quarta-feira, dezembro 31, 2014

Roterdão – Bom Gosto

O Bom Gosto já tem sido falado entre os tugas de Amesterdão, mas infelizmente só abre para almoço aos fds. Aparecemos para conhecer ao fim da tarde. O caldo verde estava ainda a cozinhar, mas a sopa de peixe estava quase pronta, veio uma dose para casa. Uma dose que deu para 2 vezes, cheia de peixe e marisco variado, muito rica e saborosa!
O menu prometia e havia várias saladas e sobremesas à vista com bom aspecto.

A regressar num fds para almoço, quem sabe com pedido de francesinha!

Último post do ano e está relacionado com comida... mas o blog não é só gastronómico!
Adeus 2014, não deixas saudades!

terça-feira, dezembro 30, 2014

Roterdão – Hotel NY

O Hotel New York aparecia recomendado para lanche, ou high tea. Depois de algumas caminhadas ao frio e de passar a ponte Erasmus, ia saber bem uma pausa e ficar a conhecer o sítio. Chocolate quente só o Chocomel, que remédio…
Uma árvore de Natal curiosa, virada ao contrário, com a base no tecto. Tinha merchandise giro com as iniciais do hotel.

Num dia de Verão terá uma esplanada boa com vista para o rio, mas agora estava vazia, só ocupada pelas folhas caídas… 

sexta-feira, dezembro 19, 2014

Roterdão – Euromast

A torre Euromast é um dos símbolos de Roterdão, com os seus 100m de altura a imitar um mastro de navio. A altura total é de 185m por terem adicionado outra torre nos anos 70.
Com tempo limpo, consegue-se ver até 30km de distância. A ponta da torre oscila até 1m com ventos de força 11.
Cogumelos no jardim a caminho da entrada. 
Sobe-se de elevador até aos 92m, depois umas escadas e depois o elevador rotativo que permite a vista a 360 graus da cidade.
O porto com dezenas de cais, estádio do Feyenoord (adeptos inimigos do Ajax de Amesterdão, correspondidos), parte financeira, edifícios antigos.
Dá para ficar um bocadinho tonta com a rotação mas nada de grave. Não é espectacular, mas vale a pena ir para conhecer. Vídeo:

quinta-feira, dezembro 18, 2014

Roterdão – Markthal

O markthal abriu em Outubro no centro de Roterdão. Combinado com mais uns pontos turísticos, foi um dia bem passado nesta cidade dispersa e moderna que contrasta demasiado com Amesterdão.
O edifício é gigantesco, com habitações a forrar a estrutura exterior e muito comércio no interior.
Uma pintura enorme nas paredes e tecto, motivos coloridos, flores, frutos, numa combinação alegre e bonita.
Mercado de verduras, queijos, carne, peixe… e muitos sítios para comer e petiscar.
Peixinho frito, serão carapauzinhos mini? Comemos os do canto superior esquerdo, o sr chamou-lhe anchovas, estavam óptimas, sem cabeça, claro, para não ofender os mais sensíveis, e muito barato.
Provámos, rendemo-nos e levámos queijo envelhecido de 3 anos de Roterdão, "Rotterdamsche Oude".
Porto de Roterdão?? Ah ok, é nosso. No site menciona Vila Nova de Gaia e a casa Kopke, mas falha a palavra Portugal!

Num dia frio sabe bem comida quentinha. Adoptando a cultura local, vai uma sopa de zuurkool (chucrute), muito ácida; e uma de batata e celeriac, também com aquele sabor muito distinto e pouco comum na nossa cozinha. Depois o típico stampot que começa com puré de batata e combina com endívia, couve penca, hutspot (cenoura e cebola), a chucrute e vegetais esquecidos (uma combinação de vários). Para acompanhamentos, podia ser a almôndega gigante, salsicha fumada, bacon, carne de vaca ou pato. A eleição foi endívia com a bola de carne picada, quentinha e saborosa. Estômago confortável! 

quarta-feira, dezembro 17, 2014

Piano na CS

Na estação central de Ams ouvi o som do piano, fui espreitar.
"Share your talent"
O miúdo tinha uma energia emocionante, fez-me lembrar o Macaulay Culkin do filme "Sozinho em casa". 
Depois de uma peça mais clássica, "Comptine d’Un Autre Été", a passo rápido e alegre, tocou "Lovers in Japan" de Coldplay:
Terminou, alguns aplausos, calçou as luvas e levantou-se, sem dar importância. Fui-lhe agradecer e dar os parabéns, perguntei a idade. 13… Muito talento!

