terça-feira, janeiro 31, 2017

PDX – Outlet

Havendo tempo e carro, fomos espreitar o outlet em Woodburn, com as marcas conhecidas e preços muito convidativos. Muitas compras de Natal, mas a ter de conter porque depois não ia caber na mala... mesmo com o Dólar quase igual ao Euro, noutros tempos seria mais barato, mas mesmo assim as marcas locais e nacionais têm preços e variedade que dá para abastecer a família toda para várias estações, um mercado muito maior que na Europa e na pequenina Holanda. E tive o privilégio de ir à loja da Nike reservada a empregados e amigos/ familiares. Diferente da loja normal de outlet, com produtos diferentes e de gama mais alta, para motivar as idas ao ginásio e ajudar à performance da prova que se avizinha (ainda não recomecei a corrida, está friiiiioooo).

No regresso passámos no Burgerville, também de Oregon, que tinha uns hamburgers maravilhosos... porque é que o MacDonalds tem tanto sucesso fora dos EUA se há muito melhor?...

segunda-feira, janeiro 30, 2017

PDX – Mothers

Para um brunch, fomos ao Mothers, que é impossível durante a semana com fila à porta, mas facilmente acessível durante a semana. Serviço simpático, decoração engraçada, menu de escolha muito difícil, tal a variedade de pratos apetitosos.
“Call your mother”, simples e eficaz... acho que o meu era o Wild Salmon Hash, with leeks, potatoes & a touch of cream, served with two eggs any style. Mas quase comi migas, nachos… o da minha amiga era o especial do dia. Tudo delicioso, com chá ou chocolate quente, nesse dia não houve fome durante muitas horas! (Mais tarde comi um donut, mas era porque tinha de experimentar...)

ps: 9 anos!

sexta-feira, janeiro 27, 2017

PDX – Food carts

Uma das características de Portland é a comida de rua, para além de ser a cidade com o maior número de cervejarias do mundo (faltou a visita a uma delas).
Em várias praças da cidade, há várias “barraquinhas” de comida, de todo o mundo, cozinhas variadas, o que dificulta a escolha.
E como não apontei o menu, mais de um mês depois não há memória que valha... era asiático e era muito bom, qualquer deles, bem servidos. Não são assim tão baratos como uma qualquer roulotte de pregos, e não sei se a ASAE teria impacto na economia local, mas não tivémos qualquer problema e gostei da experiência. Só peca pela falta de lugar para sentar ou pousar o recipiente, caixa ou embalagem, mas comemos muito bem!

Também tive pena de não ir a nenhum mercado, mas pelos dias da semana e altura do ano, mais atraso de 1 dia na viagem, não houve hipótese.

quinta-feira, janeiro 26, 2017

PDX – Chinese garden

Mais um jardim, desta vez Chinoca, lan su garden. A Chinatown já quase não tem nada de Chinesa, tem o arco e pouco mais, nem supermercados nem população, ficou mal frequentada e os locais saíram. Pena, até tinha ideia de comprar um calendário para 2017. Olha um esquilo!
O jardim é muito bonito cheio de recantos encantadores e muito arranjados, cheios de significado nas árvores e plantas presentes, bem como na disposição escolhida. Uma árvore de diospiros, nunca tinha visto! Terraços e áreas de convívio familiar.
Decidi tentar a sorte com os pauzinhos, abana-se o cilindro até sair/cair um pau e depois li o que dizia... 38 – the one who draws a “thirty-eight” is the luckiest person under the sun, great success is promised to you. Olha que bem que fica para alegrar o dia!
Os 6 painéis esculpidos em madeira gingko ilustram jardins da cidade mana de Suzhou. Um trabalho mestre de muita paciência e arte.
A maior parte dos materiais usados na construção veio da China, incluindo as rochas que compõem o recanto da “montanha” com cascata.
Um belo passeio que nos põe zen...

quarta-feira, janeiro 25, 2017

PDX – Lake Oswego

Almocámos ao lado do lago Oswego e decidi pedir uma cidra local, para experimentar. A senhora pediu-me identificação para confirmar que tinha mais de 21 anos... Oh minha amiga, concerteza! Com a piada de ter o aniversário no dia seguinte, bem acima dos 21, a sra foi simpática e disse que oferecia a sobremesa, e cumpriu. Era assim a coisa mais calórica e impossível de terminar, mesmo a dividir por 2, veio em doggy bag e tudo... uma tarte de toffee com banana e caramelo. Era boa sim, muito doce, em quantidade para Americano comer...
Um passeio pelo lago Oswego a tentar ajudar a digestão de tamanhas calorias. Cores de Outono e paisagem harmoniosa, bonita para caminhada... vai uma sesta?

