segunda-feira, janeiro 31, 2011

RD Cbrt – Cascata


Com o mau tempo, mas também por questões de orçamento, optámos por uma excursão da agência Iguana Mama, a mais recomendada pelos guias.
27 Charcos de Damajagua

São 27 saltos… alguns de… 8 metros? Já não lembro bem… era muito alto!
Era impossível levar máquina fotográfica, tinha de ser impermeável e teria de saltar connosco, e não tínhamos qualquer mala/saco de suporte. Se fosse hoje, teríamos levado uns calções e uma tshirt, sentimo-nos pouco vestidas só de bikini e colete salva-vidas, curtinho…

Tivémos direito a pequeno-almoço, um balde de sumo de laranja e um croissant. O problema era a viagem durar cerca de 1h… e wc??? Parámos para ir buscar 5 irmãos (um deles é comandante do barco que leva turistas a Alcatraz em São Francisco), e o guia fez-nos o favor de perguntar se deixavam as moças usar a wc deles… Olá, nós também vamos na excursão, posso ir à sua wc?...

Pelo caminho passámos no malecón/marginal de Puerto Plata, que terá muita vida em tempo de verão, com bares e música.

Estava de chuva, subimos a pé uns 40mins, a escorregar terrivelmente, raízes de árvores, digamos que o caminho ainda era muito selvagem. Também nos faltaram sapatos próprios… Éramos obrigados a usar capacete, “guide die, no problem, tourist die, big problem! Put your helmet!”. Os guias eram exímios a segurar-nos quando já sabiam que íamos escorregar, tinham muita força para nos içarem or segurarem pela pega do colete! O caminho era tortuoso, longo, a subir, difícil e cansativo. Mas o som da chuva na floresta é algo de muito espectacular…

Acho que o normal é subir pelas cascatas e depois descer… não sei como é possível subir em algumas delas, deve ser ainda mais cansativo, mas é mais giro andar pela montanha e descer pelas cascatas, nem que seja pela diversidade de paisagem!
1o salto, ai… isto é alto… pernas a tremer… e se eu cair e bater na rocha?... ahhhhhhhhhhhh, splash… pronto, não foi mau… outra vez, bora lá!
Umas eram pequenas. Outras eram muito altas e metia medo!!! Outros eram tipo escorrega natural, a rocha estava macia da água e não magoava nada. Algumas eram fantásticas, a natureza no seu melhor!
Comprámos o dvd que um rapaz ia fazendo, e saltava com um braço no ar para não molhar a câmara dentro de 2 sacos. Mas infelizmente tem falhas, uns bocados a preto… também vinha com um cd de músicas locais, mas infelizmente a qualidade do som é terrível, está cheio de ruído :(
Os guias faziam saltos acrobáticos, estavam muito habituados. Mas no dvd ainda se vê as nossas caras de medo a saltar… de vez em quando lá havia uma chapa… e ainda bem que tínhamos colete, porque o bikini às vezes sai do sítio… ooops!
vídeos (alheios) no sítio do costume.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

RD Cbrt - Comida


No 1o jantar fomos ao Sandro’s, que parecia “normal” (vs turístico), com preços acessíveis.

Rapidamente percebemos que uma dose de arroz com camarones dava para as 2… tanta comida!!! Levámos para o dia seguinte, o sr deu uma caixinha catita.
Provámos vários sumos, um deles de aveia…

Noutro dia comemos a Bandera Dominicana, frango com molho, arroz branco, feijão, salada, banana frita. Simples, muito saboroso e nutritivo!
Depois tivémos a pulseira do tudo incluído e já não fomos comer ao sr simpático…
No hotel a fruta variava entre bananas (óptimas para cocktails, piña colada ou banana colada eram uma maravilha depois de termos a pulseira do TI!), maracujá, melancia, papaia, ananás.
Também fizémos questão de beber um rum + coca-cola = Cuba libre e um rum + Sprite = Santo libre.

Vimos 1 ou 2 srs de carrinho de mão com canas de açúcar, mas não deu para a fotografia e tivémos vergonha de comprar, também não sabíamos bem como se comia… lá conseguimos, por meio do guia dos cavalos (o Juan e os cavalos têm direito a post próprio mais à frente). Mastiga-se, é naturalmente doce e depois cospe-se os restos de fibra da cana. A indústria está estagnada há anos por falta de financiamento, há muito desemprego. Os Haitianos são a mão de obra barata, trabalham em limpezas, construção… e depois são associados como responsáveis por desacatos ou alguma violência que haja…
Infelizmente há lixo qb nas ruas, por exp em redor das obras, há caixas e caixas de comida (como aquelas brancas dos hamburgers), garrafas de cerveja, etc.

