A terminar 2018

Comecei o ano em PT e dei o mergulho de ano novo nas águas amenas da Costa da Caparica. 10-15 graus não custas nada se comparar com -5 da Holanda no ano anterior...

No 1º fds fui logo a Paris com a Poppy – cultura, passeio e boas paparocas é o que se quer! Ainda em Janeiro voltei a Paris em trabalho, nunca me custa viajar.
Visitei o P e a I na Cidade (gigante mas muito interessante) do México, visitei a Poppy no Luxemburgo, adorei conhecer (e comer em) Lyon, voltei a Dublin para visitar a J e o Z (e ficar com a música do Riverdance na cabeça), voltei a Viena para visitar o T e a M (e finalmente comi a verdadeira Sachertorte), voltei a Praga com a Drei (mas o relógio estava em obras...). Várias vezes ao UK e uma a Bruxelas no novo trabalho, com um fds em Londres para mais uma visita (nunca são demais!)

Teatros, ballets, cinemas e concertos (The Killers, Liam Gallagher, 30 sec to Mars, Noel Gallagher, Kensington... também conta Riverdance?).

Mudei de emprego!

No desporto, estreei-me em algumas aulas de box, voltei a correr “a sério” e fiz a 2ª Dam2Dam de noite, a 3ª meia Maratona (no melhor tempo orgulhoso de sempre!) e a 2ª Ugly Sweater Run (com feels like -5 graus...). 2ª experiência indoor em ski mas desta vez com “PT” e muito sucesso a descer as pistas, adorei!

E vários restaurantes novos, claro... sempre! J

Daqui a nada faço 11 anos de emigra e por cá continuo, ainda a descobrir coisas novas na cidade e no país, e o mesmo em PT e em Lisboa!

Be kind, be happy!
Que 2019 tenha muitos dias bonitos, com energia e saúde!

Ugly Sweater Run 2018

E a última corrida do ano foi a repetição da corrida de indumentária Natalícia, onde vale tudo e ganha a imaginação, com luzes, peduricalhos, cores… para todas as idades, incluindo crianças de carrinho a dormir! Só foi chato por estarem um feels like -5, com vento, em que não apetecia tirar o casaco para correr... 

Todos alegres e malucos a correr pelo Vondel fora, os 5km fizeram-se com facilidade. O chato foi ao fim do dia começar a doer a garganta e ainda estar com tosse e tal… mas ajudaram-se as crianças e foi divertido, vale sempre a pena!

Londres - The Monument

Voltando atrás ao post de Londres, antes e depois dos Kew gardens, houve tempo de passeio pela cidade. Coisas de turistas... visitar o urso Paddington na estação com o mesmo nome... e passar na de Kings Cross para visitar a plataforma 9 3/4 do Harry Potter! Mais uma viagem num bus vermelho double decker e sempre com cuidado no metro... "mind de gap"!

O metro tem sempre umas mensagens giras para animar as viagens.
A cidade já estava em modo festivo natalício, sempre bonito de ver.

E fomos ao The Monument, onde tinha ido na 1a viagem a Londres, se calhar há mais de 30 anos... séc XVII, para celebrar a reconstrução da cidade depois do grande incêndio que consumiu grande parte da cidade.

São 311 degraus bem estreitos nas escadas estonteantes com pouco espaço para descansar, se for preciso. Apesar de estar um dia tipicamente cinzento, não estraga a vista maravilhosa pela cidade, sempre em mudança com novos edifícios modernos e altos.
Londres tem sempre algo para (re-)visitar!

Amsterdam lookout – over the edge

Prenda de anos do ano passado das amigas, demorei 1 ano até ir finalmente ao Amsterdam Lookout, experimentar o baloiço mais alto da Europa, que está no topo do edifício “Amsterdam Toren/Tower”.

Uma vez tentei no Verão e tinha fila de espera de 1.5h... no dia dos meus anos, em que estava um tempo horrível com chuva e vento, e muito cinzento, não havia ninguém :P

A vista de 360º graus da cidade é muito bonita, seria melhor com sol mas não se pode ter tudo!