terça-feira, janeiro 24, 2017

PDX – Pittock mansion

Fomos ver só os jardins da mansão da família Pittock, de acesso gratuito, não tínhamos muito tempo e não queríamos pagar para ver por dentro, embora pudesse ser interessante. Família importante na história da cidade, casa tradicional da época, de gente com posses. O jardim tem uma vista panorâmica sobre a cidade, com aqueles mapas para identificar edifícios e marcos importantes. Mas por estar tempo cinzento e nublado, não dava para ver muito longe, o Mount Hood estaria para lá das nuvens... 

segunda-feira, janeiro 23, 2017

PDX – Donuts

Donuts, aquele vício difícil de resistir quando vejo uma loja à minha frente. E na América há sempre muitos... Em Portland há vários, menos conhecidos dos do costume (Krispy Kreme ou Dunkin Donuts [parece que sempre vão abrir em NL, medo!])
Comecei pelos famosíssimos Voodoo Doghnuts que, às primeiras horas da manhã, não tinham fila, mas toda a gente diz que está sempre com muita espera, e vêem-se as barreiras para ordenar os espectantes, tive sorte. Decoração muito engraçada, muito pink, funk, rock, formas e cores divertidas. A eterna indecisão de qual escolher, mas acabei por pedir o donut da época, restos de Halloween, com creme de abóbora e canela. Chega um, portei-me bem. Pela cidade vi estudantes com caixas e caixas deles, até parecia praxe... conseguem comer aquilo tudo? Se calhar era da maneira de experimentava todos, ou muitos, e decidia pelo melhor... ou enjoava de vez...
No dia seguinte fui ao Blue Star Donuts, donuts gourmet, cuja massa demora 18h a fazer... à mão, dizem... É assim alternativo, ovos de galinhas criadas ao ar livre, leite sem hormonas, manteiga ao estilo Europeu e frito em óleo de arroz. Para ser diferente, comi um com maracujá e pepitas de chocolate, com pimenta cayenne... tivesse mais fome para provar mais... ou mais km para andar e me sentir menos culpada... que maravilha!
E por fim um CocoDonuts, do qual escolhi um mais tradicional, chocolate glazed com raspas de côco. Tínhamos acabado de tomar o pequeno-almoço quando passámos na loja e depois foi uma tortura ter o cheiro dos donuts no carro ao nosso lado...


Só provei estes 3, sem desilusão e com vontade de 2ª e 3ª ronda... e ainda havia mais cadeias ou espaços únicos para provar. Fica sempre uma lista para a visita seguinte...  
No entretanto, às vezes até vai um donut do ikea, se lá passar...
(E no dia em que escrevi este post “tive” de comer um donut, que foi do Appie, e que não era digno, mas foi o que se arranjou...)

sexta-feira, janeiro 20, 2017

PDX – Japanese garden

E quase do outro lado da rua, estava o jardim Japonês, acesso pago, em obras de melhoria de acesso e expansão, mas a maioria do passeio é feita sem percalços. Embora não seja amiga de cadeiras de bebé ou de rodas, muitos degraus...
O jardim é muito bonito e agradável para passear, está cheio de pormenores marcantes do Japão, Portland é cidade mana de Sapporo. As pedras na base do pagoda têm a forma da ilha de Hokkaido. Tem uma ponte da lua, o lago tem pedras grandes e de tartaruga, a simbolizar longevidade.
A casa de chá estava fechada (pena, estava frio e tinha sabido bem um chá quente) e foi construída no Japão segundo os métodos tradicionais.
A ponte de ziguezague permite ver os enormes peixes koi a nadar no lago. 
O jardim de pedra e areia simbolizam um mar, um lugar zen... a pedra da poesia lê “Here, miles from Japan, I stand as if warmed by the spring sunshine of home”. O jardim plano tem “ilhas” em forma de copo de saké e garrafa em forma de cabaça, a traduzir-se em desejos de felicidade para os visitantes.

quinta-feira, janeiro 19, 2017

PDX – Rose garden

O jardiminternacional de rosas fica no parque enorme de Washington e testam o cultivo de novas variedades de rosas. Tendo a sorte de a amiga ter carro, chega-se lá facilmente. Caso contrário talvez buses, mas só andei a pé e acabei por não usar transportes públicos.
Em fins de Outono, não estava muito florido, mas ainda assim dava para perceber a dedicação ao cultivo e estudo de cerca de 600 de espécies de rosas.