Come-se bem, simples, sem grandes condimentos exagerados ou esquisitices.

quinta-feira, janeiro 27, 2011

RD Cbrt – Arredores


Fomos até à praia de Sosua, na experiência do guagua.

Praia calma, com um mercado grande de artesanato e souvenirs, trouxe este tabuleiro em madeira trabalhado à mão.

Não havia abundância de peixes para ver, mas a cor da água era mais paradisíaca…
Também o assédio dos vendedores, comemos côco, depois de beber a água. É muito côco!!!
Não demos muita atenção ao sr das cantorias e rimas à guitarra, o dinheiro não chega para tudo!

Sosua será mais ao estilo do Algarve, mais turistas, bares e lojas. E meninas à espera de companhia…
Não fomos visitar Puerto Plata, pela cidade. Nem subimos ao monte Isabel ou vimos o Cristo redentor de perto, a ideia era subir no teleférico, mas o mau tempo não permitiu :(

quarta-feira, janeiro 26, 2011

RD Cbrt - Ruas


Quando estava mau tempo, depois do almoço, etc íamos para a rua/estrada de Cabarete. Vimos as lojas praticamente todas, também éramos sempre convidadas/assediadas para entrar…

Vendas de fruta

Padaria

Casa, aspecto colonial.

Vista para além da estrada, muito verde, muita floresta e montanha.

Postes com muitos cabos eléctricos em alguma confusão.

Profissão: levantador de cancela. O sr estava sentado, aproximava-se um carro, ele levantava a cancela. O carro passou, o sr baixa a cancela. E ali ficava à espera do veículo seguinte…

Oficina, mecânico.

Roupa de praia, quadros, artesanato, souvenirs no geral. As bonecas sem rosto, o cacao, o café, o rum!

A gelataria, gelados bons e baratos!

Podem ser pobres ou com poucos recursos materiais, mas são felizes, vivem do que a terra dá, gozam a vida, são bem dispostos e também andam sempre bem vestidos, não se vê ninguém descuidado, como diziam os guias.
Falas espanhol? Que bom! De onde são? Ah, Portugal… É Espanha!? Mas se falam espanhol… com pronúncia de Espanha pois… e… são irmãs???
Claro, somos iguaizinhas de cara, não somos??? A conversa repetia-se frequentemente…
E éramos tratadas com muito carinho sempre, mi corazón, amor, preciosa, amiga…
Até aprendemos algumas palavras “locais”: Qué baina! Que lo que es… lições aqui.

terça-feira, janeiro 25, 2011

RD Cbrt – Praia


A praia de Cabarete fica numa baía, com algum vento, a água não é aborrecidamente calma nem tem temperatura de “sopa”. Talvez por isso também não é transparente, muitas vezes tinha algas e folhas das palmeiras.

As fotografias são dos dias de sol, a vista não era nada má para os olhos :)

Andámos a pé até aos 2 extremos, quando esteve sol a A ficou vermelha mesmo com factor de protecção para crianças, chapéu e lenço; quando começou a chover com vento não foi muito agradável :P

Há poucos turistas em época baixa, todos os venderos ambulantes querem ganhar a vida e fazer negócio… A tentative de venda é incessante e insistente, vestem camisas oficiais, com identificação, “Eu sou o nro x, lembra-te de mim!” Os preços são negociáveis e falar espanhol ajuda. Depois de uns dias já nos conheciam e sabiam que já tínhamos feito a massagem com x, a fruta com y…

Fruta, pulseiras, colares, penteados, peças em prata, larimar (pedra azul exclusiva na ilha) ou âmbar, massagens, manicure e pedicure, actividades como andar a cavalo, excursões diversas, esculturas em madeira… é difícil ler o livro ou simplesmente descansar sem ter interrupções!

Fui “obrigada” a fazer as tranças, recusei muitas vezes até que uma rapariga disse que era só algumas para me deixarem de chatear. Vá, faz lá algumas, baratinho, que eu não quero gastar dinheiro nesta coisa. Chateava para pentear… fazia barulho nos ouvidos das missangas a tilintar… e depois para tirar… coitadinho do meu cabelo! As pontas então… nunca na vida vou fazer rasta!

