A terminar 2013

 

E já se passaram 12 meses, 4 estações do ano, mais um ciclo de calendário e vida de emigra para recordar.

Nas viagens consegui continuar a descobrir novos destinos, revisitar amigos e passear pelo mundo: São Francisco, Las Vegas, Los Angeles, Colónia (x2), Antibes, Tallinn, Londres, Bruxelas e Milão.
Mantenho os concertos de música (vi a família real), exposições, museus, cinema e muitos restaurantes, com novos amigos. A vida social esteve muito activa e tenho dezenas de posts por escrever em atraso...
Depois de cair das (demoníacas) escadas Holandesas, 13 degraus que subo e desço todos os dias, recuperei e voltei às corridas, a 1° Dam to Dam e a 2° meia Maratona.
Tive visitas de amigos e família, mas ainda há quem esteja em falta!
Nasceram 2 Inês, a Isabel, a Josefina, a Laura, o Lucas, a Margarida, a Mia, a Milou e o Pedro... e estão no forno mais uns bebés para o próximo ano.
Tive de me despedir do meu iGoogle que me actualizava as notícias em várias línguas. O whatsapp entrou na família e mais amigos, aproximando ainda mais a distância entre países e emigras. Viva a tecnologia! Parece que o roaming na UE vai acabar em Julho, será boa notícia!
Altura de limpezas, deitar coisas fora (geralmente sapatos e a escova de dentes) e estrear coisas novas (azul e vermelho).

Hoje despedimo-nos do oudejaar (ano velho) na Holanda, oliebollen e appelbeignet no escritório, nochevieja em Espanha, temos um jaarwisseling (mudança de ano). Amanhã podemos dizer beste wensen (best wishes), dar um mergulho no mar do Norte (?) e ler nas notícias quantos olhos e dedos se perderam na loucura do fogo de artifício descontrolado que há na rua. Já não param há uns dias, cenário de guerra logo à noite. E 5f no escritório vai haver a saga dos 3 beijinhos a quem encontramos. Eles insistem nisto, mesmo que não falem muito connosco no resto do ano...

Que 2014 traga boas novidades, com saúde e muitos dias bonitos! Força Portugal, na saída da crise e no Mundial!

Feliz Natal 2013!

Arranjei tantos planos para os últimos 3 meses do ano que falta tempo para o blog. Ainda assim, hei-de escrever sobre as viagens que fiz, mas não vai ser este ano...
Desejos de um feliz Natal e boas festas!
Está na altura dos emigras recolherem à base, famílias expectantes, bolo rei à espera, mesa cheia de iguarias, miminhos, conhecer mais bebés, visitar mais grávidas e rever amigos. Um stress ;)

Poupar é preciso

Na parede de um banco em Dusseldorf.
Qualquer coisa como "This fairytale will never come true. Life teaches us to be wise and save (money)."
Não consegui descobrir qual é a lenda...

Urinar com glamour

Bom, algo de muito estranho se passa, já virei a foto, copiei, gravei com outro nome, e continua torta, acontece.
Urinar com glamour, ficar inspirado pela publicidade da Bulgari? Não deve haver muito controlo da marca na localização do anúncio. Um urinol não é bonito nem condiz com a imagem que querem passar. E este anúncio não é para homens, os utilizadores da coisa... Acho que eles não vão pensar que será uma bela ideia para oferecer à mulher/namorada.
Visto em Dusseldorf, onde os mercados de Natal também são catitas e tem menos gente e confusão que em Colónia. Se não fossem os mercados, como as lojas estão todas fechadas ao Domingo, teria pouco encanto... Mas sempre a pontuar com um Dunkin Donuts aberto! Ainda bem que não existe na Holanda, ou eu estaria um pote :)

Sushi Kushi-Tei of Tokyo

O groupon estava quase a passar a validade mas ainda fomos a tempo. Já não sabia bem o que estava incluído, mas a sra, apesar de simpática, também não explicou.
Começámos com uma salada, com muita alface e algumas algas, sementes de sésamo.
Pickles Japoneses são sempre estranhos, acompanhados de 2 pedacinhos de sushi, sem “peixe crú”.
Espetadas de carne, frango e legumes, saborosos mas a dispensar tanto molho (maionese?).
Sopa com noodles udon e 2 camarões tempura, muito crocantes e nada oleosos. 
Não foi mau, havia muitos Japoneses a jantar. Mas fica do outro lado da cidade e não comemos muito sushi, como pensado. No fim a senhora deve-se ter esquecido de nós, lá a chamámos para pedir a conta. O chá custa 50 cêntimos?? Uau! Bem, mesmo assim ainda fazem lucro :)

Tlinta e tlês

Bela colheita a de 80, 33 ontem! :)
Obrigada a todos pelas mensagens, emails, telefonemas, whatsapps, bbms e visitas! Miminhos com bolos e flores, foi um dia muito feliz!

Restaurante De UtrechtseDwarsTafel

Que tal tentar dizer o nome do restaurante 3 vezes de seguida rápido?... O Utrechtsedwarstafel encheu em dia de semana com grupos de trabalho e amigos para jantar. Na primeira vez que tentámos reservar estava cheio, tivémos de ser "Holandesas" e reservar com muita antecedência.
Menu surpresa de 4 pratos com vinho a “condizer” (“emparelhado”?? “wine pairing”).
Para começar, antes dos 4 acompanhamentos, espumante rosé, Drusian Mari, Itália. Pão fresco caseiro de vários tipos.
Uma “pré-entrada” a parecer uma bolacha crocante, mas a desfazer-se na boca com o sabor inconfundível de pato.