E foi bonito assistir (enquanto andávamos, percebemos e esperámos, para não interromper e passar pelo meio) a um casamento de duas senhoras debaixo deste arco no jardim de Shakespeare, num momento muito íntimo com amigos ou familiares, bonito de presenciar. “Of all flowers methinks a rose is best” – William Shakespeare, escrito na parede.

quarta-feira, janeiro 18, 2017

PDX – Portland

Portland fica no estado de Oregon, acima de São Francisco e abaixo de Seattle. Cidade mana de Utrecht. Alternativa, saudável, jovem, apesar de não ter marcos muito conhecidos, é uma cidade agradável com várias coisas a descobrir. Por lá estão as sedes da Nike, Adidas, Columbia, Dr. Martens...
Oregon é conhecido pelo sasquatch... quem?? O big foot, o homen das neves... olha não o vi...
Andei pela cidade a explorar recantos, fui ver os sinais conhecidos de Portland e Oregon, passei pelo U.S. National Bank Building (de 1916, com o aspecto sólido ao estilo Romano), há chafarizes e esculturas engraçadas.
A livraria Powells parece ser a maior do mundo, independente com milhares de livros novos e usados. Dá para passar umas horas lá dentro, pesquisar raridades e despertar curiosidade em clássicos e publicações mais recentes.
Também se anda muito de bicicleta como em Amesterdão, até com bakfiets, mas não aluguei nenhuma. Escultura engraçada com bikes empilhadas.
E o autocarro da escola, familiar pelos filmes. Num centro comercial tinha uma pista de gelo.
Estamos na América, onde as porções são gigantescas, a simpatia das pessoas é sempre notável (seja de cortesia, pouco sentida ou honesta, está sempre presente), podemos ir à wc em qualquer loja, temos de dar gorjeta... mas menos mal que em Portland não há impostos nas vendas, por isso o preço anunciado é o preço final.

terça-feira, janeiro 17, 2017

PDX – Multnomah falls

Com -9h de diferença, tentei dormir no avião, mas sem qualidade ou quantidade, ainda assim descansa-se um bocadinho. Como já tinha perdido um dia de viagem, assim que cheguei fomos directos para as Multnomah falls, ao lado do rio Columbia (a marca conhecida é de lá). Uma cascata cai de 165m e a outra de 21m, é a 2ª mais alta dos Estados Unidos. Impressionante, molha quem passa na ponte.
Estava fresquinho e a chuviscar, mas deu para dar uma volta a ver a natureza, muito diferente do que estou habituada, bonita. Não era dia de nos pormos a caminhar pelas montanhas, mas há muitos caminhos que convidam a longos passeios.

segunda-feira, janeiro 16, 2017

Visita a Portland - Oregon

Os Chubitos saíram de Amesterdão há cerca de 2 anos e mudaram-se para Portland, ainda sinto a falta deles. Entretanto nasceu a 2ª filha e cresceu a vontade de visitar. Surgiu a oportunidade de viajar com buddy pass, graças aos ex-vizinhos que trabalham na Delta, paga-se taxas e fica a cerca de metade da tarifa normal.
Infelizmente, depois do Thanksgiving havia muitos americanos a voltar para casa, e graças à greve da Lufthansa e de um voo com muitos lugares livres levar carga, não pude ir no voo pretendido. Mega desilusão... e agora? Ir ao balcão da Delta e tentar outro, com escala, mas estavam todos cheios e com muita gente na mesma situação. Ainda tentei, várias filas, bilhetes, esperas... mas acabei por voltar para casa a meio da tarde, a mala de porão ficou algures no aeroporto a pernoitar. A reserva foi mudada para o dia seguinte e era a #16 na fila de espera.

