sábado, dezembro 31, 2005

Taras e manias - partes 2, 3 e 4

2. Tenho a mania de dormir com muitas almofadas.
Neste momento são cinco - duas com fronhas e três que estão habitualmente em cima da minha cama. Gosto de as empilhar enquanto estou a ler e depois inclino-as para dormir. Gosto de estar rodeada de almofadas e sentir a cabeceira da cama cheia.

3. Esquila
Sou eu. Principalmente nesta altura do ano, em que abundam os frutos secos. Como muitos ao longo do dia, como entrada, sobremesa e acompanhamento ou em substituição do prato principal. Isso reflecte-se no meu peso e possivelmente também no colestrol. Eu justifico com todas aquelas informações: as nozes têm magnésio e fazem bem ao cérebro, as amêndoas também, as passas sabem bem, os figos servem para fazer "sandes de figo e amêndoa/noz", e eu não como carne e por isso posso abusar nestas coisas. Um verdadeiro escândalo calórico, tendo em conta que a dose diária recomendada é de duas nozes... eu vou mais pelas duas dezenas, num dia bom.

4. Carne
Não como. Desde os 14 anos. Primeiro por romantismo adolescente e solidariedade com os animaizinhos e os maus-tratos que sofrem e agora porque me desabituei e não me imagino a voltar a trincar um bife.

JH.

As fotos de Londres-Manchester

Em Portobello Road, a livraria do filme Notting Hill. É fantástica, muito acolhedora, e dá vontade de comprar muitos livros e guias de viagem!















O estádio do Chelsea, onde o sr Mourinho faz o seu special work.















O Eduardo fazia anos, as coroas vêm dos crackers festivos. Oh Tiago, essa dieta? :o)


Na London Eye com o grande Ben ao fundo.

On our way to Manchester, nos comboios da Virgin


Em Manchester com o Nuno, a comer umas deliciosas mini-panquecas com topping de chocolate, por ocasião de uma feira alemã.


O estádio dos Red Devils onde o nosso puto Ronaldo faz o seu show de bola.


Oh pra mim dentro do estádio. À direita está o túnel por onde os jogadores saíam (agora saem por outro devidamente protegido contra arremessos de fãs) e eu estou onde ficam o treinador e os suplentes da casa. (No Real Madrid os bancos eram bem mais confortáveis!)

É aqui que o sr Queiroz se senta e prepara para o jogo! (Nessa altura as fotografias não estão penduradas)

Um pequeno-almoço à inglesa, com o bacon, salsicha, ovos mexidos, baked beans, tostas e sumo de laranja. É fácil perceber qual o meu prato :P

E pronto, vamos para casa!

sexta-feira, dezembro 30, 2005

2005 - O ano das viagens

Chegámos ao fim de mais um ano das nossas vidas. Estamos na altura de lembrar os acontecimentos do ano, os desastres, records, mortes, casamentos, inaugurações...
2005 foi o ano em que fiz 25 anos e o ano em que mais viajei e mais países visitei.
Comecei o ano no Brasil em Ipanema com o fogo de artifício e em pleno Verão quente. Passeei no norte do país, no centro e no sul: Porto, Coimbra, Pombal, Guimarães, Lindoso, Viana do Castelo, Alentejos, Algarve. Fui a Amesterdão e Haia (Holanda), Açores duas vezes, Londres duas vezes (Inglaterra), Madrid (Espanha), Viena (Áustria), Rep. Checa e Rep. Eslovaca, Hungria, Croácia, Eslovénia. Acho que não me falta nenhum! Muitas viagens de avião, alguns quilómetros de carro, muitas contas com câmbios, ímans e postais para as minhas colecções, fazer mala arrumada, desfazer mala em excesso, tendas, bungalows, hotéis, chão e sofás. Adoro viajar e esse desejo vai continuar a ficar reservado para uma das passas da meia-noite.
Fui ao Super bock Super Rock ver os Oasis, consegui ver os U2, vi os Coldplay (todos pela 2a vez). Não consegui ver os MTV MA.
O Pedro e a Isabel casaram-se, o 1o do meu grupo de amigos a dar o passo seguinte. E quem dá um, pode dar logo outro ;o)
Nasceu o meu primo Tiago, filho do primo Luís e da Anabela.
Fiz as duas mini-maratonas das pontes (25 de Abril e Vasco da Gama).
Deixei que me furassem as orelhas e rendi-me ao mundo dos brincos. A adicionar aos colares, fios, anéis, pulseiras, relógios; isto de ser feminina tem muitos gastos!
Voltou a moda romântica dos anos 20, 50, 70, tudo misturado, com pérolas, pregadeiras, sapatos redondos...
Vimos o último filme da saga da Guerra das Estrelas (até ver), saiu mais um Harry Potter.
O Brad Pitt separou-se da Jennifer e juntou-se à Jolie.
Houve muitos furacões, tufões e tempestades.
O Santana chegou ao poder mas conseguiram provar que não era a pessoa indicada para o cargo. Também se sabe que o Bush podia passar mais tempo no seu rancho e deixar a presidência para outros mas ainda não conseguiram tirá-lo de lá.
Ano após ano o país arde e continua a arder as suas poucas áreas verdes. Fogo posto pois concerteza, interesses de madeiras, aviões, bombeiros, terrenos, sempre o dinheiro.
Generalizou-se o Sudoku.
E muitos outros acontecimentos.

