quinta-feira, dezembro 31, 2015

A revisão de 2015

O blog sofreu e deve ter sido o ano em que postei menos, mais trabalho, viagens e jantares durante a semana, passei pouco tempo em casa e ainda menos no computador doméstico. Culpa também de poder usar um ipad e um iphone, o computador liga-se quase só para ver séries, fotos e preparar posts.
Recuperei saúde, energia e alegria, vivi com mais gosto que no ano passado, foi um ano feliz! J
Em Janeiro tive de me despedir dos Chubitos que emigraram para os EUA; recebi a visita da Pipoka e do João, e ainda da Patrícia e do Nuno. Em Fevereiro fui a Munique com o Pedro. Em Março tive a visita dos papás e visitei a Elina em Dublin.
Em Abril fui visitar o Miguel, Diana e Laurinha a Londres antes de regressarem a PT; recebi a Teresa e o Carlos; a família viajou num cruzeiro, onde estreei a Grécia e Croácia; peguei na Marta ao colo no dia em que nasceu! Em Maio fui trabalhar para Ratingen (Duesseldorf) e fui a PT; tive de me despedir da Stacy e do Vincent que também foram viver para os EUA. Em Junho trabalhei em Bruxelas.
Em Julho regressei à Disney de Paris após 20 anos… posts em falta… e trabalhei em Hamburgo. Em Agosto foi a visita anual ao Algarve, praia e petiscos, breves passeios em Espanha; a Maria Teresa visitou em Interail e eu quase me juntei quando não consegui sair do comboio que a ia levar a Itália, mas parou em Utrecht e eu safei-me da multa :$ Em Setembro houve fds relâmpago em Espanha para festa de casamento de aldeia; fds em PT e Adegga em Estocolmo.
Em Outubro foi Adegga em Berlim; formação em Londres; visita a PT; fds em Ossendrecht e reuniões em Paris. Em Novembro trabalhei em Istambul (a presenciar uma pequena manif política) e depois aterrei em Paris quando os atentados estavam a acontecer, foi um fds de receio numa situação de alarme constante, com a cidade vazia e tudo fechado, pouco agradável. Em Dezembro a mana visitou, a Maria Teresa regressou sem ser em modo interail e tivemos o Natal em família em PT. Foi um ano bem viajado :D Embora tenha falhado a visita anual aos Patecos na Côte, pena!
Entro em 2016 já com 5 concertos na agenda, teatro e circo agendados. A ver o que sai no roteiro do trabalho e que viagens poderei fazer.
Vai-se ficando por Amesterdão… a aproveitar a cidade, cultivar amizades e, como diz a tshirt da SPF, “Live, Laugh & Love Amsterdam”, cá estaremos.
Um bom ano! Venha 2016!


PS: o blog fez 10 anos a 25 Outubro e não dei por nada... continua a retratar o diário gráfico do que quero publicar, nem tudo se torna post mas recorro frequentemente para partilhar referências de hotéis, restaurantes, viagens...

quarta-feira, dezembro 30, 2015

Ellis gourmet burger

O Ellis gourmetburger tem uma decoração engraçada (como o candeeiro de garrafas de Heinz ketchup) e é um sítio descontraído para rever amigos. Um bom menu de hamburgers, incluindo vegetarianos, bebidas para todos os gostos, da qual selecionei a “limonada” da casa com frutos vermelhos, agradável. Sai um clássico de soja para a direita.
Depois um Ellis special com bacon para a frente, um crazy red veggie para a esquerda e um Red chilli para mim. Batatas não crocantes mas saborosas, anéis de cebola quentes, grandes e muito concorridos.

