Aproveitaram logo a tarde para ver o museu da Anne Frank e até avistaram a Pink (cantora), cuja bicicleta lhe tinha sido roubada e seguiu viagem à boleia...
Despachada do trabalho fomos todos ao museu Van Gogh, que tem agora a exposição temporária das cores da noite. Está muito interessante e vale a pena, só me chateou o facto de às 21h50 o guarda já me estar a expulsar porque o museu fechava às 22h... É provável que volte lá com outras visitas mas ver melhor. Até 7 de Junho!
É giro que as visitas têm sempre objectivos diferentes e neste caso trouxeram guias que eu não tinha. Do guia “O essencial de Amesterdão”, arte plural edições, vieram pormenores interessantes que fomos explorar.
Sábado de manhã pedalámos até à Magere brug, uma ponte elevatória dupla que atravessa o Amstel desde 1672. Uma hipótese do nome é atribuído a 2 irmãs muito ricas chamadas Mager que viviam em margens opostas do rio e que mandaram construir a ponte para facilitar as visitas uma à outra. Ou porque a ponte original era tão estreita que 2 pessoas mal a podiam atravessar, “Magere” = magro.
Seguimos para o mercado Albert Cuyp, onde provaram a stroopwafel quente e gigante.
Enquanto eu tratava dos filetes de bacalhau fresco para o almoço, eles aproveitaram para ver o museu Rijks.
Seguimos de tram até Amstelveen onde finalmente visitei o museu Cobra, arte moderna.
Criado em 1948, o movimento CoBrA compôs o seu nome com o nome das cidades natais dos artistas fundadores: Copenhaga, Bruxelas e Amesterdão.
O piso do r/c era interessante, com quadros do “estilo” que eu gosto, coloridos, misturados, a lembrar Miró. No 1º andar... “Born in Georgia”, uma exposição de arte contemporânea... a 1ª “coisa” que se via quando se chegava ao cimo das escadas... era “isto”...
A legenda dizia qualquer coisa como: Esta peça de arte assemelha-se a um grande e poderoso pénis. (duh) Tem uma corda atada na extremidade, que passa por uma roldana presa no tecto e que termina no chão. (duh) Se puxarmos pela corda e içarmos o pénis, ele fica como um pénis erecto. (duh) Se largarmos a corda, volta ao estado inicial. (duh). Muito bem, fiquei muito elucidada com a explicação (óbvia)...
Numa parede tinha um filme projectado, que geralmente também “prometem”... qualquer coisa como “sala molhada”. Realmente as pessoas que se viam em grande plano tinham a cara molhada, seria suor, sauna?... Uns minutos depois percebi, porque ainda demorei a entender que era realmente aquilo que estava a apreender... Um grupo de pessoas reunidas em círculo... cuspia-se em sequência. Que bonito. E à volta havia espectadores, fotógrafos... fiquei com dificuldade em entender o propósito.
Havia quadros “feios”, esculturas estranhas, um quadrado vedado no chão por uma corda com almofadas grandes dispostas no chão... Uma escultura de um busto feminino com o cabelo aos caracóis, até parecia bonito. Mas quando cheguei perto percebi que os “caracóis” eram afinal orelhas “repetidas” por toda a cabeça...
De regresso à cidade, passámos no mercado das flores, entrámos no La Place para comprar um Apple Crumble e ainda fomos a tempo das últimas batatas fritas do dia. E de imediato o sr fecha o estabelecimento com a venda das últimas batatas, aqui não se brinca com os horários de fecho!
2 comentários:
ah yeah moderne art...
Mais uma vez, obrigada! Gostamos muito de Amesterdão e da tua hospitalidade.
Vimos um blog muito fixe: http://s-he-blog.blogspot.com/ que tem um link para o teu...
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