Dissertações sobre tudo e sobre nada, porque sim e porque não, a favor da liberdade de expressão.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Como diria a minha irmã: "ui, cabôm!"
Descobrimos no sábado que o fogão que estava lá em casa já devia uns anitos à cova, mas contamos com a boa-vontade dos senhorios. Nada mau!
E aproveitamos o giro para comprar outras coisas que faltam, como suportes para as toalhas, utensílios de cozinha e mais não-sei-quê, que a Joana é que fez uma lista exaustiva do que nos falta. Com o nosso dinheiro, entenda-se!
Já tá quase...
JH.
domingo, janeiro 29, 2006
Neve
Então não é que nevou mesmo? Para quem viu, porque aqui na zona só chuva e algum granizo, ou então neve muito tímida.
Mas em várias zonas do país foi neve a sério. Frio, vento, estamos no Inverno pois então!
JM
Diana
Neste momento a Diana está a atravessar o Atlântico, a caminho de NY.
Conhecemo-nos no IST, colegas de curso. Margem sul girls com a coincidência fantástica de fazermos anos no mesmo dia, esse belo 2 de Dezembro. Mas ela é da colheita de 79 e eu sou de 80.
Os horóscopos e previsões são estranhos, como se pode prever o futuro? E termos todos o mesmo comportamento por termos nascido no mesmo intervalo do ano... Mas de facto nós somos muito parecidas! Gostos, modo de ver as coisas, demo-nos sempre muito bem. E sendo assim somos as duas muito parecidas com a Britney Spears, que também é nascida a 2 de Dezembro mas de 1981...
O João, namorado na altura, foi trabalhar para NY. E entre viagens mirabolantes de visita, vistos e papéis, casaram-se! Foi à filme, numa capelinha daquelas à americana onde por acaso a Brtiney se tinha casado!
E depois de mais aventuras ela conseguiu arranjar emprego lá e está hoje a caminho de uma nova vida.
Claro que eu já me colei ao sofá da sala da casa deles e em princípio este ano vou finalmente conhecer NY.
Boa sorte meninos! E quando aí for, quero a miss Diana com pelo menos 50kg! Senão não tens força para me guiar pela cidade e me acompanhar nas compras pela DKNY!
:D
Beijinhos
JM
Limpezas
O Hugo e o Pedro foram ajudar. A primeira visita foi o André Cid, conterrâneo e que gostou da casa e também deu uns toques e conselhos úteis.
A casa já está limpinha! Já podemos começar a ir ao IKEA e ao hiper comprar mais coisas para decorar e usar na casa.
Um dia destes podemos inaugurar!
JM
quarta-feira, janeiro 25, 2006
Depenet
Que diferença, sinto-me incontactável. Serei dependente da net? :P
Já não posso ver os mails e ver como vai o mundo nas notícias do público. Quando se está farto de fazer a mesma tarefa, não há muito por onde escapar.
Se olhar pela janela até tenho uma vista fixe, vejo verde e casas. Mas... e os mails?
:o(
JM
domingo, janeiro 22, 2006
50,6%
JH
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Pôr os pontos nos ii
Andava a guardar a informação para o dia em que assinarmos o contrato, mas agora já posso adiantar qualquer coisa.
A ideia apareceu poucos dias antes do fim-de-ano, foi consolidada já em 2006 e, à segunda casa que vimos... puff! Encontrámos a nossa casinha, com quintal e tudo e uma laranjeira (é, não é, Joana?) e uma árvore não identificada! Fica ali prós lados de Alvalade.
Era sexta-feira 13, mas desta vez não foi preciso fazer figas nem evitar os gatos pretos e os escadotes abertos. Tivémos sorte, pronto. E cada vez mais estou convencida disso.
Acho que a JM está mais preparada que eu para estas coisas, lida da casa, compras, cozinha e tal, mas tudo se faz e tudo se aprende!
Agora vamos entrar na fase das limpezas, depois alguns toques de decoração e... voilá!
Vai ser giro!
JH
Ainda ontem comi peixe cozido
Considero que não sou esquista. Optei por não comer carne de porco. E sim, fiambre e chouriço também é porco, embora muitos me perguntem coisas do género "Ah mas salsichas comes!?...". Mas se tiver de comer, come-se.
Faz-me confusão (parece mal dizer que me irrita) aquelas ideias fixas que me parecem ridículas e tenho dificuldade em compreender. Mas não quero ofender ninguém.
Ai peixe não, bróculos que horror, grelos que nojo, comida chinesa odeio, sopa nem pensar...
O que me parece absolutamente estranho é quando me dizem que não gostam mas nunca experimentaram. Como raio sabem se gostam ou não? E porque optam por dizer que não gostam?
Sempre se comeu de tudo cá em casa, balanceado, sopa, carne, peixe, muita fruta e legumes. Adoro ir com a minha mãe à praça ou à feira comprar alfaces e nabiças e espinafres e maçãs e diospiros e laranjas e... Há tanta variedade por onde escolher...
