Dissertações sobre tudo e sobre nada, porque sim e porque não, a favor da liberdade de expressão.
quinta-feira, agosto 31, 2006
Helsínquia e Rovaniemi
Helsínquia, apesar de capital, é uma cidade muito simples, pacífica e calma, aparentemente com poucas pessoas.
Visitámos o forte de Suomenlinna, protegido pela Unesco.
Visitámos o mercado ao ar livre, com souvenirs, muitas berries vendidas ao litro (medida perfeitamente válida mas já pouco utilizada por cá, usamos mais o quilo), peixe fresco e seco, legumes e verduras todos arranjadinhos. O mercado coberto tinha também carne tipo talho e peixaria com peixes pouco habituais por cá, sempre muito salmão e outros primos da mesma cor. Enlatados de rena e urso, bolos, queijos, etc.
Os finlandeses não são tão loiros como os suecos, embora falem uma língua igualmente imperceptível, com muitos ‘k’. Acho que se misturam mais com russos, viam-se muitos como turistas, porque, afinal de contas, a Rússia fica logo ao lado.
O preço em euros facilita as compras e as contas, percebe-se que os preços são ligeiramente mais altos mas suportáveis. A menos que se queira beber uma cerveja ou um digestivo…
Uma manhã e início de tarde foram suficientes para ver a cidade, sem passar pelos museus, claro. Outro avião pequenito em direcção a Rovaniemi, a cidade do Pai Natal, e por onde passa o círculo polar ártico. Sem dúvida, o local mais a Norte onde já estive.
Na pequena cidade, “no pasa nada”, vêem-se muito poucas pessoas na rua, parece quase deserto.
Tinha lojas, centros comercias, supermercado e cinema, mas não percebi onde estavam as pessoas habitantes. Fazia frio! Conseguimos jantar num dos poucos restaurantes que havia, ou que pelo menos estavam abertos. Provámos iguarias finlandesas, 3 de carne e 3 de peixe onde estavam incluídos salmão e rena. Queijo que fazia "nhec nhec" a mastigar e uma pasta de cogumelos selvagens.
Depois a rena, estufada, com puré de batata e berries (neste caso lingonberries) a acompanhar.
JM
quarta-feira, agosto 30, 2006
A ida para a Finlândia com passagem pela Suécia
Apesar dos recentes acontecimentos que têm atrapalhado as viagens aéreas (sacos de plástico transparentes, Londres e NY), a nossa viagem não teve qualquer problema. No raio X a senhora confirmou que tinha uma garrafa de água na mala mas não fez qualquer caso. No voo da TAP os talheres eram de metal, há quanto tempo!
Aqui estão 3 boas maneiras de se dormir no avião...
A mana Sara e o cunhado João foram comigo e com o Pedro no voo para Estocolmo, mas depois separámo-nos porque nós seguimos para Helsínquia e eles ficaram pela capital da Suécia. Os voos de ligação entre as capitais nórdicas devem servir de táxi para os executivos, pois eram eles e os seus portáteis que ocupavam a maior parte do avião na ida e na volta. Pelo caminho com céu limpo, vêem-se os enormes barcos/paquetes que fazem a travessia entre as duas cidades, com um tempo de duração de qualquer coisa como 16h. Muita água, inúmeras ilhas e ilhotas de todas as formas e feitios, muito verde, muita árvore.
O nosso 1º hotel, modesto, 3 estrelas, quarto de tamanho reduzido, tinha um plasma de dimensões consideráveis.
A Finlândia é um país muito evoluído. E o duche era altamente complicado.
Achei que não precisava de ler as instruções (um livro com algumas páginas) e aventurei-me. De facto, tive alguma dificuldade em ligar a água, acertar com a saída certa, de entre as várias possíveis, moderar a temperatura e jacto da água. E tomei banho com uma luz vermelha, depois de passar por outras luzes também menos habituais para um simples duche.
JM
O sonho é real....
