Dissertações sobre tudo e sobre nada, porque sim e porque não, a favor da liberdade de expressão.
terça-feira, março 31, 2009
Publicidade da BA
Para nós não há engano possível, o destino anunciado é Lisboa-Portugal. Não sei se os outros viajantes reconhecem, mas de qualquer modo é boa publicidade. Não sei dizer qual dos elevadores é, suponho que a Mafi saiba... será o da Glória? Também havia uma escadaria com corrimão mas não tive tempo de captar, poderia ser em Lisboa ou no Porto, mas a calçada era certamente portuguesa...
sexta-feira, março 27, 2009
Restaurante Specktakel
O Specktakel apregoa ter pratos com esse mistério e fomos até Haarlem experimentar.
Enquanto esperávamos pela ementa, bebidas, etc. tnhamos pão fresco para molhar em bom azeite e passar numa mistura africana de frutos secos com uma especiaria particular cujo nome já não me lembro... ficava salgadinho mas bom!
Para entrada:
‘Umami’ the 5th taste: a explicação era complicada, tinha carpaccio de “us beef”, flor de lótus, ervinhas, maionese de não sei o quê. Realmente diferente e muito bom.
Sydney scallop sashimi: dungesneden verse coquilles kort gebrand met witte soya, pinda olie, ‘fingerlime & shizocress’, uma maravilha.
Opção vegetariana, estilo japonês, gyozas de 2 tipos.
‘Umami’ the 5th taste: mais uma vez a descrição do prato dava para um parágrafo, havia galinha japonesa, o arroz era de sushi, feijões, espargos, cogumelos campestres, recheio de paté, molho de lagosta... uma complicação que resultava harmoniosamente, cheia de sabores diferentes e, apesar de parecer pouca quantidade na foto, eu já estava a sofrer no final do prato.
South African antelope rump steak: springbokbiefstuk met ‘caramelised yam potato, buchu anoush & crispy crickets. Pena a foto ter ficado má, mas não era o meu prato e é chato pedir mais tempo antes de começar o ataque. Os grilos vêem-se mal... custa mais a ideia, mas realmente como disse o meu colega, a altas temperaturas, o frito fica simplesmente crocante, por isso não sabia a nada de especial nem tinha textura estranha. Adoro purés, hei-de experimentar com inhame, que penso ser o yum.
Para sobremesa, apesar da oferta, fomos todos para a:
The chocolate box: onze keukenbrigade presenteert in zondige hapjes hun verslavend lekkere chocolade gerechten. Crème brûlée de chocolate com um toque muito leve de anis, trufas de chocolate, gelado de chocolate com lascas de chocolate e mini frutas a acompanhar (bagas azuis, framboesa, mini kiwis?), “bolo” rico com frutos secos e..., mousse de chocolate branco com banana. Se eu não tivesse dividido a sobremesa, ia certamente sair de lá a rebolar.
A explicação era mais completa mas sem gravador era muito difícil decorar tudo, e depois traduzir mentalmente entre meio dutch, inglês e português... Os restantes convivas falavam todos bem em holandês.
Acompanhámos com “vinho de sobremesa” que foi escolhido/sugerido pelo empregado de acordo com a opção do chocolate. E era diferente para homens e senhoras. O das meninas era muito leve, com líchias e rosas e mais não sei o quê. O deles fazia lembrar ginginha.
Que maravilha!
Dos melhores restaurantes onde já comi, serviço excelente (nem parecia que estava na Holanda), apresentação muito cuidada e bem conseguida, quantidade mais que suficiente e paladares dos deuses...
O casal era vegetariano e também ficou bem impressionado, diferente da habitual oferta de massa com cogumelos ou salada de queijo de cabra.
As opções vegetarianas são apresentadas no quadro de giz e o menu principal muda a cada 2 meses, segundo percebi.
O menu com 3 pratos sai a 30eur, com entrada, prato principal e sobremesa. Algumas opções mais especiais acrescem euros adicionais. Bebidas à parte como é habitual.
Com vinhos sai caro, mas em termos de qualidade preço e comparando com outros restaurantes de cá onde se paga também bastante, este justifica, aconselho e hei-de lá voltar!
quinta-feira, março 26, 2009
Poep (cócó)
"Cócó de cão é na sarjeta"
"Cocó não é no pavimento"
"Cão com trela"
"Mantenha a rua limpa"
quarta-feira, março 25, 2009
Concertos portugueses em Ams
- Maria João Pires: 5 Abril (com orquestra filarmónica) e 14 Junho (com violoncelo), Concertgebouw
Sabia destas datas há mais de 5 meses e não comprei na altura. Agora já esgotou o 1º e não estou cá para o 2º... e já tinha perdido o ano passado um concerto pouco depois de ter chegado... hei-de conseguir!
