sexta-feira, maio 30, 2014

Bonecos Animados

Há quem goste de animação, banda desenhada, quem colecione livros, veja os filmes... compre os bonecos. E há sempre variedade para todos os gostos, no preço, material... tamanho.
Numa casa normal em Amesterdão, há quem goste de bonecos animados gigantes, com gosto em partilhar com todo o transeunte que passe.

Dentro de casa, pela janela, vemos o Super-Homem e o Batman, versão tamanho de gente adulta. Na varanda, a Marge Simpson está a apreciar a vista na companhia da filha Lisa. Estão em exposição permanente... a sra até estava em casa, mas não fui lá perguntar... Esquina da Rozen com a Marnix, oposto ao quartel dos bombeiros.

quarta-feira, maio 28, 2014

Teatro Hamlet

Há muito tempo que gostava de ir ao Stadsschouwburg em Leidseplein. Mas ir ao teatro não é um programa fácil por cá... a menos que tenha... legendas em Inglês! O clássico Hamlet, drama pesado, com modernices, cenário simples com design, Hamlet interpretado por uma atriz. Peça longa, mais de 3h contando com o intervalo. Mesmo com legendas, num ecrã por cima do palco, o discurso é difícil nas duas línguas. E eles tinham pronúncia do sul, ou seriam Belgas, não ajudava para melhorar o Holandês.
Nos lugares iniciais, por cima do sr descalço que operava a mesa de misturas, não se viam as legendas... ora bolas! Mas como não estava cheio, deu para mudar de lugar para mais abaixo onde se conseguiam ler.
E infelizmente não foi na sala grande, que deve ser majestosa. Deu para ver corredores e escadarias, mas a peça estava na sala Rabo (o banco), a parte alargada do edifício antigo, mais recente e moderna.

Para a próxima tento ver algo que seja na sala principal para apreciar a arquitectura, de 1894.

segunda-feira, maio 26, 2014

Little Saigon

Num jantar sem planeamento, estando o Bird sempre cheio com fila à porta, entrámos no Vietnamita recém aberto, Little Saigon.
Pequenito, serviço simpático, preços de snack e comida caseira, que os vemos a preparar.
Spring rolls e bife saté. Massa crocante caseira, muito estaladiça e bife muito saboroso, suculento, nem precisava do molho.
Noodles com camarão ou vaca, e vem com mais crepes.

Cerveja vietnamita, leve, e sumo de côco torrado. Simples, rápido e caseiro, bom!

quinta-feira, maio 22, 2014

Kinderdijk p3

O moinho que se visita pertencia a uma família com 3 ou 4 filhos. Nos vários andares, distribuem-se a sala de estar, cozinha, quartos (camas sempre pequenitas), fumeiro... 
Peças originais e antigas estão em exposição, objectos decorativos, brinquedos, jogos, roupa (das senhoras, muitas camadas, só se lavava a de dentro!). Dá para simular o ruído que se ouvia lá dentro, numa cama, requeria certamente habituação para conseguir dormir!
Muitas fotografias de época e da família, é muito interessante.
Tivémos sorte imensa na visita ao moinho. Apesar de ter tráfego intenso de turistas Americanos lá dentro, que entupiam todos os degraus das escadas íngremes, não tivémos fila à porta com dezenas de turistas Japoneses, que lá estavam quando saímos.
No pico do Verão deve ser exasperante... e talvez claustrofóbico lá dentro!

quarta-feira, maio 21, 2014

Kinderdijk p2

São 19 moinhos, a forma tradicional, todos da mesma época (1740, séc XVIII), que trabalhavam em sintonia quando havia necessidade de manter ou escoar o nível da água. 
Podia ser de dia ou de noite, o moleiro e sua família que lá viviam nunca tinham descanso. Afinal de contas, inundações não são bem-vindas de dia nem de noite, fim de semana ou dia feriado! 
Socas de madeira à porta, sr a descansar, barco no dique, muuuuitos turistas. Visita-se de barco, a pé e de bicicleta.

terça-feira, maio 20, 2014

Kinderdijk p1



6 anos na Holanda e nunca tinha ouvido falar no Kinderdijk, oops, falha! Foi preciso a visita do P., S. e I. para ficar a conhecer mais um património mundial protegido pela Unesco.
Para ir de Amesterdão com transportes é coisa para o dia todo, muitas mudanças. Felizmente a M. emprestou o carro e fui com as visitas até perto de Roterdão, ver os moinhos.