A acompanhar a entrada, Porer, Pinot Grigio, 2012, Itália.
Que era... (não apontei e os srs do restaurante não responderam ao email a perguntar o que tinha sido o menu surpresa, aiaiai!) tosta com camarões Holandeses e muitas outras coisas (o blog está a perder rigor...)
Para o peixinho, Kunstler, Chardonnay, 2012, Alemanha.
Na carne, naturalmente um tinto, Artadi, Tempranillo, Rioja, 2010 Espanha. Era uma ave, e o resto nem pela foto altamente sombria consigo arrancar mais detalhes, que desgraça de post!
Com tantos vinhos e gosto a apresentá-los, perguntei ao sr se conhecia/tinha vinhos Portugueses. Foi muito simpático e deu-me a provar o que tinha, La Rosa, Douro, tinto, 2005, Portugal!
Todas as mesas acabam o jantar com várias garrafas na mesa, que o sr vai deixando para conhecermos melhor.
De sobremesa tinha um ninho crocante, gelado, suspiro, frutos vermelhos.
Kracher Auslese cuvée 2011, Áustria
Faltam muitos detalhes, mas a refeição estava muito bem confecionada, apresentada, servida e regada! J

Museu V&A

Finalmente visitei o museu Victoria & Albert, uma falha até agora existente. Foi meio de passagem, para ter uma ideia, sem ler todas as legendas das peças expostas, mas com visita a todas as salas.
Uma coleção fenomenal cheia de valor, de vários períodos e estilos (barroco, medieval, surrealismo...), de diversas áreas (arquitectura, cerâmica, vidro, pintura, mobiliário...).
Adoro pérolas mas não havia tempo para ver a exposição especial e temporária.
Entrada gratuita, como na maioria dos museus Londrinos, pedem-se donativos.

Sushi Samba

Na visita anual a Londres, posso acrescentar o Sushi Samba na lista. Localizado nos andares 38 e 39 da Heron Tower, com o terraço exterior mais alto da Europa. A vista é muito boa, embora fosse melhor tirar um certo edifício da frente para ver o The Shard e a London Eye, entre outros. Mistura de comida Japonesa, Brasileira e Peruana.
Foi uma visita cheia de peripécias...
Chegámos e havia uma falha técnica, talvez meia hora de espera... hmm, ficamos, vamos? Pode ser que seja mais rápido. Sentamos. Bebidas? Pedimos entradas para entreter enquanto esperamos? Muita gente à espera. Vêm uns snacks para todos, bom serviço. Vêm uns copos de espumante... cai um, cai o tabuleiro todo em cima de nós... ooops. Salvaram-se 2. Éramos 3, não veio o 3° copo para repôr. Não veio o chefe de sala pedir desculpa, mas vimo-lo a falar com outras pessoas. Empregados desconcertados, não sabiam o que fazer. Pedimos pano com água quente. Vieram mais entradas. Depois lá fomos para a mesa.

Pimentos padrón, edamame e tempura de feijão verde comprido.
Chicharrón de calamar
Poussin teriyaki, frango
Plantain chips
Japanese mushrooms
Sushi variado, samba rolls, acho que foram Samba London, São Paulo e outro (acho)

E pedir a conta? Demorou a chegar... Não querem que paguemos??

No entretanto fomos servidos por vários empregados, um era simpático e comentámos o que tinha acontecido. Deve ter falado com o chefe de sala. Que finalmente veio à mesa desculpar-se e fez a atenção de oferecer as bebidas, bom. A I deu-lhe feedback construtivo, mas o sr não tinha muita experiência e profissionalismo para a coisa, notou-se pela maneira como não a olhava directamente e tentava disfarçar o incómodo. A comida era boa, a vista também. O serviço... pedimos para não culpar o empregado, acidentes acontecem, mas o cliente tem de ser tratado bem, com atenção, certo? Num sítio “posh” e com nome internacional, marca associada... Ou não voltamos e partilhamos a má experiência com amigos. Má publicidade de quem lá foi não é nada bem vinda para quem está com vontade de lá ir!

High tea Amstel

Na semana seguinte ao mega jantar, arranjei companhia para experimentar o também famoso high-tea do Amstel, desta vez na sala com vista para o rio (Amstel). Reservar no dia anterior era ambicioso... o sr disse que só havia às 12h. Mas da 2° vez que liguei, já havia às 16h... No dia a sra não encontrou o meu nome na lista mas levou-nos a uma mesa. Vi-os a colocar mesa extra para outras pessoas. Mas depois também sabiam que eu não comia porquinho e o que veio para a mesa estava já adaptado, por isso a reserva existia de alguma maneira.
2 semanas depois e sem menu disponível, vale (o que resta d)a memória.

São 4 chás, com descrição de 2 ou 3 frases (folhas colhidas à mão, região, processo de secagem...) cada vez que a sra vem servir, que vão com os vários elementos do lanche, com direito a repetição, é muita chávena... Mas não há pressa, é para uma tarde de conversa entre amigas, com calma J
Na mesa já estavam 2 miniaturas de pastelaria, mais um copinho com chocolate/caramelo e bolacha crocante.
No tabuleiro de vários andares tínhamos (de cima para baixo), salada com mozzarela, mini pão com chouriço ou vegetariano com legumes grelhados. Mini... muffins e pudins? Não sei o nome destas pastelarias finas. “Mousse” de chocolate em “cama” de bolacha (fica bonito dizer assim), bolacha... pois não sei... mas era tudo bom!
Scones, simples e de canela, para ir com lemon curd, doce de frutos vermelhos e “clotted cream”.
Dentro do pão gigante, estavam sandes com salmão e fiambre ou queijo tipo philadelphia.
Nos salgados e quentes, um croquete Holandês, mas melhor do que qualquer outro comido antes, uma espetadinha de frango, quiche com bacon.
Lanche ajantarado, óptima tarde com bolinhos deliciosos e boa disposição  (depois choveu granizo de tal forma que achei que ia furar o meu chapéu de chuva!). Novamente o balanço qualidade preço que vale a visita, adorei!

