segunda-feira, novembro 30, 2009

Museum N8 2009 p2

De volta ao centro, entrámos no edifício que contém os arquivos da cidade, 34 Stadsarchief, mas que outrora era um grande banco cheio de cofres.

Há livros gigantes com aspecto de muito antigos, alguns documentos e mapas da cidade.

Antigas portas de cofres, agora pequenas salas com fotografias ou peças em exposição.

Mais à frente o 20 Mediamatic, um centro de apoio cultural, artístico, media... na agenda haveria música e comida Peruanas, mas havia problemas técnicos com o som e já só havia um restinho de batata doce... que não foi suficiente para balançar o efeito altamente alcóolico do Pisco Sour. Um dia destes experimento a versão chilena da bebida.

Voltámos para trás para 29 Portugese Synagogue, cuja fila já estava menor e andava rápido.

Já tinha visitado no ano passado, mas desta vez espreitei também as salas exteriores com um pequeno filme e alguns documentos históricos...

... em português antigo!

Novamente para Sul, paragem no 11 Filmmuseum, com uma pequena exposição de fotografias estranhas, exibições de filmes estranhos nas 2 salas, mas a biblioteca não se podia visitar.

Último destino, 24 Olympisch Stadion onde eu estava convencida que a visita mistério era à 1h30 mas afinal tinha começado à 1h, chegámos atrasados, bolas.

Mas apanhamos o grupo a meio da relva, tudo em dutch... ah bom.

Deu para perceber o mínimo e o R ia ajudando.
Ainda deu para ver a parte de museu, embora com as actividades já suspensas, há informação histórica sobre os J.O., o quadro de resultados da edição de 1928 com o “Tarzan” na lista de medalhados. A tradição da chama olímpica renasceu cá!

E no pedalar para casa, com cerca de 3 graus ou menos de temperatura, gelei, senti falta da protecção de orelhas e no dia seguinte mudei para as luvas de 2° intensidade de aquecimento...

sexta-feira, novembro 27, 2009

Museum N8 2009 p1


2a edição do museum night para mim.

Cada um tem as suas preferências e museus que já conhece ou quer revisitar, mas consegui arranjar companhia e percorremos 11 dos 42 museus aderentes à iniciativa.

Começamos pelo 15 Hermitage, onde havia sessão de abertura, jogo de luzes com projecção do contorno de cada museu. Pensava que ia ser qualquer coisa „maior”.

Já tinha visitado o museu no ano anterior mas a exposição e mesmo área visitável do museu eram diferentes.

Seguimos para Norte e parámos no 04 ARCAM Architectuur, que tinha uma mini-exposição de edifícios de “leste”.

Entrámos no 22 NEMO, science center, mais vocacionado para crianças.
Podia-se influenciar uma linha de chamas pela intensidade da voz, fazer “bolas” de sabão gigantes, orientar a electricidade estática, aprender sobre genética, etc etc, um museu de ciência cheio de experiências interactivas.
Logo ao lado, a réplica do barco VOC do tempo das “descobertas” holandesas no 32 Scheepvaartmuseum. De noite não se viam todos os pormenores, mas o barco tinha alguma animação e dava para visitar os vários andares e pequeníssimos aposentos da tripulação.
Junto à entrada dava para projectar as formas enquanto se dançava ao som de um ritmo acelerado.
Paragem seguinte, 09 Bijzondere Collecties, pertencente à Universidade de Amesterdão. Sabia que tinha comida e workshops relacionados com o restaurante fifteen (Jamie Oliver) e com NY. Mas falhei a ida ao bar onde elas estavam, achei que seria só um bar normal. Havia receitas impressas mas em holandês, visitas guiadas mas com hora marcada não compatível. Foi pena.
Literalmente ao lado, o museu 01 Allard Pierson, arqueológico, com muitos artefactos do Egipto antigo, Grécia, império Romano...
As letras do alfabeto em hieróglifos, dava para escrever o nome e imprimir uma folha. Achei que o alfabeto seria mais útil!

quinta-feira, novembro 26, 2009

MJP no Concertgebouw


Acabadinha de chegar a Amesterdão vi o anúncio de um concerto da MJP, mas estava esgotado. À 4a foi de vez, consegui comprar bilhetes com meses de antecedência, arrastar companhia e apreciar um concerto de música clássica, pela Koninklijk Concertgebouworkest (Orquestra real).