Desejo um bom ano de 2006 a todos, com pé direito e muita sorte!

Jokas

JM

Taras e manias

A revista Sábado tem uma rubrica sobre "Os meus medos" - alguém conhecido descreve os seus 10 medos. A GR tem, na última página, uma outra rubrica, daquelas com frases feitas e que (outra vez) alguém conhecido completa, género "já não há pachora para... ou temo bem que...". Todos os Verões (Verões?!) os jornais trazem dezenas de questionários de Proust (falta de cultura minha - não sei porque é que se designam assim...).
Bem, o blog das Joanas (futuras camaradas?!) não é a Sábado, nem a GR, e faltam muitos meses para o próximo Verão, mas eu vou inaugurar esta rubrica, que intitulei como "Taras & Manias". Inclui os medos e as esquisitices. E suspeito que vai estar em permanente actualização...

1. Tenho medo de andar de elevador.
É uma coisa indescritível. Aproximo-me de um elevador e o coração começa a querer saltar-me do peito, a respiração torna-se ofegante... um filme deplorável. O trauma aumenta na proporção das ocasiões em que me obrigam a entrar num, como nas visitas oficiais e toda a comitiva se enfia num elevador mínimo e eu tenho de ir também...
Este meu medo já me causou algumas situações realmente embaraçosas, como uma vez durante uma visita do Carmona Rodrigues ao estádio do Sporting. O presidente já estava lá em cima, no 7º piso, e apontaram-me o elevador... eu olhei imediatamente para as escadas, mas disseram-me que não podia utilizá-las porque a porta estava fechada... então, para me tranquilizar, chamaram um segurança, dois metros de altura por dois de largura, para subir no elevador comigo. Como se ficar lá dentro presa com aquela bestonga me ajudasse, mas pronto...
De outra vez foi um almoço no Sheraton. "É no restaurante no topo do hotel". Aqui tive vergonha de perguntar onde eram as escadas. E mais uma vez o elevador... 25 pisos de nervos, angústia e tremeliques, que continuaram muito depois de lá ter chegado acima.
Este meu pânico faz-me estacionar sempre no mesmo sítio nas Amoreiras, ao pé das escadas rolantes, e já me fez sair de um ginásio, o do estádio do Benfica, porque a única forma de acesso a partir do parque de estacionamento era... claro, um elevador.
Este meu pânico tem duas excepções: o elevador velho e barulhento da Lusa e os elevadores transparentes do Corte Inglés e do Almada Fórum. Penso que se ficar lá presa as pessoas vêem-me e por isso não há problema...

(próximos temas: aviões, almofadas, carne e roupa interior - só pra não me esquecer!)

JH.

Está marcado!

Os dias 13 de cada mês são dedicados aos jantares a la "Sexo e a Cidade".
O Monte Velho é presença obrigatória. Aceita-se Muralhas, se o prato o exigir...
E não são permitidas recusas, a não ser com razões justificadíssimas e apresentadas em papel azul de 25 linhas com assinaturas reconhecidas no notário.

Adorei a ideia!

JH.

Receita para uma noite feliz

Três grandes amigas, um jantar exótico e uma garrafa de Monte Velho. Muitas gargalhadas, confissões impróprias e alguma conversa séria... E nada mais é preciso para passar uma boa noite.