Há binóculos de uso gratuito e várias placas com fotos e legendas de alguns edifícios mais conhecidos, bairros, igrejas... é sempre giro ter outra perspectiva da cidade.

O baloiço é giro, seguro e balançamos para fora do edifício, no ar, a 100m de altura. Divertido, mas também curto... oh, não podemos ir outra vez?...

Eles tiram fotos e fazem um filme, que se depois se tem de pagar, mas com o cupão que nos dão, pode-se ver em casa e enviam para o email 2 fotos em tamanho real e uns frames do filme, por isso fica-se com uma recordação gira!

Kew gardens - Londres

Os jardins botânicos Kew estavam na "bucket list" há muitos anos, e pensei sempre em ir na Primavera, mas acabou por ser no Outono, já com cheirinho a Natal.
Terá a planta mais velha do mundo, "cycad", trazida da África do Sul em 1775, depois de 2 anos de viagem de barco... com o maior número e diversidade de espécies... 30.000 plantas, 7 milhões no herbário, a biblioteca tem mais de 750.000 volumes e mais de 175.000 ilustrações em arquivo.
São só 132 hectares de jardim para percorrer...

O mapa ajuda a determinar um percurso e visitar as estufas, com ambientes de todo o mundo, muito verde diverso.

É muito bonito para passear, admirar e aprender mais sobre o mundo botânico.

 Azevinho verdadeiro! Há um caminho a 18m de altura para admirar ao nível das árvores, giro!

Há sempre espaços para descansar, dentro ou fora, casa de chá, pausa para almoço, ou quentinho nas estufas.

As luzes de Natal começavam nesse dia, com bilhete à parte, mas já depois de vários km percorridos, não havia muito mais energia para ficar a ver mais. Deu para ter uma ideia.

Faz-se bem de metro desde o centro e caminha-se um bocadinho na vila pictoresca.
Um dia muito bem passado!

Restaurante Ali Ocakbaşi

Jantar com colegas, restaurante Turco, "dos verdadeiros".

O Ali Ocakbaşi tem uma boa variedade de entradas que podemos escolher para a mesa e partilhar com os pãezinhos quentinhos.
Depois umas mini pizzas turcas saborosas. E depois partilhámos um mix de grelhados com frango, borrego, vaca...

... que vem acompanhado de bulgur e salada. Um prato vegetariano com beringela estufada e molho de tomate.
E para sobremesa o típico Künefe, que tem queijo e é estranho ao início, mas já se entranhou há uns anos depois da 1a prova. Melhor partilhado, é grande e uma "bomba"...
Comida de qualidade, serviço simpático, nota-se diferença dos outros restaurantes mais "de rua", e sendo recomendado por um colega Turco, ganha sempre mais confiança!

Ice Skating De Meent

No ano passado tinha ido até Alkmaar ao complexo desportivo De Meent para patinar na pista de gelo com uma amiga, mas atrasámo-nos e a sra disse que estava quase a fechar e não dava... tinhamos 45min mas “Dutch style says no...”.

Deu para ver que a pista interior tinha uns miúdos a praticar hóquei no gelo, e desta vez tinha umas miúdas a praticar patinagem artística, com piruetas etc... E também tem uma sala com ginástica artística, saltos, acrobacias... E ao lado tem squash, ginásio, yoga... 
Também tem uma câmara e dá para ver ao vivo...

Este ano voltei lá! Mas sendo uma pista profissional... é muito mais lisa que o normal, ou seja, escorrega, bastante mais difícil de conseguir começar a patinar e continuar... e o carro vinha de hora a hora alisar a parte de dentro, onde os mais profissionais patinam rápido e em grupos. Na parte de fora da pista tinha algumas aulas com miúdos e graúdos, mas tinha espaço suficiente para patinar com segurança e sem medo de chocar com alguém...

