A viagem até ao outro lado

A Finnair está aprovada, nunca perdeu malas quando tínhamos pouco tempo de intervalo entre voos e havia mais de 10 ligações possíveis para destinos europeus.
Penso que seja a melhor ponte para a Ásia, pelo menos para Hong-Kong. Os voos vão sempre cheios e eles tiveram de aumentar a frequência de voos, tal é a procura. Em 9/10h (ainda assim é bastante) percorre-se a distância entre Helsínquia e Hong-Kong. É muito melhor que as 14h de Londres ou por aí de Paris. Para nós são 4h até à capital da Finlândia e depois a “estica” para a Ásia.

As hospedeiras são… eficientes, mas algumas bastante “velhas”. Despachadas, mas com muitas rugas e ar de avós!
No voo europeu têm as câmaras no “nariz” no avião. É excelente vermos a pista (câmara orientada em frente) e os 1ºs minutos do chão (a câmara vira para baixo) na subida, e na aterragem, sempre tudo em directo!

Apanhei uma mesma hospedeira novinha chinoca na ida e no regresso, porque o avião também tem muitos orientais e ninguém percebe finlandês! Os chinocas comem a intervalos pequenos, portanto passado 2 a 3h da refeição dada, começa a cheirar a noodles. E comem coisas de pacote como batatas fritas ou outros snacks menos habituais, como carne seca, que por acaso é muito bom. E não gostam muito de dormir, na ida era uma confusão, muitas crianças a correr de um lado para o outro e outras tantas a chorar durante horas.

Vi filmes. Para lá vi o Becoming Jane (Austen), o Shreck já tinha visto, e o Guess Who (com o Ashton Kutcher, que devia ser clonado e distribuído pelas aldeias…). No regresso vi o Blind Date e o Fantastic Four (ainda bem que nem paguei o aluguer deste!).
Fica-se farta de andar de avião, de estar sentada tantas horas mas é momentâneo. Estou preparada para a próxima viagem! (Embora ainda sem planos)

JM