É bonito, elegante, musicalmente muito agradável de ouvir e ver tocar. O maestro com as bochechas a abanar e aos pulinhos de entusiasmo com a sua batuta a coordenar as dezenas de músicos à sua volta, com ritmos diferentes, instrumentos com nomes já esquecidos...

Na 1° peça não estava o piano, que viria de elevador para a 2° parte, já os tinha visto lá em baixo enquanto guardados.

Ficha técnica:
Iván Fischer, dirigent
Maria João Pires, piano
Mozart - Ouverture (uit 'Die Zauberflöte', KV 620)
Mozart - Pianoconcert nr. 23 in A, KV 488
Mozart - Adagio en Fuga in c, KV 546
Mozart - Symfonie nr. 41 in C, KV 551 'Jupiter'
Uma amostra... o youtube tem tudo...

quarta-feira, novembro 25, 2009

Winter Blues

A tristeza de ver os dias a encolher e a frequência da chuva a aumentar combate-se com mimos portugueses entre amigos…

Directamente de PT, pastéis de Belém, bolo-rei da Confeitaria Nacional, queijo de Azeitão e biscoitos diversos acompanhados de chá.

Castanhas assadas e bolo de maçã com vinho do Porto e Licor Beirão.

Pastéis de bacalhau (assados no forno com o tabuleiro maravilha) e arroz de tomate “Vaqueiro”.

Bolo-rei caseiro está em fase de preparação!
(Ainda não é Inverno mas é muito parecido...)

terça-feira, novembro 24, 2009

Cinema Uitkijk


Ainda há cinemas do antigamente, este apregoa ser o mais antigo de Amesterdão.
Entra-se, sobem-se 2 degraus, tem-se o mini-bar que também faz de bilheteira, com um computador e uma máquina de bilhetes de papel, onde a sra escreveu o filme e sessão. Fez-me lembrar os bilhetes e máquinas da CP da linha de Cascais há uns err… 20 anos! E dois passos à frente tem a sala de cinema.

Tem vários filmes em exibição que vão mudando consoante as sessões. Foi mais barato que no cinema «normal« (8.5eur). Mas nem houve controlo de entrada, a sala abriu para os espectadores do filme anterior saírem e nós entrarmos… arejar para quê?

E os filmes costumam ser mais alternativos, muitas vezes estrangeiros (sem ser americanos ou ingleses), mas nem pensar arriscar ver um filme indiano ou alemão com legendas em holandês...
As meninas achavam que o NY I Love You ia ser um filme romântico de casalinhos felizes, mas não é bem, pelo menos não do género previsível pipoca de matiné. São pequenas histórias passadas em NY, todas muito diferentes, à imaginação de cada realizador de curta, mas muito interessantes!

segunda-feira, novembro 23, 2009

NYC rev – Vivência

A cidade é multi-cultural, ouve-se falar muitas línguas e há sempre muitos turistas por todo o lado. Cada vez há mais falantes de espanhol e é claramente a 2a língua do país. Praticamente toda a informação oficial é bilingue, aparece em inglês e espanhol.

Habituamos os ouvidos à simpatia, que pode ser empolada para ter gorjeta, mas cria um ambiente de boa disposição:
Thank you guys (à primeira, ouvir guys para raparigas soa mal…)
Have a nice day, enjoy your stay!
Have a wonderful night, ladies!

O uso do cartão de crédito é massivo, para toda e qualquer despesa. Por exemplo, diz-se o número pelo telefone ao encomendar comida para entregar em casa. É seguro? Sim, se houver algum problema, pode-se descobrir que foi desse estabelecimento e fica impedido de trabalhar com cartões de crédito daí em diante, que basicamente ia significar o fim do negócio…
Os tamanhos são exagerados, os copos são muito altos e largos, os bagels são grandes, o tamanho pequeno de um chá ou chocolate quente do MacDonalds ou do DD (qualquer um deles muito doce!) equivale a um tamanho médio por cá.

Os americanos comem só com uma mão, eles acham que nós somos curiosos por usarmos as 2 mãos nos talheres. Eles cortam tudo no prato, preparam o tamanho da comida e toca de comer só com um garfo… não sei o que fazem à outra mão, segura o queixo? A D. achou isso particularmente estranho quando teve o primeiro jantar mais formal da empresa. São outras maneiras… culturas.Nos autocarros, o motorista vira-se para nós e pergunta se podemos mudar de lugar porque tem um passageiro prioritário a querer entrar. Claro! Nem tínhamos reparado que estávamos nos lugares reservados. O sr ajuda as pessoas a entrar, a acomodarem-se e agradece-nos a mudança. Que atenção e simpatia! De noite, entre as 22h e as 5 da manhã, pode-se pedir para parar em qualquer ponto da rota, sem se rem paragem oficial, desde que o condutor concorde e atendendo à segurança do local, medidas de segurança, portanto.