Nas outras pistas recreativas é mais fácil por ser menos liso :P Mas pronto, não caí e progredi, foi giro na mesma J

Mr Sam - asian bistro

Jantar de gajas, fomos experimentar o Mr Sam. Cheguei, a S. já tinha um G&T e também pedi um. 5min depois chegou o resto do grupo e mais de meia hora depois ainda ninguém tinha vindo à mesa perguntar se queriam bebidas ou dar o menu... hmmm... oh senhor, então? Concerteza, não me esqueço de si! Nunca mais veio à mesa a noite toda...
Muitos pratos para partilhar, de tamanho de entradas mas a 12.5eur e vários com preço extra.
Pedimos guiozas, dim sum mix, rolinhos de pato, lemon chicken, panquecas de pato (a la Pequim)...

... ostras ao vapor molho de feijão preto, estufado de beringela da avó, caril vermelho thai de bacalhau, vieiras ao vapor, batata doce frita, noodles de arroz à moda de Singapura, crackling pork (não teve muito sucesso), arroz chao-chao da casa.
A primeira ronda dde pratos veio rápido, tudo bom e bem feito. A 2a ronda demorou um bocado, mas havia conversa suficiente para o compasso de espera. E quando vinham à mesa explicavam tudo e eram simpáticos.
Mas de resto... abandonadas na mesa... às tantas até fiquei com dor no pescoço de me virar para os 2 lados a tentar chamar a atenção de alguém, durante mais de 10min... bebidas, sobremesas, qualquer coisa, hello??
O rapaz até foi simpático e disse que ia pedir a nossa sobremesa (leite creme de côco) no tamanho maior que tinha... era bom sim sra!
E depois, levantei-me para pedir a conta, porque senão... já estavam a limpar tudo, já eramos as últimas mas nada...
O sr disse que não nos queria incomodar... ah... nós temos uma opinião diferente, boa conversa mas também temos fome e sede, mas enfim.
Comida boa, preço médio-alto, serviço não foi dos melhores, talvez tenha sido azar...

Burger no Happy Bull

Ora um sítio novo para um hamburger... e até diz que é o melhor da cidade, os votos estão sempre a mudar...
Sem reserva, se não fosse cedo (19h num sábado à noite) não tinha lugar no Happy Bull, e tive sorte em arranjar - rapidamente encheu todas as mesas.
Menu simpático, 2 cervejas à pressão e outras curiosas em garrafa.
O "El Chicano Burger" tinha alface, tomare, guacamole caseiro, queijo cheddar Irlandês, do vermelho, fatias de chouriço, pimentos japapeños e molho de crème fraîche. Carninha suculenta e boa, como um verdadeiro hamburger. Os pãezinhos ok, impossível de comer à dentada pois. Só não percebemos se era normal ou se tinha caído o frasco da pimenta no hamburger, que estava demasiado apimentado (tipo pimenta branca). Não era picante dos jalapeños, era mesmo pimenta a mais, estranho... perguntei, não tive resposta.
O serviço foi rápido, até demais, ainda não tínhamos acabado as batatas e a sra veio levantar os pratos... hmm ok pronto...
Foi ok, não sei se é o melhor da cidade mas era bom sim sra!

Surinamês Uitvlugt

Voltei a encontrar as ex-colegas com origens do Suriname para um almoço delicioso, desta vez no Uitvlugt, aberto desde Junho.

Tem óptimo ar, com esplanada, bar, música ao vivo às 6f, espaço agradável e serviço simpático. E é mix/fusion de Surinamês/Asiático.

De entrada partilhámos roti e baras com babaganoush, humus de abóbora e molho de iogurte.

Oso Njang - prato surinamês no forno com “pom”, legumes salteados, arroz e banana

“Tjauw min” - massa chinoca com pakchoy, feijões verdes compridos e uma salsicha típica deles, de frango

Her Heri - mandioca/ cassava frita, batata-doce e banana, ovo cozido, bacalhau e antroewa agridoce

De sobremesa:

O típico Bojo (bolo de mandioca e côco com passas e rum Borgoe (tenho em casa, hehe) e gelado de côco) – diz que estava menos bom que nas vezes anteriores, vai variando...

