Tudo preparado
para o último dia da rainha, já que a partir do próximo ano se comemorará o dia
do rei e muda a data para dia 27 de Abril. Os planos da
mudança de monarca estão aqui. Tudo decorado, laranja,
bandeiras, anúncios, edifícios, trams, merchandising, a loucura laranja
instala-se!
O Keukenhof abre
durante cerca de 2 meses, na Primavera (embora este ano tenha chegado mais
tarde, mas finalmente já há flores para ver!). Mais ou menos a meio da época
ocorre o desfile das flores, com carros alegóricos todos adornados de flores.
É um Sábado muito
cheio de visitantes e curiosos durante os 40km do percurso, mas nunca
presenciei. No dia seguinte, os carros ficam expostos em Haarlem, para serem
apreciados com mais calma. Este ano o tema
era “Bom apetite”. Mas não deixa de ser estranho ver arranjos florais enormes
em forma de... ovos, chávena de chá, tarte, rolo da massa... Strawberry fields
com as caras dos Beatles, casas típicas, uma vaca e uma lagosta?...
Mas também
homenagem a Frans Hals e uns bonecos animados que fazem parte de filmes
infantis (que os adultos adoram). Estava uma tarde fantástica de sol,
finalmente!
O macaco gosta de
bananas, mas também há cocktails e champanhe... Que trabalheira... milhares de
flores enroladinhas e dispostas em cores... com um cheiro intenso em algumas, e
já era o dia seguinte ao desfile.
Conseguimos lugar
na esplanada do La Place, no cimo do V&D, que bom!
E como o dia
estava agradável, depois da exposição de JPG fomos até Delfshaven, o antigo
porto. Roterdão é pouco “Holandesa”, já que depois da destruição da 2° guerra
mundial foi reconstruída com edifícios modernos, altos, díspares. Mas neste porto
ainda se encontram edifícios característicos, até tem um moinho lá ao fundo! Um
sítio calmo para degustar umas... bitterballen J
Exposição “The
Fashion World of Jean Paul Gaultier, from the sidewalk to the catwalk”, no
Kunsthal em Roterdão. Estreia no
comboio Fyra, muito rápido. E que bela
escultura do pai Natal com um falo... protesto ao consumismo, entendi, deu
polémica quando foi exposto pela 1a vez, ficou perto do museu de arte moderna,
onde foi melhor “aceite”. E passado uns anos colocaram-no no centro da cidade,
pertinho das lojas, para todos verem... As reconhecíveis
riscas azuis em fundo branco (marinheiro) estavam em vários pontos, incluindo a
torre de Roterdão, Euromast.
Vestidos,
corpetes, criações artísticas várias, com influências distintas, Odisseia,
Boudoir, Pele, Punk Cancan, Urban Jungle, Metropolis. Mais ou menos
coloridos, chocantes, arrojados, provocantes, “usáveis”... nem tudo o que vai à
passerelle é para venda ou uso do quotidiano, pelo menos como desfila. As peças
são transformadas e adaptadas depois ao consumidor, menos transparências, mais
conforto. Muitas das peças
expostas foram usadas por celebridades, Kylie Minogue, Marion Cotillard,
Catherine Deneuve, Carolina do Mónaco, Madonna (claro, os corpetes dos bicos!),
Sarah Jessica Parker, Dana International, Bjork, Carla Bruni, actores do filme
“5° elemento”. Um festim de formas, cores e materiais, alguns demoraram
apenas... 353h a fazer!? Na loja podiam-se
comprar alguns exemplares das riscas, em tshirts, saias, canecas, sacos... os
preços eram pouco acessíveis, como seria de esperar. Mas a roupa era made in
Portugal, orgulho! J Até 12 de Maio!
Uma das
comemorações de Amesterdão deste ano são os 125 anos da orquestra do Concertgebouw. Para 100 jovens
sortudos que preencheram o formulário do site, houve a oportunidade de ir ao
concerto de comemoração por apenas 18.88eur, em vez de 188eur! Fui sortuda! A
confirmação do bilhete informava também que o dress code era black tie...
presença da TV e... da Rainha, Príncipe e sua mulher. Ena!! Tapete vermelho,
câmaras, srs de smoking, sras de penteados e vestidos bonitos. Não que eu
conhecesse alguém, mas era giro de ver. E vi a Rainha
Beatrix (que abdica no próximo dia 30), o futuro Rei Willem-Alexander e a sua
mulher (futura Rainha) Máxima. O concerto foi
divido em 7 partes e foi soberbo, maravilhoso, muito bonito. No final
juntaram-se todos os músicos convidados e a composição incluiu a presença e
música de todos; fenomenal, adorei!
Koninklijk
Concertgebouworkest
Feest-Ensemble Amsterdam-Berlijn-Wenen
met leden van het Koninklijk Concertgebouworkest,
de Berliner Philharmoniker en de Wiener Philharmoniker
Mariss Jansons - maestro
Janine Jansen – violino (mesmo com a orquestra cheia de violinos, o dela
sobressaía)
Thomas Hampson – barítono (poderoso)
Lang Lang – piano (rapidíssimo, e lá subiu o elevador!)