Os hamburgers eram ok, feitos com carne “a sério”, mas pouco sumarentos. Vale pelo espaço, localização, menu de bebidas e preço, simples e satisfatório.

terça-feira, dezembro 22, 2015

Natal 2015

O Inverno está estranho, pouco frio, nada de temperaturas negativas ou de neve. Não apetece usar as roupas grossas mas também não lamento não escorregar no gelo. Manhãs escuras, dias muito pequenos, mas a partir de agora começa a melhorar!
E cá estamos em época natalícia, árvores montadas, presentes comprados, embrulhados e enfiados na mala, em jeito de tetris. Pronta para a enxurrada de comida, família, amigos com bebés, mais comida, jantares, correrias de visitas e mais comida na bagagem... 
Desta vez prenderam bem a árvore da estação central, no ano passado oscilava demasiado com o vento. Gente a mais a patinar num Domingo de tarde, talvez haja menos em Janeiro... (ringue de gelo falso).
Boas festas!

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Restaurante Il Pacioccone

Depois de visitar a filha “ovelha negra” do Pacioccone, tinha de provar o original, o restaurante Italiano Il Pacioccone recomendado por amiga Italiana, que quase só vai quem conhece por ficar numa rua pouco frequentada.
O menu é pequeno e muda todos os dias, de acordo com os ingredientes e massas trabalhadas pela cozinha, tudo é feito lá. O pão caseiro e o azeite Italiano combinavam muito bem para entreter antes de chegarem os pedidos.
De entrada pedimos uma caponata (“a Sicilian eggplant dish consisting of a cooked vegetable salad made from chopped fried eggplant and celery seasoned with sweetened vinegar, with capers in a sweet and sour sauce.”) e um queijo fumado com batata e endro ( “dill”). A caponata era diferente do da mãe da minha amiga, mas estava bom, o azeite tinha picante. O queijo era guloso, derretido no forno, comia-se muito bem.
O prato de ravioli com cogumelos porcini não parece grande na foto mas foi difícil acabar. Massa fresca, molho delicioso, estava muito bom!
O peito de pato com courgette grelhada e batata no forno tinha bastante pimenta e pouco molho, mas era agradável e diferente do habitual, sendo que pato nunca é fácil encontrar por cá.
De sobremesa, porque não se podia deixar de experimentar, teve de ser o tiramisú. Sendo o mesmo restaurante, era semelhante ao da pizzaria, numa porção enorme que, mesmo dividindo, foi difícil acabar. E um copinho de limoncello, oferecido, para rematar com simpatia.

Ambiente muito simpático, todos são Italianos, desde os cozinheiros aos empregados. Sem a confusão de turistas e sabendo que a cozinha é fiel ao país, é uma óptima escolha, só pecando um bocadinho pelo preço, que acaba por ser normal por cá, mas não sai barato...

quarta-feira, dezembro 16, 2015

Restaurante Miss Saigon

Sai o último groupon do ano!
Miss Saigon, Vietnamita, 5 pratos. Estava cheia de fome e não começou muito bem, o 1º só veio meia hora depois e na meia hora seguinte nada... depois foi mais rápido...
Começamos com os típicos crepes em massa de arroz, com a particularidade de ser “do-it-yourself”. O que quer dizer rolos pouco cilíndricos e a atirar para o desajeitados, mas igualmente saborosos... a caixa dos crepes era gira, um sítio com água morna para os rodar e molhar, depois ficam meio colados ao prato quando se tenta enrolar... o sr explicou, folha de alface, folhas de coentros e menta, noodles, cenoura, pepino e frango. No primeiro adicionei o molho ao crepe já enrolado. No 2º crepe, pus o molho em cima dos ingredientes antes de enrolar, fica igualmente bom!
Depois uns pedaços de peixe panados em espetada, fresco e a ferver ao mesmo tempo, crocantes e saborosos.
Segue-se uma salada com lótus e camarões, leve e agradável.
Para o prato principal, depois de 3 entradas, podia-se escolher entre a típica sopa de noodles de arroz com vitela fininha crua (coze logo no caldo a ferver), com rebentos de soja, mais coentros e menta; e uns noodles com fatias de porco, crepes vegetarianos e molho de lima. Veio um de cada. A sopa é sempre boa mas não muito fácil de comer entre a colher asiática e os pauzinhos, embora facilite quando são de madeira para a massa escorregar menos...
De sobremesa, também se podia escolher entre duas e vieram ambas para a degustação. Sobremesas asiáticas são sempre diferentes das ocidentais... pudim de tapioca e leite de côco, quente, com banana e amendoins. Muito bom, mas o aspecto verde e a temperatura são de estranhar... e duas bolas de gelado... de sésamo? Com chocolate líquido por cima. Come-se tudo :D
Havia vários groupons no restaurante, mais uns srs asiáticos e outros locais em grupo. Não estava cheio mas dava para perceber que os 2 cozinheiros estavam atrapalhados. Simpáticos e honestos, não desilude.

