quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Para quando a opção do tabaco em espaços públicos?

Opção ou até mesmo restrição.
Em Barcelona, à semelhança do que é praticado há vários anos em Londres e NY, pelo menos, existe o respeito pelo não fumador, ou por todos os que se incomodam com o fumo.
Num restaurante só havia uma mesa vaga na zona de fumadores, recusámos. Nos bares havia espaço distinto para ambos e era respeitado. O uso dos símbolos, permitido fumar e proibido fumar é acentuado.
É tão mais saudável, respira-se, não cansa, vêem-se as outras pessoas com mais nitidez e a roupa não fica a cheirar a tabaco!

terça-feira, fevereiro 27, 2007

BCN em algumas fotos

O mercado de Santa Caterina é muito moderno, tudo muito arrumadinho e aprumado, nada semelhante a uma feira tradicional.
Andei a namorar os queijos Manchego mas o preço custa.

O Colombo aponta do alto do seu pedestal no fim das ramblas e em direcção ao mar.

O estádio olímpico, palco das cerimónias de 92, estava em recuperação, mas ainda deu para espreitar por dentro.

Esta antena de comunicações tem algo de extra-terrestre. O espaço era muito grande e não tivemos tempo de ver a parte das piscinas olímpicas, mas pelo postal dá sempre para ver onde é.

E pronto, o fds passa a correr, a manhã de Domingo está calma na Gran Via, o céu azul sorri aos turistas que já fazem fila para ver a casa Batlló e a Pedrera.

Ao fundo vê-se neve no cume das montanhas.

E uma nuvem esquisita.
JM

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Tapas e Gaudi

Tapas
Fatias de pão tipo baguete com tudo e mais alguma coisa em cima.
Li em reportagens que hoje em dia tornava-se moda nos restaurantes servir os pratos em tapas, ou seja, o que cobre o pão é igual ao prato da ementa. E assim vão cobrando mais pelo mesmo. Mas é bom, com queijo, com cerveja, tipo champanhe, com batatas fritas. Coberto com presunto, tortilhas várias, pimentos, salmão, atum, mariscos vários, ou simplesmente com azeite e tomate 'esfregado'. Vai-se escolhendo e comendo como petisco.


Gaudi
Por toda a cidade se vêm edifícios, monumentos, arte, de forma menos usual e frequentemente colorida. Fica agradável e giro de se visitar. Acabámos por não ver nenhuma das casas nem a sagrada família por dentro, fica para a próxima.Assim como o parque Guel que era longe para ir a pé, embora não inatingível!
JM

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

BCN

"Por favor abróchate el cinturón mientras permaneces sentado
Chaleco salvavidas debajo de tu asiento"

As visitas de fds a cidades europeias são possíveis quando os aeroportos forem relativamente perto ou os transportes forem eficientes. OTA não!...

Sair do trabalho ao fim do dia e ir para o aeroporto embarcar é sempre bom. O voo para Barcelona foi um bocadinho turbulento ao início. Seria do piloto? Estávamos a arrancar, em que os motores nos fazem avançar em frente e abanávamos muito para a esquerda e para a direita. Continuámos a abanar e a saltitar nos primeiros minutos de voo, parecia uma estrada cheia de buracos com quedas pequenas mas que não tranquilizam nada. Depois passou e a aterragem foi hiper suave.
Tinha estado em BCN há quase 10 anos, por isso tinha poucas lembranças da cidade. A lista de locais a visitar cresceu rapidamente e conseguimos picar os pontos quase todos com muito passeio a pé, numa cidade bastante plana e agradável de visitar.

A foto foi na Oveja Negra, um bar frequentado por muitos 'erasmus', onde a imperial e a sangria era servida em jarros, existia separação entre zona fumadora e zona saudável (perfeitamente respeitada) e sem música (!), embora só tenhamos reparado ao fim de um tempo e não foi por causa do silêncio, bem pelo contrário.
Ah erasmus... quem me dera ter feito.
E hoje até foi um dia histórico, voltei ao IST e levantei o meu diploma de curso...
JM

Ontem foi Carnaval

Não me mascarei, não é hábito. Mas é engraçado ver os miúdos mascarados.
Alguns empregados na Fnac estavam mascarados, tinha a sua piada já que são adultos, a trabalhar e continuavam sérios.
No correio havia uns folhetos do Lidl... cheios de coelhinhos e chocolates...
Bom... então a Páscoa está aí!
JM