JH.

ps - melhora depressa...

segunda-feira, dezembro 26, 2005

E por falar no Natal...

O Pai Natal trouxe-me um brinquedo: um mp3!
Como está velhinho e os duendes gostam mais de pregar partidas do que de ajudar, o Pai Natal enganou-se no modelo e ofereceu-me um leitor sem rádio.
Sem problemas: peguei no meu trenó (puxado por oito renas, como manda a lei) , fui à Lapónia e pedi o "papel" (mas qual papel?! o papel...) para trocar o modelito. E fiquei sentada no carro, mesmo depois de ter pago a saída do parque de estacionamento da Lapónia, a experimentar o meu brinquedo novo. O Natal faz destas coisas: desperta a excitação da criança que temos dentro de nós.
E juro que este ano foi o próprio Pai Natal que passou lá por casa.
Eu e o Tommy ouvimo-lo a sair...

JH.

Um dos filmes da minha vida

É o "Cinema Paraíso", de Giuseppe Tornatore (1989).
Foi o presente da Dois para a noite de Natal.

JH.

domingo, dezembro 25, 2005

Feliz Natal!

Hoje é Natal. Boas festas!

Ontem foi dia da reunião da família cá em casa, muito bacalhau, couves, overdose de doces. Desta vez não se partiu nenhum copo, apesar de 2 ou 3 ameaças.
Hoje fui almoçar a casa da mana que se tem revelado muito prendada tanto nas prendas (tricotou-me um cachecol!) como nos embrulhos personalizados e na decoração da casa e da mesa de Natal, um orgulho! Visita a mais família, sempre a aumentar e mais overdose de doces.

Tenho visto alguma TV enquanto se tiram os pratos e talheres de festa e se lavam os copos e travessas de cerimónia. Mas que raio... Sou eu que não vejo tv ou é um exagero de anúncios horrorosos de chamadas e músicas de telemóveis? PeidoNatal? Está tudo doido? De 3 em 3 anúncios vem um para ligar para o 3993 ou 4567 e pedir a música da shakira ou as imagens da madonna ou porcaria que o valha. E depois repete a um ritmo enjoativo! Não há censura de anúncios péssimos?
Eu adorava ver aquele programa de publicidade que dava no canal 2 a horas tardias, o 1000 imagens. Era delirante ver os anúncios premiados, a imaginação faz maravilhas. E ainda hei-de conseguir assistir a uma noitada de publicidade que há 1x por ano em Lisboa. Sempre gostei de publicidade, da boa, de a fazer, das ideias fantásticas e por vezes tão óbvias mas que ninguém lhas pega, tão simples e eficazes, dos slogans e imagens que ficam. Adoramos recordar as músicas do "um corneto pra ti, um corneto pra mim, olá, olá, e a vida sorri!" e há anos que a menina dos chocolates já não vai com o pai natal e o palhaço ao circo...

E é bom saber que amanhã a empresa deu folga. Mas apesar de ter tido uma semana de férias... já está no fim e... quero mais! Preciso de tempo para arrumar o quarto e pintar e ler e estudar francês e visitar mais amigos.
Ainda fui comprar o jornal a pedido do meu pai. Fez-me pena as pessoas que estavam a trabalhar em cafés, papelarias, restarantes, tipografias, hospitais, polícia, portagens, rádios, tvs... Mas há pessoas que não celebram o Natal e outras que lhe dão um significado próprio.
Esta semana espera-se que passe a "correr", com aquele sentimento de 'já falta pouco para o fim', e vem um Ano Novo fresquinho e virgem de acontecimentos, à espera que façamos dele o que melhor conseguirmos. No fundo são uns dias iguais a outros com chuva e frio, porque também há quem se oriente por outros calendários. Mas eu gosto de ter a etapa do fim e do início, para ter metas e objectivos a cumprir.
Continuação de boas festas!
JM

ps: se alguém ler isto hoje, obrigada. ainda me surpreendo por termos leitores.
mas sejam breves, vão ter com a famelga & "spend some quality time with them"!
ps2: solly, mas eu penso mais em inglês do que em tuga e às vezes não me lembro da palavra em tuga. e às vezes parece que fica 'melhor' em inglês. porque no fundo, a nossa língua é muito mais rica e por isso difícil de escrever. por isso os nossos cantores escrevem e cantam em inglês.
ps3: eu sei que tenho a mania dos ps. e de escrever (com parênteses na frases). e das reticências...