Restaurante La Rive

A estreia em restaurante “normal” (depois do japonês) premiado com estrela Michelin. Em Amesterdão, o La Rive, no hotel Amstel, é muito conhecido. “Dress code tenue de ville”, chique, de negócios, um vestido resolve.

O hotel é muito bonito e imponente, tanto por fora como no interior, “chique a valer”!
2 opções de menu, La Rive Gauche (LRG) e La Rive Droite (LRD), cada uma escolheu um. A luz era muito ténue, por isso as fotos ficaram uma porcaria, com ou sem flash, tratamento amador posterior.
A ideia de que é comida de periquito, poucas quantidades... sim, de certo modo. Mas são 6 pratos no menu. Escolhemos a opção de 5, sem o prato intermédio de enguia fumada, beterraba, balsâmico e erva doce. Mas nunca são só os pratos do menu, vêm sempre mais “amuses” pelo meio.
Para começar, pão crocante e acabado de fazer, manteiga caseira com sal marinho e azeite “em forma de manteiga”, textura de manteiga, sabor a azeite.
E o problema de fazer os posts com 3 semanas de atraso é que se esquece dos ingredientes...
Sem anúncio, tivémos uns mini-magnuns com mousse de pato (associamos a gelado doce, mas não era frio e era “salgado”). E acho que era crocante de cogumelo com... não sei o quê por cima (informação muito útil...)
E um copo com... um tomate cereja que foi... congelado, pelado, caramelizado... uma imensidão de coisas. Mas se a sra não tivesse dito, eu não adivinhava que era um tomate... é o que dá ser estrela Michelin, desafia os sentidos, baralha-os e mostra coisas inovadoras (que dão um trabalhão a preparar!), e granizado de... tinha gengibre.

No sentido dos ponteiros do relógio:
Atum “albacore”, côco, caril tailandês, camarão (LRD)
Tártaro de vitela, couve-flôr, caranguejo, mostarda (LRG)
Filete de solha, limão, mexilhões, “vadouvan” (LRG)
Vieira, (pedi sem chouriço), cebola assada, lula (LRG)
Vitela com “sweetbreads” (“thymus”, timo?), manga, amendoim, coentros (LRD)
Lagosta europeia, “sunroot” (girassol batateiro???) manteiga, caviar de arenque (LRD)

No sentido dos ponteiros do relógio:
Pato bravo, abóbora, groselhas, café (LRG)
Pedindo um chá para desanuviar (a ordem das fotos não condiz com a ordem de servir), vem acompanhado de... mini nougat, mini bolinho de massapão (mergpijpjes), mini bola de goma de fruta, mini macarons, mini trufa de chocolate, mini bombom de chocolate. Tentei provar um de cada, só pela prova, já não tinha fome nem gulodice possível! E a tacinha de... nata com... (memória de galinha já esqueceu, mas não era espectacular, por isso não retive).
Amoras pretas, chocolate, mel e noz moscada (LRG)
Bife “Wagyu”, cebolas “cevenne” (do sul de França), rabo de boi, folha de louro (LRG) (em vez de bife de veado, couve coração, agrião, cogumelo)
À saída, um senhor ainda nos deu mais “comida”, “mints” caseiros com sabor a rosa e normais.
Marmelo, bolacha “speculaas”, laranja, avelãs (LRD). Era uma taça enorme!
Sobremesa sem anúncio, gelado de (não me lembro) com crumble de stroopwafels (as bolachas caramelizadas de cá).

Resumindo, menu de 5 pratos, antecipado de pão, com 2 entradas extra, mais 2 sobremesas extra, mais chocolates e bolinhos, mais mints... Dividindo tudo pelo preço, quantidade servida, excelência de apresentação e sabores, qualidade dos ingredientes, experiência... paga-se muito mas é justo! Sonhava com o prato de queijos, com muita fama, mas não foi humanamente possível arranjar espaço. Talvez com mais pausas, que foi algo que criticámos ao serviço. Foi sempre um atrás do outro, sem tempo para descansar ou digerir. Adorei a experiência e um dia volto, mas com escolhas pontuais do menu (menos!) e prato de queijos no fim!

Surinamês de Java

Jantar nos arredores de Amesterdão, onde há mais emigrantes do Suriname, neste caso combinado com sabores de Java, Indonésia. O Smeltkroes é um sítio muito simples, sem cerimónias, tabuleiro na mão, faz-se o pedido, satisfeito em 5min, o sr diz o número e vamos buscar.

Para entrada, partilhamos telo (pedaços de cassava frita) com bacalhau, terie (mini peixes secos e salgaditos) e molho saté (amendoim). Tudo sabores muito fortes como é costume neste tipo de cozinha. Mas telo e molho saté vão muito bem... sou fã!

Um gado gado com arroz, prato vegetariano e mais molho saté. E krupuks coloridos.

Nasi rames, um misto de carnes (frango e vaca), soja, tempeh e arroz, todos escuritos pelo molho ketjap (de soja, assim chamado na Indonésia). Acompanhado com o feijão verde comprido típico, kouseband e os krupuks coloridos. Nem que eu estivesse esfomeada, teria sido capaz de comer o prato inteiro! Ainda por cima depois do telo...

E um roti com frango, o feijão kouseband, mega salada, molho saté e uma porção de Pom à parte. Nunca ninguém sai com fome de um restaurante ou refeição Surinamesa, quantidades demasiado satisfatórias!