O preço da entrada inclui a visita a um moinho, mas pode-se combinar com o passeio de barco, poupando escassos 50 cêntimos da compra em separado... que depois se podem usar na wc... ou então não se paga porque em vez de uma sra com ar ameaçador há uma caixa muda. Já paguei entrada e ainda tenho de pagar wc?? 50 cêntimos??
O passeio de barco é agradável, cerca de meia hora a navegar pelo dique, apreciar os moinhos, os patinhos (viva a Primavera!) e a paisagem.
Depois podemos ver um filme sobre a área e a época. Havia muitas excursões, entrámos na sala. Ia ser falado em Holandês com legendas em Francês... oops! Mas dá para perceber +-... que há tantas teorias para o nome do sítio, dique da criança, que nenhuma é a oficial.

Na oficina das madeiras haverá workshops a explicar e exemplificar, mas já era hora de fechar e não estava lá ninguém, só muitas lascas a manter o aroma característico. 

sexta-feira, maio 16, 2014

Staring at Jacob

Mais comida, mais sítios de brunch J
Se formos mais tarde, sem ser às 11h ou 12h de Domingo, já se arranja mesa com mais facilidade no Staring at Jacob. Mesmo assim, há sempre muito movimento e o serviço demora... mas todos honestamente simpáticos e descontraídos (equipa hipsters).
Omolete da casa e Benny Hill
The all-around, Tree Hugger e um bolo de cenoura, que foi a único a impressionar pouco. Tudo o resto estava bom, enche os olhos e agrada ao estômago, acompanhado de boas bebidas (chocolate quente preto ou branco, mimosas...) e muita variedade para descobrir numa próxima visita.

quarta-feira, maio 14, 2014

Drover’s Dog

Mais uma sugestão para brunch, Drover's Dog, com sotaque Australiano.
Comida deliciosa, serviço simpático mas por vezes demorado.
Ovos, cogumelos, salsichas, bacon, fritata de milho, molho holandaise, espinafres, salmão, hamburger com batatas óptimas, molho chili doce, sumos naturais...
Tinha várias opções para sobremesa mas fica para a próxima, o high tea também parecia catita.

Ainda provámos um lamington, sem creme ou direito a foto, simples e bom!

segunda-feira, maio 12, 2014

Vlaamsch Broodhuys

Na Vlaamsch Broodhuys, “casa do pão flamengo” (tradução livre) há muitas variedades de pão, sandes, bolos, bolachas, compotas, para comer lá e para levar para casa, uma padaria com extras.

Há várias pela cidade e país, espaços agradáveis para lanchar. Na dúvida, há a opção fácil do mix de pão e acompanhamentos, para fazer as combinações preferidas e provar um bocadinho de tudo. Pão fresco e crocante é sempre bem vindo! 
Boa qualidade, mas o serviço Holandês do costume, demora... e sem muitos sorrisos ou vontade. Fica pior aos fds quando está cheio... É uma opção simples sem surpresas no menu, o costume por aqui.

quinta-feira, maio 08, 2014

Edi – Comida

Não podia faltar o post sobre a comida, ora essa!
Sábado foi dia de feijoada, do quiosque brasileiro, um sucesso que esgota rapidamente o stock, há que ir cedo.
O bolo chaminé do sr Húngaro era muito bom, mas depois a gulodice foi maior e faltou a foto mais em pormenor. Encontra-se aqui, provei o de côco.
Fudge e tablet, cuja diferença é a textura e dureza, diz o wikipedia. De resto muuuuiito açúcar!
As bolachas de manteiga, shortbread, por exemplo Walkers, que só encontrei nas lojas de souvenirs, coisa estranha. Preferia comprar no supermercado, mas nestas lojas havia muitas variedades e caixas de lata muito giras para guardar.
Haggis! Prato nacional, entranhas de memé condimentado com cebola, aveia, pimentas, caldo... servido com "neeps and tatties", nabo e batata. Gostei! Tem um sabor forte mas é saboroso e o acompanhamento alivia o sabor. Não alivia o peso que fica na barriga depois... também presente num hamburger poderoso...
E Scottish pies, que comprámos no mercado um mix. Carne de borrego, de vaca, de porco, vegetais... vão muito bem com sopa e salada, belo jantar (semi-)caseiro!
É claro que há sempre fish & chips em todo o lado mas isso come-se noutras zonas de UK, não é especial aqui.

