Dissertações sobre tudo e sobre nada, porque sim e porque não, a favor da liberdade de expressão.
quinta-feira, outubro 19, 2006
Apanhar um avião a 20mins da hora e provocar o atraso do voo
O recepcionista do hotel era o mesmo de quando chegámos ao fim da tarde, o gajo fazia turnos de quantas horas? Não dormiu!
Levantar às 5 da manhã não foi muito agradável, mas o voo era muito cedo e ainda tínhamos de entregar o carro e enchê-lo de gasolina. Foi uma aventura que envolveu muita corrida aeroporto fora.
Assim que saímos do hotel, apesar das indicações do simpático recepcionista, que se despediu com um “adeus e boa viagem” em português, perdemos o caminho traçado. O que vale é que a cidade estava deserta, mas sendo ainda grandita e sabendo que os homens não são grande coisa a ler mapas, eu tive de me desdobrar entre condutora e orientadora no mapa e nas ruas. Passei os limites todos de velocidade para chegar ao aeroporto, já estávamos atrasados. Bomba de gasolina? Voltas e curvas, lá está ela. Fechada, com bombas automáticas. Mas o dinheiro era o mesmo de ontem, ou seja, não tínhamos troco. Pusemos o que deu e prosseguimos à tarefa seguinte que era entregar o carro no parque dos carros alugados. Fartei-me de falar com o senhor do rent-a-car pelo telemóvel. Entrei num parque pela entrada que não era a pretendida, e tive de falar pelo intercomunicador para o senhor me levantar a cancela para sair sem pagar :P
Depois não havia lugar para deixar o carro no local destinado da empresa. Ficou como pôde, mal estacionado e sem o depósito cheio. Depois pagámos um balúrdio pela diferença de gasolina que não pusemos.
Correria para o check-in, malas atrás. Chegámos sem fôlego e pedi quase sem voz à senhora que nos deixasse passar à frente da enorme fila. Faltavam 20mins para a hora do voo. Telefonou, falou, negociou (o voo já estava fechado) e lá nos despachou as malas. Ufa.
Mas faltava entregar as chaves do carro alugado. Mais correria pelos pisos e corredores do aeroporto, agora já sem malas de porão mas com as malas de cabine. Quando voltámos já nos chamavam pelo intercomunicador, se não nos apresentássemos em 2 minutos fechavam o embarque. Eles não iam fazer isso, pois não? Sei que teriam de tirar as malas primeiro, ou deveriam. Pronto, entrámos no avião. O capitão pede desculpa pelo atraso sem atribuir culpas. Obrigada! E as malas, será que vieram?
JM
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2 comentários:
Essa de por as culpasno Pedro por não saber ler mapas é que não!!! :) :)
Só porque eu não tinha ocúlos para ver as placas na estrada e o mapa era minúsculo sou culpado de todos os males do mundo é?!?!
Ainda bem que tenho aqui o meu amigo americano, que me conhece muito bem e sabe que eu nunca me perderia numa cidade estrangeira ;), para me defender!!!!
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