Este mundo que se agita... que se remexe... que se movimenta... de onde vem? Para onde vai? Será real? Tão real como este areal branco que piso... tão branco como cal... tão branco como o branco pode ser branco... será real? Tão real como estas marcas que deixo para trás ao caminhar… Paro... olho... e vejo... mas será que vejo realmente... será real? Tão real como esta espuma que me veio beijar os pés... será que vejo... será que vejo o caminho que deixo para trás... ou apenas imagino? Será que deixo marcas para que outros vejam... ou apenas as imagino... será este areal eternamente virgem em pegadas..? Será este areal verdadeiramente um areal... ou apenas um sonho... um sonho daqueles que se acarta uma vida inteira na cabeça... um sonho que regressa de tempos a tempos para nos fazer duvidar da nossa rotina... um sonho... hummmmm... quantos anos sonhei com este areal? Na verdade mentiria certamente se dissesse um número agora... prefiro dizer que sonho... e quando o sonho acontece?... será que acontece?... ou serão os sonhos as nossas realidades?... talvez as realidades sejam os nossos sonhos… mas então vem essa água/espuma quente que me toca os pés... que me beija as canelas.. e me faz sentir realmente (será que é real?), que os meus pés estão mesmo ali... naquele areal... que aquele oceano se estende na minha frente... que as vagas que por ele deslizam estão prestes a beijar a pele negra do meu corpo cansado por kms de estrada... Meu Deus... é um sonho... o sonho é real... o sonho é aqui e agora... e na cabeça surgem todos aqueles que queremos incluir no sonho... amigos... os verdadeiros... os reais... e a dúvida chega... onde estarão agora esse nomes? Opae? Wolf? Onde estão esses reais amigos..? Fecho os olhos e vejo-os... e de novo a espuma quente me beija as canelas convidando-me a entrar... a partilhar a pele negra... entrego-me... e parto a remar na direcção das vagas... o sonho acontece... Biarritz é aqui… os amigos pulam no meu peito... sorriem-me pois sabem-me feliz... no Oceano... numa qualquer vaga... mas aqui... neste areal único... é aqui que quero estar... pois é aqui que sou feliz... é aqui que o sonho é real.
(do Alex, em Biarritz)
JH
(do Alex, em Biarritz)
JH
terça-feira, agosto 29, 2006
Bom dia! (ou boa tarde...)
"If someone said three years from now
You'd be long gone
I'd stand up and punch them out
Cause they're all wrong
I know better
Cause you said forever
And ever
Who knew..."
(Who Knew, Pink)
JH
You'd be long gone
I'd stand up and punch them out
Cause they're all wrong
I know better
Cause you said forever
And ever
Who knew..."
(Who Knew, Pink)
JH
quinta-feira, agosto 24, 2006
iiiiiuuuuuppppiiiiiii!!!!!
Já tenho bilhete para o concerto de Pearl Jam!!!!
A partir de agora e até dia 5, os álbuns dos PJ vão entrar em repeat mode aqui no pc-pirata!
E, para comemorar, aqui fica o Tremor Christ, uma das minhas músicas preferidas do Vitalogy (aiai, que saudades...)
Winded is the sailor...
drifting by the storm...
Wounded is the organ,
he left all...
bloodied on the shore...
Gorgeous was his savior,
sees her...
drowning in his wake...
Daily taste the salt of her tears,
but...a chance blamed fate...
Little secrets, tremors...
turned to quake...
The smallest oceans still get...
big, big waves...
Ransom paid the devil...
he whispers pleasing words...
Triumphant are the angels if they can...
get there first...
Little secrets, tremors...
turned to quake...
The smallest oceans still get...
big, big waves...
I'll decide...
take the dive...
Take my time...
not my life...
Wait for signs...
believe in lies...
To get by...
it's divine...whoa...
Oh, you know what it's like...
Turns the bow back, tows and...
drops the line...
Puts his faith in love and tremor christ...
JH.
A partir de agora e até dia 5, os álbuns dos PJ vão entrar em repeat mode aqui no pc-pirata!
