segunda-feira, fevereiro 27, 2017

Passeio no Krickenbecker Seen

Sábado de manhã, depois de um pequeno-almoço cheio de vagar, fomos a Venlo ver o mercado e foi difícil estacionar, cheio de Alemães e visitantes locais. O mercado era engraçado, algumas bancas eram meros caixotes empilhados em rectângulo e sacos já pré-feitos em cima. Quilos de cogumelos, espargos brancos, cenouras, maçãs, conjuntos de fruta, pimentos, tomates... em doses familiares e a preços... de meio quilo em Amesterdão... era impressionante ser tão barato e tanta quantidade! E do supermercado saíam pessoas com sacos cheios de pacotes de café. Percebemos depois em conversa com os donos do hotel que é por ser mais barato. E Venlo parece mais alemão que Dutch, cafés e restaurantes com os anúncios e menus em alemão.
Seguimos para Nettetal, uns 10 min de carro mas já Alemanha, para dar um passeio numa área de reserva natural. Não dá para visitar/ ver de perto o Châteauform' Schloss Krickenbeck, mas dá para ver muitos patos e passarinhos. Tinha bastantes famílias e amigos em passeio. Pena não ter muito verde, embora haja arbustos e árvores curiosos, e sempre deu para cumprir os 10.000 passos que a amiga tinha como objectivo. 
Passeio pela natureza, check!

sexta-feira, fevereiro 24, 2017

B&B Lieve Hemel – prova de vinhos

Às 6f, o hotel tem prova de vinhos desde as 20h à meia-noite, all you can drink, com amouses por 32.95eur.
Começamos com um prosecco Bottega Veneto e depois temos um copo que levamos ao bar e o sr serve o vinho que quisermos. Podemos voltar a encher o copo ou mudar de vinho. São mais de 50 vinhos à escolha, na grande maioria franceses. Provei vários e, na maioria, não adorei. Por sugestão de conhecedor, provei um Viognier e era bom. Gosto mais de tintos, e no Inverno também não apetece arriscar tanto nos brancos. De qualquer modo, conhecer a uva não é sinal de se gostar do vinho, depende do produtor e do processo, misturas e qualidade da uva. Os licores eram todos bons... 
Nos petiscos, um queijo de cabra quentinho com mel e tomilho; sopinha de alho francês maravilhosa; rodela de pepino com truta em puré e uma casquinha de laranja que assentava lindamente; torradinha “bruscheta” com tomate picado; pedimos umas almôndegas para saciar alguma fome; faltou a foto do black pudding com maçã caramelizada; umas fatias de flammkuchen e um copinho de crème brûlée, delicioso. Pode-se encomendar outros pratos, e as mesas vizinhas tinham travessas saídas do forno com óptimo aspecto e cheiro incrível, tábuas de queijos e enchidos... boa comida!
Também têm Ramos Pinto, vinho do Porto, e gostam. Faltam então os vinhos tuga no menu...

Têm também loja para vender ao público, com mais iguarias locais, compotas, mel, etc.
Definitivamente, um hotel com charme, simpatia e convidativo ao descanso e convívio!

PS: Sábado, depois do jantar no restaurante (post na próx semana), convidaram-nos para sentar na mesa com eles e provar vinho tuga (Duas Quintas, Douro, já conhecia, gosto), e também nos ofereceram da charcutaria que estavam a picar. Simpatia pouco comum na Holanda!

quarta-feira, fevereiro 22, 2017

B&B hospedaria Lieve Hemel

O “hotel de charme” Lieve Hemel, “céu querido” (se calhar haverá uma tradução mais adequada) foi recomendado por uma colega, que já tinha ido por sugestão de outra colega.
Muito mimoso, romântico e muito francês, na decoração, vinhos e ementa. Os donos são uma simpatia, parecem pouco “Dutch”, para o que estamos habituados. 
O pão fresco e quentinho do pequeno-almoço era tão bom que acabámos por ir à padaria no Domingo para levar pão para casa.