Do outro lado da rua descobri outro Peruviano. A lista de restaurantes a experimentar nunca se esgota J

quinta-feira, dezembro 10, 2015

Restaurante &Samhoud places

O restaurante week também inclui restaurantes com estrela Michelin, vai um almoço de 2 estrelas? Há vários na Holanda mas a maioria fora do centro e a pedir transporte de 4 rodas, que não abunda. Escolhemos o &samhoud places que, apenas 3 meses depois de abrir, ganhou 2 estrelas Michelin… talheres Cutipol viva o orgulho nacional!
Expectativas altas… que é sempre mau L

Ambiente descontraído, serviço simpático e atencioso, calçado de ténis.
1ª entrada, uma pizza cozinhada a vapor com enguia e abóbora. Coisa bonita e pequenina, era interessante.

2ª entrada, vieiras, ovo de arenque, plantas salgadas, cogumelos chantarelle e cerveja de Outono, bastante forte. Era muito bom, trabalhoso de fazer, apresentação xipiti, sabores combinados muito agradáveis e diferentes, gostamos!
E depois, foi um bocado desilusão…

(foto trocada na sequência) Bacalhau fresco, cozinhado ao de leve, ok, uma fatias finas de rabanete e molho pil-pil, típico do país Basco. Era bom mas não era tchan… e não tinha acompanhamento. Não era pela fome, era para poder variar de uma garfada de peixinho…

E depois um filete de frango com molho Albufeira (aparentemente de raízes tuguesas), salada e puré de batata. Hmm, ok, mas o filete de frango era assim simples…de certeza que o molho dá trabalho mas… meh L

De sobremesa, para um dia de chuva e vento daqueles de plantar chapéus de chuva partidos no chão, e que para tirar foto ao restaurante ia-me voando o telemóvel da mão… apetecia assim uma coisa aconchegadora… em vez de uma sobremesa de Verão com frutos vermelhos, compota de marmelo pouco doce, doce de um fruto arraçado de tomate amarelo que não tinha doçura, gelado ou afim de fruto vermelho a precisar de açúcar, a serem salvos pelos mini suspiros e no meio tinha iogurte.

E para terminar pedimos chá e café. Um bule muito bonito Japonês pesadíssimo com folhas de menta fresca. Para um Michelin de 2 estrelas gostava que as folhas fossem verdes em vez de acastanhadas. A madalena estava belíssima, crocante, e o coração de chocolate com um recheio de derreter a língua, macio e amoroso. Salvou o fim da refeição… até saber que o chá era 12.5eur…

E depois de ter visto o filme “Burnt” continuo a pensar que os estrelas Michelin deviam impressionar para lá da expectativa, mas até agora… pouca sorte!

terça-feira, dezembro 08, 2015

Restaurante Djago

Este restaurante Indonésio já andava na lista há muito tempo, mas como o Djago não fica perto do centro, ficava sempre adiado. 
O menu tem várias opções mas não fomos esquisitos, no Indonésio é para se comer uma “mesa de arroz”! Vários mini pratos, neste caso com carne de vaca, frango e porco, rebentos de soja, feijão verde comprido, ovo cozido, arroz, amendoins, côco ralado torrado, pickles de pepino. São sempre sabores fortes, típicos do país, mas a qualidade e sabor são muito bons. Vale pela comida, porque o serviço é aquela qualidade local pouco satisfatória…
Ainda pedimos um bolinho de fatias e um copo com gelado e fatias finas de côco fresco, para partilhar. Ninguém sai com fome, barrigas satisfeitas e convívio garantido!