- Carla Pires, António Zambujo e Paulo Parreira (vozes e guitarra portuguesa): 13 Maio, Concertgebouw
- Deolinda: 14 Abril, Melkweg
Bilhetes comprados!
- Buraka som sistema: 14 Maio, Melkweg
Bilhetes comprados! Será que os holandeses dançam este estilo? A ver se eu e a M sobrevivemos ao concerto...
terça-feira, março 24, 2009
Os dias estão maiores!
"Feels like 2C"... eu já tinha mudado de chapéu de lã para bombazine e passado para a 3a categoria de luvas (depois das de neve e thinsulate, agora de pele normal de sra), a ver se chega. Ontem choveu granizo e houve trovoada, ventos fortes de provocar quedas de bocados de árvores para a estrada, uma gincana de bike, portanto. Mas também houve céu azul e sol...
O pico vai ser a meio de Junho (dias 20 e 21) em que o sol nasce às 5h17 e põe-se às 22h05, é acordar e deitar com luz natural! (Contra 7h11 – 22h03 em PT). (fonte)
Mas no próximo Domingo roubam-nos uma hora de sono e os relógios avançam 60mins assim de repente :(
segunda-feira, março 23, 2009
What’s in a name?
Quando quis comprar o livro deu trabalho lembrar o nome e descobrir o título exacto ou autor. Teria sido fácil se tivesse ido ao site do TFL. Há qualquer coisa no mapa do metro de Londres que me atrai, é motivo frequente nos souvenirs mas tenho resistido, não preciso de mais um avental, nem tabuleiro de cozinha, nem uso boxers, uma caneca não tem o mapa todo...
É interessante, tamanho bom para ler no bus. Algumas referências do metro:
Blackfriars – This area takes its name from the colour of the habits worn by the friars of a Dominican monastery who were known as the Black Friars. (…)
Canary Wharf was built in 1936 and the then owners of the wharf Fruit Lines Limited built a warehouse for their imports of fruits from the Canary Islands and the Mediterranean in 1937, hence the name. (…)
Covent Garden was originally the walled enclosure and garden belonging to the monks of Westminster Abbey (…)
London Bridge – (…) The poem which opens “London Bridge is falling down” refers to the Battle in 1014 between King Aethelred of the English and the Danes, after which the bridge collapsed. London recorded as Londinium c.115 is a Celtic place-name probably formed from a personal name Londinos – meaning “the bold one”. Quando era pequena ouvia esta e outras canções de uma k7, e durante anos pensei que a London Bridge fosse a Tower Bridge, porque aparecia nos livros e era em Londres, pois claro!
Oxford Circus takes its name from Oxford Street of which it forms a part. This was the old road to Oxford in 1682 (…)
Piccadilly Circus – The name Piccadilly is probably derived from the Pickadilly Hall, the popular name of a house built in c.1611 near Windmill Street by a retired tailor, Robert Baker, who made much of his fortune by the sale of “pickadillies”, a form of collar or ruff. The street was known as Portugal Street in 1692 in honour of Catharine de Braganza, the Queen of CharlesII (…)
Waterloo was named in commemoration of the Battle of Waterloo (1815). (…)
Whitechapel takes its name from the white stone chapel of St Mary Matfelon, first built in 1329, then rebuilt three times, until bombed in 1940 and finally demolished in 1952. (…)
Do DLR:
Cutty Sark is the name, of course, of the famous sailing ship, now preserved near the station in dry dock. This is one of the few surviving tea clippers of the nineteenth century. Built at Dumbarton, Scotland (in 1869) she was engaged on the China tea trade. Later, on the Australian grain run, she achieved a new sailing record of 73 days for the London-Sydney passage. The station was opened on the 20 November 1999.
sexta-feira, março 20, 2009
Courrier internacional
O Sérgio perguntou se não lia as notícias em formato digital, estranhou querer ir à biblioteca para folhear ao vivo. Sim leio, mas continuo a gostar de ler em papel e não consigo ler um livro inteiro em pdf...
Associava o Courrier internacional a uma publicação francesa e lembro-me de quando começou em PT, num formato jornal de dimensão grande.