Deve ser dos genes mas também me faz comichão quando as pessoas dizem que odeiam comida chinesa. É verdade que a comida dos restaurante chineses aqui é muito diferente do que comi em Macau. Também depende dos cozinheiros e da zona de onde vieram. Mas é muito ocidentalizada para tentar agradar os gostos exigentes. Mas e que tal experimentarem algo mais do que o mesmo de sempre? Comem sempre galinha com amêndoas e porco doce e vaca com molho de ostra. Diversifiquem!
Agora que trabalho e tenho de comer fora mais vezes, acabo por ter de comer pratos normais. Mas sempre associei o 'comer fora' à oportunidade de provar pratos diferentes. Tanta culinária para experimentar...
Também podem dizer que não gostam de comida portuguesa porque quase só comem o bife com batatas fritas. Qual é o mal do peixe? Entre o cheiro do peixe grelhado e das febras fritas acho que vou pelo peixe. Espinhas? Até é giro, parece um puzzle. E o frango também não é cheio de ossinhos?
E o estigma do peixe cozido. Eu como muitas vezes peixe cozido mas nem sempre é no modo tradicional. Quando era pequena fazia pudins com a minha irmã. Pisávamos o peixe, a batata, a cenoura, os bróculos e fazíamos um pudim colorido, depois era mais giro para comer. A minha mãe faz molhos e cozinha o peixe com o molho. Tipo pescada com cebola e limão, ou com molho de tomate. Imaginem os bifes de cebolada, agora em vez de bife, ponham pescada. E acompanha-se com arroz ou batata ou...
Eu gosto de favas e até gosto de nabo cozido...
Caviar, ovas de peixe, caríssimo! Miúdos, entre outros tem ovos de galinha, poucos gostam e oferecem no talho!
Alguém ficou com fome? Ou enjoado?
JM
Ps: A JH não come carne. Lá em casa vai ser uma ementa diferente... Muitos vegetais e frutas! E da nossa horta particular das traseiras!!!!
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Nessas alturas, só há uma coisa a fazer: espetar o nariz para cima, esticar o queixo, encher o peito (devidamente acomodado dentro de um wonderbra) de ar e perguntar: "So what?!"
JH
terça-feira, janeiro 17, 2006
domingo, janeiro 15, 2006
Hamlet
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them? To die: to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to, 'tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep: perchance to dream: ay, there's the rub;
For in that sleep of death what dreams may come
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause: there's the respect
That makes calamity of so long life;
For who would bear the whips and scorns of time,
The oppressor's wrong, the proud man's contumely,
The pangs of despised love, the law's delay,
The insolence of office and the spurns
That patient merit of the unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscover'd country from whose bourn
No traveller returns, puzzles the will
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all;
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o'er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pith and moment
With this regard their currents turn awry,
And lose the name of action.--Soft you now!
The fair Ophelia! Nymph, in thy orisons
Be all my sins remember'd.
Pois, é inglês... Tenho pena de não ter estudado na escola Shakespeare e outros poetas/autores estrangeiros para além dos nossos. Sempre gostei muito de português e de ler os textos que lá vinham mesmo que não os abordássemos nas aulas. As cantigas de amigo e de amor, Bocage, Florbela, Camões...
Não consigo perceber o significado de todas as palavras mas também não me dei ao trabalho de pesquisar no dicionário. Mas acho bonito, é interessante, não sei explicar, gosto.
Nos dias maus ou menos bons, ler uma coisa bonita também ajuda. Pelo menos a mim. E é muito mais económico do que me ir enfiar no centro comercial e gastar dinheiro nos saldos...
JM
sábado, janeiro 14, 2006
As coisas que uma mulher é obrigada a ouvir
- Eu não sou de frases feitas, mas tenho os meus clichés.
JH
Truth is stranger than fiction
- Nada. Tinha um húngaro surdo-mudo ao meu lado que não se calou a viagem toda.
JH
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Preciso de um "fix" de boa disposição, de um cocktail vitamínico de gargalhadas, de um antibiótico para curar a tristeza e de uma vacina contra a melancolia!
Até agora só me têm dado placebos, e são fraquinhos, fraquinhos...
JH
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Brie Boy
Dias menos bons
Ontem foi até à 1h30 de hoje. Ainda cansa mais.
Hoje de manhã, após 5 insuficientes horas de sono, lá fui a passo rápido para o autocarro. Esperava ter um lugar sentado para poder dormir mais um bocado. Qual quê, fui à porta mesmo ao lado do condutor porque nem dava para passar para a parte dos passageiros. Até é giro, como quando andamos nos autocarros de dois andares (pronto, em Londres ou afim) gostamos mais de ir nos 1os bancos do 1o andar. Depois eventualmente esvaziou perto da ponte e passei para o meio do autocarro, onde tudo é melhor. Como está frio (também acontece quando chove), não se abrem as janelas. Não gostam de respirar? Então estão os vidros todos embaciados, e ouve-se um senhor a tossir, a senhora a espirrar e alguém lá atrás a fungar. Repete por várias frentes do transporte para assegurar a homogénea propagação de vírus constipados. Felizmente não havia muito trânsito na ponte e saí a horas para finalmente respirar ar puro. Ou melhor, ar mais respirável, porque os carros a circular poluem que se fartam.