quarta-feira, dezembro 02, 2015

segunda-feira, novembro 30, 2015

La Zoccola del Pacioccone

Quem? Pizzaria recomendada por uma colega Italiana, de nome difícil La Zoccola del Pacioccone, de tradução enigmática de acordo com o Google translate. "É melhor não traduzir", diz a minha colega. Qualquer coisa como a "filha bastarda" do Pacioccone, que é o restaurante, enquanto que esta é a pizzaria...
Estava vazio… fica numa zona menos frequentada e perto da zona “chunga” da estação central, mas assim a pizza ia ser mais rápida a sair.
Menu simples mas composto, sai uma de prosciutto e uma de hot salami. Muito boas, massa, molho, ingredientes, nada a apontar. Só o facto de que se fica a sonhar com pizza nos dias seguintes…
Chegaram mais pessoas, incluindo “nativos”, mas os turistas têm de se entender com o Italiano falado quase em exclusivo pelo sr.
E não podia deixar de experimentar o tiramisu, caseiro e muito cremoso, que não foi dividido para poder satisfazer a gula… um bocadinho “soupy” no fim, mas sobrou pouco para contar a história.

Vai fazer parte da lista de pizzarias a recomendar, com a vantagem de ser pouco conhecido e ter menos gente que as outras. E era capaz de comer pizza outra vez, faltam experimentar muitas do menu :D 

terça-feira, novembro 24, 2015

Restaurante Orient Parel

Queríamos ter ido visitar o restaurante tuga em Roterdão mas mudaram de sítio e não atenderam o telefone. Mudámos o plano e fomos provar o dim sum recomendado por amigos, a “Pérola do Oriente”.
Cheio de Chineses, tivemos de esperar por mesa e dividimos uma das redondas com uma família Chinoca. Umas ostras, panqueca, lulas, “biscoitos de taro”, dumplings com muito cebolinho verde e os pãezinhos com carne. É sempre melhor ter mais gente para partilhar mais petiscos, mas conseguimos comer quase tudo, era bom!

Achei piada ao candeeiro mas havia outro aceso e perdia o encanto, ficava feio! 

quinta-feira, novembro 19, 2015

Ossendrecht

Um fim-de-semana na zona de Ossendrecht, comboio até Bergen op Zoom e acolhimento pelo Bij Fleur, o bnb muito simpático do Daniel e da Fleur. 
É bom sair da cidade e estar em contacto com a natureza, “no meio de nenhures”, ver o Outono a chegar, árvores, floresta, cavalos… bicicletar algures pelo “parque da fronteira”, onde nem sempre se sabe se estamos na Holanda ou na Bélgica, não há fronteira física, às vezes um sinal na estrada. Matrículas de carros misturadas, pronúncias distintas… percorremos cerca de 40km de bike.
Soube bem descansar da rotina e da confusão da cidade, fazer exercício e respirar ar limpo!