O jardim será de aproveitar no Verão, ou dias melhores, com espaço para uma volta, sítio para apanhar sol e ler, trampolim (quase que lá fui meter os pézinhos), piscina/tanque. E há uma banheira/jacuzzi também fora onde os casais felizes se podem banhar ao luar com uns copos de champanhe, num local resguardado e privado... e também se pode contactar uma massagista que vem ao hotel para uns 30/60min de relax. Acabámos por não aproveitar porque fomos passear, mas este sítio “no meio do nada” está cheio de curiosidades e elementos chave para um fim de semana de descanso.

segunda-feira, fevereiro 20, 2017

Cannibale Royale

Há uns tempos andava com a lista de hamburgers e tentei o Cannibale Royale da Handboogstraat, mas o sr disse que tinha de esperar só umas 2h... ficou atravessado... Desta vez reservando no dia anterior, só me safei no da Lange Niezel, vai dar quase ao mesmo.
A minha amiga comeu o "Le Modeste (300gr) – Flat iron steak U.S.A. beef", enorme, tenro.
Como estava em missão hamburger, fui para o "Le Classique (180gr) – English Cheddar, sautéed onions, tomato and crispy bacon" - sem bacon. Era ok, mas acho que o bife estava melhor.
Acompanhámos com "French skin fries – Rosemary salt and mayonnaise", "Waldorf salad – Apple, celery, walnuts and grapes" e "Crispy garlic broccoli". Crispy é por ser cozinhado no ponto, não é frito. Tudo bom.

E já que era para dividir, há menos culpa no "Red velvet cake with cream cheese frosting" que era bem bom!
Serviço simpático e nada demorado. A cidra era muito boa e o sr até me deu a provar antes de decidir, coisa rara por cá!
Quando houver apetites carnais... embora haja serrotes, facas gigantes e bonecas decapitadas na decoração, vamos acreditar que a carne é de vaca, porco, memé e afins, como anunciado...

sexta-feira, fevereiro 17, 2017

Restaurante Everything on a stick

Tal como o nome indica, No EOAS vem tudo servido num pau… chamemos-lhe espeto, que fica melhor J
Escolhemos um misto de carnes e de marisco, tamanho médio, 4 espetadas diferentes, que vêm aos pares, perfeito para partilhar. E podem-se escolher 3 acompanhamentos, neste caso foram 5 diferentes, já que 2 eram repetidos…
Vaca marinada com 5 especiarias, galinha marinada com cilantro e iogurte com molho de manga, galinha com molho teriyaki, memé com rosmaninho.
Salmão braseado com molho de mostarda e mel, camarão com alho e chili, croquetes de caranguejo com molho de chili e coentros, e camarões com molho Cubano mojo.
Batatas-tornado (em espiral), croquetes de batata-doce, courgette grelhada, cogumelos grelhados e pão torrado com manteiga de alho.
Começámos por atacar as carnes, todas tenras e muito saborosas. Só o memé desiludiu porque estava difícil de mastigar. Depois o peixe/marisco, só foi pena já estar pouco quente, também todos degustados com prazer. E já não havia espaço para mais…

O serviço foi +-, demorou bastante para que a menina nos desse mesa e depois viesse para conta, mas a comida foi rápida a chegar. Tinha pouca gente numa 5f, é um bom sítio para partilhar e experimentar várias coisas, com a garantia de ser quantidade suficiente… e também há a opção all you can eat para os mais corajosos, durante 2 horas, enfartar até rebolar! 

quarta-feira, fevereiro 15, 2017

Café loja Pluk Amsterdam

PLUK stands for happy people who wants to treat themselves! Ou colher uma pétala, uma mecha de cabelo…
Bolo de chocolate gluten free e banana bread caseiro. Turmeric latte... o leite fica amarelo por causa da curcumina, diz que faz bem, não sabia tão bem, talvez com açúcar, mas bebeu-se. Os bolinhos eram os dois bons.

Um café-loja muito simpático, com coisas bonitas e agradáveis, bom ambiente para dois dedos de conversa e uma pausa no dia.