Brownie com gengibre e picante “madame-jeanette”, com gelado de baunilha

Panna Cotta de côco com calda de manga e crosta de canela e açúcar

Bom, tudo muito bom... até parecia almoço tuga, ficámos na conversa até às 5 da tarde!

Panquecas Japonesas

Passei n vezes pelo restaurante e pensava... isto deve ser uma ideia palerma, panquecas Dutch, panquecas Japonesas... deve ser para turistas!

Até que um dia um colega me disse que tinha ido ao Japão e ficado maravilhado com as tais panquecas, okonomiyaki.

Então bora lá provar...

Provei as de Osaka, com uma “montanha de puré de batata”, e a recomendada pelo chefe, shogayaki special, com bife marinado, espinafres e cebola. A A. Comeu a butatama, com tiras de porquinho, queijo e cogumelos.

Dava para ver o sr Japonês a cozinhar, demora um bocado a fazer, quase meia hora. E vem com bastante molho, um “umami” e maionese nipónica.

A parte curiosa e meio “creepy” eram os "dancing" fish flakes, porque não estou habituada a que o prato esteja “vivo”, com coisas a mexer... senti-me no mundo do Harry Potter :D

Enche bastante... e não sei quem poderá querer adicionar mais molhos, já é bastante “molhengada”! Para a próxima provo a de Hiroshima...

Corridas 2018

No ano passado fui apoiar uma amiga na meia maratona e fiquei com vontade de fazer novamente… este ano, voltei a repetir a Dam 2 Dam da noite, com melhor tempo que no ano anterior (46:47, apesar da chuva e frio) e treinei mais para a meia. Desta vez tinha o garmin no pulso que me diz em tempo real a passada e os km (para além de muitas outras coisas), mas é a companhia ideal para manter o ritmo e ter uma noção da distância mais acertada. Em anos anteriores tinha o extinto ipod e uma app no tm, que não dava jeito nenhum, nem sempre funcionava e não dava para consultar a passada ou os km percorridos.

Muita e muita gente, sol tímido mas sem chuva e até ameno, atirei-me ao asfalto e estava com uma passada mais rápida que nos treinos, que até me preocupava, mas fui mantendo… ajuda muito ter distrações como DJs, tambores, malta a dar high 5, bater palmas, chamar por nós, estação de água, um gel aos 10km, umas tâmara esmagadas e uns 2km à espera da água seguinte para despegar as mãos…

Aos 13km começou a mente a pregar partidas, oh caraças ainda faltam 8… aos 17 já queria que acabasse… entra-se em espaço muito familiar no Rijks e no Vondel, a R a dar apoio no início do parque, a S e o P no fim do parque, está quase! No último km de repente a passada de 5 e tal estava a 8 e tal, ui, vamos embora que o estádio está quase aí! E é sempre uma emoção e um sorriso dar a última curva e entrar no estádio olímpico, está quaseeeeee! Mais um apoio do G na última curva da pista interior e o speed final até à meta! Queria melhorar os tempos das 2 meias anteriores e fiquei super feliz com o tempo de 2h02m19s! Nada como manter a passada e não olhar para o tempo, só focar na corrida, na respiração, na postura… e se não fosse tanta gente, com abrandamentos e encontrões, acho que era capaz de ter rasado mais as 2h… DONE!!!

Próxima corrida no calendário, repetir a ugly sweater em Dezembro, desta vez queremos ir todos vestidos de motivos natalícios palermas iguais…

Skidome

No dia seguinte, para garantir um fds muito activo, depois de um pequeno-almoço mais demorado no hotel, uma 2ª incursão no ski interior no skidome em Rucphen. Bilhetes comprados online (com desconto) para 4h e aluguer de skis e botas. Levei a roupa que tinha e passei algum frio, mesmo com barrete e luvas de neve, estavam +- -5graus lá dentro, mas o sistema estava bem feito e as 4h deixavam de contar quando saíamos para descansar e aquecer as mãos no chá de menta ou chocolate quente.