segunda-feira, novembro 16, 2015

Winemarket Berlim

O segundo winemarket internacional do ano foi logo 2 semanas a seguir ao de Estocolmo. Olá outra vez, agora Berlim! (E um valente atraso no post…)
No metro para o centro vi logo anunciado o local do evento, era o Berlin food week e, a pedido da organização, o Adegga ia brindar os visitantes 2 dias seguidos!
Infelizmente, já tinha marcado o voo com bastante antecedência e antes de saber este pormenor, o que me fez ter de sair antes do fecho do segundo dia, perdendo os momentos finais de celebração e convívio L
Num país novo e fazendo parte de um espaço enorme com outros eventos, é sempre difícil prever o número e tipo de visitantes, número de copos e etiquetas smartglass, etiquetas com os nomes dos produtores e vinhos, programa/ preçário, etc. Ajustam-se os pormenores à medida do necessário, com a ajuda dos preciosos walky-talkies. Imprime mais folhas, vê se a mesa 5 está com ligação, faltam bolachas, traz-me a máquina do pagamento, sff! Um corropio de movimento, foi um 1º dia de sucesso (e de loucura), mais de 1000 pessoas!?
Os produtores sabiam que eram 2 dias, por isso tinham de regrar os vinhos para não esgotar o que tinham levado. Antes de terminar o 1º dia, houve quem tivesse de “fechar a banca”.
No 2º dia era Domingo, lojas fechadas, não havia bolachas para comprar. Conseguimos mais uma resma de papel e ainda tínhamos guardanapos. Mas os copos estavam usados... montou-se a linha de lavagem nas máquinas profissionais do espaço, que demorava cerca de 1.5min a lavar os copos, com a vantagem de sair a tinta dos marcadores com nomes, mas preservar a funcionalidade do smartglass... :D
Tínhamos, literalmente, paletes e paletes de copos sujos para lavar. Tirar da palete para o tabuleiro 1 da máquina, põe na máquina, enche-se o tabuleiro 2 que fica em std-by, sai o tabuleiro 1 da máquina cheio de vapor, entra o tabuleiro 2, esvazia-se o tabuleiro 1 para uma palete vazia, enche-se com mais copos. Mais de 1000 copos, só se partiu um, e foi porque o tabuleiro estava inclinado, a ver se secavam melhor as bases, e tombou para o chão. Certificado de lavagem de copos e uso de elevador de cargas adquirido!
Mais vendas, muita gente, consegui visitar alguns produtores mas perdi a oportunidade de provar vinhos Sérvios... que tiveram boa saída e óptimas críticas.
Vai parecer muito mal, mas provei um Porto de 1935 e não gostei tanto... era branco, devia ser por isso.

Tive pena de abandonar a família Adegga mas fica a promessa de novo encontro, aguardo a marcação dos próximos eventos internacionais!

sexta-feira, outubro 23, 2015

Prova de chocolate e queijo

Regresso ao Chocolátl, com aquele cheirinho maravilhoso a chocolate. Desta vez estava marcada uma prova de chocolate... com queijos!? Foi também uma estreia para os donos da loja, combinação invulgar mas não totalmente descabida! Bem, a começar pelos cheesecakes de chocolate, de certeza que existe!
Um copo de prosecco para boas vindas, grupo pequeno de cerca de 10 pessoas. Começámos com o tradicional Old Amsterdam, um queijo maduro e seco, a parelhar com um chocolate preto de 67%, Vila Gracinda de São Tomé, do produtor francês Michel Cluizel.


Ora então, pegar no quadrado de chocolate, admirar a superfície lisa e brilhante, a consistência lateral, sem bolhas nem imperfeições, partir e ouvir o “estalido”, colocar na mão em concha e cheirar (começa a derreter). Provar sem mastigar, deixar derreter na boca... J depois os 2 ao mesmo tempo... não está mal, curioso!
Limpar o palato com água/prosecco, venha o seguinte.

Depois veio um chocolate estranho, que antes de a sra dizer o que era, não estava a identificar... dos “Chocolate Makers” da Polónia, o Joe é um chocolate... fumado!?? Os Polacos gostam de fumar o queijo e o chocolate! Menos sedoso, 70% com malte de whiskey (cevada). O queijo era Cornish Cheddar, do Marks & Spencer (essa meca de coisas boas) cremoso. Adoro o queijo... com o chocolate... não é que sai o fumado e entra um paladar comestível? Ainda assim estranho...  
3ª combinação, queijo camembert, hmmmm... com um Mitzi Blue Austríaco de apenas 54%, apesar de ser preto com chili “Bird’s eye” e morangos secos, com pimenta, baunilha e limão em pó. Picantinho, mas bom! Como a gordura do queijo (lacticínios) elimina o picante do chocolate, em conjunto ficava bem!

A sra não adora queijo, por isso não escondeu que ia evitar o gorgonzola, um queijo cremoso tipo azul. Do lado castanho tínhamos um Shana Wilkie Irlandês, de uma das poucas produtoras do sexo feminino no mundo do chocolate. Cacau do Amazonas no Perú com 75% de intensidade, levemente torrado e cor mais acastanhada. Bom!

Para terminar, numa altura em que já havia alguma overdose de chocolate... um stilton branco com cranberries, doce qb, com um Chocolate Tree Escocês, honeycomb de caramelo, de leite com 60%, com toques de baunilha e citrinos. Foi então mais de sobremesa, porque tanto o chocolate como o queijo eram da equipa mais doce.