Para beber... a foto não conseguiu captar o rosa altamente artificial (quase a roçar o radioactivo) do Dawet. Uma bebida extremamente doce com... bocadinhos, bolinhas de... maizena! Cada invenção... mas para combater o picante, até ajudava. Devo ter ingerido açúcar suficiente para 1 semana!

É sempre bom ir a restaurantes menos comuns com quem conhece a cozinha e pode aconselhar a ementa.

Patente do chá

Muitas coisas têm patente registada, ideias que ficam protegidas de cópia não autorizada.
Bebo chá no trabalho diariamente, geralmente de saquetas, outros de folhas soltas que se sopra na caneca ou se põem em envelopes de papel que se compram à parte.
Mas destas saquetas... nunca antes vista! Parece uma saqueta normal mas tem instruções na parte de trás.
O saquinho de chá tem vários fios, puxam-se pela pega de papel e mergulha-se o chá na chávena. Separa-se o papel ao meio e puxam-se as extremidades em sentidos opostos... saqueta espremida, chá feito, dedos secos. Vantagens? É diferente... mas o gasto nos fios e no papel parece ser maior que as saquetas mais comuns. O sr lá teve a ideia e decidiu patentear, houve quem a comercializou, aí está para o público usufruir. O chá era bom J

ps: muitas actividades e pouco tempo para preparar posts, vão acumulando...

Tempestade no canal

Domingo abri as cortinas para ver as janelas cheias de folhas coladas no vidro, o vento estava a despir a árvore das traseiras a grande velocidade... Pedalar contra o vento não é nada fácil, nem sequer manter o equilíbrio enquanto parada no cruzamento.

Mas 2f foi pior, à semelhança de UK e Bélgica, a Holanda sofreu bastante. Os comboios pararam rapidamente, árvores caídas nas linhas, ramos, etc. Ventos, chuva, tempestade, caos.

Ontem reparei que no canal vizinho tinham caído 2 árvores, fui fotografar hoje de manhã.

 2 árvores no mesmo sítio, uma de cada lado do canal

 E agora? Corta-se aos bocados e leva-se?

Houve muitos danos e até mortes. Voltar para casa foi uma aventura entre vários autocarros e andar a pé à chuva (e sapatos estragados), já que comboios e trams, nem vê-los.
Hoje está sol, bem vindo!

Parabéns pelos 8 anos!

Este blog nasceu há 8 anos... depois de um jantar com a JH (se não me engano pelo aniversário dela) em que propus começarmos um blog a 4 mãos. Isto não era o "da Joana", era o "das Joanas".

Passado algum tempo ficou a ser só o meu blog e passado outro tempo, outro renasceu e ambas continuamos a escrever na "blogosfera".

 

Gosto de escrever, por isso mantenho o blog activo. Estando emigrada, é também uma maneira de não perder a escrita nacional, já que passo o dia a falar e escrever Inglês, intercalado com Espanhol, algum Holandês...

Há quem se questione sobre o valor dos blogs. Tantos posts sem comentários! E então? Não é pelos comentários que os escrevo! E recebo muitos comentários por email ou pessoalmente, sem ter registo no post.
Isto não é o Facebook, não fico triste por não ter "likes" nos posts ou fotos ou o que seja.
Não tenho Facebook. Choque! E estou viva! Por muito incrível que aparentemente seja, sobreviver sem Facebook. Nunca tive conta e tenho muitos amigos, continuo a conhecer pessoas novas, mantenho contacto, tenho convites para festas, jantares e viagens. Com amigos!
Parece que é obrigatório ter conta na rede social caso contrário "estou for a, não sei o que se passa no mundo". Não estou, não preciso de ter 300 "amigos" que conheci num jantar, que podem ver as "minhas melhores" fotografias. Mas depois têm vergonha e evitam ligação com a família porque eles não podem ver as tais fotos. Bleh... E o que anda o ex a fazer, quem é a loira amiga nova? Não estamos numa relação, mudaste o estado? Seja lá o que isso for, se calhar não posso falar porque nunca lá estive. Há demasiada informação privada a circular, demasiada exposição, é a minha opinião.

O blog já existia antes e continua a existir. Totalmente público, sem restrições. Coloco o conteúdo que quero e partilho a informação que quero. Não controlo nem ligo ao contador mas sei que aparece em pequisas e tenho leitores de todo o mundo. Contactam-me também para dicas sobre viver fora, emigrar.
E gosto e cá estou para continuar.
Sim tem muita comida, sou uma "foodie", gosto muito de comer. E de experimentar sítios novos. E de descobrir recantos, visitar museus, exposições, viajar, por isso cá ficam as dicas dos sítios que visito. Eu própria releio posts e relembro sítios onde fui, partilho com quem me pede.
Tenho vários posts por fazer mas não tenho estado em casa nem ligado o pc, muitos jantares e cinemas, a vida está entretida com muito trabalho também, pico do ritmo annual.

Auxiliar de memória, diário gráfico. Gosto do meu blog!

A vida feita num 8? Nah... a vida dá muitas voltas, pode-se andar em cima, em baixo, volta-se ao mesmo sítio, anda-se em direcção contrária... reencontra-se o ponto de equilíbrio.

Parabéns pelos 8 anos!