Tivémos 2.5 dias de sol, o resto foi cinzento com vento e chuva, por causa do tufão “Tomas” no Haiti (parte Oeste da ilha), que foi muito mais afectado.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

RD Cbrt – Transportes


Depois do avião e do transfer, largadas na praia de Cabarete, se quisermos ir para além dos passeios a pé há:
Motoconchos, motorizadas velhas, que levam 1, 2 ou 2.5 pessoas (2 adultos e 1 criança) na parte de trás… tudo sem capacete, e com cuidado onde se colocam os pés para não levar com o tubo de escape.

Um perigo, que não queríamos enfrentar mas teve de ser mais tarde (post futuro). Até foi engraçado, e para entrar nos bairros “de lata” com caminhos de terra e poças de lama, bicicleta não dava e autocarro também não. Preço negociável, mas não fomos nós que pagámos.


Guagua, carrinhas que fazem o percurso entre 2 cidades e vão parando onde há passageiros, a entrar ou a sair. Pode ser de 5 em 5 metros… cabe sempre mais um, o rapaz à porta, muitas vezes vai pendurado, ordena: tu sai daí, o sr senta-se ali, vá mais um jeitinho para esta sra… contámos 24 pessoas numa carrinha de 15 lugares!

Todos colados, tortos, uma ginástica para sair ou entrar alguém. Preços também variados para turistas e locais, é preciso é saber e negociar. De qualquer modo é muito barato.
Táxis também se negoceiam mas não apanhámos.

Os carros em geral são bons e modernos. Mas muito poluentes… um cheiro e fumo que se nota assim que nos aproximamos da estrada. Duvido que haja inspecções periódicas!

Dentro do guagua:

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Rep Dom – Cabarete II

No dia seguinte ao da chegada houve palestra da sra da agência, holandesa com bronzeado. Explicação em Dutch 1h, que para mim não era de grande ajuda… cuidados a beber água, o gelo é seguro, tempestades/tufões, segurança geral…
Havia wireless na recepção, dava para falar com a família pelo skype e evitar gastos exorbitantes de roaming!

Recado no quarto, contactar a recepção imediatamente. Ai… o que será? Tufão? Notícias más?
Estavam com overbooking e iam chegar muitos turistas, sugeriam troca de quarto, para o outro lado da estrada… como compensação… pulseira de tudo incluído, refeições completas e consumo no bar! Fomos ver os quartos, já não conseguimos os de 1o andar, o nosso tinha uma baratinha a sair quando o visitámos mas a sra prometeu que ia pôr produto e nunca mais vimos nenhuma :)
E tínhamos wireless no novo quarto, se fosse bem direccionado para a recepção, melhoria! A tv falhava qb mas o sr vinha logo tentar ajudar, todos muito simpáticos e prestáveis. A luz tb falta com alguma frequência, mas é reposta pouco depois, pelo menos no hotel…
Por ser época baixa, as instalções do hotel do outro lado da rua estavam vazias, as piscinas com muito bom aspecto não estavam tratadas e não dava para usar. A praia nem sempre era alternativa, foi pena...

Cabarete é conhecida mundialmente por ser spot para kitesurf e windsurf, mas não experimentámos. Quer isso dizer que havia algum vento mas até ajudava quando estava muito sol e calor.
Íamos prevenidas com repelente de insectos, também andávamos protegidas com écharpes e calças depois do pôr do sol. Nos 1os dias parecia que não ia ser problema, mas depois fui atacada sem dó nem piedade. Numa das vezes estava na varanda/terraço no r/c a coçar-me… passa o jardineiro, diz qqr coisa num espanhol dominicano mais cerrado… errr, sim comichão pois… apareceu-me 2mins mais tarde com um bocado de folha de cacto/aloe vera, cheio de “seiva” amarela, que esfreguei nas pernas e deixou de fazer comichão… que simpático!

No regresso o voo atrasou e tivémos de esperar no hotel, infelizmente estava mau tempo e não deu para a praia. O voo tinha escala em Punta Cana, com controlo canino a cheirar os passageiros e malas de mão antes de embarcar.

Na chegada a Amesterdão, vi pela janela que estavam a tirar as malas e a passar pela máquina do Raio x. Mais cães à saída do avião, na manga, controlo de passaportes na gate com muitas perguntas, quem reservou a viagem? Tinham lá amigos? Porque foram lá? 2o controlo de passaportes, mas o normal porque era um voo internacional. Mais polícias perto dos tapetes das malas. Irra!

De 26 passámos para 6 graus...
(MAR, antes que perguntes, há mais posts a seguir!)

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Rep Dom – Cabarete I

Vamos de férias? (1a semana de Novembro 2010)
Oçamento limitado, pesquisámos online e passámos às agências. Com a Arke conseguimos viagem, transfer, seguro de cancelamento e hotel com peq. almoço por 550eur, uma semana, nada mau!