Também têm livros e revistas especializadas, incluindo com receitas culinárias. A “bíblia” do chocolate impunha respeito, muitos produtores catalogados, com classificação e notas históricas. Para os verdadeiros amantes.
“chomp chomp”, isto funciona! E ainda recebemos um bombom pelo agradecimento da experiência cobaia (embora tenhamos pago a prova), um gesto simpático. 

Tínhamos 10% desconto em compras e ainda pudémos provar outros chocolates, em quantidades mínimas, mas suficientes para ter ideia. Chocolate com haggis, está tudo doido?? Com gengibre, com tudo e mais alguma coisa. A loja é uma delícia e os donos são uma simpatia. Aguardo próximos eventos... talvez não com uísque, mas sugerimos com aperitivos/licores Portugueses, porque não experimentar? Nunca provou com vinho do Porto?? Temos de mudar isso…

quarta-feira, outubro 21, 2015

Croquete Van Dobben

O pãozinho tipo brioche (usado nos hambúrgers) com um croquete esmagado e uma camada de mostarda é um sucesso de enormes proporções na Holanda, adoram.
Os croquetes do VanDobben são os mais conhecidos, desde 1945, 70 anos! Vendem-se também noutros locais e congelados para consumo caseiro. Finalmente fui “ao sítio”.
Carne de vaca (pouquita), farinha (muita?...), caldo de carne, manteiga, ervas e especiarias, são os ingredientes apregoados. Vêm sempre quentes e é sempre propício a queimar a língua. Mesmo sabendo, aconteceu...
Já me habituei, mas os nossos croquetes têm mais carne e um ralado mais fino, que não fica preso nos dentes...

Broodje croquet!!!

segunda-feira, outubro 19, 2015

Restaurante Red

Passei centenas de vezes pelo Red a caminho de casa, mas só o visitei quando uma colega sugeriu. Menu reduzido, por aqui come-se tornedó com molho béarnaise e/ou lagosta Canadiana com manteiga do chefe (com ervas), o famoso surf & turf.
Alguma dificuldade em lidar com as partes menos acessíveis da lagosta, apesar dos utensílios adequados, um martelo e um babete teriam ajudado... a carne era muito saborosa, as batatas fritas eram bem boas e a saladinha tinha um tempero muito agradável.

A menina era simpática mas baralhou-se no serviço, na conta e parecia ter-se esquecido de nós a certa altura. Cumpre expectativas sem deslumbrar, mas é agradável.

sexta-feira, outubro 16, 2015

WineMarket Estocolmo

O Adegga prossegue com os winemarkets fora de PT, este ano Estocolmo e Berlim!
20 produtores nacionais, Italianos e Franceses. O SmartWineGlass ajuda a identificação dos preferidos de cada consumidor, com envio de informação detalhada para o email. No evento em Estocolmo, os preferidos podiam ser assinalados com etiquetas e depois encomendados para entrega em casa.
Tive o privilégio de provar Porto  Kopke de 1984, 1965 e 1941... têm preços menos acessíveis mas nota-se muuuuuuiiiito a diferença entre eles e entre um “qualquer Porto” comprado no supermercado (especialmente se for em Amesterdão). O Moscatel de Setúbal também era muito agradável, mas depois do Porto ficava mais pobrezinho no paladar, claro.
Desta vez fiquei na loja (virtual, online), a ajudar as encomendas e deu para perceber a opinião positiva dos visitantes, maioritariamente Suecos, pouco habituados a este tipo de eventos.
Foi um sucesso e um prazer colaborar!
PS: Obrigada pelo empréstimo das fotos oficiais!