Comecei na pista verde com as criancinhas que parecem nascer ensinadas, para cima e para baixo, com os skis em forma de pizza e com medo… 

Perdido o medo, fui para a pista azul que dava para ir até meio e também tinha “trenós” e “donuts” que também eram giros para descer em modo brincadeira. E depois lá subi até acima e fui descendo em modo pizza e depois em modo skis paralelos às curvas. Caí umas vezes, mas foi sempre no maldito elevador “saca rabos”, ou no início ou no fim… mas a descer de skis tive sempre ajuda e nunca caí :D

E no fim, pernas a tremer a experimentar a pista vermelha, mas passadas 3 descidas, já me sentia confortável e desci 2 sozinha, com muito gosto, orgulho e um sorriso enorme no fim, é mesmo giro!!

Tive a vantagem de estar pouca gente e de poder esperar que não houvesse ninguém à minha frente nem malta atrás para me sentir pressionada a descer rápido. Numa montanha a sério duvido que seja assim e a descida será maior… mas agora fiquei com gosto e vontade de experimentar a sério, quando antes achava aborrecida a ideia de subir e descer um dia inteiro… talvez um dia!

Efteling

Passados 10 anos e meio e picos, finalmente fui conhecer o parque temático Efteling. Num Sábado cheio de sorte com tempo agradável e solarengo, já em Outubro, bilhetes comprados online com desconto, incluindo do parque para o carro (que poupa muita fila na hora de saída). Quase 16km percorridos para trás e para a frente e sempre com a app do parque à mão para saber o tempo de espera para as atrações principais, mais concorridas.

É assim uma Disney pequenina e agradável, suficiente para 1 dia de passeio, agrada a miúdos e graúdos, com muito espaço para descansar, piquenicar, passear e divertir.

Começámos logo pelas montanhas russas principais que rapidamente se iam encher de gente e aumentar o tempo de espera, o Baron, o Joris en de Draak (madeira) e a Python (loops).

Depois foi explorar o Vliegende Hollander meio no escuro e subir ao Pagode para ver as vistas…

Ficar demasiado molhada na Piraña e ganhar dor de cabeça/ tontura na Villa Volta.

Passear na floresta dos contos de fadas, com muitas histórias infantis conhecidas e muitas que nunca tinha ouvido falar…

No fim do dia há o espectáculo de luzes e música que também vale a pena ver, sentada onde se pode, para descansar um bocadinho e apreciar com calma enquanto se comem as últimas sandochas ou snacks da mochila.

Tive pena que o Bobsleigh estivesse fechado para manutenção, mas também estão a aumentar o parque com outras atrações novas, por isso há que voltar no futuro para relembrar e experimentar as novidades. Um dia em cheio, divertido e cansativo…

Lotti’s

Andei para trás e para a frente na bike à procura do Lotti’s até que percebi que fazia parte do hotel Hoxton. E até me confundi e fui falar com a sra da recepção do hotel a saber onde era a área do restaurante :P

Um espaço giro para bebidas com amigos, o menu é simples mas tem um pouco de tudo.

O bife tártaro tinha uma apresentação diferente do costume e estava bonzito. A minha amiga “especialist” em bife tártaro diz que é melhor com o ovo cru mas eu gostei deste “au point”.

Tendo polvo no menu, a escolha é fácil, venha o bicho grelhado! Estava tenrinho e saboroso, e era bastante, ainda por cima pedi os vegetais da época grelhados como “side dish” e tinha claramente comida a mais mas a barriguinha ficou muito contente!

Acho que é um bom candidato a sítio de brunch, com o menu do costume, mas com hipótese favorável de ter lugar, e agora que o Verão acabou, não faz mal não ter esplanada… venha o bloody mary ou a mimosa!