No dia seguinte, cheguei cedinho, 1ª na gate, dei logo o bilhete à sra hospedeira de terra, expliquei e já era o #12, esperei pacientemente, sabendo que havia pouca hipótese, dado estar cheio e o número de pessoas em espera. Embarcaram todos, chamaram muitos nomes, faltam sempre pessoas (um mistério) e outros chegaram muito atrasados. Lá começam a chamar os suplentes, uns viajam com família e não querem separar-se, teria alguma vantagem de estar sozinha. Muito suspense, de pé ao lado do ecrã a ver o meu nome a subir na lista... valeu a perseverança, simpatia e disponilibidade das sras, que até me reconheceram do dia anterior... última a embarcar, fui!

sexta-feira, janeiro 13, 2017

Restaurante Visaandeschelde

Comer peixe e marisco por cá, em restaurante, é quase sempre pedir desilusão, nem que seja pelo preço. Estamos habituados a fartura, frescura e coisas simples, grelhados, cozidos, no forno ou em caldeirada.
Mas nunca recuso restaurantes novos, e há sempre a experiência de novos sabores e comer com os olhos. O “peixe no rio Schelde” (passa no sul da Holanda) é caro e bem frequentado, com uma carta de vinhos quase enciclopédia. Menu de 5 pratos, mais entradas, pena não estar de estômago vazio, mas também não se é obrigado a terminar todos os pratos, embora odeie desperdiçar comida. Mas se há muita e não adoro, mais vale deixar.
Snack, Seaweed cracker - ‘One bite’ – fresco e muito agradável
Dumpling, prawn, mango, red pepper, sesame – era interessante e bom
Smoked salmon, canapé, cockle, chives – não tenho a certeza se era isto, a sra falava depressa e não consegui apontar tudo, por isso copiei do site.
Cannelone, oyster, foie gras, chestnut, roodbonter cheese – se calhar sou eu, mas o cannelone precisava de mais 1min de cozedura, e os sabores não combinavam bem, opinião mútua.
Pollack, escargot, tarragon, amsterdam onion – sim tinha uma caracoleta cortada ao meio, não sei se fazia especialidade. Era ok.
Haddock, jerusalem artichoke, chanterelle, beurre noisette. Estava muito bom, avelâs a cobrir o peixe suculento, cogumelos e os cremes de acompanhamento.
Skate fish, orseradish mousseline, soester root, oyster mushroom, hibiscus. Até gosto de chá de hibiscus, mas em molho achei que não ficava bem com o peixe, que era bom e me fez lembrar caldeirada, ainda por cima estamos no mês do concurso anual na Costa da Caparica (não sei se ainda existe).

Para sobremesa, uma de cada, a partilhar. 
Domestic and imported cheeses, compote, nut bread
Callebaut ecuador origin chocolate 70.2%, cherry, tonka bean, pecan
Ambos bons, mas já não havia fome e espaço disponível para tudo, prova-se um bocadinho e termina-se satisfeito. Teria ajudado o chá de menta fresca mas a sra esqueceu-se...

Não estava totalmente cheio mas bem composto. Parece que faltou alguém na cozinha, mas 3h para 5 pratos foi cansativo, demorou. Apesar de ter qualidade, há pratos que podem ser mais simples ou mais saborosos, dado o trabalho que transparecem na preparação. Ainda assim, não impressionou demasiado, prefiro comprar no mercado e fazer em casa, ou guardar desejos para comer em PT...

O vinho escolhido era maravilhoso e adicionei à minha lista de preferidos (gruner veltliner) e até trouxe/ comprado, 2 copos de vinho, srs copos, versáteis e de qualidade. Engraçado gostar de vinho em adulto, estranhou-se há muitos anos, entranhou-se facilmente.

quarta-feira, janeiro 11, 2017

Hello fresh

O hello fresh entrega em casa uma caixa com os ingredientes certos para fazer as receitas da semana. Escolhe-se o tipo de caixa (normal, vegetariana, familiar) número de refeições, sempre com indicação para alergias, quantidades, “kids friendly”... o conceito não é novo e existe em vários países, mas eu não tinha aderido, cozinhava e tinha a comida da Maria. Depois de um jantar oferecido pela marca em casa de amigos (3 receitas, 9 amigos e cada 3 cozinhava um prato), a sra deu desconto... e lá aderi para experimentar.
Acho piada que sugerem vinhos para as refeições e há Portugueses com frequência. Também se podem encomendar os vinhos ou pequenos-almoços, em combinação com as refeições. No dia anterior ao escolhido para entrega, recebi msg a indicar a hora esperada para a entrega, e lá apareceu o sr simpático com a mega caixa.
Fettuccine with hot smoked mackerel and cherry tomatoes, with bell peppers and fresh oregano – fácil de fazer, nutritiva, comeu-se bem. Mas mesmo com duas pesssoas a repetir, sobrou suficiente para uma 3a pessoa com fome… almoço para levar para o trabalho! 
Confit chicken thigh with winter veggies from the oven, with celeriac and roast potatoes – ora bem, 1a vez a cozinhar aipo e funcho, nunca tinha comprado nem preparado. O desafio foi fazer as batatas, pus num tacho com tampa, mas devia ter sido uma frigideira maior, mas depois não tinha tampa... cozinharam-se e comeram-se, mas houve umas bronzeadas em excesso... os legumes no forno ficaram crocantes mesmo com mais tempo que o indicado. Era ok, não uau, talvez pelos vegetais menos familiares. Que sobraram em 3 tupperwares bem servidos depois de duas pessoas terem jantado... mais sobras para o congelador!
Mushroom orzo risotto with walnuts and grana padano, with spring onions for a sharp flavor – orzo é um tipo de massa, mas preparou-se como risotto, com caldo. Cortar tudo pequenino, misturar, já está. Foi rápido, comeu-se, muito bem, e lá sobrou para um almoço bem servido!

