Em época de
Restaurant Week, fomos experimentar o Kersentuin, jardim das cerejas J
Para a mesa
vieram umas amêndoas fumadas e salgadas, uns palitos de vegetais para o creme
de queijo.
De entrada
surpresa veio uma caneca mini com um caldo-sopa de aipo e mais qualquer coisa,
mas o sabor do aipo não dava margem para quase mais nada. Os Holandeses são
grandes fãs de aipo, nós nem por isso. Umas pipocas caseiras com trufas. E uma
colher de mais creme de queijo, embora diferente do outro, este mais sólido. Bonito
e tal, mas comer queijo numa colher ou passar 3 pipocas no queijo... não teve
sucesso imediato.
Para entrada
oficial veio um atum braseado com salada wakame, pepino pickle, gel de Ponzu
(molho de soja e mais qualquer coisa) e espuma de cogumelos shiitake. Era bom,
cumpriu, a espuma era curiosa. Atenção ao pormenor de bolinhas de pepino, com
casca.
O prato principal
era entrecote de “Simmenthaler”, creme de milho, batata frita e molho de chili
e ervas. A carne estava muito saborosa, apesar de não terem perguntado se
queríamos bem ou mal passado (falta de pormenor), estava ok. O tomate cereja
não tinha pele, um pormenor... mas o sr foi servido antes de 2 senhoras, falta
de pormenor. Não perguntaram (pormenor em falta) mas nós pedimos um copo de
Mirassou, Pinot Noir da California para acompanhar, que era uma maravilha,
fiquei fã no imediato!
De sobremesa, a
fazer jus ao nome, panacotta de cerejas com creme de amêndoas, cerejas frescas
recheadas de pasta de amêndoa (haja paciência do chef ou trainee para cumprir
este pormenor culinário) e sorbet de karnemelk (leite azedado) e alfazema.
Era tudo bom, mas
acho que o pormenor de descaroçar as cerejas e enfiar lá massapão... não
resulta tão bem que mereça o esforço.
Pormenores à
parte, o serviço era bom mas com falta de atenção em alguns pontos, esperado
num restaurante “requintado”. A comida era boa e “complicada”, bem decorada,
mas também não impressionou tanto quanto podia, como já aconteceu noutros. O
convívio dos amigos vale sempre a pena e complementa a noite!