Obrigada D. pelo acolhimento e companhia. Volto para explorar o resto ;)

quarta-feira, maio 07, 2014

Edi – National Gallery

Visitei a Scottish National Gallery e a Scottish National Portrait Gallery, faltou a Scottish National Gallery of Modern Art, era mais longe.
Ambas de entrada gratuita, exposições variadas, um acaso de concerto ao vivo de violino e violencelo, muito bonito.
Os senhores importantes a representar os seus clans nos seus tartans. Mary a rainha dos escoceses. O casamento de Catarina de Bragança com Carlos II. A Catarina, devem o hábito de beber chá e comer com talheres. De nada!
Depois do momento cultural, um descanso num belo fim de tarde (e de visita) com sol nos jardins. Tive muita sorte com o tempo!

terça-feira, maio 06, 2014

Edi – Mary Kings Close

Sugestão dos housemates do D., fui visitar o Mary Kings Close.
Ao longo dos anos, a cidade cresceu e a construção teve de encontrar lugar para novos habitantes. Neste caso, foi por cima de ruelas já existentes, onde gente, maioritariamente pobre, vivia. Este “close” foi mantido em parte na sua construção original e pode-se visitar com guia. Escuro, íngreme, não muito arejado, mas cheio de histórias curiosas, incluindo desgraças, fantasmas e espíritos. Não se podem tirar fotografias, mas a falta de luz também não ia dar grandes resultados.
Muitas pessoas, família ou não, a viver em espaços exíguos, o famoso grito de “gardy-loo!” antes que se deite o balde das necessidades para o meio da rua (inclinada, que ia dar ao belo do rio, que hoje é um jardim viçoso)... mas só 2x por dia, a transbordar de conteúdo, e tarefa destinada ao elemento mais novo da família, que bom. Depois na altura da peste, morreram muitos, tanto da bubónica como da negra, as bandeiras brancas na janela. Animais e pessoas, comércio, tudo junto, apertadinho e sem arejamento.

O site explica o que é um “close” e o seu nome. E depois reparei que há muitos “closes” pela rua, com outros nomes, passagens para outras zonas da cidade, menos turísticas, mas abertas a quem queira passar.

segunda-feira, maio 05, 2014

Edi – Jardim Botânico

Uma caminhada grande leva-nos ao jardim botânico, ao lado do parque Inverleith, onde se joga rugby e cricket.
A entrada é gratuita, só se pagam as estufas (que sendo assim não vimos, mas também era falta de tempo). O jardim é enorme, mas felizmente havia muitos bancos para sentar e descansar. Muitas espécies de plantas de todo o mundo, árvores, arbustos, flores... Esquilos enormes.
Foi difícil encontrar o jardim chinês, que não estava no seu esplendor, mas ainda assim bonito. Dava para mais horas de visita mas as pernas já não aguentavam mais e pediam autocarro de regresso ao centro, quando finalmente se encontrou um!

sexta-feira, maio 02, 2014

Edi – Casa Georgiana

O período entre 1714 e 1837 é conhecido como a era Georgiana, dos Georges.
Pode-se visitar uma casa desta altura, séc XVIII, na praça Charlotte. Infelizmente não se podia tirar fotografias lá dentro...
Escapou uma com um traje de época...
Começamos com um vídeo a ilustrar uma família que lá viveu, com os empregados, as ceias sumptuosas, as meninas a estudar e bordar à espera de conhecer cavalheiros...
Em cada sala há voluntários a explicar o conteúdo, pessoas de idade que impõem respeito, que gostam de conversar e ajudam a descobrir pequenos pormenores da decoração. Há guias com explicação de onde vieram as tapeçarias, para que serviam certos objectos, quem está nos quadros, materiais, etc.
É muito interessante e vale a pena a visita, conversar com as senhoras, apreciar com calma o que vemos e entender como se vivia noutros tempos.

Numa próxima oportunidade, um passeio pela borda da água de Leith para digerir o almoço. Mas ainda fomos a tempo de ver o mercado de Stockbridge, sem querer, mas que nos deu jantar.

quinta-feira, maio 01, 2014

Edi – Castelo

Visita obrigatória, o castelo. A entrada não é barata, 16 libras (quase 20eur), mas dá para umas 2h de visita. Tem folheto em Português, com mapa. Muitos sítios para sentar e apreciar a vista e os edifícios.
Portões, escadarias, canhões, museu da guerra, casa do governador, capelas, torres, palácio real, memoriais, prisão... Estratégias de defesa, armas, fardas, medalhas... Portugal aparece mencionado nas batalhas de Torres Vedras. E talvez em mais outros pormenores, mas não li todas as legendas de todos os objectos expostos, seriam umas 2h a mais de leitura!
E tem as jóias da coroa Escocesa, ceptro... guardados dentro do vidro e sem hipótese de fotografar. Muito bonita e rica. A rainha Elizabeth já usou a coroa em diversas ocasiões, há muitas fotografias. Vale a pena visitar com calma.