Tive aulas há uns 20 anos, sabia ler as pautas. Mas o tempo apagou tudo, as teclas, as pautas, o jeito de coordenar 2 mãos no teclado… aprendi dó-ré-mi e aqui é c-d-e… L

terça-feira, dezembro 16, 2014

Casamento I&P

Já há algum tempo que não ia a um casamento, é sempre uma festa divertida com amigos e a oportunidade de rever os emigras espalhados pelo mundo, somos muitos...
Muitas surpresas giras para os noivos. A caminho do altar, a noiva não perdeu a compostura ao ler os papéis com mensagens diversas, do género "última oportunidade para fugir!", "estás a caminho do teu mais-que-tudo!".
Os confetis tinham bolinhas de várias cores e aviões mini, o transporte comum de quem vive fora.
Transporte da igreja para a festa? London bus! Com champanhe, música, minis e muitas fotos. Pulseiras do Santo António para os convidados, novidade para mim, mas giro de ver que os souvenirs ganham variedade e qualidade!
Um vídeo muito divertido compilado a partir de muitas filmagens em várias cidades pelos convidados, onde todos dançam e alegram o videoclip desta música.
A área das fotografias com adereços incluía sardinhas «Lisboetas«, garrafão de pinga e bóina do Zé Povinho, para além dos habituais bigodes, chapéus e perucas. Um mimo de fotos de grupo!
Mala de viagem antiga com postais antigos, chamemos-lhe vintage, para escrever aos noivos e colocar na caixa de correio, daquelas americanas com bandeirinha para cima quando há correspondência.
Bouquet guardado… com as solteiras a tentar a sorte no código do cadeado.
Foi bom rever Lisboa com luzes de Natal, as ruas com turistas, tuc-tucs, lojas convidativas, comer bem com muitos pratos, queijos e sobremesas… não faltando o caldo verde e pastel de nata no fim. Ou não fosse um casamento Português em Portugal!

Felicidades aos noivos, agora casados! 

segunda-feira, dezembro 15, 2014

Bali - Dança

No hotel havia todos os dias uma performance de dança de Bali, percorria o resort e terminava na praia, com manobras de fogo.
Com muito ritmo, as senhoras dançavam, em harmonia e sincronia, e depois o senhor mais malabarista.
E fica mais uma recordação da praia, uma vista sempre muito agradável em todas as férias.
«Su-kse-mâ« Bali! 

sexta-feira, dezembro 12, 2014

Bali – Tampak Siring

Depois dos banhos quentes, visitámos o templo de Tampak Siring, Holy Spring Water. Alguns locais e turistas «purificavam-se« nas águas, até com cerimónias especiais.
Numa área grande, muitas figuras, árvores e locais com significado sagrado, pelas fitas com quadrados ou douradas à volta. Peixes enormes nos lagos.
 Muitas flores coloridas, frutos e vegetação tropical, floresta e montanha.
Um espaço bonito para passear. Termina com um labirinto a percorrer um mercado local, artesanato e muita solicitação à compra, mas nota-se pobreza de quem vende, ajuda-se um bocadinho o comércio local. O cansaço tem pouca paciência para regatear preços…

quinta-feira, dezembro 11, 2014

Bali – Hot Springs

Depois de muito andar de carro, soube bem relaxar nas Hot Springs do monte Batur.
A informação que encontrámos no TripAdvisor estava correcta, cerca de 10eur, toalha limpa, agradável e uma boa experiência, mas claramente a precisar de melhorias nos balneários…
3 piscinas com águas muito quentes, por vezes sem pé, com espaço para boiar e conversar com uma bela vista do lago Batur.
Poucos turistas, poucos locais, é um local pouco acessível e longe dos resorts.

Estão a construir uma nova piscina, com escorrega e tudo! Gostámos!

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Bali – Mount Batur

 Mais uma taxa de turistas ao chegar à zona do vulcão no cimo do monte Batur, semi-activo, com 1717m.
Notou-se na estrada que estávamos a subir há muito tempo, ruas estreitas cheias de curvas. Muitas bancas cheias de fruta, tive pena de não explorar mas não dava jeito parar nem tínhamos falta de fruta no hotel.

Ao lado via-se o monte Agung, mais alto de 3142m.
Dá sempre algum receio estar perto de um vulcão, misto com curiosidade de ver a cratera e até alguma actividade, mas que fosse assim só para turista ver e depois muita rapidez a sair dali em segurança...

segunda-feira, dezembro 08, 2014

Bali – Tegalalang

A caminho de outro dia de tour, parámos em Tegalalang para apreciar o famoso terraço de cultivo de arroz. Paga-se taxa na estrada para entrar na zona, turista não escapa. Uma vista muito bonita.

