Tempestade no canal

Domingo abri as cortinas para ver as janelas cheias de folhas coladas no vidro, o vento estava a despir a árvore das traseiras a grande velocidade... Pedalar contra o vento não é nada fácil, nem sequer manter o equilíbrio enquanto parada no cruzamento.

Mas 2f foi pior, à semelhança de UK e Bélgica, a Holanda sofreu bastante. Os comboios pararam rapidamente, árvores caídas nas linhas, ramos, etc. Ventos, chuva, tempestade, caos.

Ontem reparei que no canal vizinho tinham caído 2 árvores, fui fotografar hoje de manhã.

 2 árvores no mesmo sítio, uma de cada lado do canal

 E agora? Corta-se aos bocados e leva-se?

Houve muitos danos e até mortes. Voltar para casa foi uma aventura entre vários autocarros e andar a pé à chuva (e sapatos estragados), já que comboios e trams, nem vê-los.
Hoje está sol, bem vindo!

Parabéns pelos 8 anos!

Este blog nasceu há 8 anos... depois de um jantar com a JH (se não me engano pelo aniversário dela) em que propus começarmos um blog a 4 mãos. Isto não era o "da Joana", era o "das Joanas".

Passado algum tempo ficou a ser só o meu blog e passado outro tempo, outro renasceu e ambas continuamos a escrever na "blogosfera".

 

Gosto de escrever, por isso mantenho o blog activo. Estando emigrada, é também uma maneira de não perder a escrita nacional, já que passo o dia a falar e escrever Inglês, intercalado com Espanhol, algum Holandês...

Há quem se questione sobre o valor dos blogs. Tantos posts sem comentários! E então? Não é pelos comentários que os escrevo! E recebo muitos comentários por email ou pessoalmente, sem ter registo no post.
Isto não é o Facebook, não fico triste por não ter "likes" nos posts ou fotos ou o que seja.
Não tenho Facebook. Choque! E estou viva! Por muito incrível que aparentemente seja, sobreviver sem Facebook. Nunca tive conta e tenho muitos amigos, continuo a conhecer pessoas novas, mantenho contacto, tenho convites para festas, jantares e viagens. Com amigos!
Parece que é obrigatório ter conta na rede social caso contrário "estou for a, não sei o que se passa no mundo". Não estou, não preciso de ter 300 "amigos" que conheci num jantar, que podem ver as "minhas melhores" fotografias. Mas depois têm vergonha e evitam ligação com a família porque eles não podem ver as tais fotos. Bleh... E o que anda o ex a fazer, quem é a loira amiga nova? Não estamos numa relação, mudaste o estado? Seja lá o que isso for, se calhar não posso falar porque nunca lá estive. Há demasiada informação privada a circular, demasiada exposição, é a minha opinião.

O blog já existia antes e continua a existir. Totalmente público, sem restrições. Coloco o conteúdo que quero e partilho a informação que quero. Não controlo nem ligo ao contador mas sei que aparece em pequisas e tenho leitores de todo o mundo. Contactam-me também para dicas sobre viver fora, emigrar.
E gosto e cá estou para continuar.
Sim tem muita comida, sou uma "foodie", gosto muito de comer. E de experimentar sítios novos. E de descobrir recantos, visitar museus, exposições, viajar, por isso cá ficam as dicas dos sítios que visito. Eu própria releio posts e relembro sítios onde fui, partilho com quem me pede.
Tenho vários posts por fazer mas não tenho estado em casa nem ligado o pc, muitos jantares e cinemas, a vida está entretida com muito trabalho também, pico do ritmo annual.

Auxiliar de memória, diário gráfico. Gosto do meu blog!

A vida feita num 8? Nah... a vida dá muitas voltas, pode-se andar em cima, em baixo, volta-se ao mesmo sítio, anda-se em direcção contrária... reencontra-se o ponto de equilíbrio.

Parabéns pelos 8 anos!