E, para comemorar, aqui fica o Tremor Christ, uma das minhas músicas preferidas do Vitalogy (aiai, que saudades...)
Winded is the sailor...
drifting by the storm...
Wounded is the organ,
he left all...
bloodied on the shore...
Gorgeous was his savior,
sees her...
drowning in his wake...
Daily taste the salt of her tears,
but...a chance blamed fate...
Little secrets, tremors...
turned to quake...
The smallest oceans still get...
big, big waves...
Ransom paid the devil...
he whispers pleasing words...
Triumphant are the angels if they can...
get there first...
Little secrets, tremors...
turned to quake...
The smallest oceans still get...
big, big waves...
I'll decide...
take the dive...
Take my time...
not my life...
Wait for signs...
believe in lies...
To get by...
it's divine...whoa...
Oh, you know what it's like...
Turns the bow back, tows and...
drops the line...
Puts his faith in love and tremor christ...
JH.
Do Camarão...
Bem, nem sei por onde começar, vou tentar ser rápido, eficaz e concreto.
Não sei o que nós uniu ali, mas sinceramente estamos a viver uma série de cumplicidades e uma quantidade enorme de emoções, havemos de descobrir ou não...
Partilhamos uma série de gostos comuns, e isso ainda nós torna mais unidos.
Nunca tive uns amigos que me dissessem tanto como estes me dizem, muitas vezes dou comigo a pensar nisso, mas acho que não vale a pena pensar, apenas curtir o bom momento, desfrutar da boa onda que se vive ali.
Parei ali no Bicho d’Água , para realizar um sonho que me seguia há muitos anos , e ali encontrei estas pessoas que me tem ajudado, puxado por mim e incentivado, e que estão à espera que eu um dia destes os surpreenda.
Uma amizade que nasceu nem se sabe bem porquê, mas se pensarmos bem existem tantas coisas em comum.
Para mim este verão foi dos melhores dos últimos anos, porque ali vive-se a amizade. como uma vez li, nascemos nus, carecas e sem dentes, o que vier é lucro, e ali passa-se quase o mesmo,.
Somos amigos de verdade, não sabíamos nada uns dos outros e estamos quase que nus, sabemos apenas o que somos, não o que fomos, ou mesmo o que temos, isso então nada tem de interesse.
Ali cada um tem a sua maneira de ser e de estar na vida, e isso é respeitado por todos, por vezes não estamos nos nossos melhores dias, mas a onda ali é mesmo superar isso, e acabamos por deixar os problemas ou as chatices do dia a dia.
Eu às vezes para descontrair, vou ao fim da tarde, e esse pouco tempo dá para temperar o ânimo do dia chato de trabalho. Nem que seja 5 minutos, tempo suficiente para sentir o vibe da praia, respirar aquele ar, olhar aquele infinito mar e aquele apaixonante pôr de sol.
Dou por mim a pensar que nunca mais chega o fim de semana para que possa desfrutar de um bocadinho com os meus amigos, e acabo por passar o dia todo na praia, e muitas vezes sinto saudades dos meus amigos, daquelas conversas, daquele departamento de crítica, daqueles momentos hilariantes que tantas vezes acontecem.
Seria injusto mencionar os nomes de algum, mas vou sê-lo, até porque por gratidão devemos quase em exclusivo esta união ao Alexandre, o meu grande amigo, e pelo respeito que tenho pela amizade e pelo carinho que merece , por isso e por outras coisas , um grande obrigado, não só ao Alexandre , mas como a todos os que fazem parte desta TRIBO.
A todos mesmo, sem me esquecer de ninguém, um grande obrigado.
Nuno Camarão
Agosto 2006-08-24
Não sei o que nós uniu ali, mas sinceramente estamos a viver uma série de cumplicidades e uma quantidade enorme de emoções, havemos de descobrir ou não...
Partilhamos uma série de gostos comuns, e isso ainda nós torna mais unidos.