Bounce

Festas de anos de miúdos hoje em dia já não costuma ser em casa com pães de leite com queijo, gelatinas e batatas fritas, costuma ser uma actividade fancy, onde se podem divertir e gastar a energia fora de casa.

Estreei-me no Bounce e gostei de ser uma “big kid”. Um espaço enorme com várias áreas para saltos e acrobacias, balizas de futebol para pontapés de bicicleta, redes de basket para falhar e levar com a bola na cabeça no ressalto, trampolins onde se salta mais alto, paredes para quem quiser arriscar subir com os pés, um colchão giganorme para nos podermos atirar de qualquer maneira, com saltos de costas ou saltos “mortais” para os mais corajosos/ sabidos…

Passados 5min de experimentar trampolins perguntei… 1h inteira disto?... devia ter vestido calções e roupa de ginásio!

É giro, saltar, de um lado para o outro, abrir pernas, ter medo de cair mal, libertar… gostei muito!

Depot de museus

Durante o “wereldhaven dagen” de Roterdão, 3 dias de muitos eventos à volta do porto, visitas a navios, barcos de guerra, desportos náuticos e afins, o vasto programa incluía visitas pagas a diversos sítios, um deles o futuro depot/armazém Boijmans Van Beuningen que vai estar acessível ao público. 

Vai armazenar cerca de 145000 peças de arte variadas, podem ser quadros, esculturas, fotografias, objectos de decoração, artefactos... e vai ter salas de conservação e restauro. Vai ter 6 andares e terraço com jardim. Em forma de taça (de açúcar na mesa do café), totalmente espelhada com 1664 painéis de vidro de 5 tons diferentes, consoante a zona onde se encontram.

Painéis solares, luz natural no átrio central, utilização da água das chuvas para a wc, 5 áreas diferentes de climatização, para acomodar as necessidades distintas das peças de arte. O edifício foi planeado para ser muito sustentável e amigo do ambiente.

Com capacete, botas das obras e colete reflector, lá fomos visitar os andaimes e a construção. Não era bem relacionado com a Marinha e o porto, mas foi uma agradável surpresa pela ideia inovadora e possibilidade de ver de perto um futuro edifício moderno em construção que vai modificar a paisagem da cidade.

“Preocupa-me” se os pássaros não vão lá bater nos vidros espelhados...

Se não for antes, volto em 2020 a ver o resultado final, com visita ao terraço para ter uma vista bonita da cidade!

Ramen no Zoku Shou

A conversa continuou e como boas tugas, segue com comida e fomos a um ramen novo na Jordaan, o ZokuShou, aberto recentemente (e ainda sem pin/MB).

As guiozas partilhadas eram boazinhas, agradáveis. A maioria dos ramen era com porquinho (diz que sabia mesmo muito a porquinho) por isso escolhi o vegetariano, que tinha bastante kimchi e por isso era picante qb/ de ficar com o pingo no nariz. Serviço muito simpático e rápido. Está ok mas não fica nos tops dos ramens... ainda há muito Inverno para explorar... ah não espera, ainda é Verão! Meh...

Galettes na Cocotte

Para lanchar, uma galette vai sempre bem, e queríamos provar a Cocotte, onde os empregados eram maioritariamente franceses e vestidos à “marinheiro”/ da Bretanha, com as tshirts brancas com riscas azuis, faltavam as bóinas e a baguette debaixo do braço para o estereótipo Francês...

Simpatia, muita escolha para dificultar a eleição do menu. Uma Girly com ovo, queijo emmenthal, crème fraîche e abacate. Uma Ardèche com creme de castanhas e crème fraîche. E uma Tatin, com maçãs caramelizadas e crème fraîche. Os bolos tinham bom aspecto, caseiro, mas fica para a próxima...

Chás e cafés, muitos dedos de conversa num espaço agradável e com poucos turistas, num Domingo à tarde.

Visita ao Lagar Oliveira da Serra

Notas da visita...

