quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Raynetics & Stretch

Hã?... Raynetics... quê?? Não sei… mas a parte dos alongamentos lá estava...
O prof de yoga tinha mudado de sítio no fim do verão, mas só voltei às aulas na semana passada, e fiquei 3 dias com dores nos braços e outras articulações... pedalar todos os dias não faz nada :(
O novo sítio, Dancestreet, é uma academia com uma oferta cheia de novidades para mim, que pouca ou nenhuma experiência tinha de ginásios e academias.
Ballet russo? Só no coliseu.
Streetdance? Faz lembrar uns programas da MTV, não é o meu estilo...
Essentrics? Quem? 2f vou experimentar, pelo site parecem movimentos harmoniosos mas lentos, talvez a lembrar taichi, pelo que percebo.
Flamenco? Nah... mas é ver as senhoras com os sapatos típicos e saias compridas, às vezes vermelhas com bolas.
Bodyshape & Stretch, é com o mesmo prof do Raynetics & Stretch, mas é muito tarde.
Ballet BasiQ, já era capaz de experimentar, mas deve ser tarde demais para conseguir alguma coisa, nomeadamente atingir a “leveza” de movimentos.
Oriental Bellydance, nop, mas vi as meninas a sair da aula com os cintos cheios de barulhinhos.
Kineticode Pilates, também gostava de experimentar, embora seja caro.
Capoeira... talvez para o verão.


Então lá fui à aula de Raynetics & Stretch, by Raimondo Fornoni. “É a primeira vez, a aula é em holandês ou inglês?” “De onde é? Portuguesa??? Parece americana... Então vamos lá Joanne! Entende espanhol?”...
A aula de 1h30 foi das experiências mais interessantes que já tive até hoje. Começou com uma música estranha, talvez indiana. Depois houve ritmos brasileiros, salsas a lembrar Cuba, tango, “Vou pôr música portuguesa!”, era de Cabo Verde. O prof, pelo que vi na net, foi bailarino, e nota-se a leveza e harmonia dos movimentos. É claro que também é perfeitamente elástico, apesar de ter seguramente mais de 50 anos, se não 60... não faço ideia. Excelente prof, motivador, ia falando em inglês, holandês, espanhol... metia-se com toda a gente. “Então vocês pagaram e não se estão a esforçar? Assim sinto-me um ladrão!”
A cada 5mins ria-me com os exercícios e com o que eu não era capaz de fazer ou aguentar. E quanto mais ria, menos conseguia fazer, claro. Considero que tenho alguma elasticidade, consigo agarrar os pulsos atrás das costas (um braço por cima do ombro e o outro por baixo) e colocar as palmas das mãos debaixo dos pés mas... claramente era a “pior” e o prof estava sempre a puxar por mim, então era a mais nova (isto do cabelo curto, parece que tenho 20 anos) e fazia menos que a senhora de 50 anos? Ups... E nos restantes 5mins intermédios tinha cãimbras... ainda há bocado comi uma banana! Raios... o prof dizia que era por estar a usar músculos que não usava há muito tempo, ou nunca teria usado, e então “eles” queixam-se... Ajudou-me a tirar algumas e deu dicas para evitar outras. As dos dedos dos pés são as piores! E já quase nem ando de saltos!
Basicamente alongamentos de todos os tipos, mas com piada, música, movimento, ritmo. E é no estúdio onde são as aulas de ballet, com um espelho enorme em frente, para vermos que estamos tortos e facilita para “copiar” os outros quando não se percebe logo como é o exercício. Já quase no fim, 6 minutos de saltos! Quê? Música de “tchpum” e tudo aos saltos em vários exercícios. Ia morrendo de tanto esticar o corpo, ora de pé, sentada, a “varrer” o chão...
Decididamente vou voltar, e talvez daqui a uns meses consiga fazer as flexões, a espargata e os exercícios de abdominais sem desistir antes de ele fazer a contagem final e agradecer. Era engraçado, ele agradecia no fim de cada exercício...
E hoje... dói-me tudo...

1 comentário:

Andorinha disse...

Bolas...não é pra mim, embora a descrição seja excelente e o professor pareça ser um castiço...mas se tu chegas às palmas dos pés e achaste q eras a mais fraquinha...tou fora!