Um côco para beber e um bolo Balinês, +- um crepe a enrolar côco torrado, acabado de fazer, quentinho e doce. Bom!

sexta-feira, dezembro 05, 2014

Bali – Uluwuatu

Chegámos ao templo de Uluwatu um pouco antes do pôr do sol, onde centenas de turistas assistiam a um espectáculo da dança local, Balinesa.
Cuidado, mais macacos potencialmente pouco educados! Nas rochas, no templo, no parque, eram muitos. Até bebem água pela garrafa!
O templo em si não é muito bonito, não se consegue entrar ou chegar muito perto. Vale pela vista dos 2 lados, as falésias enormes e um caminho de passeio junto à berma para apreciar a vista.
Os macacos apareciam da vegetação mas também andavam pelas rochas, bem íngremes, mas nada que os incomodasse, nem com a presença ou fotos dos turistas.

quinta-feira, dezembro 04, 2014

Bali – GWK

Noutro dia de visita parámos brevemente no parque cultural GWK – Garuda Wisnu Kencana.
A ideia é ter um dos maiores e mais altos monumentos do mundo, mas não sei se o vão acabar. A estátua gigante de Garuda Wisnu é feita em cobre e terá uma dimensão final de 126x64m...
Neste momento as partes estão separadas, cabeça e garuda, mãos noutro lado. O parque tem partes inacabadas, rocha cortada, muitas esculturas de animais… bonito mas talvez melhor depois de acabado.
Se não for acabado… fica assim-assim no total, não deixando de impressionar o que já está feito. 

quarta-feira, dezembro 03, 2014

Bali – mercado de Ubud

Já no fim do dia e com alguns km nas pernas, ainda fomos ao mercado de Ubud comprar souvenirs. Muitas bancas a fechar, preços altos prontos a ser regateados até uns 70% do valor inicial, havia qualidade e variedade de artigos (depois de comparar com outros mercaditos que passámos). 
Pena ter sido pouco tempo, mas o cansaço requeria atenção e as recordações imateriais já valiam muito na bagagem.

terça-feira, dezembro 02, 2014

Bali – Floresta de macacos

Em Ubud visitámos a floresta dos macacos Balineses, cerca de 600!
 
Muito avisados do comportamento traquino dos macacos, tirámos brincos, óculos de sol, chapéus, etc, que podiam ser alvo de curiosidade e "roubo". Mesmo assim, e apesar de estarem de certeza habituados a resmas de turistas todos os dias, alguns aproximavam-se, +- chateados e um até me fez uma "festa" pouco amigável na perna, mas nada de grave.

Deixa-me cá catar os teus piolhos… e comê-los a seguir… :p
Templos, árvores gigantes, muita vegetação, um espaço agradável para passear, mas sem grande descontração, não fossem os nativos quererem estabelecer comunicação com os nossos pertences…   

segunda-feira, dezembro 01, 2014

Bali – café Luwak

Durante o passeio vimos muitos frutos, raízes e especiarias nas árvores e em plantas. Ananás, banana, manga, canela, chocolate, café, beringelas, lemongrass, citronela, etc.

Parámos num sítio para explorar melhor grãos de café, pimentas, baunilha, cravinho…
Vimos os mamíferos "civetas" (?), que ingerem os grãos de café e fica com propriedades melhoradas depois de fermentados e defecados... e limpos, claro.
Provámos muitos chás e cafés locais, de graça: chá de gengibre, lemongrass, arroz vermelho, mangostão, hibiscus e açafrão, cada um com as suas propriedades para ajudar ao colesterol; cacau quente, café de baunilha, côco, de Bali, ginseng e Bali com cacau. E o especial luwak, mas esse era a pagar. Sem pressão, foi muito agradável também para descansar e deu para comprar uns chás para levar para a família.
O passeio termina com almoço no terraço da casa do sr Wayan, muito simpático, comida simples mas deliciosa, o típico Nasi goreng cozinhado pela mulher. Tour impecável!

sexta-feira, novembro 28, 2014

Bali – Campos de arroz Ubud

Seguindo a nossa tour, fomos caminhar pelos campos de arroz. Altos e baixos, nem sempre fáceis, a requerer alguma destreza e equilíbrio, aquele calor húmido de ensopar a roupa.
As ruas mais rurais têm lojas assim, bancas com artigos pendurados, coisas simples. Sempre muitas motas na rua, lambretas, sem capacetes, com 3 e 4 pessoas (adultos e miúdos), ou com estudantes claramente menores de 16 mas a conduzir. E arroz no chão a secar, com os carros a passar por cima…
 Muita água num sistema de irrigação dos campos muito engenhoso, que é alterado consoante a época, descanso das partes em que o arroz já está no ponto de colheita.
Arroz na "espiga", campos secos ou a secar, vaquinhas simpáticas no meio do campo… muito trabalho e muito grão para a família e para vender.
 Campos sem fim, em escada, paisagem muito bonita para passeio descontraído.
 Também muitas palmeiras, alguns frutos, casas perdidas, um verde sem fim de cultivo.