Antes de vir, o Paulo deu-me um artigo do Ci para ler sobre a parte Norte de Amesterdão, do outro lado do rio. Os barcos são frequentes e gratuitos, pode-se levar as bicicletas. Mas raramente se lá vai e as casas são muito mais baratas, diz-se. É uma barreira psicológica, mas não conheço ninguém que tenha escolhido viver na outra margem.
Quando estava em Londres, pedi ao Pedro para me trazer leitura portuguesa, e veio um Ci, fiquei fã.
Nas visitas seguintes a PT, nunca encontrei a revista à venda no aeroporto, ou já tinha esgotado, ou ainda não tinha saído.
Desta vez pedi ao Kiko que me trouxesse, caso encontrasse. E veio! Obg!
São “notícias do passado”, publicadas na imprensa estrangeira, mas considero mais como artigos, reportagens e muitas são intemporais. Todas são interessantes, muito bem escritas, e neste caso também muito bem traduzidas, até preciso de ir ao dicionário para clarificar alguns termos menos comuns. Excelente para ler na cama entre um atchim e uma assoadela a ver se passa a 1ª constipação do ano...
quinta-feira, março 19, 2009
Quiz Night num pub irlandês
É muito giro, já queria experimentar há muito e sabia que havia em Lisboa mas nunca pude ir.
Questões genéricas, cultura geral, é impressionante o que se sabe de entre um grupo de pessoas. 8 rondas de perguntas, 1 específica de identificar imagens (neste caso 10 cães de desenhos animados) e 1 específica de identificar músicas (autor e título). Mais uma questão de resposta por aproximação a valer uma ronda de bebidas... (velocidade alcançada por um Range Rover novo, modelo xxx, V8, em milhas/h).
Ao fim da ronda 4 estávamos em 2º lugar! E no final... ficámos em 2º! Por meio ponto... é claro que se tivéssemos acertado outras perguntas, não estaríamos a lamentar o meio ponto do qual sabíamos a resposta e só colocámos parte... (máfia japonesa e em hong-kong, eu disse yakuza e um colega disse triades. Só pusémos yakuza e eram as duas, meio ponto perdido!)
Alguns cães das imagens conhecia... o nome em português... o do Tintin... é o Milu! Wrong, em inglês é o Snowy! Ahhh...
Sabia os 4 tipos de dentes... em português, mas eram parecidos em inglês.
Sabia 4 sabores, mas ignorava totalmente o 5º... e depois de o saber só me lembrava do sketch do GF do kunami... deve estar relacionado!?
Qual o país mais pequeno da América do Sul? Geografia europeia seria mais familiar... não acertámos.
Qual o dia das eleiçoes americanas, do Obama?... Quantos anos dura o mandato de um presidente nos EUA? Qual o estado com mais população lá? Chegaríamos lá, +-, mas ter uma americana na equipa ajudou.
O que quer dizer Panamax? Errr...
Quais os 2 países com um dragão na bandeira? Errr...
Qual a espécie da coruja Hedwig do Harry Potter?
Qual o país seguinte na ordem: China, India, EUA, Indonésia... errr...
O que quer dizer o 1º F em FIFA? Errr... Federação ou Futebol? Acertámos.
Na próxima semana quero repetir! With half-pints of Guinness to help! :D
quarta-feira, março 18, 2009
Bilhetes para U2
Refresh, consegui ver a página dos preços dos bilhetes, tentei seleccionar, prosseguir e pof, site em baixo, demasiados utilizadores.
Mas ia tendo variações, as páginas tinham cores e às vezes contadores, mas nunca consegui comprar os ditos. Desisti ao fim de 1h. O A. conseguiu passado 2h30, bilhetes separados.
Facilmente se arranjavam bilhetes noutros sites, muitos ingleses, com preços muito elevados e inflacionados. Cheguei a ver a opção de um bilhetes por... £3694.80...
Estamos em crise, mas os concertos cá esgotam com a maior das facilidades e muito rapidamente.
Tenha o álbum novo uma crítica boa ou má, em geral não têm sido muito favoráveis, um concerto de U2 é qualquer coisa de grande que envolve muitos “clássicos” e assim o comprovei por 2xs em Alvalade. Lá estaremos dia 20 Julho!
terça-feira, março 17, 2009
A novidade no Rijks
http://www.rijksmuseum.nl/vermeer?lang=en
Entrar, passar a mala no raio x, deixar o pc no bengaleiro, dizer olá ao cupido, encontrar a sala com o quadro novo, ver de perto, ver de longe, ver pormenores, dizer olá ao Nightwatch do Rembrant e sair...