Meia Maratona Ams 13

Se já estava a treinar para a Dam 2 Dam de 16.1km... mais um bocadinho e fazia os 21k outra vez... treinei mais um bocadinho e lá estive no Domingo, na meia maratona de Amesterdão. Os srs (profissionais) da maratona acabam em pouco mais de 2h, que velocidade, que capacidade, é de loucos.
Percalços iniciais, consegui ser a última pessoa a começar a prova, não havia mais ninguém atrás de mim... o sr locutor até leu o meu nome no dorsal e perguntou se estava pronta para começar... já vai, quando houver condições eu vou! Com os nervos nem consegui carregar no botão certo do relógio para começar a contar o tempo nem o ipod funcionava nem a bolsa se prendia ao braço... começou tudo mal... Irra!
Não era o que eu tinha previsto mas o que interessa é que não fui a última a acabar, por isso consegui ultrapassar muita gente J
Já tinha feito há 2 anos, o percurso era o mesmo (linha azul, +- o “pássaro” do desenho). Mas é preciso muita preparação mental e persistência constante... depois dos 16km... já só faltam 5... mas os últimos 3... sei onde estou e o que falta, mas custa... bora lá! No início achei que ia melhorar muito o tempo de há 2 anos, mas no final foram só 1m13s a menos, num total de 2h18m48s.
Soube bem o apoio na curva final da A e da T, obrigada! E a entrada no estádio Olímpico quase em quebra emocional, estou a conseguir, vou acabar! Tentar o sprint final, metaaaaa! E um sr de 85 anos que se movia meio coxo e tinha acabado a maratona de 42km? Haja vontade e não há barreiras!
Desta vez estive +- atenta às câmaras oficiais, a cada controlo do chip havia uma, mais fotógrafos espalhados pelo percurso. Consegui sorrir em algumas ocasiões! Genuinamente contente de medalha ao peito, prueba superada!
E não corro nem mais um metro!
2 dias depois, as pernas não doem tanto como há 2 anos nem fiquei tão cansada, talvez melhor preparação. E se calhar volto a correr um dia destes J

Omelegg

Brunch the fds com amigos geralmente tem ovos... e se forem em forma de omelete gigante? Omelegg!
Muitas escolhas variadas no menu, mais gulosas ou saudáveis, há para todos os gostos. Nunca desiludiu até agora e tem a vantagem de estar fora do centro: menos turistas, mais espaço para quem chega sem reserva (coisa muito pouco Holandesa).
O cozinheiro não se engana, mas os pratos têm todos o mesmo aspecto, por isso não valia a pena fotografar as outras opções... Serviço simpático, decoração descontraída, revistas giras para folhear, espaço ideal para 2 dedos de conversa.
Se nos distrairmos até ao fim da tarde, atravessa-se a rua e vai-se ao Mangiancora J

Chocolates Ucranianos

Ainda no outro dia estava a comer chocolates da Lituânia, depois Estónios (Kalev) (os posts de Tallinn hão-de demorar, mas virão!) e fui brindada desta vez com exemplares da Ucrânia. O de sementes de papoila era bom! O outro ainda não provei.
Em casa também tenho chocolates Finlandeses (Fazer), Suíços (Camille Bloch, Cailler...), ainda tenho Cadburys, etc.
Incrível que haja quem não goste de chocolate... mas também tenho dificuldade em dar vazão à oferta. “Problemas” de quem, vive rodeado de nacionalidades diferentes! J

Bluespoon - Andaz

Fui experimentar o restaurante do hotel Andaz, no coração dos canais.

O interior é muito bonito, moderno, peças de decoração curiosas com muitos toques da cultura local.

O Bluespoon é agradável e tem a cozinha aberta, vemos todos os cozinheiros, chefs e ajudantes em harmonia na preparação do menu e empratamento...

Bife tártaro, escolha arriscada, mas em sítio de confiança será bem feito e este estava muito bom. Sopa de abóbora menina com cenoura e gengibre, acompanhado de uma tosta cheia de estilo e saudável.
Depois um risotto cremoso de cogumelos selvagens, salada fresca com tempero no ponto. “Stampot” de pato selvagem, com mel, rosmaninho e molho de Porto. Não é fácil cozinhar pato e é quase raridade aparecer nos menus de cá, mas foi escolha acertada!



Como se ainda houvesse fome, mas há sempre curiosidade e gulodice, taça de morangos em várias texturas, mousse, gelado, molho... e mousse de chocolate com um molho branco. A minha mousse é melhor (gostos à parte, receita de família), mas o molho branco... ficava bem na minha colher, tive de repetir!

O serviço era simpático mas não impressionante. A carta de vinhos era extensa e tinha presença Portuguesa, marca sempre pontos no orgulho nacional J

Talher para salada

O mistério da tenaz/ pinça/ talher da salada... aka “tcheca”, não sei porquê.
Crescemos com este utensílio de cozinha e achamos que é absolutamente normal em todas as cozinhas, serve-se a salada, tiram-se as couves do Natal, servem-se as batatas... No site do Continente existe o produto.
Sai o talher para servir salada às minhas visitas locais e... que é isto? Que giro! Errr, pois é para servir a salada... não conhecem??
Percebi que em França também não há, os meus amigos também trouxeram o deles de Portugal.
Trouxe 2 de Portugal para dar às minhas colegas, que novidade!
Na ida seguinte uma delas pediu-me... 5, para dar à irmã, mãe, cunhada...
Disse-lhe que também havia versão para bolos... Já tenho nova encomenda!

Restaurante Saigon

Só pela localização, “rejeitava” a visita ao Saigon, achava que era só para turistas. Engano, estava cheio de orientais, não é caro e é muito bom!
Comida Vietnamita, serviço despachado, escolha de menu difícil. Mas em grupo, resolve-se bem a partilhar pratos e experimenta-se de tudo.
Uns rolinhos com camarão, tipo crepes mas a massa é cozida a vapor em vez de frita.
Os caldos com massa, carne e vegetais, quentinho e saboroso, mas menos fácil de partilhar. Comer uma taça inteira é muito difícil!
Caril de frango, cujo molho quase bebi à colher no fim... que maravilha...
Costoletas de borrego marinadas... a dose era de 5 e nós éramos 6, resolveu-se com 2° dose do mesmo, partilhando e lambendo os dedos.
Arroz salteado com camarões, parecido com o chinês mas tempero diferente.
Massa salteada com carne de vaca, deliciosa.
De sobremesa partilhámos banana frita com creme/ pudim de côco; gelatina verde com feijões vermelhos e leite de côco, muito estranho e menos popular; pudim flan, disputado até à última porção indivisível. Gostámos muito!