Meia Maratona Ams 13

Se já estava a treinar para a Dam 2 Dam de 16.1km... mais um bocadinho e fazia os 21k outra vez... treinei mais um bocadinho e lá estive no Domingo, na meia maratona de Amesterdão. Os srs (profissionais) da maratona acabam em pouco mais de 2h, que velocidade, que capacidade, é de loucos.
Percalços iniciais, consegui ser a última pessoa a começar a prova, não havia mais ninguém atrás de mim... o sr locutor até leu o meu nome no dorsal e perguntou se estava pronta para começar... já vai, quando houver condições eu vou! Com os nervos nem consegui carregar no botão certo do relógio para começar a contar o tempo nem o ipod funcionava nem a bolsa se prendia ao braço... começou tudo mal... Irra!
Não era o que eu tinha previsto mas o que interessa é que não fui a última a acabar, por isso consegui ultrapassar muita gente J
Já tinha feito há 2 anos, o percurso era o mesmo (linha azul, +- o “pássaro” do desenho). Mas é preciso muita preparação mental e persistência constante... depois dos 16km... já só faltam 5... mas os últimos 3... sei onde estou e o que falta, mas custa... bora lá! No início achei que ia melhorar muito o tempo de há 2 anos, mas no final foram só 1m13s a menos, num total de 2h18m48s.
Soube bem o apoio na curva final da A e da T, obrigada! E a entrada no estádio Olímpico quase em quebra emocional, estou a conseguir, vou acabar! Tentar o sprint final, metaaaaa! E um sr de 85 anos que se movia meio coxo e tinha acabado a maratona de 42km? Haja vontade e não há barreiras!
Desta vez estive +- atenta às câmaras oficiais, a cada controlo do chip havia uma, mais fotógrafos espalhados pelo percurso. Consegui sorrir em algumas ocasiões! Genuinamente contente de medalha ao peito, prueba superada!
E não corro nem mais um metro!
2 dias depois, as pernas não doem tanto como há 2 anos nem fiquei tão cansada, talvez melhor preparação. E se calhar volto a correr um dia destes J

Omelegg

Brunch the fds com amigos geralmente tem ovos... e se forem em forma de omelete gigante? Omelegg!
Muitas escolhas variadas no menu, mais gulosas ou saudáveis, há para todos os gostos. Nunca desiludiu até agora e tem a vantagem de estar fora do centro: menos turistas, mais espaço para quem chega sem reserva (coisa muito pouco Holandesa).
O cozinheiro não se engana, mas os pratos têm todos o mesmo aspecto, por isso não valia a pena fotografar as outras opções... Serviço simpático, decoração descontraída, revistas giras para folhear, espaço ideal para 2 dedos de conversa.
Se nos distrairmos até ao fim da tarde, atravessa-se a rua e vai-se ao Mangiancora J

Chocolates Ucranianos

Ainda no outro dia estava a comer chocolates da Lituânia, depois Estónios (Kalev) (os posts de Tallinn hão-de demorar, mas virão!) e fui brindada desta vez com exemplares da Ucrânia. O de sementes de papoila era bom! O outro ainda não provei.
Em casa também tenho chocolates Finlandeses (Fazer), Suíços (Camille Bloch, Cailler...), ainda tenho Cadburys, etc.
Incrível que haja quem não goste de chocolate... mas também tenho dificuldade em dar vazão à oferta. “Problemas” de quem, vive rodeado de nacionalidades diferentes! J

Bluespoon - Andaz

Fui experimentar o restaurante do hotel Andaz, no coração dos canais.

O interior é muito bonito, moderno, peças de decoração curiosas com muitos toques da cultura local.

O Bluespoon é agradável e tem a cozinha aberta, vemos todos os cozinheiros, chefs e ajudantes em harmonia na preparação do menu e empratamento...

Bife tártaro, escolha arriscada, mas em sítio de confiança será bem feito e este estava muito bom. Sopa de abóbora menina com cenoura e gengibre, acompanhado de uma tosta cheia de estilo e saudável.
Depois um risotto cremoso de cogumelos selvagens, salada fresca com tempero no ponto. “Stampot” de pato selvagem, com mel, rosmaninho e molho de Porto. Não é fácil cozinhar pato e é quase raridade aparecer nos menus de cá, mas foi escolha acertada!



Como se ainda houvesse fome, mas há sempre curiosidade e gulodice, taça de morangos em várias texturas, mousse, gelado, molho... e mousse de chocolate com um molho branco. A minha mousse é melhor (gostos à parte, receita de família), mas o molho branco... ficava bem na minha colher, tive de repetir!

