Finalmente fui ver a peça de teatro Anne, dedicada ao diário de Anne Frank, dispensa apresentações.
Ir ao teatro pode ser um desafio pela dificuldade em entender a língua, mas tudo fica resolvido com sistemas de tradução simultânea, neste caso ipads para cada pessoa que o requisitasse aquando da reserva de bilhete, sem custos adicionais. A sincronização das legendas não era perfeita, mas ajudava muito a entender, quase como no cinema. Também se podia ter áudio simultâneo em inglês, mas perdia-se a participação dos actores.
Uma peça com uma mega produção, cenários gigantescos, o anexo em tamanho real, com o escritório que o antecedia, e rodava o palco para se ver os 2 lados do esconderijo que os alojou durante 2 anos. E tudo era complementado com imagens reais ao lado do palco, em ecrã circundante, mais a música e sons de chuva, trovoada, bombardeamentos...
Já se sabe como termina, apesar de ter um toque imaginativo no início e fio condutor da peça, mas não deixa de emocionar no final.
Já me tinha sido recomendado por vários amigos expats e assim passo a palavra, vale a pena ir!
No intervalo tinham os típicos snacks Holandeses, bitterballen a sair das janelas pequeninas (como no Febo) mas ao estilo casas de canal. Diferente...
Preços caros e localização difícil mas tudo se resolve. Já foi prolongada por 2 vezes, neste momento está até 27 de Setembro.
Nunca passei na praceta onde vivia antes de se esconder, a Merwedeplein, não sei se tem alguma placa a mencionar a casa onde morava antes.
As filas para visitar o anexo nunca são pequenas, durante todo o ano e a qualquer dia da semana. Dá para reservar online mas com semanas de antecedência. Agora estão a experimentar a entrada por time slots.
Já lá fui 2xs, faz parte da cidade, assim como a torre da Westerkerk que lhes dava a noção das horas.
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