quarta-feira, outubro 14, 2015

Restaurante La Sirène

Um restaurant week, o La Sirène tinha boas reviews.
Não foi facílimo encontrar a entrada, que se faz pelo Wyndham Apollo Hotel mas também dava pela entrada do Harbour Club, que tinha aspecto animado.
Uma vista bonita pelos canais, pouca gente, coisa de estranhar em semana de restaurantes.
Serviço inicialmente simpático e rápido. Começámos com uns macarons de chocolate e paté, que sabia imediatamente a paté e depois vinha o chocolate (combinava??) e outros de alga e caril, menos estranho.
Creme de tomate e mozzarella de búfala, um copinho de gaspacho. Simples, frescos e agradáveis.
Vieiras e bolinho de caranguejo num pau de licquorice (regaliz/alcaçuz), chicória e molho de vinho branco. As vieiras ok mas sem tchan, os bolinhos estranhos, coitado do caranguejo.
Sweetbread de vitela (bochechas, parece), com puré de beringela, sementes de abóbora, espargos verdes. Era bom, tenro, e as flores eram comestíveis. Ou então não se notaram efeitos secundários.
Até aí tudo ok, mas depois demorou séculos até chegar o prato seguinte e ainda mais para a sobremesa, não se percebeu. Mas houve queixas nas mesas do lado e até desistências L
Bife, que não perguntaram se queria bem ou mal passado, para mim estava um bocado sanguinário, mas nessa altura já não morria de fome, por isso comi as fronteiras. Com salsa, ervilhas e cogumelos morchella, estranhos.
Granizado de laranja e nata, muito gelado.
Sobremesa de pêssego, gelado de baunilha a sério (delicioso), framboesas, crumble de bolacha e mousse de amêndoa.

Foi ok mas esperávamos mais. Pecou pela tardia do serviço, sem explicações nem desculpas, não perguntaram se tínhamos gostado, deviam estar atrapalhados pelas queixas das outras mesas, chato. Comeu-se bem e até demasiado, pela hora tardia a que se alargou o repasto. Mas sem encantar e com um fim menos feliz, não leva 5 estrelas, temos pena!

segunda-feira, outubro 12, 2015

Astúrias

Um colega casou-se no México mas era demasiado caro ir lá para um fds e não tinha dias de férias para uma visita mais alargada. Prometi ir à celebração da terra Natal, algures nas Astúrias. Coincidiu com as festas da aldeia, de Santo António, que me fizeram lembrar as festas da Vermelha mas em ponto pequeno, assim com umas 30 pessoas, vá lá, 40…
Villamejin era encantadora, com montanhas de um lado e do outro, turistas em família para percorrer os circuitos de bicicleta e ver ursos. Não vi, tive pena, mas fiquei com curiosidade. Ainda se viam estas estruturas antigas, que serviam para guardar cereais e para fumar os enchidos ou secar queijos. E socas? Pensava eu que era coisa Holandesa, mas não senhor, no interior Espanhol via-se os srs com as ditas calçadas, com meias grossas por dentro ou sapatos de borracha para não molhar os pés. Já tinha saudades de ver montanha e estas não metiam medo, eram agradáveis e com paisagem muito bonita.
O que se faz num fds de celebração integrada na família e população local? Comer… muito! Enchidos, queijos, peixe grelhado, calamares fritos, croquetes de batata, cabrito no forno. Também houve lançamento de “bolos”, um jogo complicado com bolas de madeira a serem lançadas à distância, para acertar em pinos, a contar pontos que dependiam do lado em que saía a bola e dos pinos derrubados. Precaución, carretera en fiestas! E era mesmo, uma estrada em curva, o palco montado na curva, malta na rua. Passava um carro e afastavam-se os locais para a berma. Música pimba em Espanhol é igualmente reconhecível como a Portuguesa! No dia seguinte houve missa com os fiéis vestidos a rigor e saíram os pães engalanados para todos comprarem. Não eram baratos, 20eur um pão doce a lembrar folar… mas depressa foram vendidos, tradição e caridade.
E gaiteiros! Giro de ver, alegre e engraçado conseguirem manter a tradição. Também os houve no casamento, existem grupos de gaiteiros das Astúrias no México. Houve Rioja servido frio em baldes de gelo, cidra rústica típica da zona cheia de macieiras, salada russa caseira e outros petiscos caseiros a que já esqueci o nome. Confirmou-se o costume de comer o prato principal sem muito acompanhamento. Há pão e queijos e enchidos, mas depois vem o peixe ou a carne, em grande quantidade, e não há arroz, massa, batatas ou salada. Para nós é estranho, para eles é normal.