Os americanos dão gorjeta para tudo, e nós temos de a dar senão ficamos mal vistos, mas também porque faz parte do sistema de ordenados dos empregados, cc não conseguiam sobreviver. Portanto o serviço costuma ser muito bom e eficiente, se demora eles pedem desculpa e avisam, raramente ficamos pendurados.

Já a questão do imposto, desta vez percebi. Os preços marcados geralmente não têm o Tax incluído e a taxa varia de Estado para Estado. Portanto os preços originais são impressos em massa nos produtos, cada loja depois cobra o adicional para o seu Estado. Depende se são bens de 1a necessidade ou não. Valores acima de 100USD leva quase sempre imposto. Em dias de festa, feriados ou comemorações, ou porque o Governo decide apoiar/impulsionar o comércio, não se cobra impostos e todos ficam mais felizes por pagar menos. Neste caso, por não pagar mais. Chateia pegar na garrafa de água, contar as moedas e depois ser mais, os 8.875%, depende. Mas ter dias sem impostos não parece nada mau, boa iniciativa!

Fim de posts de NY. Breve intervalo para o “entretanto”. México – Riviera Maya dentro de dias...

sexta-feira, novembro 20, 2009

NYC rev – Ruas


Numa cidade projectada geometricamente, as ruas e avenidas têm geralmente números. Parece que lhe falta conteúdo, homenagens a personalidades ou lugares, preferindo uma numeração simples… mas dá muito jeito para uma pessoa se orientar… a partir do momento em que aprende a ordenação das avenidas «verticais» e ruas «horizontais».

Faltou-me a foto da 5a Avenida… que divide a parte Este da Oeste, que aparece nas moradas.

Para circular há milhares de táxis amarelos que, consoante o turno e disposição, podem levar o passageiro ao seu destino, ou recusarem-se a fazê-lo... se nos virem com malas até podem parar a querer levar-nos ao aeroporto.

A rede do metro é antiga mas funcional, Comprámos 1 metrocard e carregámos com dinheiro (20USD dá direito a 15% de crédito adicional, nem era preciso os 20 para ter esse ganho), que ia descontando a cada viagem. Dava para as 2, uma vez que para sair a cancela não precisa de cartão. Talvez até ficasse mais barato se tivéssemos comprado passe de 7 dias, mas sabíamos que íamos andar muito a pé.

Andámos quilómetros a pé todos os dias, a cidade é plana e as distâncias são grandes. Mas com tanto para se ver e ir vendo, tem de se aproveitar!

quinta-feira, novembro 19, 2009

NYC rev – Mamma Mia


A Broadway é conhecida pelos espectáculos musicais, muitos deles em cena há muitos anos e todos serão bons. Os bilhetes não são baratos mas as sessões estão quase sempre cheias.

Optámos pelo Mamma Mia, um grande clássico, no teatro Winter Garden.

Só vi o filme o ano passado e agora o musical, antes não sabia a história.
É giro, alegre, emocionante, dá gosto ver, apetece cantar, conhecem-se todas as músicas!

quarta-feira, novembro 18, 2009

NYC rev – Passeio de barco 3


Mais pontes…

Dá para ver campos desportivos da Universidade de Columbia, aqui o C pintado na rocha, estamos na ponta Norte de Manhattan.

A ilha seria assim, com montes e muita vegetação, muito antes de ser alisada e preenchida com arranha-céus… na parte Norte ainda se consegue ver na paisagem vizinha o que seria no antigamente.

À medida a que se volta a descer, os prédios vão tomando conta do terreno…

Cada vez menos verde…

O Intrepid Sea-Air Space Museum que visitei da outra vez, com o Concorde verdadeiro.

E foi também neste local que este barco, com o mesmo sr e tripulação, deu assistência às vítimas muito calmas da aterragem no rio Hudson.
No fim comprámos a fotografia que nos tinham tirado à entrada. Cara, claro, mas ficou gira em tamanho “grande”, com mais 2 pequenas para pôr em suporte de plástico com íman para o frigorífico. Boa recordação para ficar em cada casa/país!