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Back 2 reality

Opá... já voltei. É tão bom estar de férias, num sítio giro e com boa companhia...
Na 4f tivémos um pequeno-almoço à inglesa e fomos passear por Manchester em visitas culturais de fotografia, arte, escultura, pintura, etc. Voltámos para Londres ao fim do dia e ainda fomos ao café tuga perto do Tiago ver o resto do jogo do benfica (a pedido de Pedro, claro). Parecia mesmo como fomos retratados no filme Love Actually com a Lúcia Moniz, a café dos tugas emigrantes, de bigode e com interjeições típicas... Foi engraçado.
Na 5f ainda fomos à maluka para a Oxford Street e um bocadinho do Soho. Chegámos ao aeroporto em cima do fecho do check-in, ao contrário do Nuno que perdeu o avião horas mais tarde e vai passar o Natal em Manchester por só ter voo dia 25...
As fotos... estão na máquina do Pedro que já está na Madeira para passar o Natal. Mas prometo mostrar!
E pronto, felizmente ainda estou de férias mas é sempre mais giro estar fora de casa.
JM

terça-feira, dezembro 20, 2005

"Madchester"

Ontem de manhã fomos à London eye ver a cidade com o 3o dia consecutivo de céu azul. Depois andámos pelos parques, com os esquilos a passear, os cisnes da rainha e os patinhos e passarinhos corajosos nos lagos que devem estar gelados.
Viémos para Manchester, aka Madchester tal é o ambiente vivido diariamente pelos estudantes que ocupam a cidade e bebem até mais não desde que saem das aulas. Viémos visitar o Nuno Fernandes, nosso ex-colega da empresa que largou tudo e veio tirar o curso de culinária, chef, hotelaria, por aí. No seu 2º ano de curso vai fazer estágio para... NY. Talvez seja a oportunidade de finalmente conhecer a big apple no modelo "posso dormir no teu chão?"...

Hoje fomos fazer a tour do Old Trafford, Manchester United, muito giro. Só tinha visto o estádio Barnabéu, Real Madrid e até gosto do modelo. Não sou fanática de futebol mas acho piada ver o modo como lidam com os fãs, acessibilidades, prémios, merchandising...
Depois os malukos foram conhecer um mega shopping que põe o Colombo a um canto. Eu sou forreta e só compro quando acho que tenho um bom 'deal', mas neste momento estou preocupada porque acho que não tenho espaço suficiente para levar as coisas...

JM

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Bem-vindo!


Chama-se Afonso e nasceu hoje às 19:55, com 48 cm e 2,670 kg, na Cruz Vermelha, em Lisboa.
Aqui, tinha 20 minutos.


JH

domingo, dezembro 18, 2005

Shopping

Isto de passar os dias a trabalhar sempre sentada é uma chatice. Depois nas férias andamos quilómetros e ao fim do dia parecemos uns velhos, ai ai dói-me as pernas e os pés...
Fomos a Camdem ver a feira de mil variedades culturais e onde se encontram pessoas e coisas estranhas à venda. Tem a parte dos punks e góticos, muitos outros estranhos, artesanatos com muita imaginação, etc. Passámos Covent Garden e corremos a Regent e Oxford Street, nas compras de Natal. É fácil gastar dinheiro quando se vêm muitas coisas diferentes e giras. A maioria das coisas tem um preço pouco acessível mas também há saldos e promoções. O simples facto de haver muita variedade e muita oferta ajuda na escolha. Em Portugal há menos lojas por onde escolher, quase todos nos vestimos nas mesmas lojas.
Frio, muito frio, cachecol, luvas e chapéu são imprescindíveis.

Porque não temos os passeios rebaixados como aqui? Facilita a vida de todos aqueles com fraca mobilidade. É frequente vermos pessoas em cadeiras de roda a circular sozinhas e independentes. Também ajuda os idosos e crianças pequenas. E até se deve gastar menos pedra! Mas os nossos passeios têm calçada bonita, enquanto aqui são cinzentos de alcatrão.
Ter carro é um luxo, apesar de ser muito regular ver limousines nas ruas. Por ser caro ter e manter carro, por serem muitas pessoas em pouco espaço e por não haver muitas garagens nem parques, todos andam de transportes. E não é muito melhor? São frequentes e eficazes, a rede cobre a cidade toda e a poluição não se sente no centro da cidade.