quinta-feira, novembro 27, 2014

Bali – Compound

Numa visita guiada organizada, o Wayan levou-nos a visitar um compound, onde vivem famílias em comunidade. À entrada, está descrito quantas pessoas lá vivem, homens e mulheres. Templos, local de oração, de cozinhados, de escritório, de descanso. O calendário muy complicado indica os melhores dias para cada actividade. Têm inúmeras celebrações durante o ano, aniversários, casamentos, luas, festividades locais da comunidade.
 Tudo simples e aberto, recebidos com simpatia, embora houvesse algum receio da nossa parte de estarmos a invadir a privacidade alheia.

quarta-feira, novembro 26, 2014

Bali – Viagem e hotel

Bali, Indonésia!
Viagem planeada com meses de antecedência, grupo de 6 amigos com 5 nacionalidades, falou-se Inglês, Espanhol, Francês, Holandês e Português, uma mistura de culturas em harmonia, benefícios de ser emigrante.
Voo pela KLM, com paragem em Singapura para reabastecimento, saída do avião para esticar pernas e pouco mais, na gate não havia lojas. Não posso dizer que já tenha estado em Singapura… no aeroporto estavam vários A380, normal para a dimensão e tráfego daquele aeroporto. 
Hotel Laguna em Nusa Dua. O melhor hotel onde já fiquei, com ambiente descontraído e um staff e serviço irrepreensíveis, de uma simpatia e qualidade impressionantes, com a "extra-mile" constante. "Emprestam-me fita para embrulhar um souvenir?" Veio o "mordomo", levou o souvenir frágil e devolveu totalmente embrulhado em jornais, com fita e até uma alça para transportar. Uau, obrigada!
Época baixa ou média, não tinha muita confusão, havia espaço para 6 nas cadeiras da praia, na piscina, no pequeno-almoço… ginásio bem equipado, spa de alta qualidade, massagens perto da praia, bares e restaurantes diversos, actividades de praia, uma maravilha sem queixas.
Na praia tínhamos os vendedores ambulantes com os colares, pareos, pinturas, loiças, passeios turísticos… a preços inflacionados, claro. Fora do resort estavam sempre a perguntar se queríamos táxi. Havia mercados perto, onde se tem sempre de regatear preços, e as lojas "finas" do Bali Collection.
Com o dinheiro era uma confusão. Até me fazia lembrar +- o escudo mas… 50000, 10000, 2000… muitos zeros para ler nas notas e fazer as contas. Preços sempre aos milhares e no multibanco levantavamos milhões, cerca de 100eur…

 Muitas magnólias, esquilos, uma rã… e claro, umas melgas para provar sangue turista.
As piscinas e lagoa eram para todos os gostos, enormes, de crianças, espaço suficiente para brincar e nadar.
 Praia e águas calmas, sem ser sopa nem frio da Costa da Caparica.
Experimentei paddleboard, de pé numa prancha com um remo e siga sem cair. E mergulho pela 1a vez, até 10.2m, cerca de 30min, vi o "Nemo" e o "Gill", peixes-leão, muitos peixinhos coloridos, anémonas, lula (?). Não fiquei nada chateada de não ver a manta nem o tubarão, acho que ia ser traumático para 1a vez. Assim não tive problemas de água na máscara e também correu bem com os ouvidos e a pressão.
Uma maravilha de dias e um bocadinho de cor para combater os dias escuros que já se instalaram. De havaianas e traje de praia para botas, luvas, cachecol e gorro. Há sempre Verão em alguma parte do mundo!

quinta-feira, novembro 20, 2014

Mauritshuis

A Mauritshuis tinha estado em renovação durante uns anos e ainda não tinha tido oportunidade de visitar.
Num dia em Haia, repeti o Escher e pude finalmente ver a rapariga do brinco (enorme) de pérola. Mas este museu tem muito mais para ver que o famoso quadro de Vermeer, como a lição de anatomia de Rembrandt; Jardim do Eden, velha e menino com a vela e retratos de Rubens; este quadro com dezenas de quadros no interior, «Apelles Painting Campaspe»; muitas paisagens e naturezas mortas. Pinturas clássicas da idade de ouro dos mestres Holandeses e Flamengos, essencialmente sécs XVII e XVIII.
Logo a seguir estão os edifícios do parlamento, no Binnenhof.