O serviço era simpático mas não impressionante. A carta de vinhos era extensa e tinha presença Portuguesa, marca sempre pontos no orgulho nacional J

Talher para salada

O mistério da tenaz/ pinça/ talher da salada... aka “tcheca”, não sei porquê.
Crescemos com este utensílio de cozinha e achamos que é absolutamente normal em todas as cozinhas, serve-se a salada, tiram-se as couves do Natal, servem-se as batatas... No site do Continente existe o produto.
Sai o talher para servir salada às minhas visitas locais e... que é isto? Que giro! Errr, pois é para servir a salada... não conhecem??
Percebi que em França também não há, os meus amigos também trouxeram o deles de Portugal.
Trouxe 2 de Portugal para dar às minhas colegas, que novidade!
Na ida seguinte uma delas pediu-me... 5, para dar à irmã, mãe, cunhada...
Disse-lhe que também havia versão para bolos... Já tenho nova encomenda!

Restaurante Saigon

Só pela localização, “rejeitava” a visita ao Saigon, achava que era só para turistas. Engano, estava cheio de orientais, não é caro e é muito bom!
Comida Vietnamita, serviço despachado, escolha de menu difícil. Mas em grupo, resolve-se bem a partilhar pratos e experimenta-se de tudo.
Uns rolinhos com camarão, tipo crepes mas a massa é cozida a vapor em vez de frita.
Os caldos com massa, carne e vegetais, quentinho e saboroso, mas menos fácil de partilhar. Comer uma taça inteira é muito difícil!
Caril de frango, cujo molho quase bebi à colher no fim... que maravilha...
Costoletas de borrego marinadas... a dose era de 5 e nós éramos 6, resolveu-se com 2° dose do mesmo, partilhando e lambendo os dedos.
Arroz salteado com camarões, parecido com o chinês mas tempero diferente.
Massa salteada com carne de vaca, deliciosa.
De sobremesa partilhámos banana frita com creme/ pudim de côco; gelatina verde com feijões vermelhos e leite de côco, muito estranho e menos popular; pudim flan, disputado até à última porção indivisível. Gostámos muito!

Dam 2 Dam 2013

A minha primeira corrida Dam 2 Dam, a prova mais concorrida da Holanda, cerca de 16.000 pessoas a correr. Os primeiros corredores, profissionais, começam pelas 11h e os últimos, amadores, só têm hora de partida às 14h30, tudo organizado em secções e sempre gente a correr.

Amesterdão tem um sítio chamado Dam, que também existe noutras cidades. No entanto, a corrida começa em AmsterDAM e acaba em ZaanDAM. Eu achava que era na Dam, dava-se um giro e acabava-se no mesmo sítio.

São 10 milhas inglesas, 16.1km. Treinei alguma coisa e estava confortável com 10km numa hora, mas no dia não correu tão bem. O ipod não estava a funcionar bem, a app da Nike não conseguiu contar bem o tempo e km totais, mas o chip deu as contagens oficiais. 10km em 1h06, cheguei ao fim em 1h49m14s, mais do que pensava, mas corri sem parar, fiz tudo de seguida. Deu para perceber que o ritmo foi muito irregular, é fácil distrair e abrandar, há paisagem, pessoas nas ruas a apoiar, DJs, vento... E fotógrafos que captam uma alegria momentânea, depois vemos a foto no site e podemos comprar. Melhor que as fotos e filmes automáticos, onde só com sorte nos vemos. E o que se vê é mau, já é estranho vermo-nos em filme, quanto mais sem estarmos à espera, cansados e com cara de sofrimento!

Como estava a treinar para esta distância... inscrevi-me outra vez na meia-maratona da cidade, dia 20 lá estarei...   

LA tour 9 – Farmers Market e Grove

Durante a tour passámos pelo Farmers Market e Grove, mas conseguimos conhecer melhor no fim do dia, valeu bem a pena!
Infelizmente era o último dia antes de voltar para Ams, por isso não pudemos comprar fruta, tartes ou bolos com aspecto maravilhoso... E se não tivéssemos jantar combinado, teríamos lá comido com todo o gosto, cheio de bancas acolhedoras de todas as cozinhas, que mercado simpático e de qualidade!

Do outro lado da rua está o Grove, com lojas (oh não, mais não!!!) trendy e cheias de estilo, espaço acolhedor com calçada e a fonte que se pode ver ao vivo.
Foi um óptimo local para terminar a visita de LA, gostei muito!
Mais uns dias e gostava de ter ido aos estúdios da Universal, da Warner Brothers, da Sony, da Paramount... ir ao parque da montanha russa “6 flags”, ao cimo ver o observatório e as letras Hollywood... talvez museus, Malibu e, claro, as dezenas de sítios para comer que estavam na lista e não deu para cobrir!
(Ufa, consegui terminar os posts da viagem, hurray!!)