Quem diria, encontra-se tudo no youtube!

sexta-feira, outubro 02, 2015

Comboio da Costa

Em pequena acho que tinha andado no comboio da Costa da Caparica uma vez. A morar a 5-7min da praia a pé, só ia para aquelas praias nos tempos da escola, com as rodas enormes de toalhas na areia, reunidos a comer carcaças com manteiga J
O comboio ainda existe e até tivemos de esperar pelo seguinte porque, o que estava a sair, estava cheio. 
Fomos então ver a praia cheia de alforrecas (blhac) e barcos de pescadores com muitas gaivotas expectantes.
Não é hiper-barato, o Transpraia em modo de ida e volta para a Fonte da Telha custa 7.5eur e demora cerca de 25min em cada percurso. Mas é giro de andar!
Muitas praias, dunas, “barracas” de praia, arranjadinhas e convidativas, bandeiras azuis, mercaditos e bares de apoio aos banhistas.
A conhecida praia 19, amiga dos nudistas. Apesar de protegidos pelas dunas, consegue-se avistar uns rabiosques do comboio…
Chega ao fim da linha, a composição desprende-se e dá a volta. Bora lá outra vez!

quarta-feira, setembro 30, 2015

Zoo de Lagos

A visita anual ao Algarve em Agosto, entre Tavira e Lagos fez-se a época de praia e piscina, ficar menos “amarela” e nunca ter fome por excesso de oferta e gulodice. Tardes preguiçosas, tinha planeado fazer posts da Disney, mas talvez daqui a 2 meses L
Uma visita ao Zoo deLagos, partilhar o calor abrasador com aqueles que lá vivem. Não é assim tão perto de Lagos nem tão fácil de encontrar, mas tendo carro chega-se lá. Não fomos os únicos visitantes e havia estrangeiros qb, o pessoal é simpático e o parque é cuidado.
 À falta de vocabulário (ou conhecimento), aqui ficam os animais residentes.
Vimos pombos, rolas, cisnes, gansos, patos, cegonhas, pelicanos (com ar ameaçador e vinham muito perto dos nossos gelados), flamingos, pavões, galinhas, corujas, calaus, papagaios, catatuas, araras, cangurus, lémures, macacos, saguins, linces, suricatas, cães da pradaria, renas, hipopótamos pigmeus, crocodilos anões, iguanas, gibóias, peixes e tartarugas. Que bom ter a lista online… não tem morcegos mas vimos (com alguma pressa não fosse algum querer acordar e vir para os cabelos como nos filmes…)! Se calhar têm outro nome…
Vale a pena a visita, tem muitos espaços com sombra, descanso, para piquenicar… é giro e interessante, com alertas para a proteção da natureza e efeitos da poluição na fauna mundial. 
Adultos e graúdos, saímos todos satisfeitos!

segunda-feira, setembro 28, 2015

Rentrée 2015

Nesta altura lembro-me sempre da rentrée, tema das aulas de francês no secundário. Um recomeço depois das férias, dar início a novos projetos, tempo dos (acho que ainda existem) “fascículos” das coleções de dinossauros e afins.
Nunca o blog esteve parado tanto tempo, 2 meses, sorry! Estou ok, não desisti!
Fui de férias, voltei, fins de semanas ocupados, tive uma visita, 3 fds fora de seguida, auditorias externas, muito trabalho. Tempo muito reduzido em casa e nenhum ao pc, o blog sofreu.
Outubro e Novembro vão ser também concorridos, mais viagens e mais trabalho fora, mas cá voltarei sempre que possível.
Amesterdão começa a escassear os tons de céu azul e tem chovido qb, já se desce aos 7 graus de manhã, enquanto ouço que ainda se atingem os 30 graus em PT… 
O Outono já espreita e as folhas adquirem novos tons. Passou o Verão e só comi caracóis uma vez, queria mais! Mais praia, mais petiscos, mais sol, mais calor, mais... o Verão nunca me chega para compensar o Inverno longo... enfim, há outras coisas boas para além da energia solar.