Dam 2 Dam 2013

A minha primeira corrida Dam 2 Dam, a prova mais concorrida da Holanda, cerca de 16.000 pessoas a correr. Os primeiros corredores, profissionais, começam pelas 11h e os últimos, amadores, só têm hora de partida às 14h30, tudo organizado em secções e sempre gente a correr.

Amesterdão tem um sítio chamado Dam, que também existe noutras cidades. No entanto, a corrida começa em AmsterDAM e acaba em ZaanDAM. Eu achava que era na Dam, dava-se um giro e acabava-se no mesmo sítio.

São 10 milhas inglesas, 16.1km. Treinei alguma coisa e estava confortável com 10km numa hora, mas no dia não correu tão bem. O ipod não estava a funcionar bem, a app da Nike não conseguiu contar bem o tempo e km totais, mas o chip deu as contagens oficiais. 10km em 1h06, cheguei ao fim em 1h49m14s, mais do que pensava, mas corri sem parar, fiz tudo de seguida. Deu para perceber que o ritmo foi muito irregular, é fácil distrair e abrandar, há paisagem, pessoas nas ruas a apoiar, DJs, vento... E fotógrafos que captam uma alegria momentânea, depois vemos a foto no site e podemos comprar. Melhor que as fotos e filmes automáticos, onde só com sorte nos vemos. E o que se vê é mau, já é estranho vermo-nos em filme, quanto mais sem estarmos à espera, cansados e com cara de sofrimento!

Como estava a treinar para esta distância... inscrevi-me outra vez na meia-maratona da cidade, dia 20 lá estarei...   

LA tour 9 – Farmers Market e Grove

Durante a tour passámos pelo Farmers Market e Grove, mas conseguimos conhecer melhor no fim do dia, valeu bem a pena!
Infelizmente era o último dia antes de voltar para Ams, por isso não pudemos comprar fruta, tartes ou bolos com aspecto maravilhoso... E se não tivéssemos jantar combinado, teríamos lá comido com todo o gosto, cheio de bancas acolhedoras de todas as cozinhas, que mercado simpático e de qualidade!

Do outro lado da rua está o Grove, com lojas (oh não, mais não!!!) trendy e cheias de estilo, espaço acolhedor com calçada e a fonte que se pode ver ao vivo.
Foi um óptimo local para terminar a visita de LA, gostei muito!
Mais uns dias e gostava de ter ido aos estúdios da Universal, da Warner Brothers, da Sony, da Paramount... ir ao parque da montanha russa “6 flags”, ao cimo ver o observatório e as letras Hollywood... talvez museus, Malibu e, claro, as dezenas de sítios para comer que estavam na lista e não deu para cobrir!
(Ufa, consegui terminar os posts da viagem, hurray!!)

LA tour 8 – Downtown

Imagens da cidade nas séries de tv mostram sempre os prédios da zona financeira, mais altos e modernos como é hábito.
Ainda no outro dia no autocarro para o Grand Canyon vi o Will Smith a correr para dentro deste túnel e fugir do fim do mundo! O trânsito da cidade é um bocado caótico, mas com tantas filmagens, devem estar habituados a ter estradas cortadas?
O estádio dos Dodgers era algures por cima do monte, deu para ver os holofotes mas não era dia de jogo de baseball.
Pavilhão dorothy Chandler.
Music centre.
Pavilhão Walt Disney Concert Hall, tinha lido há pouco tempo no livro “Disney Wars”, alguma informação sobre a sua construção, problemática, claro. Do mesmo arquitecto do museu Guggenheim em Bilbao, Frank Gehry.
Catedral da Nossa Senhora dos Anjos.
Civic Center.

Chinatown, dragões no portão e na calçada. Já sei o que é o Ped-Xing!
Historic town, Olvera Street/ Pueblo muito pitoresca, seria giro de explorar.
Little Tokyo, Japoneses.
Grand Central Market
Central Library
Sede da LAPD
Jewelry District
LA Theater
1M$ teatro Broadway
Bietmore hotel

Muitos teatros, mistura de culturas, edifícios, estilos arquitectónicos.
Convention center
Staples Center, onde acontece a cerimónia dos Grammys e onde foi o enterro do MJ.
LA live, uma espécie de Times Square.
Paramount Studios

LA tour 7 – Mais Hollywood

Passamos pelo Lacma, museu de arte moderna. Por um sítio estranho chamado La brea (tar pits), que ainda tem o lago com bolhas e lama? Um fenómeno natural estranho.
A futura casa da Academia, cheira a Oscars outra vez!

Estúdios da CBS, Hollywood 1923, Pacific park, Warner Brothers, Capitol Records e muitos outros estúdios e teatros. Respira-se cinema, teatro, rádio, séries de tv...
Para além de haver a Filipinotown, é histórica. Mas desconheço qualquer pormenor adicional...
É uma cidade/metrópolis estranha, gigante, enorme... pensava muitas vezes em como seria difícil ficar a conhecer, se lá vivesse ou estudasse. Como passar a ser local, saber cantos e direções, sítios para ir? De transportes? Carro obrigatório? Em muitas zonas nem há passeios para pedestres, não é fácil circular! Fica a dúvida...
Não percebo bem porque todas as celebridades têm cá casa ou negócios, de todas as áreas artísticas, mas passa sempre por LA.