E os maravilhosos Starbucks... Ainda demora muito a chegar a PT? Aquele chocolate quente a que podemos adicionar a gosto baunilha e canela e chocolate e ... Mas pronto, o expresso custa 2 euros...

JM

Os jantares de Natal acabam sempre nestas desgraças


:)

sábado, dezembro 17, 2005

My dear London

Quem me conhece bem sabe a panca que tenho pelos ingleses, Londres, música, hábitos, civilização... Não tanto pela comida e pelo tempo mas cada vez que cá venho está sempre bom tempo. Hoje sol e céu limpo. O facto de o ocaso se dar pelas 16h e de gelarmos a cara e as mãos é só um pormenor. Parece-me sempre tudo organizadinho, não há atropelos no metro, sabemos onde saímos e por que lado da escada circulamos. Orientamo-nos bem, convivemos com a vasta amostra de nacionalidades. A cidade é gigante e por mais que andemos e nos cansemos ainda só vimos uma pequena parte.
Desta vez consegui dar com a livraria do filme Notting Hill que é espectacular e fica-se logo com a vontade de comprar quilos de livros viajantes. Depois fomos ao estádio do Chelsea a pedido de alguns fãs de souvenirs futebolísticas.
O Harrods, sempre muito caro, estava a abarrotar e o Pedro comentou que os vips não deviam andar por ali por entre a multidão. Havia Rolls Royce à porta e eu vi uma senhora de óculos escuros e chapéu à laia de disfarce na zona dos livros. Na rua também ando de chapéu porque está mesmo muito frio mas dentro das lojas... Era de facto a Naomi Campbel. Ena ena vi um VIP!
A casinha do Tiago é uma maravilha, quentinha com um sofá hiper confortável.
enquanto não conseguir vir trabalhar para cá vou continuar a pedir hospitalidade ao amigo de 20 anos. Obrigada Tiago!
JM

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Alguém viu?

De há uns dias para cá, a TSF desapareceu do rádio do meu sapinho. Eu rodo o botão para trás e para a frente e... nada! Não há nada no 89.5. Mataram-na?
JH

Ler

Adoro ler, adoro livros, não resisto às feiras do livro e compro-os mesmo sabendo que não os vou poder ler brevemente. A pilha de livros não lidos raramente decresce e continuo a comprar e a gostar de os receber.
Adquiri um hábito há uns anos de marcar a data do fim da leitura, para mais tarde recordar. Às vezes isso ajuda a saber que já li um livro, quando são aqueles pequenos de contos ou que não me marcaram muito a ponto de me esquecer que o tinha lido. Também é giro para saber que o acabei de ler a horas tardias ou em locais diversos como o comboio, a cama, em férias no estrangeiro!
Não é uma actividade muito social mas dá muito gozo seguir a história do personagem, da narrativa quenos embrulha, do herói que se safa, aprender como se fazem outras coisas, como se viveu noutros tempos...
Por causa do Destak e do Metro tenho lido menos nos transportes. Os jornais são gratuitos e informam minimamente dos acontecimentos do mundo. Não prescindo dessa fonte porque a trabalhar nos meus horários não me deixa muito tempo para ver tv nem ouvir rádio. E gosto de estar informada. E de fazer as diferenças, o sudoku e as palavras cruzadas quando estou à espera do comboio.
E quando se acaba um livro (foi o caso de ontem, "Sul" em versão ilustrada) gozo de um pequeno período de luto, de respeito pelo fim de uma leitura e aguardo o início de outra. Depois vem a dúvida. Qual vou escolher agora? Alterno entre livros em português e em inglês, de narrativa completa e de contos. Os contos são mais fáceis de ler quando não se tem tempo e são mais leves de transportar. Mas por isso não prendem a atenção e não imploram por saber como se desenrola o capítulo seguinte. Ando para ler um dos Harry Potter há muito, mas o livro é tão grande que pensar em levá-lo comigo todos os dias... E depois das novidades como Harry Potters e Códigos Da Vinci e &, há os autores preferidos, os temas e os clássicos. A lista é infindável.
Mas já está decidido, quando me reformar vou passar os dias a ler. E a escrever se me der para isso.
JM