Os 3 quadros são semelhantes, uma senhora, a luz a entrar pelo lado esquerdo... não é o meu pintor preferido mas o efeito da "luz" é algo de muito curioso e difícil de pintar.
Em Lisboa dava pouca importância aos museus e às novidades em exposições temporárias, o que é uma pena porque escapam momentos culturais interessanres. Agora vou tentando redimir-me como “turista” numa cidade que conheço pelo olhar de estudante e habitante, o que geralmente significa não dar valor ao que se vê todos os dias...
segunda-feira, março 16, 2009
Wageningen
Fomos em passeio a Wageninger onde a C. fez o programa Erasmus.
Estava um frio de gelar, uns quantos graus negativos, vento cortante, tínhamos as protecções possíveis, cachecóis, luvas de neve, vários pares de meias, “muffs” nas orelhas, mas fazia falta aquelas máscaras de ladrão onde só se vêem os olhos, porque o nariz coitadinho sofria muito.
Uma volta pela cidade, mercado de rua, loja de artigos em 2ª mão para caridade.Um cartaz de cinema original, artístico qb.
sexta-feira, março 13, 2009
A cidade gelou
Por alturas de fim de 2008, início de 2009, o meu pai perguntava se estava frio cá. Não, estão 5 graus, já não é frio...
Comentário de um colega meu holandês: “Assim é que é, muito gelo e neve, uma época de Natal como tem de ser”.
Os canais no centro da cidade gelaram.
2 vistas do Keizers
O frio aprende-se a suportar, aquecimento em casa, calças de lã ou com collants por dentro, várias camadas de roupa, luvas de neve, chapéu na cabeça e “pompons” de orelhas. E o nariz que se aguente geladinho enquanto se pedala... Houve quem caísse de bicicleta ou mesmo a andar a pé com o gelo no chão.
No Vondel, um dos lagos gelou bastante.
Versão início de gelo, muito gelado comigo em cima e num cenário normal.
Os holandeses andavam doidos, tudo a comprar patins de gelo e a ir para os lagos e canais gelados. Estavam desejosos que se reunissem condições para se realizar mais uma edição do Elfstedentocht, a viagem patinada por entre 11 cidades, cerca de 200km, uma loucura.
Perto do meu trabalho a vista era assim...
Outras fotos geladas do país, mais profissionais:
http://www.boston.com/bigpicture/2009/01/icy_days_and_nights.html#photo16
http://www.boston.com/bigpicture/2009/01/icy_days_and_nights.html#photo26
quinta-feira, março 12, 2009
Passagem de ano em Amesterdão
(Post muito atrasado)
Parece que se gastaram 65M eur em material de comemoração do novo ano, muitos tipos de bombinhas, fogo de artifício, foguetes, etc. É a loucura generalizada, parece que perdem o senso comum e deixam de ser forretas. Com cerca de 16M de pessoas, dá muito dinheiro a cada um para gastar, geralmente na ordem das centenas de euros. E perdem a noção da segurança e parece um carnaval descontrolado. Em vez de andar na rua com receio de apanhar um balão de água, vou na bicicleta com receio dos miúdos que nos fazem de alvo, atiram bombinhas e assustam-nos, podem provocar quedas e furos de pneus.
Na noite da passagem os pais dão os foguetes aos miúdos para atirar da janela, passam-lhes o material para acenderem as “fitas” de bombinhas, um perigo. Parece que a cidade está a ser bombardeada, e acontece mesmo no meio da rua, como se fosse uma comunidade, mas depois parece que há concorrência a ver quem tem os foguetes melhores ou que sobem mais alto ou que duram mais tempo ou que fazem mais barulho. E são ilegais, acho que compram na Bélgica.
Estava muito frio e não dava para ficar na varanda muito tempo sem gelar. Mas de qualquer modo era tanto o barulho que também se corria o risco de ficar surdo...
As bombas começaram depois do Natal e ainda se ouviam depois do ano novo começar. São doidos... Mas também não são únicos. Segundo o PM, em Berlim era igual. Nesse dia era permitido comprar o material, e então era vê-los no metro carregados de “bombas” debaixo do braço, um perigo inconsciente...
Gosto muito de fogo de artifício, mas prefiro-o como espectáculo organizadinho...
quarta-feira, março 11, 2009
Árvores de Natal
Por causa do Sinter Klaas, não se notava o “espírito natalício”, só se “podia” ter decoração de Natal depois de o senhor voltar para Espanha...