LA tour 6 – Amarelo Norte

Passámos por Brentwood, Westwood e UCLA.
Hotel Beverly Hilton, onde se entregam os Golden Globes e estava hospedada a Whitney Houston quando morreu. De fora parece-me um hotel normal, mas uma “estrela” escolheu este local para passar umas semanas de descanso ou preparação para concertos... é estranho, não percebo porque certos sítios são famosos nesta cidade.
Avenida das estrelas, edifícios onde se filmaram os “Die Hard” (como o Assalto ao Arranha Céus)
Estúdios da Fox
Igreja onde a Elizabeth Taylor se casou pela 1° vez (de muitas), e onde foi o funeral de Alfred Hitchcock.
Passámos perto do cemitério onde está a Marilyn Monroe e outros famosos. Parece que o dono da Playboy tem reservada a campa ao lado da loira, gostos...
O autocarro é de 2 andares e no piso de cima passávamos muito perto das árvores, olha o ramo, baixa a cabeça! J
Construção muito direitinha, madeira... parece maquete de Arquitectura!
O que faz o urso na árvore? Caiu da varanda? Ainda não caiu para o chão com o vento? Nunca vou saber...

Ps: Andei teimosa em só usar botas a partir de Outubro, para fingir que ainda era Outono. Tinha pensado em só pegar nas luvas e bóina a partir de Novembro, mas hoje estavam "feels like" 2 e cheguei à estação com as mãos geladinhas depois de 20m na bicicleta... ao menos está sol!

LA tour 5 – Venice Beach

O autocarro da linha verde leva-nos pela costa, pequena paragem na Marina del Rey. Como estava frio, havia pouca gente nos autocarros e nas ruas. Fomos beber um chá para aquecer... Catita, com barcos dos ricos e arranjadinha.

Zona da praia de Venice, por onde andava Jim Morrison dos Doors.
Anda-se de skate, pratica-se surf, passeia-se de bicicleta, patins, etc.
Parece pacato, quase uma Costa da Caparica no lado antigo do bairro dos pescadores, casas pequenitas.

Aqui há muitos terramotos, a famosa falha de Santo André. Felizmente não sentimos nenhum, mas com muita frequência havia o sinal da rota de evacuação de tsunami. Medo!

Não deu para ver os canais desta Veneza, eram mais para dentro.
Zona de muitos ginásios de body building, onde Arnold Schwarzenegger também se exercitava...
A câmara e uma biblioteca. Um pinóquio gigante?
Os binóculos servem para ver melhor as casas dos actores e artistas?
Gostei do banco feito de pranchas de skate, cool!
Outro autocarro para voltar!

LA tour 4 – Santa Monica

O autocarro da linha amarela coloca música dos Beach Boys, estamos a aproximar-nos da praia! Por azar foram os dias mais frescos-frios, turista em autocarro aberto sofre... pena, estava com ideias de ver um sr salva-vidas como na série “Baywatch” a correr no areal J
Fomos conhecer a 3rd Street Promenade, mais umas inevitáveis compras em saldos...
Os Americanos vestem maioritariamente roupa de desporto no dia-a-dia, ténis de correr, calças de fitness... confortável sim, mas... preguiçoso? A roupa lá é barata... de desporto ou normal.
Praia de Santa Mónica! Pena não ver a de Malibu mas era longe, só de carro ou com mais tempo.



Com tantos Bubba Gump tenho de voltar a ver o filme, não me lembro mas o Forrest andou a correr no pontão de Santa Mónica.
Animado, lojinhas, parque de diversões, escola de circo para fazer os exercícios típicos. Se tivesse tempo experimentava alguns pela piada...
Algures para os lados das montanhas está a casa onde Marilyn Monroe viveu e a casa onde o O. J. Simpson “encontrou” a ex-mulher, assassinada... E onde moram os artistas todos, celebridades do cinema, moda, teatro, música... todos passam por lá, têm casas e negócios.

LA tour 3 – Beverly Hills

Beverly Hills é outra cidade, toda muito arranjadinha, perfeita, onde os pontos de água têm uma cor diferente, mais “fashion”, onde moram os ricos em enormes vivendas, onde cada rua tem uma espécie diferente de árvore. Há 5 símbolos destes a marcar os limites da cidade.
Hotel Four Seasons
Câmara municipal de Beverly Hills

Do filme “Pretty Woman” ficou marcado o diálogo de onde omprar a roupa, “Rodeo Drive, baby!” E aqui está o hotel do filme!
Ruas arranjadas, “chiques a valer!”, onde supostamente se podem ver celebridades às compras. Os meus colegas locais dizem que não se reconhecem os “VIPs” sem maquilhagem, não dei por ver ninguém conhecido. Também não fui às compras aqui, ficámos no autocarro e continuámos J

LA tour 2 – Hollywood

Um actor, antes de ser conhecido, trabalhou à porta DESTE Pollo Loco, vestido de galinha a publicitar o sítio... reconheci a história, Brad Pitt!
Guitar Center “Rockwalk” onde famosos tocam, como Alanis Morissette.
Edifício dos Directors Guild of America.
Château Marmont onde famosos se encontram para um cocktail, está sempre a aparecer nas notícias “cor-de-rosa”.
The Standard Hotel (filme Ocean’s 11/12) com o letreiro ao contrário, de propósito.
Comedy Store/ Sunset Strip
House of Blues onde Bill Clinton tocou saxofone
London Hotel/ Whisky A Go Go

The Viper Room, que foi em tempos de Johnny Depp e onde River Phoenix cometeu suicídio.
Hotel onde Marilyn Monroe foi encontrada, só dramas.
Centro de decoração e arte, com uma passadeira enorme, colorida, gay friendly.
“Entrada de Hollywood”, com a Marylin no topo da escultura suportada por “sras oscars”.
Millions of milkshakes, onde os VIPs vão criar o próprio batido, como a Kim Kardashian ou a Miley Cyrus, de vez em quando sai notícia “cor-de-rosa” com foto.
Santa Monica Boulevard, route 66, a mítica! Termina por esta zona!