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Em contagem decrescente

Se tudo correr bem, o Afonso, mano do Tomás, nasce dentro de uma semana.
Quem manda agora são os médicos: nada de esperar pelas contracções, pela altura certa. Nos dias de hoje, a médica abre a agenda e pergunta à grávida: segunda-feira às 19h, está bom para si? Olhe por acaso não, doutora, é que ainda tenho uns embrulhos de Natal para fazer. Pode ser no dia seguinte, às 12h? É que assim aproveitava a hora de almoço do meu marido...
Enfim...
Uma das coisas de que eu tenho mais curiosidade é a reacção do Tommy ao mano. Por agora tudo bem, fala do Afonso, mostra com orgulho o quarto do mano, as roupas do mano, a caderinha do mano... Vamos lá ver se a excitação continua depois. Eu acredito que sim. O miúdo tem bom feitio.
A propósito disso, lembrei-me de como eu reagi quando o meu irmão nasceu, tinha eu cinco anos e tal. Bem, na verdade, não tive qualquer reacção negativa ao nascimento do João Pedro. O pior foi a gravidez da minha mãe.
A coisa começou logo a descambar quando, por causa das consultas frequentes no médico, me deixavam a secar no externato, O Balão. Lembro-me perfeitamente de algumas vezes ser noite e eu continuar lá sozinha, à espera que alguém se lembrasse de mim. Não foram assim tantas vezes, mas eu não gostava daquilo, pronto.
O dramalhão começou quando a notícia se confirmou. Estávamos em casa da minha avó, bateram à porta e fomos todos abrir. Recordo-me nitidamente de a minha mãe se ter inclinado sobre mim e dizer "Tenho uma semente na barriga!". Todos celebraram a notícia, todos ficaram muito felizes, menos eu! Só eu fiquei aterrada, pés colados ao chão. Na minha cabeça surgiu logo a imagem de uma planta a crescer na barriga da minha mãe, e que iria aumentar tanto até acabar por trespassar a barriga, matando a minha mãe, claro. Todos a bater palmas, aos abraços e beijinhos e só eu ali, especada, a questionar-me como era possível estar tudo tão contente perante a morte iminente da minha mãe. Claro que não fiz perguntas sobre o assunto. Tinha medo que ficassem tristes.
Os meses foram passando e eu a olhar de soslaio para a barriga, a crescer, e a ver quando é que os ramos e as folhas iam começar a furar a barriga.
Bem, o crianço lá nasceu e eu fui visitá-lo a Benfica, à Cruz Vermelha, onde todos nascemos, tal como o Tommy e agora o Afonso. O meu pai levou-me ao berçário e, apontando para um dos berços, disse: "Aquele bebé chama-se João Pedro Cardoso da Silva Casqueiro Haderer". Eu devo ter achado o nome demasiado longo e perdi-me a meio, porque não percebi na altura que aquele era o nome completo do meu irmão. Imagino o espanto do meu pai quando eu respondi. "Ah, e aquele?", a apontar para outro berço. "Oh
Joana, este é que é o teu irmão". E desta vez eu olhei, olhei mesmo para aquela coisinha engelhada e exclamei: "parece um macaquinho!".
Não me lembro de muito mais dos primeiros meses do meu irmão, à excepção de umas partidas que eu lhe preguei.
JH

Merchandising Natalício

Ontem cumpri a etapa obrigatória de correr o Fórum Almada e os seus vizinhos (agora temos um Leroy Merlin, uma Decathlon, uma Norauto e uma Kiabi!) para fazer compras de Natal, com a mana e a mãe. Em tempo de jogo benfiquista não há muito movimento!
Porque raio não existe papel de embrulho normal no Jumbo? Ou com Mickeys ou brilhantes. Não vou embrulhar chocolates para dar a pessoas amigas em Mickeys, e o papel brilhante é um atrofio e não justifica o preço. A Papelaria Fernandes salva a situação. Depois seguiu-se a tarefa morosa, levei mais de hora e meia, a embrulhar as várias caixas de chocolates e vinhos e outras prendas por enquanto ainda surpresa.
Acho piada ao merchandising natalício. Quando apareceram os gorros de Natal era uma loucura e agora, como já não é novidade, é vê-los com as tranças, barbas, luzes piscantes, com lantejoulas, brilhantes, neve... os pais natais "escaladores" nas varandas, as luzes nas árvores, as coroas nas portas, os pais natais em pessoa na rua, aquelas milhares de coisinhas e enfeites que há nas lojas e servem só para decorar. Todos os anos é igual mas todos os anos há coisas novas que apetece comprar e oferecer.
Estou quase a ir visitar o Tiago a Londres! Depois mostro as fotos das decorações nas ruas e lojas, Harrods e Hamleys.

