De férias com a família Dutch, fomos passar uns dias na província de Drenthe e visitámos o campo Westerbork, que durante a II Guerra Mundial serviu de campo de concentração e hoje é um museu, memorial.
Passados tantos anos do fim da guerra, já quase não restam sobreviventes para contar a história, e é demasiado importante manter a memória viva, saber o que aconteceu, relembrar, aprender...
Estudei na escola e li o Diário de Anne Frank, e outro livro sobre os últimos meses dela. Na primeira visita a Amesterdão, fiquei fascinada ao ver a torre da igreja que ela descrevia. Ela e tantos outros passaram por aqui, mas ficamos sempre mais sensibilizados com histórias particulares que nos ficam na memória.
102.000 pessoas assassinadas, cada um com um paralelepípedo e estrela; 5.000 sobreviventes.
Cartas, documentos, fotografias, objectos, vídeos, testemunhos áudio, explicação, história. Não só judeus, também outras etnias e holandeses "traidores" que escondiam judeus nas suas caves/sótãos/anexos, eram levados.
Depois da libertação, grande parte foi destruída, até ser decidido preservar para museu. Parte dos carris do comboio originais.
O ambiente não é tão pesado como em Auschwitz, ou assim o senti. Mas faz sempre pensar, que tempos, que histórias, que vidas, que destinos...Relembrar de apreciar a paz e a liberdade que temos, e que muitos não têm nos dias de hoje, quando assistimos a episódios demasiado semelhantes nos dias de hoje, é incrivelmente triste.



Sem comentários:
Enviar um comentário