Nunca tive uns amigos que me dissessem tanto como estes me dizem, muitas vezes dou comigo a pensar nisso, mas acho que não vale a pena pensar, apenas curtir o bom momento, desfrutar da boa onda que se vive ali.
Parei ali no Bicho d’Água , para realizar um sonho que me seguia há muitos anos , e ali encontrei estas pessoas que me tem ajudado, puxado por mim e incentivado, e que estão à espera que eu um dia destes os surpreenda.
Uma amizade que nasceu nem se sabe bem porquê, mas se pensarmos bem existem tantas coisas em comum.
Para mim este verão foi dos melhores dos últimos anos, porque ali vive-se a amizade. como uma vez li, nascemos nus, carecas e sem dentes, o que vier é lucro, e ali passa-se quase o mesmo,.
Somos amigos de verdade, não sabíamos nada uns dos outros e estamos quase que nus, sabemos apenas o que somos, não o que fomos, ou mesmo o que temos, isso então nada tem de interesse.
Ali cada um tem a sua maneira de ser e de estar na vida, e isso é respeitado por todos, por vezes não estamos nos nossos melhores dias, mas a onda ali é mesmo superar isso, e acabamos por deixar os problemas ou as chatices do dia a dia.
Eu às vezes para descontrair, vou ao fim da tarde, e esse pouco tempo dá para temperar o ânimo do dia chato de trabalho. Nem que seja 5 minutos, tempo suficiente para sentir o vibe da praia, respirar aquele ar, olhar aquele infinito mar e aquele apaixonante pôr de sol.
Dou por mim a pensar que nunca mais chega o fim de semana para que possa desfrutar de um bocadinho com os meus amigos, e acabo por passar o dia todo na praia, e muitas vezes sinto saudades dos meus amigos, daquelas conversas, daquele departamento de crítica, daqueles momentos hilariantes que tantas vezes acontecem.
Seria injusto mencionar os nomes de algum, mas vou sê-lo, até porque por gratidão devemos quase em exclusivo esta união ao Alexandre, o meu grande amigo, e pelo respeito que tenho pela amizade e pelo carinho que merece , por isso e por outras coisas , um grande obrigado, não só ao Alexandre , mas como a todos os que fazem parte desta TRIBO.
A todos mesmo, sem me esquecer de ninguém, um grande obrigado.
Nuno Camarão
Agosto 2006-08-24
Férias
Estive 2 semanas de férias. Soube a pouco, claro. O politicamente correcto é ir só 2 semanas. A partir daí já se começam a tecer comentários sarcásticos como “tantas férias?”. Precisava de mais uns dias para descansar e fazer nada.
Mesmo assim, saltei, pulei, corri, fui à praia, joguei raquetes, saí à noite, bebi copos, viajei (6 voos de avião, que maravilha), comi caracóis, sardinhas, rena, gelados, pintei, consegui acabar de ler o 5º livro do Harry Potter de quase 800 páginas, fui aos saldos, fiz palavras cruzadas, sudokus, tentativas de kakuros, estudei francês, li o El País e a Hola para praticar o espanhol, fui ao cinema e… voltei ao trabalho. Buááá…
Mas se não fosse o trabalho não havia dinheiro para ir passear de férias e conhecer novas cidades, países, pessoas, hábitos. Agora com tempo vou organizar a minha info da viagem à Finlândia, com passagem pela Lapónia e visita ao próprio do Pai Natal, passeio por Estocolmo e provas de iguarias de chocolate em Tampere. Muitas fotos, incluindo de renas e alces, desta vez com cornos, ursos e outros exemplos de animais menos comuns pelas nossas bandas.
E quando estiver frio, pais natais nas orelhas!