Ps: Que irritação o tempo seco que faz os cabelos em pé e agarrados à cabeça. Odeio os choques com a porta do carro cada vez que saio e estou sempre a tê-los! E com algumas pessoas também. Electricidade estática pois então!

JM

domingo, dezembro 11, 2005

Em repeat mode

Hold Still

In this little town
Cars they don't slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts

I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straigt
I wanna make it right
But girl you're so far away

Oh, hold still for a moment and I'll find you
I'm so close, I'm a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still

I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you're so far far away

Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
Oh, just hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still

Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm a small step behind you
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there

(Our hearts will beat as one, David Fonseca)

JH

Alcançar-te

Há anos que é assim. Estico a mão para te alcançar, mas tu estás sempre um passo mais à frente. E eu tento, eu juro que me esforço para chegar a ti, mas tu acabas sempre por me escapar. Embrulhas-te no teu casaco azul escuro de flanela e abanas a cabeça. Olho para ti. Engraçado, o teu cabelo ficou quase todo grisalho no último ano. São os problemas, dizes. Bem sei. Mas fica-te bem. Agora já não estás tão parecido com aquele jornalista da TVI, o Henrique Garcia. Sempre vos achei parecidos, mas ele não deve ter tantos problemas na vida.
"Anda, eu ajudo-te a procurar uma casa". Não quero que voltes àquela vida antiga, não quero que te sintas preso no teu dia-a-dia, gostava tanto que tivesses um espaço só teu, onde te encontrasses, um sítio onde te pudéssemos visitar. Porque nunca tiveste uma casa tua. Era sempre a casa dela, e esse era um território proibido para nós, cheio de terríveis dragões e caldeirões fumegantes. E nunca nos deste a palavra secreta para lá entrarmos.
Não queria que estivesses sozinho, nunca quis esta vida para nós.
"Queres passar o Natal connosco?". Não sei, logo se vê, respondes, na tua maneira de dizer não. Eu sei que não vens.

JH

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Pontos de vista (título da JH)

Admito que ainda estou a gozar de "um estado de graça" devido às minhas "férias" da semana passada: feriado+6f+sábado+domingo. Estava mesmo a precisar de descansar e, apesar de terem passado mesmo a correr e de não ter feito metade do que queria, sinto que ganhei alguma coisa.
Ganhei paciência para aturar as nhanhas do trabalho, filtro para os ouvidos para as barbaridades que se ouvem e nos afectam, saco para encher (do brasileiro "não enche o saco!").
Então quando assim é conseguimos ver o lado positivo da coisa.Costumo dar sempre o exemplo que o meu pai dava quando era pequena. Sempre adorei sapatos e sempre tive problemas com eles. Usei botas ortopédicas durante anos. Quando finalmente as larguei, o meu pé cresceu tanto que nunca pude ir a uma sapataria normal e comprar um normal par de sapatos. Porque nunca têm o meu número! Enfim, trauma de vida. A história era eu querer uns certos ténis (All Star, Redley, etc) porque os anteriores estavam com a ponta furada ou porque sim (na altura era a fase das marcas!) a resposta do meu pai era matadora: ao menos tens pés para os calçar, se não os tivesses não estarias a lamentar falta de ténis. Era qualquer coisa assim.
E respondi à Joana que ela nem gostava de andar de avião, o jackpot do euro milhões só traz problemas de dinheiro e falsas amizades, o mês de férias só tem piada se o pudermos gozar com quem gostamos e se tivermos dinheiro para nos divertirmos, o ramo de flores gigante provoca-lhe asma e quando murcharem fazem uma imagem triste, a boa notícia... constava que o benfica já estava a perder. Porque ela é do Sporting, mas entretanto acho que já empataram.
A ideia é tentar ver o outro lado das coisas, o sorridente em que nem tudo é mau, amanhã é feriado e depois a 6f passa rápido e vem o fds!
E depois quase é natal!
Se fosse a semana passada já eu me enterrava com ela por solidariedade. Os amigos servem para estas coisas, levantar o moral é uma delas!
Porque no fundo, pode ser tudo um ponto de vista...
JM