A herdade de onde vêm as azeitonas para o Oliveira da Serra tem 10 000ha de oliveiras plantadas
Exportam para 70 países
Cultivam 14 variedades de azeitona Portuguesa, 3 Espanholas e 1 Grega
O mercado Brasileiro gosta de azeite mais doce, o Espanhol mais amargo, Portugal mais frutado
Há azeitonas verdes, castanhas, cor de vinho ou pretas
O sabor do azeite é… doce, amargo, frutado ou picante
A acidez do azeite deve-se à decomposição da azeitona: quanto mais rápido se moer e processar a azeitona, melhor, caso contrário começa a acidificar – ela deu o exemplo de uma maçã que se corta e se come logo, quando se deixa, começa a ficar ácida e escura… 

O lagar está activo 4 meses por ano, mas trabalham 24/7 nessa altura, 40t/h, 1300t azeite por dia, 12M litros de azeite por campanha
A adega em lagar é a maior do mundo, 48 depósitos gigantes que guardam 4 milhões de litros de azeite!

A borra do azeite serve para cosméticos, “sabonetes de azeite”
Azeite “com depósito” é menos limpo, tem cera…
Azeite virgem foi decantado, repousou 24h, deixou sedimento e borra, transfega-se o azeite...

Deve-se sempre conservar em vidro, o plástico é para consumo rápido
O azeite não tem prazo, mas a legislação obriga à indicação nas garrafas/ embalagens. O mesmo azeite em PT tem prazo de 1 ano, em Espanha 2 anos e no Brasil 3 anos.
O azeite da tampa vermelha é o lampante (bom para lamparinas), com acidez maior de 2% e com mais que um defeito aromático, serve mais para fritar, levou limpeza a quente.
O azeite virgem é para cozinhar, como por exemplo um bom bacalhau no forno, mas com temperatura máxima de 150 graus, acidez 0.8-2% ou 1 defeito aromático.
O azeite extra virgem (tampa verde) é para temperar a cru, sem calor tem acidez de 0-0.8%

Prova do azeite: Oliveirinha para bebés,  Seleção (sabor banana, frutado, encorpado), Lagar Marmelo (banana, maçã), Gourmet (picante no fim), Frutado (azeitona verde), 300 (só se produziram 5000 garrafas no mundo) e o “melhor do mundo” (apenas 500 garrafas, bastante intenso, amargo e picante…)

Foi muito giro conhecer, descobrir, cheirar e provar azeite!

Para a próxima uma visita ao "vizinho" de onde crescem as uvas do Vale da Rosa...

Mosselen & Gin

Tal como o nome indica, no Mosselen & Gin há muitos mexilhões e G&Ts, dos bons J  comecei com o Opihr gin Fever-tree indian tonic, lemongrass, ginger (bom aperitivo) e emparelhei com o Infused gin with strawberry, lime and ginger Fever-tree ginger beer, strawberry, lime (já na categoria dos doces).

Em ambiente de celebração de aniversário, partilhámos quase o menu todo das entradas, tudo bom:

grilled octopus, antiboise, lemonmayo
lobster croquettes and shrimp bitterballs
ceviche sea bass, shrimps, popcorn, leche de tigre
smoked mackerel apple, tomato jam

Na parede das escadas explica a importância e valor nutricional dos mexilhões, saudável!

soft shell crab avocado, grapefruit, fish sauce, coriander
Nos pratos principais, também partilhei e provei quase todos:

mussels thai / fries spicy coconut curry, lime leaf, sereh, coriander
mussels mustard / fries mustard, cream, gin, shallot
shrimp burger / fries spicy shrimps, avocado, tomato, lemonmayo           

Para acompanhar as batatas fritas vêm para a mesa as doses individuais de maionese, mas também uma bisnaga da maionese da casa, que tem… gin! Pode-se comprar para levar para casa, é boazinha sim senhora!

fish n’ chips haddock, homemade piccallily
grilled vegetables / fries fennel, asparagus, garlic, carrot, egg, orange dressing

As gulodices pediram uma sobremesa de cada e muitas colheres…

panna cotta mango, coconut
choco creme raspberry

Um sítio giro para jantar e para copos, com esplanada simpática, serviço rápido e não muito caro (dependendo do número de G&T…).

