De uma lista enorme de títulos, notei o Feynman: The Pleasure Of Finding Things Out, de 1981… É uma “entrevista” em que ele fala de “coisas” soltas relacionadas com o seu trabalho e é muito interessante.
Não me lembro se foi oferecido ou por quem, mas sei que gostei muito de ler o “Está a brincar sr Feynman”, havia passagens hilariantes, a provar que a ciência não é aborrecida.
Enquanto via o sr a falar, vinha-me à memória o livro Buracos Negros que comprei numa feira do livro. De repente parecia que o cérebro ia buscar partes “intelectualóides/geeks”.
E depois um dos livros do professor Jorge Buescu que dei ao meu pai e nunca li. Já está na lista para trazer na próxima visita. Foi o meu professor de Análise Matemática I no IST e era muito entusiasta a dar as aulas, eu gostava... De um curso que assumidamente não gostei mas cumpri nos 5 anos previstos, porque “tinha de ser”, tenho orgulho de (para além de o ter feito em 5 anos) ter passado à primeira às Análises Matemáticas (I, II, III e IV). E tentava sempre aquelas perguntas estranhas “que diferenciavam os alunos de 17 para 20”, puramente teóricas em que se tentava provar ou inferir algo nada óbvio ou “fácil”. Era o bichinho do desafio, de resolver problemas. Os resultados não eram de génio, mas suficientes para passar.
Toda a gente sabe que o Einstein não foi bom aluno e o van Gogh só começou a pintar depois de adulto, ainda há esperança :D
Depois de treinar a capacidade de leitura de centenas de páginas em inglês, ler em português é canja. Rapidamente comecei e terminei o Triunfo dos Porcos, livro fundamental em qualquer biblioteca pessoal!
Depois de treinar a capacidade de leitura de centenas de páginas em inglês, ler em português é canja. Rapidamente comecei e terminei o Triunfo dos Porcos, livro fundamental em qualquer biblioteca pessoal!
Uma das dificuldades da minha maratona de estudos de que me livrei recentemente, era a falta de cálculos, fórmulas, contas, equações, tenho saudades de matemática... os exercícios eram de texto, escrever páginas. E parecia-me que ao escrever uma parte da matéria, formular a resposta em texto composto, com sentido, me fugia esse bocado de conhecimento do cérebro, que depois se tivesse de repetir já não o ia conseguir da mesma maneira. Tal não era necessário, mas com cálculos, tendo a fórmula ou sabendo o funcionamento base da coisa, aplica-se a quaisquer dados iniciais e depois obtém-se o resultado, claro, repetível... é difícil de explicar. Comentei isso e a M, que é de Direito, sorriu e não pôde concordar. Porque no fundo uns são mais de “números” e outros são mais de “letras”!
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