupta, é tudo muito suave e pacífico!
O aeroporto do Dubai
(com o maior tráfego do mundo) era gigantesco, tectos enormes, muito espaço
livre, estrutura moderna, funciona bem. A Emirates tem o maior número de A380 e
B777 em todo o mundo… No Dubai é sempre a bater records em qualquer categoria. Apanhei
um táxi para o hotel que, atendendo à distância e comparando com Amesterdão, se
pôde considerar barato.
sexta-feira, setembro 02, 2016
High tea Vlaamsche Broodhuys
Queríamos reunir
para brunch de Domingo, tentámos 11:30 já para evitar as enchentes do meio-dia.
Mas a opção 1 estava cheia, opção 2 idem, conseguimos no Vlaamsche Brodhuys,
que já conhecia, mas desta vez, já passando do meio-dia, podemos chamar-lhe high tea.
Sopinha com tomate,
pimentos e pão molinho para começar. Nos salgados, vários tipos de pão,
incluindo com tomate e nozes, com figos e com passas, manteiga com sabor,
salada (pena o molho desnecessário), abacate com queijo feta (combinação
curiosa e muito bem sucedida), mozarela e tomate, pasta de frango com bulgur e
açafrão, pasta de atum com pimentos, presunto fumado e queijo com a mostarda
tradicional.
Vários bules de chá
e sumos naturais de combinações saudáveis para acompanhar.
E já sem conseguir
acabar todos os salgados, vieram os doces, 5 bolos/ tartes diferentes! Muffin
de baunilha, tarte de amoras vermelhas, bolo com mousse de chocolate, tarte de
alperce e tarte de mirtilos. Um esforço para provar todos e mesmo assim sobrou…
muita comida! Acaba por ser pequeno-almoço e almoço, já a roubar espaço para o
lanche também. Preenche os requisitos sem ter a audácia de um menu muito
alternativo, embora com opções saudáveis e combinações certas de ingredientes.
quinta-feira, setembro 01, 2016
Gay pride 2016
Como sempre, o 1º
Sábado de Agosto acolhe a gay pride, que este ano era também euro pride, muitos
dias de festa antecipada, muitos visitantes pela cidade e a presença repetida
da Conchita.
Consta que eram
cerca de 80 barcos, devo ter visto uns 40 ou 50, demora muitas horas. Um imenso
colorido dos barcos, dos fatos, dos acessórios quando há ausência de traje
vestido, e os balões com as cores tradicionais.
Muitas empresas
tinham barcos, com trabalhadores e amigos, mensagens e slogans, polícia, militares,
companhia da electricidade, partidos políticos…
Muita música,
insufláveis, drag queens, bandeiras, brindes e também colecta para o combate ao
HIV.
Muitos músculos,
alguns solários, rabiosques e maminhas falsas, há de tudo um pouco num carnaval
alegre e excêntrico.
Tive a sorte de
poder assistir a parte do desfile dentro do barco de amigos, com a vantagem de
ter visibilidade folgada, poder petiscar, brindar, e sentar… que a tarde toda
em festa cansa! E vá lá que fez sol na maior parte do tempo, que o Agosto tem
sido de chuva e frescote… no meu último dia de trabalho antes das férias
acordei com 11 graus!!
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