O campeonato do mundo de futebol, para nós o “Mundial”, para eles a “Copa”. Vive-se o campeonato com muita intensidade, o verde e amarelo encontram-se em todo o lado, nas ruas, nas montras, nos carros, nas pessoas, nas lojas, nos mercados, nos hotéis, nos táxis (com TVs portáteis para os condutores), nos ônibus, nas bandeiras, nas fitas, nas tshirts, na roupa em geral, nas unhas (edição especial de vernizes Riské em cores sugestivas)… No dia do 1º jogo do Brasil, fomos ao Shopping Barra, ver umas lojas (a chover, que mais fazer?). Nos altifalantes anunciava-se que o shopping ia fechar meia hora antes do jogo e reabria meia hora depois do jogo. Para que todos possam ver, portanto. Nos bancos anunciava-se um fecho antecipado, oficial e assumido! Passámos pelo supermercado antes de voltar ao hotel. E apanhar um táxi? Foi difícil, mas teria de existir, a necessidade de trabalho é demasiada para todos poderem abdicar de ver um jogo de futebol. A justificação de que nem todos os taxistas gostam de futebol seria aceitável, mas muito poucos devem encaixar nessa categoria. Nas ruas, os ônibus também fizeram pausa, ouviam-se cornetas a anunciar o quase início. Sentia-se uma agitação geral, um movimento stressante.
Os jogadores sobem ao gramado, os torcedores aplaudem, é a copa. A torcida começa, é escanteio mas o goleiro defende. É outro vocabulário. É golo, foguetes, gritos, uma alegria muito sonora, uma comemoração muito vivida e demonstrada.
(e que bonita a cor do céu hein? foi uma carga de água como já não se via há muito, com direito a derrocada na estrada...)
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