“O Museu do Amanhã é
um ambiente de ideias, explorações e perguntas sobre a época em que vivemos e
os diferentes caminhos que estão por vir. Orientado pelos valores éticos de
Sustentabilidade e da Convivência, oference uma narrativa sobre como poderemos
viver e moldar os próximos 50 anos. Uma jornada rumo a futuros possíveis, a
partir de grandes perguntas que a Humanidade sempre se fez.”
Comprámos bilhetes
no site e tivémos entrada prioritária, evita-se a fila. É um edifício muito bonito
do arquitecto Santiago Calatravabla com inspiração nas bromélias do jardim
botânico.
Mão na massa – um
convite à intervenção local pelos residentes da comunidade, muitas ideias e
sugestões de concretização: E se canteiro fosse horta? E se tivesse flores? E
se suas mensagens tivessem alcance? (Gentileza gera gentileza!) E se praça
fosse festa? E se tiver mais cor? E se você compartilhasse comida? E se essa
rua fosse minha? E se tivesse lugar para sentar e conversar? E se ponto de
ônibus fosse estante de livro?e se grade fosse cabideiro?
Orientado pelos valores éticos da Sustentabilidade e da Convivência, essenciais para a nossa civilização, o Museu busca também promover a inovação, divulgar os avanços da ciência e publicar os sinais vitais do planeta. Um Museu para ampliar nosso conhecimento e transformar nosso modo de pensar e agir.”
Nesta sala escura
tinha uma... como descrever... muito bonita: 3 “panos”, música de piano, um
sistema de corrente de ar que mantinha os 2 panos sempre em movimento
harmonioso, ora entrelaçados, ora independentes, sem repetição.
Sociedade: “Somos muitos, muito variados, sim, mas muito parecidos. Estamos sempre em associação uns com os outros – às vezes em cooperação; outras, em conflito. Nas próximas décadas as sociedades compartilharão um mundo cada vez mais populoso, integrado, diferenciado e provavelmente injusto. Em muitas regiões, se viverá três vezes mais que no Império Romano, e os idosos serão tão numerosos quanto as crianças.”
Eu, aparentemente,
sou uma andróide visionária, segundo o teste com algumas perguntas
interessantes e pouco comuns.
A churinga (esta
coisa a parecer um pau na vertical) é uma ferramenta simbólica milenar, da
cultura aborígene Australiana que serve para coser o tempo, ligando o passado e
o futuro. O museu do amanhã ambiciona ser uma churinga para o século XXI.
O museu usa energia
solar – “as placas solares na cobertura do edifício movimentam-se como asas
para acompanhar o posicionamento do sol e aumentar a eficiência da captação de
energia, valorizando também a entrada de luz natural.” Mas estava muito frio lá
dentro, um disparate de nível de AC...
O espelho de água é
“abstecido pela baía de Guanabara e resfriando o sistema de climatização do
edifício, economizando o uso de água doce.”
A Puffed star II é uma estrela de 20 pontas e 6 metros de diâmetro de Frank Stella.
O jardim do museu “tem 24 espécies nativas da Mata Atlântica de restinga, típicas da região costeira do Rio de Janeiro.”
A Puffed star II é uma estrela de 20 pontas e 6 metros de diâmetro de Frank Stella.
O jardim do museu “tem 24 espécies nativas da Mata Atlântica de restinga, típicas da região costeira do Rio de Janeiro.”
Na altura
pré-olímpica as letras diziam “cidade olímpica” e o eléctrico estava em obras.
Agora dizem “Rio Te Amo”, e o eléctrico é bonito de ver passar.
Um museu muito fora
do habitual, muito interesssante de visitar, apela à sensibilização e passa uma
mensagem mista de receio e esperança. Como anuncia...
O amanhã é hoje. E hoje é o lugar da ação.
Sem comentários:
Enviar um comentário