Droog

Com uma colega Holandesa, depois de umas horas de compras nos saldos, fomos descansar e petiscar no Droog, que eu desconhecia. Para além do café quase escondido, tem loja, galeria, um jardim muito curioso e espaços para outras actividades artísticas. As escadas indicam as calorias gastas nos degraus subidos, olha que boa ideia!

 A decoração do café é muito agradável, moderna, com objectos desenhados por estudantes artistas que podem ser comprados. 
Salada de lentilhas com tomate cherry grelhado, mirtilos e pistachios, com molho de manjericão.
Salada de vegetais grelhados com queijo feta, menta e manjericão – era muito saborosa e completa.

Cheirava muito bem a bolo no forno e tinha também scones, prometo voltar para provar! Apesar de estar no centro da cidade onde passam muitos turistas, como o café não está ao nível da rua, passa despercebido e é mais frequentado por locais, que conhecem alguns tesouros da cidade…

Razmataz

Em jantar de trabalho, um colega conhecia um dos chefes no Razmataz e levámos a equipa Americana a provar um dos mais de 50 gins que lá têm à escolha.

Do menu tivemos um ceviche de solha, com pimentos, manga, cebola roxa, abacate e coentros – fresco e agradável.

Depois uma segunda entrada curiosa e deliciosa com mozzarella de Groningen, feijões borlotti, molho de tomate fumado, chili, pérolas de balsâmico e migalhas crocantes.

Para a maioria, costoleta de porco Ibérico com ameixas, puré de abóbora, cenoura e laranja. Para mim um peixinho haddock (primo do bacalhau) com couscous, romã, molho harissa e nozes, que era muito saboroso!

A sra mais simpática estava lá há pouco tempo, e o único senão foi ter demorado muito, mas a conversa era agradável, por isso passou-se bem...

Prinz Wolf

Desde que tínhamos provado o Wolf Atelier, que estava na lista o Prinz Wolf, dedicado aos tártaros.

Tem mais pinta de sítio para jantar e copos, mas fomos abrir o sítio para brunch, apesar de não ter menu dedicado, só o facto de as ostras serem mais baratas aos domingos.

Veio o tártaro classic com cebola agridoce, maionese de mostarda e caviar de arenque que era muito bom. Um ovo panado com presunto pata negra e molho hollandaise. E um ceviche de camarões Argentinos com rabanete. Tudo teve boa recepção!

Café Chris

Digo sempre que todas as visitas são diferentes, e continua a ser verdade, têm sempre sugestões ou pedidos distintos e acabo sempre por conhecer novos locais. O “brown café”/ Dutch pub mais velho da cidade? Olha, não faço ideia!

Lá encontrámos o Café Chris de… 1624! :O

Pedimos uma jola e sentámo-nos lá fora ao lado de Dutchies locais, que não se importaram e até meteram conversa. Apesar de estar no centro da Jordaan, acaba por estar meio escondido e mais frequentado por locais, que passam e se conhecem e juntam-se à mesa, cães incluídos… agradável!

Bolacha no Lanskroon

Cirandando pela cidade, por vezes apetece descansar e beber um chá. E notei que o Lanskroon tinha recomendações de publicações estrangeiras à bolacha caseira stroopwaffel. Olha, esta não conhecia, queria uma sff! Hiperdoce e mais crocante que o costume, não é coisa de comer mais que uma, já sendo difícil comer uma inteira, sugiro partilhar e acompanhar com um café ou chá sem açúcar…

Tem muitas outras bolachas/ biscoitos caseiros que se adivinham ser bons, provámos uma com framboesas e era docinha e crocante, com ar de "caseira".