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

Restaurante Bridges

Por enquanto não recuso convite/ companhia para restaurante Michelin. Mas se me continuar a desiludir, talvez mude de opinião…
Menu do chef Andrès Delpeut no Bridges, 6 pratos. Tinha visto no site e havias vários pratos que suscitavam curiosidade.
Pão crocante e quentinho, manteiga e azeite de boa qualidade, não se espera outra coisa. Duas/ três entradas de boas vindas, uns pãezinhos com alga wakame e nori, muito bons, e um bolo esponja de caril verde e creme fraîche, bonzito. Um “prato”/ taça/ quase abatjour enorme, trazia um mexilhão com gel de citrinos e molho de jalapeños. Muito fresco e agradável!
Depois começou o menu, 3 peixes, 2 carnes e sobremesa.
Slowly cured sépia, bergamot, turmeric, carrot, tom kha kai and chicken thigh. O molho (servido no prato depois de vir à mesa) era de se comer à colher, a lula estava ok mas podia ser mais saborosa, a galinha estava em forma de vieira, para me enganar, mas muito tenra, bolachinha crocante ok.
Smoked sole, parsnip, white chocolate, liver mousse, cep and cauliflower fungus. A solha era fresca e saborosa, tenrinha e ficava bem com raspas de trufa (raspada na mesa pelo sr depois de servir). A mistura de mousse de patinho com chocolate branco e cherivia tinha sabores muito distintos. A “couve-flor de cogumelo” era curiosa mas nada de uau.
Lacquered pike-perch, pomegranate, parsley root, pickled onion, yellow carrot, sea urchin and sweet potato crème. Finalmente um prato quentinho, uma perca maravilhosa e bem cozinhada, com a espuma de cenoura e as suas mousses.
Rouleau of veal sweetbread, smoked beetroot, potato croquete, liquorice, pata negra and chicory. A moleja (glândula tipo bochecha… melhor não saber) é sempre muito tenra, a batatinha podia vir a triplicar (não por ser pouca quantidade mas por ir bem com o resto), já que o molho era ácido.
Roe-deer, chestnut quiche, pumpkin, chanterelles, cranberry and cacao. Uma corça europeia (tadinha) que era muito saborosa e estava no ponto. Não perguntaram, mas não estava sanguinária nem demasiado passada, pinky suficiente. Gostei da combinação com os copinhos de puré de castanha, mais um cogumelozito e a abóbora-menina para completar o prato de Inverno.
Dark chocolate, carrot, sorbet of cream cheese and ginger. A sobremesa era novamente servida num “aquário” branco enorme, e era de se raspar com a colher e garfo para dar menos trabalho a lavar na cozinha. Em vez do tradicional gelado de baunilha tinha o sorbet cremoso, a esponja seria bolo de cenoura (acho) e as bolinhas não percebi, mas a mousse tinha também crocante e ficava tudo muito bem.

Para tentar desmoer, um chá de menta fresca, servido num bule japonês pesadíssimo e com uma quantidade disparatada de fatias de chocolates, leite, branco e negro, para adoçar o final da refeição.

O serviço é sempre muito bom, como se pode esperar, bom ambiente, decoração simples a combinar moderno e clássico do hotel The Grand. À saída, um pequeno desvio pelo hotel, porque a entrada do restaurante estava fechada. Agradável e… para gente endinheirada.


O restaurante era muito bom, qualidade, inovação, ingredientes frescos e bem confecionados. Mas faltou o factor uau, algo que surpreendesse ou suscitasse paixão e admiração para deixar saudades… 

sexta-feira, fevereiro 10, 2017

Dança do leão – Ano do Galo

Em 9 anos (a caminho dos 10!!), nunca tinha ido até à Chinatown ver as celebrações do Ano Novo Chinês, mas foi desta, era Sábado e um conhecido fazia parte de um dos grupos que segurava o leão.
Pensava eu que era a dança do dragão, até a minha mãe dizer que não era (depois de ver as fotos e filmes), e realmente o folheto dizia dança do leão!
Umas cabeças, tambores e pratos, muito barulho. Do templo até à esquina da loja Dun Yong (cara, mas com boa oferta), deu-se a queima do panchão, bem comprido e vermelho, alto e a bom som para afastar espíritos malignos. E depois o leão “comeu” uma couve… acho que é para dar sorte/ trazer bom negócio à loja.
Os restaurantes chineses estavam à pinha, mas eu tinha tirado a barriga de misérias no fds anterior com dim sum e panquecas de patinho (à la Pequim).
Adeus macaco, que foi o meu ano, sem grandes facilidades, e olá ano do galo. Vais cantar harmoniosamente?...

quarta-feira, fevereiro 08, 2017

Restaurante Olijfje

Com colegas do trabalho, tínhamos vários vouchers (dinercheque) de jantar e o Olijfje foi o escolhido para acolher o grupo. Optámos por deixar o dono escolher o menu, muitas entradas e pratos pequenos para partilhar, 5 bebidas e um bom preço.
Tínhamos aioli, crepes de queijo feta, perninhas de frango, cogumelos, batatas (ditas) bravas, calamares, salada com alcachofra, tzatziki… depois uns kofte de memé (bolinhas de carne picada, espalmadas, tipo mini-hamburgers) muito saborosos, frango macio, e ainda comemos espetadas de memé e de frango. 
Já não aguentávamos muito mais… mas há sempre gula e pedimos sobremesas para partilhar, baklava, kadayif e iogurte grego com nozes, mel e pistáchio. Gostei mais do kadayif que da baklava.