Abro a mala e fico com o fecho na mão. Bolas... Talvez se arranje, embora tenha caído uma peça no chão que perdi para sempre.
É sempre bom começar bem o dia. E a hora a que termina é a incógnita do dia.
Um desafio constante...
JM
terça-feira, janeiro 10, 2006
Episódio 1
Descobri os classificados do DN, milhões de agências imobiliárias na net e o mítico Ocasião.
O primeiro telefonema que fiz foi para um T2 na Defensores de Chaves, por desconfiar que o preço (400 euros) revelava que algo estaria errado...
E estava: "é uma cave antiga, com um quarto interior e a cozinha e a sala dão para um pequeno terraço onde está a casa-de-banho". Como?! "Portanto, a casa-de-banho é exterior".
Medo! Muito medo!
Isto de procurar casa não deve ser fácil, principalmente em Lisboa, onde a maioria está podre ou a precisar de obras. Mas não desanimaremos! O povo é sereno...
JH
Lotação/Capacidade
E por vezes, quando vamos nos transportes ou elevadores, começo a pensar nas legendas que vejo escritas nas placas. E na sua origem.
Quando entramos nos elevadores e temos muita companhia, costuma sair a piadinha para o colega mais pesado a ameaçar culpá-lo se tivermos peso a mais. Então olhamos para a placa e vemos a lotação do ascensor. Ou contamos as pessoas ou fazemos contas a avaliar a massa corporal dos restantes passageiros. Para calcular o valor escrito na placa, suponho que existam cálculos complexos que envolvam a resistência dos materiais e área ocupável do transporte.
Então e nos autocarros? Costuma ter a lotação de pé e sentado. Sentado é fácil, pelo número de assentos que existem. E de pé? Muitas vezes os autocarros vão tortos mas é porque são velhos, não acredito que seja porque o pessoal vai todo no mesmo lado. Quando diz 27 passageiros de pé, pegaram em pessoas voluntárias e enfiaram-nas lá dentro ou calcularam a capacidade pela área disponível e pela área que cada pessoa ocupa, em média? O autocarro é pequeno e podem ser pessoas reais a fazer isso, até deve ser giro, "ainda cabe mais um?" "venha ele!" "ai já me estão a apertar!" e depois há os menos elegantes, as bagagens e crianças. Faz-se a média. Ou a olhómetro.
Então e nos pavilhões? O Atlântico esgota os concertos e parece sempre que cabiam lá mais uns fãs tristes por não terem bilhete. Mas aí já não acredito que ponham uns milhares de pessoas a encher, deve ser uma amostra de chão e multiplicam até dar a área ocupável. Mas depois também entram temas de segurança, pessoal a mais pode dar graves problemas.
E foi a dúvida que quis partilhar hoje, se alguém tiver uma teoria interessante que me possa satisfazer a curiosidade agradeço...
:D
JM
domingo, janeiro 08, 2006
Costa da Caparica
Gosto de morar na Costa da Caparica, é calmo, não tem nem metade da poluição de Lisboa, ouvem-se os passarinhos em vez das buzinas dos carros e depois do almoço pode-se ir ver o mar e passear um bocadinho.
As demoradas e tardias obras dos pontões e esporões estão finalmente a terminar e aguardamos o enchimento das praias com areia. Mas a trabalhar em Lisboa acabo por só poder gozar a praia também aos fins-de-semana como o resto do povo. Mas a diferença é que eu saio de casa a pé e não tenho as filas de carros a desesperar.
Infelizmente o horário escravo do emprego não permite grandes alternativas.
Se não consigo (ainda) ir para fora trabalhar e viver, opto pelo lema turístico "vá para fora, cá dentro".
JM
À procura...
Alguém sabe de um T2 pra alugar, de preferência ao pé do Metro?
A aventura continua... E as peripécias serão aqui relatadas, no blog do costume.
JH
Cruzes canhoto!
"Nada me parece mais contrário à natureza humana. Não só devido ao desprezo, embirração e ódio que cada um nutre pelo semelhante como, e mais importante, por estarmos todos condenados ao mesmo fim, a morte. (...) É por isso que considero ser a felicidade, e não a depressão, um estado carecendo de tratamento psiquiátrico".
Credo, senhora, lighten up! Já lhe disseram que isso de andar o ano todo de "semblante carregado" faz rugas?
JH
quinta-feira, janeiro 05, 2006
O meu candidato presidencial
Gosto daquele ar de avôzinho, de Pai Natal, daquele ar ligeiramente altivo e orgulhosamente só, por avançar para uma candidatura por romantismo e por ser poeta...
E, como gosto dele, nem me importei de o ver ontem na Sic com uma caçadeira ao ombro...
Pronto, crucifiquem-me!
JH.
domingo, janeiro 01, 2006
E agora, um pouco de imodéstia...
Foi assim que o meu director adjunto comentou uma notícia minha sobre uma conferência de imprensa do Louçã sobre a UE.
São quase 20h do primeiro dia de 2006 e este elogio, precisamente do meu chefe que mais me intimida, deixou-me feliz.
Bom ano!!!
JH.