Não consegui arranjar companhia para ir comigo à Califórnia, voar para SF e descer até LA, passar uma noite em Las Vegas, dar um pulo ao Grand Canyon… deixei o guia e o mapa já comprados de lado, fica para uma próxima oportunidade.
A mudança de planos levou-me a revisitar NYC, desta vez com a mammy. E depois uns dias de descanso e dolce fare niente com a Diana, na Riviera Maya, México.
Começando pela viagem… marquei pelo site Rumbo, depois de muita pesquisa. E convém espreitar o site .es, .fr, etc. É como reservar pelo Expedia.nl ou .com. os preços variam... Como quando pesquisamos o mesmo voo várias vezes, com o mesmo IP do PC e os preços aumentam automagicamente... estratégias...
Entre ir para PT e sair de lá com a TAP ou parceira e vir a mammy para Ams e sairmos daqui… ficou claramente mais barato partirmos daqui.
Preparámos os formulários ESTA, passaportes em dia com assinatura electrónica, morada de onde íamos ficar. Os ESTA não serviram para nada, tivémos de preencher na mesma os formulários verdes e os azuis, os questionários que tentam saber se somos terroristas, se temos intenção de trabalhar nos EUA, se levamos comida, se estivémos em contacto com produtos tóxicos, etc. Depois o scan de todos os dedos das 2 mãos, mais a foto digital. Nos raio-X toca de tirar os sapatos, etc.
O voo era KLM-Northwest-Delta Airlines.
Fizémos check-in em casa e despachámos as malas numa máquina em Schiphol, que avariou várias vezes e demorou mais que as filas do atendimento normal do lado. De qualquer modo tivémos sorte, as malas chegaram sempre aos destinos, sem problemas de cadeados, sem serem (aparentemente) revistadas.
Na ida o avião era Delta, tripulação despachada, americana, seniors. Já há muito tempo que não comia uma refeição quente num avião, sem ser sandes. Não era má, o típico frango ou massa, com atenção para passageiros diabéticos, vegetarianos, etc, que pedem com antecedência. 2a refeição... pizza... estávamos a ir para a terra do fast-food pois então! Já eu estava com saudades de fruta e iogurtes... Havia ecrãs espalhados pelo avião, deram auscultadores pobrezinhos que dava para tentar ouvir um dos filmes, mais todo o ruído à volta, e não eram os mais confortáveis para um voo de 9h. Toda a viagem foi feita de dia, saímos de manhã e aterrámos depois do almoço, hora local, mas deram tapa-olhos.
No regresso o avião era KLM, muito melhor, TVs individuais, comando, até tive pena que o voo fosse só de 6h (os ventos e a rotação da Terra ajudam para que a viagem O-E seja mais curta) porque queria ver uns 5 ou 6 filmes da lista. Mais entretenimento, informação do voo, etc. Auscultadores melhores, maior superfície com almofada e encaixe na orelha. O voo foi de fim de tarde-noite e não deram tapa-olhos. Outra vez o frango e a massa, mas com receita de chef, cheia de sabor e completa. Cheguei a Ams pelas 6 e picos da manhã, escuro, frio de 5 graus com vento, feels like 3… luvas, cachecol…
Voámos para JFK, um dos 3 aeroportos principais de NY. O transporte para o centro da cidade, neste caso Grand Central Station, fez-se pelos autocarros, ida e volta = 27$, um percurso fica em 15$. Demora cerca de 1h, dependendo do trânsito. De táxi seria o triplo do preço, contando com tip e portagem. Também fiz o percurso de metro, quando fui deixar a mammy no aeroporto. Custou-me 5$ com o Metrocard, demorou 1h, mais o tempo de espera. É aventuroso, de noite, subúrbios da cidade, os passageiros eram poucos e não estava muito confortável com a companhia… mas correu tudo bem. Com malas não seria uma opção muito agradável, tem de se mudar de linha e depende da estação de metro final, nem todas têm elevadores e se for a hora de ponta será uma situação a evitar. Mas será a opção mais barata, sem dúvida.
Chegámos!
Olha o Chrysler!
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