LA tour 8 – Downtown

Imagens da cidade nas séries de tv mostram sempre os prédios da zona financeira, mais altos e modernos como é hábito.
Ainda no outro dia no autocarro para o Grand Canyon vi o Will Smith a correr para dentro deste túnel e fugir do fim do mundo! O trânsito da cidade é um bocado caótico, mas com tantas filmagens, devem estar habituados a ter estradas cortadas?
O estádio dos Dodgers era algures por cima do monte, deu para ver os holofotes mas não era dia de jogo de baseball.
Pavilhão dorothy Chandler.
Music centre.
Pavilhão Walt Disney Concert Hall, tinha lido há pouco tempo no livro “Disney Wars”, alguma informação sobre a sua construção, problemática, claro. Do mesmo arquitecto do museu Guggenheim em Bilbao, Frank Gehry.
Catedral da Nossa Senhora dos Anjos.
Civic Center.

Chinatown, dragões no portão e na calçada. Já sei o que é o Ped-Xing!
Historic town, Olvera Street/ Pueblo muito pitoresca, seria giro de explorar.
Little Tokyo, Japoneses.
Grand Central Market
Central Library
Sede da LAPD
Jewelry District
LA Theater
1M$ teatro Broadway
Bietmore hotel

Muitos teatros, mistura de culturas, edifícios, estilos arquitectónicos.
Convention center
Staples Center, onde acontece a cerimónia dos Grammys e onde foi o enterro do MJ.
LA live, uma espécie de Times Square.
Paramount Studios

LA tour 7 – Mais Hollywood

Passamos pelo Lacma, museu de arte moderna. Por um sítio estranho chamado La brea (tar pits), que ainda tem o lago com bolhas e lama? Um fenómeno natural estranho.
A futura casa da Academia, cheira a Oscars outra vez!

Estúdios da CBS, Hollywood 1923, Pacific park, Warner Brothers, Capitol Records e muitos outros estúdios e teatros. Respira-se cinema, teatro, rádio, séries de tv...
Para além de haver a Filipinotown, é histórica. Mas desconheço qualquer pormenor adicional...
É uma cidade/metrópolis estranha, gigante, enorme... pensava muitas vezes em como seria difícil ficar a conhecer, se lá vivesse ou estudasse. Como passar a ser local, saber cantos e direções, sítios para ir? De transportes? Carro obrigatório? Em muitas zonas nem há passeios para pedestres, não é fácil circular! Fica a dúvida...
Não percebo bem porque todas as celebridades têm cá casa ou negócios, de todas as áreas artísticas, mas passa sempre por LA.

LA tour 6 – Amarelo Norte

Passámos por Brentwood, Westwood e UCLA.
Hotel Beverly Hilton, onde se entregam os Golden Globes e estava hospedada a Whitney Houston quando morreu. De fora parece-me um hotel normal, mas uma “estrela” escolheu este local para passar umas semanas de descanso ou preparação para concertos... é estranho, não percebo porque certos sítios são famosos nesta cidade.
Avenida das estrelas, edifícios onde se filmaram os “Die Hard” (como o Assalto ao Arranha Céus)
Estúdios da Fox
Igreja onde a Elizabeth Taylor se casou pela 1° vez (de muitas), e onde foi o funeral de Alfred Hitchcock.
Passámos perto do cemitério onde está a Marilyn Monroe e outros famosos. Parece que o dono da Playboy tem reservada a campa ao lado da loira, gostos...
O autocarro é de 2 andares e no piso de cima passávamos muito perto das árvores, olha o ramo, baixa a cabeça! J
Construção muito direitinha, madeira... parece maquete de Arquitectura!
O que faz o urso na árvore? Caiu da varanda? Ainda não caiu para o chão com o vento? Nunca vou saber...

Ps: Andei teimosa em só usar botas a partir de Outubro, para fingir que ainda era Outono. Tinha pensado em só pegar nas luvas e bóina a partir de Novembro, mas hoje estavam "feels like" 2 e cheguei à estação com as mãos geladinhas depois de 20m na bicicleta... ao menos está sol!