JM
Mesmo assim, saltei, pulei, corri, fui à praia, joguei raquetes, saí à noite, bebi copos, viajei (6 voos de avião, que maravilha), comi caracóis, sardinhas, rena, gelados, pintei, consegui acabar de ler o 5º livro do Harry Potter de quase 800 páginas, fui aos saldos, fiz palavras cruzadas, sudokus, tentativas de kakuros, estudei francês, li o El País e a Hola para praticar o espanhol, fui ao cinema e… voltei ao trabalho. Buááá…
Mas se não fosse o trabalho não havia dinheiro para ir passear de férias e conhecer novas cidades, países, pessoas, hábitos. Agora com tempo vou organizar a minha info da viagem à Finlândia, com passagem pela Lapónia e visita ao próprio do Pai Natal, passeio por Estocolmo e provas de iguarias de chocolate em Tampere. Muitas fotos, incluindo de renas e alces, desta vez com cornos, ursos e outros exemplos de animais menos comuns pelas nossas bandas.
E quando estiver frio, pais natais nas orelhas!
JM
terça-feira, agosto 22, 2006
segunda-feira, agosto 21, 2006
La ventanilla
No sábado à noite, quando me preparava para ir jantar com a Pilar e a Marivi, cheguei ao carro e encontrei o vidro do lado do condutor partido. Deve ter sido só por puro vandalismo, porque não me roubaram nada - também, só tinha o rádio dentro do carro, mas nem isso levaram.
Bem, depois da confusão inicial de ligar para os seguros, para a PSP e para o papá (claro!), lá limpámos o melhor que pudemos, tapámos a janela com plástico e fomos deixar o carro à porta da polícia de Alvalade.
No caminho, ao sentir calor, levei a mão ao manípulo da janela e rodei-o, para a abrir!
"Qué estás haciendo, Joana?! Quieres abrir la ventanilla?", gritou a Pilar, às gargalhadas.
A cara dos polícias a ver três miúdas a sair de um carro sem janela a chorar a rir... Lindo!
JH
Bem, depois da confusão inicial de ligar para os seguros, para a PSP e para o papá (claro!), lá limpámos o melhor que pudemos, tapámos a janela com plástico e fomos deixar o carro à porta da polícia de Alvalade.
No caminho, ao sentir calor, levei a mão ao manípulo da janela e rodei-o, para a abrir!
"Qué estás haciendo, Joana?! Quieres abrir la ventanilla?", gritou a Pilar, às gargalhadas.
A cara dos polícias a ver três miúdas a sair de um carro sem janela a chorar a rir... Lindo!
JH
GACELA DEL AMOR DESESPERADO
La noche no quiere venir
para que tú no vengas,
ni yo pueda ir.
Pero yo iré,
aunque un sol de alacranes me coma la sien.
Pero tú vendrás
con la lengua quemada por la lluvia de sal.
El día no quiere venir
para que tú no vengas,
ni yo pueda ir.
Pero yo iré
entregando a los sapos mi mordido clavel.
Pero tú vendrás
por las turbias cloacas de la oscuridad.
Ni la noche ni el día quieren venir
para que por ti muera
y tú mueras por mí.
Federico Garcia Lorca
(ainda com o chip em castelhano, depois de dois dias a mostrar Lisboa à Pilar e à Marivi, duas amigas espanholas)
La noche no quiere venir
para que tú no vengas,
ni yo pueda ir.
Pero yo iré,
aunque un sol de alacranes me coma la sien.
Pero tú vendrás
con la lengua quemada por la lluvia de sal.
El día no quiere venir
para que tú no vengas,
ni yo pueda ir.
Pero yo iré
entregando a los sapos mi mordido clavel.
Pero tú vendrás
por las turbias cloacas de la oscuridad.
Ni la noche ni el día quieren venir
para que por ti muera
y tú mueras por mí.
Federico Garcia Lorca
(ainda com o chip em castelhano, depois de dois dias a mostrar Lisboa à Pilar e à Marivi, duas amigas espanholas)
domingo, agosto 20, 2006
OCEANS
Hold on to the thread
The currents will shift
Glide me towards you
Know something's left
And we're all allowed
to dream of the next
Oh the next... time we touch..........
You don't have to stray
Two oceans away
Waves roll in my thoughts
Hold tight the ring...
The sea will rise...
Please stand by the shore...
I will be...
I will be...
There once more.........
