Ah como é bom estar em casa, dormir sem horas, preguiçar de pijama e fazer várias das tarefas sempre pendentes.
Finalmente tirei os cachecóis e as camisolas de inverno do armário e arrumei as saias e tops de verão que já não aquecem muito nesta altura.
Montei a árvore de Natal e decorei a casa.
Antigamente o meu pai ia todos os anos aos bombeiros comprar uma árvore e o carro ficava cheio de palhinhas de pinheiro. Se a poda for bem feita até é bom para as árvores. Mas cada vez há menos árvores com a porcaria dos incêndios ano após ano. Há uns anos comprámos uma artificial e passamos a ter o chão cheio de pintas douradas que vão caindo.
O povo tem memória curta, por isso esquece as mentiras e promessas incumpridas dos políticos. As pessoas tendem as esquecer a importância das relações familiares e os pretextos comerciais servem para relembrar as mentes esquecidas. Por isso há os feriados como o dia da mãe, do pai, da criança, da mulher, das variadas doenças (hoje a SIDA)...
Para mim o Natal é uma festa de família com o motivo ideal para reunir e rever as pessoas. Brincamos sempre na despedida com um "até ao próximo Natal!", mas a verdade é que muitas vezes só os vemos mesmo no ano seguinte. Perde-se o hábito de visitar as pessoas, primos, tios, avós...
O consumismo encarrega-se do factor 'presentes' mas porque não dar uma alegria a alguém? Não necessariamente encher as crianças de brinquedos que partem e esquecem rapidamente. Mas gosto de oferecer prendas e de as receber. É bom!
E agora, vou comer castanhas!
Ah como é bom estar em casa!
JM
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