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Como se costuma dizer

Devemos ter cuidado com aquilo que pedimos, porque os nossos desejos podem concretizar-se.
Hoje pedi uma boa notícia.
E tive. Só ainda não consigo avaliá-la.
O meu primo Bruno vai ser pai.
Ainda não sei os pormenores, porque ele só vem da Alemanha no domingo, mas um filho é uma boa notícia. Mesmo que venham aí complicações - a mãe é alemã!...
Custa a acreditar... O meu priminho mais novo, o doido varrido, o rapaz-elástico, porque sempre deu quedas absurdas, porque quando uma bola caía numa varanda num prédio, era o Bruno que ia lá buscar, porque temos os dentes dele marcados numa mesinha de café, porque enfiou com o meu irmão por um vidro adentro... Mas também um miúdo lindo (de morrer!), um jogador de futebol como o pai, um apaixonado pelas bolachinhas de atum da minha mãe (tia, não fizeste para a ceia de Natal?), que quando liga da Alemanha diz sempre ter saudades nossas e da nossa comida...
Por isso, Bruninho, parabéns!
E que venha aí mais um primo...

JH.

Hoje

Preciso de uma viagem de avião para qualquer lado, do jackpot do euromilhões, de um mês obrigatório de férias, de um ramo de flores estupidamente grande, de uma boa notícia. Disto é que não.

JH

segunda-feira, dezembro 05, 2005

The end


Aproveitei umas folgas para ver a 6ª série d' O Sexo e a Cidade, que a Clô me emprestou (obrigada!). Ri às gargalhadas, chorei também, e em muitas alturas pensei "mas é isto mesmo que eu estou a sentir/viver"...
Ficou, acima de tudo, uma sensação de enorme nostalgia... De que as Fantásticas Quatro não me poderão trazer mais surpresas. Resta-me rever estes episódios, é claro, e tenho a certeza de que irei rir e chorar como se fosse a primeira vez...





"Não te preocupes, miúda. Ele vai voltar. He always does..."

JH

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Parabéns a mim!

Gosto de fazer anos, gosto de receber telefonemas e sms das pessoas que se lembram de mim hoje. Fico triste pelos que se esquecem mas também já me aconteceu.
Um quarto de século! Por outro lado... já só faltam 5 para os 30 :P
JM

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Um dia em casa

Ah como é bom estar em casa, dormir sem horas, preguiçar de pijama e fazer várias das tarefas sempre pendentes.
Finalmente tirei os cachecóis e as camisolas de inverno do armário e arrumei as saias e tops de verão que já não aquecem muito nesta altura.

Montei a árvore de Natal e decorei a casa.
Antigamente o meu pai ia todos os anos aos bombeiros comprar uma árvore e o carro ficava cheio de palhinhas de pinheiro. Se a poda for bem feita até é bom para as árvores. Mas cada vez há menos árvores com a porcaria dos incêndios ano após ano. Há uns anos comprámos uma artificial e passamos a ter o chão cheio de pintas douradas que vão caindo.
O povo tem memória curta, por isso esquece as mentiras e promessas incumpridas dos políticos. As pessoas tendem as esquecer a importância das relações familiares e os pretextos comerciais servem para relembrar as mentes esquecidas. Por isso há os feriados como o dia da mãe, do pai, da criança, da mulher, das variadas doenças (hoje a SIDA)...
Para mim o Natal é uma festa de família com o motivo ideal para reunir e rever as pessoas. Brincamos sempre na despedida com um "até ao próximo Natal!", mas a verdade é que muitas vezes só os vemos mesmo no ano seguinte. Perde-se o hábito de visitar as pessoas, primos, tios, avós...
O consumismo encarrega-se do factor 'presentes' mas porque não dar uma alegria a alguém? Não necessariamente encher as crianças de brinquedos que partem e esquecem rapidamente. Mas gosto de oferecer prendas e de as receber. É bom!

E agora, vou comer castanhas!
Ah como é bom estar em casa!
JM
I waited all day.
you waited all day..
but you left before sunset..
and I just wanted to tell you
the moment was beautiful.
Just wanted to dance to bad music
drive bad cars..
watch bad TV..
should have stayed for the sunset...
if not for me.

JH.