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Restaurante Luca

Existe o Luca e o Lucca, ambos italianos. O Luca fica na R. de Sta Marta e é caro. O Lucca fica numa transversal à Av. Roma. Ambos são barulhentos. Não sei bem o que determina o nível de ruído, para além de factores como a decoração e cores utilizadas, as pessoas podem falar mais ou menos alto.
Sábado fui experimentar o Luca, com reserva, praticamente cheio, com estrangeiros, empregados maioritariamente brasileiros.
Confesso que não fiquei muito impressionada com a carta, apesar de cada prato ter sempre uma descrição de 3 linhas, com nomes e ingredientes apetitosos. Havia quase sempre alguma coisa que não me agradava, e não costumo ser esquisita.
É caro, e como tal pode-se esperar um melhor serviço ou maior qualidade na refeição. Pequenos apontamentos falham, por infelicidade ou incompetência.
Oferecer para guardar o casaco é positivo. Mas é negativo que quando o solicitemos demore bastante.
Infelizmente ainda não há divisão entre fumadores e não fumadores e não há respeito pelos outros clientes quando fumam enquanto comemos e o fumo vem directamente para nós, nem há a preocupação de analisar o incómodo.
Ter vinho a copo é positivo, pode-se experimentar vários. Mas não é bom servir o vinho quando ainda estamos nas entradas e é destinado a acompanhar o prato principal.
Os pratos demoraram. Houve um empregado que veio dizer que estava quase a sair, o costume. É positivo avisarem já que, apesar do comentário, ainda não tínhamos exposto a situação.
O meu prato estava salgado. Disse ao empregado que tinha uma crítica e uma sugestão, mais tomate e menos sal, já que estava salgado. “Então da próxima vez diga para fazermos ao seu gosto!” Não será a resposta mais adequada. Sei lá eu como é o prato para pedir de antemão ao meu gosto? Não é standard que não venha salgado? Apesar da boa intenção fiquei com a ideia de que a crítica não ia chegar à cozinha.
Vejo as restantes mesas a receberem aqueles paninhos quentes para passar pelas mãos. É bom, gosto da ideia. Mas a nossa mesa não teve direito. Se calhar esqueceram-se.
Veio a conta, o valor total era inferior ao que se esperava. Tinha desconto. Perguntámos. Não pagámos os pratos porque demoraram muito.
Nunca me tinha acontecido, mas já tinha ouvido falar, embora no estrangeiro. Só lhes fica bem, é um compromisso que assumem, dado o preço da refeição e qualidade que querem anunciar.
Ainda assim, com desconto… Mais rapidamente volto ao Lucca.
JM

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Um luxo, é o que é!

Em plena crise na Câmara de Lisboa, esta jornalista atarefada encontrou um amável colega que lhe fez uma mini-sessão de reiki?!
Mais um pouco e eu ficava a dormir. Juro.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Os ares

Gosto de arejar tudo, abro as janelas, sacudo a roupa, a almofada (os ácaros andam lá!), os cobertores, tudo.
E naturalmente que preferimos estender a roupa lavada ao ar, para secar melhor e mais rapidamente que em casa. Mas a chuva é chata! Tem-nos trocado as voltas. Se estendemos na rua, chove. Se fica dentro de casa, não chove.
O ideal era estar em casa e ir estendendo e recolhendo a roupa à medida.
3f é feriado! Quero ficar em casa e não fazer nada. Não fazer nada e ler. E estudar espanhol. E ver concertos, séries e filmes em dvd. Sentar-me no sofá. Preguiçar.
Nunca há tempo para fazer todo o nada que se quer...
JM

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Desta vez foi a chuva?

Em 98 era porque estava sol, era Verão e as pessoas foram para a praia. Desta vez também se ouviu que estava a chover e as pessoas ficaram em casa. Ai que flores!
Custa perceber que o referendo não cativa o direito cívico de votar. Acho que para além deste só houve o da regionalização, e do que me lembro também houve muita abstenção.
Continuamos com taxas elevadas de iliteracia, portanto também entendo que as palavras referendo, IVG, despenalização, etc, sejam algo estranhas para o comum do tuga. Apesar do tema ser bem sensível e poder estar presente na maioria da população. Mas é diferente de ver o senhor político a fazer campanha, que distribui brindes, que é conhecido da terra e que depois se associa à cruz do voto. Quem não estivesse atento aos debates da tv e rádio, mails e blogs e como a publicidade dos cartazes não chega a todo o lado, o tema podia-lhe passar quase ao lado.
Os jovens votaram mais que os idosos. Pois, talvez a mente mais alerta, menos tabu, mais vontade de mudar. Em Lisboa, Setúbal, Alentejo... o sim esmaga o não. No Norte e Madeira são outras atitudes... E a melhor percentagem do sim é superior à melhor do não.