Caos no check-in do aeroporto, fila enorme, tudo ao molho, holandeses a passar à frente bem ao estilo deles, como se nada fosse… a boa notícia foi conseguirmos lugares juntas no avião, a sra da agência deve ter colocado uma nota… podia-se pagar mais e garantir a reserva do lugar mas não quisémos ter mais essa despesa, tivémos sorte!
No avião passou o carrinho para uma bebida, veio o almoço, um chá, e é tudo. Mas eram 9h30 de voo… que custou… podia-se alugar vídeo/música, e claro que também se podia comprar comida ou bebidas por preços parvos… Já me sentava de lado…

Chegadas à República Dominicana, Cabarete, costa Norte, comprámos o visto no guichet, demos 5 passos e entregámo-lo ao sr seguinte, que o deitou no lixo. Que papel inútil com tão pouco tempo de vida! Transfer com ar condicionado, demasiado frio claro.

O hotel pareceu fraquinho, 3 estrelas, simples mas suficiente. Por 550eur não nos podíamos queixar! Em época baixa, nem todas as coisas estavam em funcionamento, como as piscinas (do outro lado da rua, cujas instalações tinham muito melhor aspecto mas tinha de se atravessar a rua para ir para a praia, que não chateava nada) ou a animação inexistente por falta de quorum.

Uma toalha para cada uma, mais a de praia, com 2 dias/semana em que as podíamos mandar a lavar… chega-se ao quarto e não há toalhas, porque estão a ser lavadas nesse dia/momento… ao fim do dia voltamos a ter toalhas…

TV com canais Americanos, olha pra nós a ver a Anatomia de Grey em directo!
Pequeno almoço simples e completo, alguma variedade consoante os dias, até tivémos ovos mexidos, panquecas, iguarias locais e havia sempre torradas, sumo de máquina, café, chá...

Os quartos tinham AC que, não funcionando, lá vinha o sr nosso amigo arranjar.

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Aula de Zumba

Finalmente experimentei as aulas de Zumba, no Ams Dance Centre – Ijburg.
Era o que faltava da imensa lista de modalidades e esta... combina tudo e mais alguma coisa... Música alta (como eu gosto dos meus protectores de ouvidos), aeróbica dançada, muitos saltos e movimentos +- simples, sem ser coreografia difícil de seguir.
Mistura-se salsa com merengue, salta-se para o samba, apanha-se "bollywood"... é engraçado mas muito cansativo... ao fim de 1h de aulas sai o Waka Waka da Shakira... mais saltos! Ufa!
O prof também dá lições mais perto do centro, depois da aula acho que percebo porque é que ele é tão magro...
Custa sair de casa, está escuro, está de chuva, passa-se o dia sem ver o sol. Mas depois vale a pena para animar e "abanar o capacete"...
Hoje consigo mexer-me... E olha o sol a aparecer!!!

terça-feira, janeiro 18, 2011

Diclotec, o relógio do passado

Diclotec é um medicamento, foi oferta de médicos, que devem ter recebido de laboratórios/fornecedores.

Já o tenho há mais de 10 anos e ainda mantém o comportamento estranho de se tornar um relógio do passado...
Quando a pilha começa a fraquejar...

Depois de pilha nova retoma a sua função de marcar o horário. Não sei explicar o fenómeno, mas é sempre giro vê-lo girar ao contrário durante semanas!

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Patinar no gelo


Fomos (em finais de Novembro) patinar no gelo, recinto Jaap Eden. A A. tem aulas e foi praticar, eu fui tentar não cair (consegui!).

Achava que gostava, das poucas vezes que experimentei em PT, mas assim que pisei o gelo... isto é diferente do que eu me lembrava! Parecia que agarrava menos o patim... ou melhor, escorregava mais... a sra do aluguer perguntou de que tipo eu os queria, mas sem experiência levei com os mais curtos (lâmina +- do mesmo tamanho que a bota).
O recinto é enorme, uma pista, supostamente com sentido único, mas é ver os miúdos a atravessar e voltar para trás, um perigo! Sai da frente!!! Que eu não me consigo desviar nem travar bem...
Professores, miúdos experientes (ou não) e, junto ao centro, aqueles corredores todos alinhadinhos que patinam muito rápido... e se um cai?
No recinto interior estava a decorrer um jogo de hóquei com teenagers, iam trocando quase toda a equipa a cada golo. Parecia tão simples patinar assim e marcar golos com os tacos...