(Oceans, no Ten, dos Pearl Jam)
JH
The currents will shift
Glide me towards you
Know something's left
And we're all allowed
to dream of the next
Oh the next... time we touch..........
You don't have to stray
Two oceans away
Waves roll in my thoughts
Hold tight the ring...
The sea will rise...
Please stand by the shore...
I will be...
I will be...
There once more.........
(Oceans, no Ten, dos Pearl Jam)
JH
quinta-feira, agosto 17, 2006
O "nosso" Bicho aparece na Visão...
A foto é antiga, mas é sempre bom ler sobre a nossa segunda casa...
"Este espaço branco de bancos corridos coloridos inaugurou no início da época do ano passado, fugindo ao comum bar de praia. Está aberto até às tantas e organiza festas temáticas, sempre em ambiente relaxante."
na edição de hoje da Visão
Faltou falar dos concertos dos Poff Poff, da Tribo do Patilhão, dos magníficos churrascos (!)... Mas já sabemos como são estes jornalistas, sempre mal informados!
JH
"Este espaço branco de bancos corridos coloridos inaugurou no início da época do ano passado, fugindo ao comum bar de praia. Está aberto até às tantas e organiza festas temáticas, sempre em ambiente relaxante."
na edição de hoje da Visão
Faltou falar dos concertos dos Poff Poff, da Tribo do Patilhão, dos magníficos churrascos (!)... Mas já sabemos como são estes jornalistas, sempre mal informados!
JH
Ouvi dizer que o nosso amor acabou.
Pois eu não tive a noção do seu fim
Pelo que eu já tentei,
Eu não vou vê-lo em mim:
Se eu não tive a noção de ver nascer um homem.
E ao que eu vejo,
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi
E eu fiquei com tanto para dar!
E agora
Não vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva!
E pudesse eu pagar de outra forma
Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã,
E eu tinha tantos planos pra depois!
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós;
Sem tirar das palavras seu cruel sentido
Sobre a razão estar cega:
Resta-me apenas uma razão,
Um dia vais ser tu
E um homem como tu;
Como eu não fui;
Um dia vou-te ouvir dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
Sei que um dia vais dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!
Ouvi dizer, Ornatos Violeta
(obrigada, A)
JH
Pois eu não tive a noção do seu fim
Pelo que eu já tentei,
Eu não vou vê-lo em mim:
Se eu não tive a noção de ver nascer um homem.
E ao que eu vejo,
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi
E eu fiquei com tanto para dar!
E agora
Não vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva!
E pudesse eu pagar de outra forma
Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã,
E eu tinha tantos planos pra depois!
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós;
Sem tirar das palavras seu cruel sentido
Sobre a razão estar cega:
Resta-me apenas uma razão,
Um dia vais ser tu
E um homem como tu;
Como eu não fui;
Um dia vou-te ouvir dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
Sei que um dia vais dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!
Ouvi dizer, Ornatos Violeta
(obrigada, A)
JH
segunda-feira, agosto 14, 2006
domingo, agosto 13, 2006
quarta-feira, agosto 09, 2006
Adeus
Adeus
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes
E eu acreditava.
Acreditava.porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade (1923 - 2005)
"Os Amantes sem Dinheiro", 1950
JH
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes
E eu acreditava.
Acreditava.porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade (1923 - 2005)
"Os Amantes sem Dinheiro", 1950
JH
sexta-feira, agosto 04, 2006
Fadas e &
Desde pequena que gosto de histórias de fadas, tenho um livro com desenhos maravilhosos e histórias simples que se devoram e que reli várias vezes.
O estilo Harry Potter é mais duro, algo violento, embora engraçado com fantasias imaginativas, adoptamos os personagens embora já com alguma diferença na faixa etária.
Os senhores dos anéis eram demasiado confusos e elaborados.
As fadas são amigas, suaves, bonitas, calmas… é giro imaginar uma fada, no meio da floresta, bosque ou jardim florido. São amigas dos gnomos, tenho um que comprei na Polónia (falta a foto). Também gosto de gnomos, são simpáticos, trabalhadores, prestáveis.