LA tour 1 – ponto de partida

A solução fácil para ficar a conhecer e ter como se movimentar numa mega metrópole, o tamanho justifica o uso do pleonasmo, é andar nos autocarros turísticos. Comprámos bilhete para 48h mas só usamos durante 1.5 dias, embora tenhamos conseguido percorrer as 4 linhas principais. Eficiência!
Também havia várias companhias, mas já tinha pesquisado e escolhido a StarLine.
O ponto de partida era junto ao teatro Chinês. Que fica ao lado do teatro Dolby (já foi chamado teatro Kodak), a “cheirar” a oscars... lá dentro, nos pilares, estão os títulos dos vencedores de melhor filme. O passeio da fama é isto?... Então e as marcas das mãos? Não? Ficou por esclarecer...
No dia seguinte voltámos ao mesmo local e havia ante-estreia de filme, com passadeira vermelha! Mas não consegui perceber qual era, o sr até repetiu mas era um acrónimo e não me fez luz.
Também não deu tempo de explorar as lojecas da zona, Hollywood, cheias de souvenirs para turistas... não gastei em “porcarias”, pronto.
Tudo cheira a filmes, séries de TV, actores, músicos, “celebridades”...

LA chegada

Com 3 meses de atraso, finalmente houve tempo (e disposição) para preparar os posts de Los Angeles, a última parte da viagem à Califórnia. “Ah e tal, LA não tem nada para ver, caótico, não vale a pena...” Mas já que podia voltar para Amesterdão com voo directo a partir de lá, sem custos adicionais, aproveitei e cumprimos o triângulo de SF-LV-LA. Há sempre coisas para visitar, um dia e meio deu para ter um cheirinho de Hollywood, Beverly Hills, Santa Monica, Venice, Marina Del Rey e Downtown LA, em quase 200 fotos.

Voo desta vez pela United Airlines seguido de um Super Shuttle já reservado antecipadamente, mas que demorou quase 2h... trânsito, caminho longo?...

Hotel fraquinho, Travelodge, tipo motel. Não foi nada fácil escolher com preços altos e uma área de mapa gigante para seleccionar, e foi mais caro que o de 5 estrelas em Las Vegas!
Estamos em Hollywood! Já vi as letras! É como ver a torre Eiffel pela primeira vez, giro e excitante! Mas infelizmente nunca consegui fotografar, porque estava longe ou em movimento nos transportes.

Aventurámo-nos no metro, que à falta de folheto com mapa das linhas, tirei fotografia para ver na máquina. É moderno e permite deslocar por zonas de interesse, mas têm uma cadência muito pouco frequente. Circula-se com o cartão TAP, Transit Access Pass, e vê-se muita gente a transportar a bicicleta. Uma colega de lá nem sabia que existia metro... se tiver carro não precisa, mas o turista tem de se safar! Também há muitos autocarros e comboios, mas de noite pareceu-me pouco seguro, seria perigoso. Havia muitos passageiros, mas às vezes pessoas estranhas, ruidosas a roçar a maluquice, correu bem.
Nas regras do metro estavam: “não vale” sem bilhete, não deixar lixo, não comer ou beber (esta deve ser das regras mais quebradas em todos os transportes que a anunciam), não fumar, não cuspir pastilhas elásticas, não andar de skate ou motoreta (?), não falar alto/ gritar/ fazer escândalos, não patinar, não tocar música alta. Ok!
Talvez se note ainda mais a influência Espanhola, ouve-se mais, lê-se mais, vê-se mais.
(Almoço de supermercado, sushi, sumos, fruta, bolos...
Terminámos o dia em Chinatown num restaurante ao acaso, com papa de arroz, sopa com dumplings, carne com um vegetal amargo... comida a mais mas muito boa.)

Restaurante Portugália

Dos 4 restaurantes Portugueses da cidade, o que mais visitei foi o Portugália, mas (choque) nunca tinha feito post!!

De tal maneira que tenho quase o menu todo fotografado... não necessariamente porque fotografo sempre que lá vou, mas porque quando percebi que faltava o post tive jantar de grupo e aproveitei as opções variadas, sempre com permissão dos outros comensais... posso fotografar o teu prato? :P
Vou com mais frequência porque é o mais perto de minha casa, porque é bom e tem um ambiente caseiro e descontraído, pertence à família Oliveira, de Coimbra, por isso temos a chanfana e o leitão no menu. A sra cozinheira vem cá fora com frequência, conhecemos os empregados pelo nome e... o mimo no topo da lista é podermos pedir (com 2 dias de antecedência) para nos fazerem tarte de pastel de nata, caldo verde, sardinhada... até já servimos de “cobaias” para experimentar o pastel de tentúgal caseiro! Com todo o gosto!

Já lá fui mais que uma vez só para sobremesa... porque não? Ou para pastéis de bacalhau, sopa de peixe e sobremesa, jantar mais leve mas completo.

O pão de ló com queijo é na altura da Páscoa, mas a tarte de banana (hiper doce) está lá sempre, assim como a mousse de chocolate, pudim, bolo e amêndoa e molotov... Poncha da Madeira em copo aquecido é bom para a constipação! J

Acho que não preciso de legendar as fotografias... a maioria é familiar da nossa cozinha.

Hoje vou levar colegas Brasileiros, Argentina, Espanhola e Mexicana, com tarte de pastel de nata e caldo verde reservados. Depois já está marcado (com a devida antecedência na agenda) com Holandesas. Nunca desiludiu! 

Os Holandeses dão-lhe 8.3!