E que surpresa...
se bem que imaginava uma loja maior, com mais roupa e acessórios, afinal é
quase só comida. Mas um supermercado a sério! Com saladas, quiches, sushi,
carne, marisco, pão, bolos frescos, chocolates, bolachas, chás, queijos...
Já tenho os
scones e o lemon curd... vai um chá? J (Estava cheio de ingleses. ávidos de produtos variados e de qualidade que lhes são familiares)
Finalmente
consegui ir ao Ramiro, depois de esperar qb à porta, estava cheio e já era
tarde para almoço... Mariscada para todos!
Começa com o pão
torrado... O prego no prato
era para os miúdos, mas os adultos roubaram uns bocadinhos, era mesmo bom!!
Saudades de um bife simples, básico, saboroso! Camarões com
alho, com o molho que se quer sorver no pão torrado... Sapateira com os
martelos para fazer nódoas e atingir olhos, fresca e muito suculenta. Esqueci-me de
fotografar os percebes... sabor a mar! Camarões tigre
grelhados, cheios de “carninha”. E uma santola
acabada de cozer, coitado do bicho... muito saboroso e diferente da sapateira!
E mais gente à
espera quando saímos já a meio da tarde, a rebolar de marisco... não foi desta
que fui aos melhores pastéis de nata em Campo de Ourique, fica para a próxima
visita!
1a visita a PT
este ano, brindada com um sol como já há muito que não via, ele existe, eu
sabia!!!
Fui visitar o
Palácio Nacional da Ajuda, com a exposição de Joana Vasconcelos. Sábado pela hora
do almoço, fila zero, mas tinha gente qb lá dentro.
Que bonito o
palácio, salas lindíssimas, ornamentos, paredes, tectos, pinturas, mobília,
luz, grandiosidade... e peças coloridas de Joana em cada sala. (O “preto” não
dava para captar na máquina, a sala escura com flores iluminadas em “jardim”) Cada sala tinha a
explicação do interior, propósito do espaço, legenda dos quadros, e explicação
das obras de arte expostas, materiais utilizados, concepção... (O telefone não
faz parte da exposição, mas já há tanto tempo que não via um destes...) Cultura
tradicional portuguesa presente nas rendas, objectos de Bordalo Pinheiro...
brincos de plástico... J A vista do tejo
seria melhor com as janelas abertas, mas eu estava maravilhada com o sol e céu
azul! Tachos, de todos os tamanhos para compôr o salto das sandálias gigantes,
na sala do trono, e suas respectivas tampas. Muito original e engraçado!
Tenho um gosto
especial por este coração, a forma elegante... mesmo que seja feito com
talheres de plástico! E o candelabro... são aquelas coisinhas para poisar o
sushi? Pensei eu, mas não, são tampões ob! Ahahaha... Este helicóptero
era estranho, como se transportam estes objectos? E esta coisa enorme cujo nome
não sei dar, tinha muitos tecidos bonitos, berloques, a lembrar cortinados. Mas
+e um bocado grande demais para a minha sala, temos pena!
Adorei o Palácio
e a exposição, devia fazer mais turismo em Lisboa!
Pertinho de casa há esta porta com um dizer curioso:
"It really does not matter"
Passou-me pela cabeça perguntar aos donos porque têm esta mensagem, E quando ia tirar a foto abriu-se a porta... e eu fingi que não estava a querer fotografar a entrada da casa... "tu-tu-ru..." Não perguntei, tive vergonha... Parece que não tem importância!
Em Gouda,
compra-se queijo? Claro, numa “kaasboerderij” (+- uma "quinta de queijo", queijaria?), no meio
do nada, mas com bastante gente.
Trouxe queijo
“oud”, maduro-envelhecido e outro com alho e cebola, mais novo e mole. Não
comprei a mostarda, eles gostam de molhar os pedaços de queijo na mostarda
adocicada.
O famoso brunch
de Jason Hartley, que estava a faltar na lista. Dizia a C. Que é óptimo mas têm
problemas muitas vezes, a visitar pode sair atabalhoada. Confirmado!
Cheguei lá e
estava um bocado escuro. Estamos sem electricidade, mas o sr vem a caminho!
Como tal, estamos um bocado atrasados no serviço... Demorou até vir a
mesa disponível, até virem perguntar pelas bebidas, darem o menu, esquecer
bebidas... Mas a comida até
foi rápida! Que menu tão rico e interessante, difícil escolher! De cima para
baixo, um "Bedrest Burrito", com ovos, queijo cheddar, espinafres, molho picante
com 4 tipos de chillies, guacamole caseiro, feijões e pão de milho, caseiro.
"The refined
veggie", não resisto a cogumelos Portobello, espinafres, ovos escalfados, queijo
halloumi grelhado, feijões, pão de soda... estava muito muito bom!
"The Full Mikey",
bacon, salsicha, panqueca americana com melaço, ovos, batatas fritas... Pela confusão, e
aí se vê o “serviço”, a senhora disse que oferecia a 1° ronda de bebidas... Obrigada!
E esqueceram-se de cobrar o meu chocolate quente... mas o resultado é sempre
levarem gorjeta, ficámos muito satisfeitas com o brunch, clientes felizes! Passa-se pela
cozinha, o que é bom, não há segredos e ouve-se a interacção com os cozinheiros e
as indicações do Jason, muito simpático. Adeus, obrigada!