Lá apareceram ver árvores de natal em “centros comericias” e na Dam.
Na rua vendiam-se árvores, pequenitas, naturais e de tipo diferente do habitual em PT.
Em Londres, Trafalgar Square, havia uma árvore enorme, natural.
Cheirava maravilhosamente, é oferecida pela cidade de Oslo, tradição desde 1947!
terça-feira, março 10, 2009
Visita do Filipe
O F trabalha no Google... as fotos oficiais são todas reais... mas como temos aquela tendência para deixar de apreciar o que é garantido e gratuito, quando é “normal” deixa de ser “espectacular”... Só adivinho o quão poderá ser difícil mudar para uma empresa “normal”!
Hei-de lá ir visitar, tal como muita gente o faz, pela curiosidade. Será de esperar um ambiente nada formal, a lembrar uma disneyland como compara o F., com muita cor, almofadas pufs, cadeiras de massagens e massagistas, há sempre gente nas mesas de snooker a qualquer hora, as copas e cozinhas têm sempre comida, sumos de fruta, iogurtes, refrigerantes, chocolates, até sushi... ninguém precisa de gastar dinheiro em pequenos-almoços, almoços, lanches, jantares... às vezes a malta magoa-se porque aterra mal do poste que vem do 2º andar para o r/c (como nos bombeiros) ou porque se decide sentar no fim do togoban que vem do 1º e alguém vem a descer e há colisão... as estruturas estranhas que parecem ovos gigantes, igloos ou carruagens de teleféricos são salas de reuniões pois claro. Se há stress, vai-se para uma banheira e fica-se a relaxar a ver os aquários de peixinhos (verdadeiros). A “lareira” da “biblioteca” é simulada, para a qualidade da imagem e som fazem-na muito real.
Como todas as visitas são diferentes, o fds não foi rotineiro apesar de alguns pontos repetidos. Houve tarte de chocolate, Van Gogh (desta vez vi melhor a expo das cores da noite), passeio de bike pelo Vondel, Red Light de dia e de noite, licores-brandys de sabores diferentes, batatas fritas com molhos novos, cafés novos (o Star Ferry debaixo do Muziekgebouw tem uma esplanada muito agradável com vista para o rio IJ, em frente à Central Station, e mesmo que esteja frio para esplanada, as janelas enormes de vidro fazem o efeito desejado, é curioso ver os barcos que passam pelo rio e tentar perceber o que transportam), os chocolatinhos que vêm na conta dos Bagels & Beans são muito bons, regresso à Casa Perú que nunca desilude (só assusta a carteira), sushi de grande qualidade no Japans Delicatessenhuis Zen (Frans Halsstraat 38), bifes argentinos, cervejas belgas no De Zotte, um bocadinho de zapping com myth busters e outras descobertas com um toque de “experimenta isto do google”!
Tenho Toblerone para os próximos meses... E apesar de alguma chuva e muito vento em partes do fds, houve muito céu azul e sol, vem Primavera que temos saudades tuas!
segunda-feira, março 09, 2009
Bisita da Pipa e do Pedro (P2)
Paragem obrigatória “na” árvore!
Seguimos para o Dim Sum no sítio do costume com mais pessoal, éramos 5 tugas, 2 chilenos e 1 francês. Enquanto as visitas foram ao museu de história da cidade, fui aos licores com os restantes comensais.
Hermes/Mercúrio; Baco/Dionísio; Vénus/Afrodite
Singel 7 – diz-se que é a casa mais estreita da cidade, fachada do século XVI com 1m de largura. Mas percebe-se que alarga para trás e “tem espaço”, ainda assim é curioso de ver.
WestIndisch Huis – Inaugurada em 1615 como mercado de carne, em 1623 transformou-se na sede da Companhia das Índias Ocidentais Holandesas, que controlava o comércio da Holanda com as Américas. (...)
Depois fomos à procura da OostIndisch Huis, mas o edifício parece pertencer agora à UvA, embora a placa mencionasse o que procurávamos...
Voltei aos licores para eles conhecerem.
Depois de terem ido conhecer Bruxelas, viagem de comboio, ainda fomos à Australian comer waffles com chocolate quente e gelado... Segundo a Pipa, estes waffles eram de Liege, porque os de Bruxelas são mais rectangulares, direitinhos e “moles”, menos crocantes. Que saudades do extinto cantinho de waffles que havia no extinto Pão de Açúcar em Almada no Centro Sul... Era um cheirinho tão bom... quentinhos com açúcar e canela!