A informação está em Holandês mas recebe-se um link para download de todas as receitas (da semana, não só as 3 que recebo) em Inglês.
Obriga a cozinhar, mas variamos o menu com alguma escolha nossa e é fácil convidar amigos para experimentar e partilhar novas receitas, distribui-se entre amigos, funciona bem!

segunda-feira, janeiro 09, 2017

The Beatles - The Analogues

Não vivi os anos 60, mas cedo conheci a música dos Beatles, tornaram-se clássicos, influenciaram os gostos musicais seguintes. Não podendo voltar atrás no tempo para os ver ao vivo... pode-se ouvir ao vivo os mesmos instrumentos com as mesmas afinações e arranjos técnicos da altura... os Analogues têm esse trabalho e o técnico de som da época afirma que, se fecharmos os olhos, é mesmo como o antigamente.
O álbum desta tour é o Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band, que mudou o mundo da música, com temas como a LSD (Lucy in the Sky with Diamonds ou o (impossível de não gostar) When I'm Sixty-Four, para o qual os tocadores de Clarinete tiveram de ter aulas para aprender a tocar os sons particulares. São dezenas de instrumentos em palco, muitos deles únicos, recuperados e adaptados, e muitos artistas.
Fui até Leiden com colegas, ao teatro da cidade, mimoso, um Carré em versão bonecas, metade ou 1/3 do tamanho do teatro de Amesterdão. Pena ter bilhetes laterais que não davam para ver todo o palco, mas era o que havia.
E gostei tanto que os vou rever em Amesterdão, em Março, no Carré! Todos os concertos têm esgotado, vale muito a pena, adorei!

terça-feira, janeiro 03, 2017

Já fui à praia em 2017!

Ora então no anopassado estavam 5 graus e convenci os RMBV a levarem-me à praia (falsa) de Ijburg para o mergulho de ano novo.
Mas não era a coisa verdadeira… quer dizer, para o mergulho oficial tem de se estar em Scheveningen às 10h30 de dia 1, o que queria dizer sair de casa no máx às 8 da manhã, senão antes… depois da passagem de ano em que tipicamente se vai dormir um bocadinho mais tarde… ou então podia ir directa, nunca se sabe… as 10 mil pessoas lá foram com o patrocínio da Unox. Não sei se alguma vez vai acontecer, mas quem não tem cão caça com gato. 
Fui à dita praia umas horas depois, eram 16h e picos. A família aumentada de uma colega ia mergulhar, éramos 9 ao todo, o mais novo de 12 anos, o mais velho 50 e picos e eu a única senhora…
Não se percebe bem com as luvas pretas sob casaco azul escuro (era todo um look muito fashion), mas estava a fazer um “menos” com uma mão, e um 5 com a outra, era o “feels like -5C”. Errr… já que estou aqui, vamos a isso…
Era a 2ª vez de alguns membros da família, Surinamesa-Holandêsa e também Americanos, por isso iam preparados… whiskey e rum! Assim que tirei os ténis congelaram-se os dedos dos pés. Todos a saltar à espera que estivessem todos prontos e não houve tempo para foto de grupo, tudo a correr para dentro de água! Um mergulho para debaixo de uma onda, perto dos surfistas, já está! E volta-se a correr, sem tempo para pousar para foto de grupo porque já estávamos todos agarrados às toalhas. Aceito um copo de qualquer coisa, obrigada! Até havia chá quente e tudo!
Bem me custou calçar os ténis, com os dedos dos pés congeladinhos. Acho que só voltaram ao normal daí a umas 2h depois de chocolate quente e chá de menta…

Prueba superada! 2017 está abençoado!