Bom para grupos, dono simpático e serviço bom. “Mediterrâneo” com algumas coisas espanholadas mas é mais Turco no principal. 

segunda-feira, fevereiro 06, 2017

Restaurante Bouf

O Bouf fica perto de museumplein, é uma boa opção para jantar antes de ir ao Concertgebouw. Jantar de trabalho, partilhámos 3 entradas: rillette de salmão fumado com brioche, ovo de codorniz e maionese de limão e cebolinha + carpaccio com queijo Old Amsterdam, maionese de truffa, tomase seco, rúcula + folhado de queijo de cabra com salada de espinafre e beterraba, nozes e laranja.

E todos comemos o entrecôte com molho de béarnaise, salada e batatas fritas, mas estava à espera do entrecôte fatiado como no les dames ou no bern. Estava ok, um naco de carne de vez em quando também sabe bem!

sexta-feira, fevereiro 03, 2017

PDX – Natal

A terminar Portland, era quase Natal, a maioria das casas é muito grande, com alpendres, jardins, caves e sótãos. No Natal é quase concorrência a ver quem tem mais decoração, grandiosa e completa. Já não apanhei as decorações do Halloween, mas eles fazem-nas todas. Haverá tempo, paciência, dedicação e... espaço para guardar aquilo tudo, é tanta coisa e tão grande! Incluindo na wc... Há uma rua que começou a ser conhecida e na altura mais crítica até fecham a circulação aos carros, percorre-se a pé.

Muito obrigada aos Chubitos pela estadia, companhia e amizade!

quinta-feira, fevereiro 02, 2017

PDX – Timberline lodge

De presente de anos, fomos passear até à montanha, ver o Mount Hood. E havia neve, muita neve! 
Tivémos de pôr as correntes nas rodas do carro, seguindo as instruções, frio nas mãos, e lá conseguimos. Neve como nos filmes, com as árvores giras!
No caminho passámos por “Boring” e vimos inúmeras quintas de pinheiros de Natal, que são cultivadas em Oregon e exportadas pelos Estados Unidos. 
Bonito ver um azul natural debaixo de um monte de neve... misterioso.
O chalé/ hospedaria/ hotel Timberline é muito acolhedor e dá logo vontade de ficar perto da chaminé e lareiras, nos sofás a beber um chocolate quente. Almoçámos no restaurante, buffet, com muita escolha. E desta vez o sr não pediu o ID quando pedi uma Hogsback Oatmeal Stout.
Por cá filmaram-me partes do Shining, e tem muitas peças do antigamente, antes de remodelação enquanto albergava exploradores da zona.
Enquanto miúdos e graúdos se aventuram pelos esquis e pranchas, um casal se casava por lá (vestido de noiva e botas de neve para tirar fotos na rua...), fui então fazer o meu 1º anjo na neve. É bem giro! E um bocadinho de lutas com bolas de neve... e frio...

quarta-feira, fevereiro 01, 2017

PDX – 18 again

Para celebrar a recomemoração dos 18, fizémos tarta de mil hojas, bolo típico Chileno. Sei que a massa leva muitas gemas, mas não acompanhei o início do processo. Depois foi descansar em pedaços no frigorífico. Pega-se um a um, com o rolo da massa, estende-se em forma redonda – tarefa que parece fácil até começar a ficar quadrada, rectangular ou sem forma e ter de se remediar ou recomeçar... muito trabalho manual!  Vai ao forno uns minutos, fica “pufada” e barra-se com “manjar”, aka doce de leite. Repete até achar que já não vamos conseguir fazer mais... não é facílimo de partir, mas é rapidíssimo de se comer!
Agora ia mais uma fatia... e depois de cantar os parabéns, a macaquinha foi fazer o 1º snow angel...