segunda-feira, novembro 30, 2015

La Zoccola del Pacioccone

Quem? Pizzaria recomendada por uma colega Italiana, de nome difícil La Zoccola del Pacioccone, de tradução enigmática de acordo com o Google translate. "É melhor não traduzir", diz a minha colega. Qualquer coisa como a "filha bastarda" do Pacioccone, que é o restaurante, enquanto que esta é a pizzaria...
Estava vazio… fica numa zona menos frequentada e perto da zona “chunga” da estação central, mas assim a pizza ia ser mais rápida a sair.
Menu simples mas composto, sai uma de prosciutto e uma de hot salami. Muito boas, massa, molho, ingredientes, nada a apontar. Só o facto de que se fica a sonhar com pizza nos dias seguintes…
Chegaram mais pessoas, incluindo “nativos”, mas os turistas têm de se entender com o Italiano falado quase em exclusivo pelo sr.
E não podia deixar de experimentar o tiramisu, caseiro e muito cremoso, que não foi dividido para poder satisfazer a gula… um bocadinho “soupy” no fim, mas sobrou pouco para contar a história.

Vai fazer parte da lista de pizzarias a recomendar, com a vantagem de ser pouco conhecido e ter menos gente que as outras. E era capaz de comer pizza outra vez, faltam experimentar muitas do menu :D 

terça-feira, novembro 24, 2015

Restaurante Orient Parel

Queríamos ter ido visitar o restaurante tuga em Roterdão mas mudaram de sítio e não atenderam o telefone. Mudámos o plano e fomos provar o dim sum recomendado por amigos, a “Pérola do Oriente”.
Cheio de Chineses, tivemos de esperar por mesa e dividimos uma das redondas com uma família Chinoca. Umas ostras, panqueca, lulas, “biscoitos de taro”, dumplings com muito cebolinho verde e os pãezinhos com carne. É sempre melhor ter mais gente para partilhar mais petiscos, mas conseguimos comer quase tudo, era bom!

Achei piada ao candeeiro mas havia outro aceso e perdia o encanto, ficava feio! 

quinta-feira, novembro 19, 2015

Ossendrecht

Um fim-de-semana na zona de Ossendrecht, comboio até Bergen op Zoom e acolhimento pelo Bij Fleur, o bnb muito simpático do Daniel e da Fleur. 
É bom sair da cidade e estar em contacto com a natureza, “no meio de nenhures”, ver o Outono a chegar, árvores, floresta, cavalos… bicicletar algures pelo “parque da fronteira”, onde nem sempre se sabe se estamos na Holanda ou na Bélgica, não há fronteira física, às vezes um sinal na estrada. Matrículas de carros misturadas, pronúncias distintas… percorremos cerca de 40km de bike.
Soube bem descansar da rotina e da confusão da cidade, fazer exercício e respirar ar limpo!

segunda-feira, novembro 16, 2015

Winemarket Berlim

O segundo winemarket internacional do ano foi logo 2 semanas a seguir ao de Estocolmo. Olá outra vez, agora Berlim! (E um valente atraso no post…)
No metro para o centro vi logo anunciado o local do evento, era o Berlin food week e, a pedido da organização, o Adegga ia brindar os visitantes 2 dias seguidos!
Infelizmente, já tinha marcado o voo com bastante antecedência e antes de saber este pormenor, o que me fez ter de sair antes do fecho do segundo dia, perdendo os momentos finais de celebração e convívio L
Num país novo e fazendo parte de um espaço enorme com outros eventos, é sempre difícil prever o número e tipo de visitantes, número de copos e etiquetas smartglass, etiquetas com os nomes dos produtores e vinhos, programa/ preçário, etc. Ajustam-se os pormenores à medida do necessário, com a ajuda dos preciosos walky-talkies. Imprime mais folhas, vê se a mesa 5 está com ligação, faltam bolachas, traz-me a máquina do pagamento, sff! Um corropio de movimento, foi um 1º dia de sucesso (e de loucura), mais de 1000 pessoas!?
Os produtores sabiam que eram 2 dias, por isso tinham de regrar os vinhos para não esgotar o que tinham levado. Antes de terminar o 1º dia, houve quem tivesse de “fechar a banca”.
No 2º dia era Domingo, lojas fechadas, não havia bolachas para comprar. Conseguimos mais uma resma de papel e ainda tínhamos guardanapos. Mas os copos estavam usados... montou-se a linha de lavagem nas máquinas profissionais do espaço, que demorava cerca de 1.5min a lavar os copos, com a vantagem de sair a tinta dos marcadores com nomes, mas preservar a funcionalidade do smartglass... :D
Tínhamos, literalmente, paletes e paletes de copos sujos para lavar. Tirar da palete para o tabuleiro 1 da máquina, põe na máquina, enche-se o tabuleiro 2 que fica em std-by, sai o tabuleiro 1 da máquina cheio de vapor, entra o tabuleiro 2, esvazia-se o tabuleiro 1 para uma palete vazia, enche-se com mais copos. Mais de 1000 copos, só se partiu um, e foi porque o tabuleiro estava inclinado, a ver se secavam melhor as bases, e tombou para o chão. Certificado de lavagem de copos e uso de elevador de cargas adquirido!
Mais vendas, muita gente, consegui visitar alguns produtores mas perdi a oportunidade de provar vinhos Sérvios... que tiveram boa saída e óptimas críticas.
Vai parecer muito mal, mas provei um Porto de 1935 e não gostei tanto... era branco, devia ser por isso.

Tive pena de abandonar a família Adegga mas fica a promessa de novo encontro, aguardo a marcação dos próximos eventos internacionais!