Cheguei do sol de Barcelona para o cinzento da capital. Faltavam 2 minutos para aterrar e só via nuvens e cinzento. Valham-nos os radares e sensores... Já sabia que se estava a assistir a elevada abstenção. Cometi o erro de perguntar ao taxista se já tinha votado. "Eu já não voto, não acredito nesses..." Mas disse que se votasse era sim, sem dúvida. Mas não o convenci. Também era chato perguntar pelo Benfica que tinha perdido. Ao menos não se chateou da viagem ser curta, já estava à espera de um "tantas horas na fila do aeroporto e sai-me uma viagem até Alvalade...".

JM

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Preciso de um "boost" de energia, de uma injecção de adrenalina directa no coração, de uma caixa inteira de chocolates, de um litro de "Powerade" e de um pack de barritas energéticas.

E mesmo assim não sei se chega...

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Irreplaceable(?)

"So since I’m not your everything
How about I'll be nothing
Nothing at all to you"

Tenho de admitir... a miúda (Beyoncé) às vezes faz músicas giras.
E, quanto a esta, concordo com a minha amiga, que dizia, num outro blogue (Pessoas que Gostam de Homens com Barba) :
"Com ou sem mão na anca, este é um tema de ostentação de poder. E é de um enorme novo-riquismo feminino."

Gosto da música, pronto. E da ideia.

"Everything you own in the box to the left/In the closet, that's my stuff/If I bought it nigga please don't touch"

É um hino de todas as mulheres que já tiveram o coração partido.

Quem quer casar com a Carochinha?

Ontem à noite, depois do trabalho, fiz bacalhau à Brás e lasanha de legumes.
Estou uma verdadeira fada do lar!

Tenham medo, tenham muito medo!

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Já tinha dito que...




...tenho saudades do Verão?!


(foto tirada pelo A, na esplanada da praia da Mareta, em Sagres)




My darling one,
you are young and lovely,
But inexperienced,
and though you think
The world is at your feet,
It can rise up and tread on you.

Ian McEwan, Atonement

domingo, fevereiro 04, 2007

Macau

Gostava de voltar a Macau. Estive lá em 2001 durante um mês e foi inesquecível.
É diferente de tudo, não completamente chinês e quase nada português, mas tem algo de familiar.
O autocarro da Taipa para Macau, o casino Lisboa, o forte, a escadaria, a comida barata, o karaoke, as ervilhas fritas, as milhares de kittys em todo o lado, o dim sum, a fanta de uva que sabia a caneta bic, o maravilhoso arroz do restaurante tailandês, aquela fruta que cheirava mal, o calor, as baratas...
Dave: Ficas encarregue de colocar fotos de todos os recantos que foram a nossa casa durante o Agosto de 2001!


JM

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Nomes das pessoas

Cada vez se conhece mais pessoas. Desde toda a escola primária, preparatória, secundária, universidade, actividades extra de ginástica, natação, música, línguas, voluntariado, na rua, na noite, nas lojas, nas vizinhanças, no trabalho.
E depois de descobrir que o mundo é pequeno e que amigos de amigos se conhecem e são primos dos amigos que andaram na escola com amigos e conheceram amigos nas férias entre amigos… descobrimos que sofremos de falhas de memória. De onde conheço aquela cara?
Passamos meses ou anos com certas pessoas e passado um tempo voltamos a vê-las ou vêm à conversa e não nos conseguimos lembrar do nome delas… é chato quando elas se lembram dos nosso nomes!
A lista vai aumentando e contém 8 joanas, 10 pedros, 15 joões, 7 marias…

No outro dia tive um dia de trabalho daqueles de me$da, em que entrei às 9 e saí às 21h. Já tive dias piores, mas com dores de cabeça desde que me levantei, enxaqueca a meio do dia e olhos massacrados do Excel, saí sem neurónios.
No caminho para casa encontrei um ‘conhecido’ que me reconheceu ao cumprimentá-lo e depois uma colega que parou o carro porque me viu no passeio. Senti-me melhor com dois ‘olás’ esporádicos a terminar o dia.

JM