Quando foi a feira de artesanato na FIL, passei lá no último dia com a Joana, que ia repetir a visita. Não comprei quase nada apesar de haver milhares de coisinhas giras, os brincos, as pulseiras, os colares, os cheiros… temos chá de mirtillos.
Mas fiquei encantada com um desenho, da La Isla. Infelizmente o site não tem nada, eu que estava com ideia de fazer um desenho numa tshirt ou imprimir numa folha bonita e pendurar num quadro para o meu quarto.
Não consigo explicar porque gosto do desenho, a fada delicada, os desenhos que se enrolam, o morango, as flores envolventes, as cores.
Também há qualquer coisa no anúncio do perfume da Kenzo. Na net encontrei esta foto, a parte do meio tem aparecido nas revistas, uma papoila invertida, como se de uma fada se tratasse, com um vestido delicado e cabelos ao vento. Já recortei esta página várias vezes, embora tenha sempre o frasco do perfume a “estragar” o desenho… Faz-me lembrar qualquer coisa de infância...
Sonhar é bom e quando é bonito sentimo-nos melhores, reconfortados. Neste caso um pouco infantis mas com uma imagem protectora, amiga e… diria feminina.
JM
ps: vou entrar de férias (finalmente) por 2 semanas (chuif, tão insuficiente). quando voltar devo escrever sobre a terra do pai natal e do sol que aparece durante quase 24h.
O estilo Harry Potter é mais duro, algo violento, embora engraçado com fantasias imaginativas, adoptamos os personagens embora já com alguma diferença na faixa etária.
Os senhores dos anéis eram demasiado confusos e elaborados.
As fadas são amigas, suaves, bonitas, calmas… é giro imaginar uma fada, no meio da floresta, bosque ou jardim florido. São amigas dos gnomos, tenho um que comprei na Polónia (falta a foto). Também gosto de gnomos, são simpáticos, trabalhadores, prestáveis.
Quando foi a feira de artesanato na FIL, passei lá no último dia com a Joana, que ia repetir a visita. Não comprei quase nada apesar de haver milhares de coisinhas giras, os brincos, as pulseiras, os colares, os cheiros… temos chá de mirtillos.
Mas fiquei encantada com um desenho, da La Isla. Infelizmente o site não tem nada, eu que estava com ideia de fazer um desenho numa tshirt ou imprimir numa folha bonita e pendurar num quadro para o meu quarto.
Não consigo explicar porque gosto do desenho, a fada delicada, os desenhos que se enrolam, o morango, as flores envolventes, as cores.
Também há qualquer coisa no anúncio do perfume da Kenzo. Na net encontrei esta foto, a parte do meio tem aparecido nas revistas, uma papoila invertida, como se de uma fada se tratasse, com um vestido delicado e cabelos ao vento. Já recortei esta página várias vezes, embora tenha sempre o frasco do perfume a “estragar” o desenho… Faz-me lembrar qualquer coisa de infância...
Sonhar é bom e quando é bonito sentimo-nos melhores, reconfortados. Neste caso um pouco infantis mas com uma imagem protectora, amiga e… diria feminina.
JM
ps: vou entrar de férias (finalmente) por 2 semanas (chuif, tão insuficiente). quando voltar devo escrever sobre a terra do pai natal e do sol que aparece durante quase 24h.
quinta-feira, agosto 03, 2006
Back to basics
3 filmes numa semana
Sou cinéfila, gosto de ir ao cinema. Esta semana consegui a proeza de ir 3 vezes:
Domingo – é um bom dia para ir ao cinema, atenuar aquela sensação de ser domingo, véspera de trabalho, e costuma ser um dia concorrido. A casa da lagoa. Bonito, romântico, impossível, mas faz sonhar e acreditar em coisas bonitas, também faz chorar…
2f – dia de cinema mais barato, continua a atenuar o peso da 2f. Os piratas das Caraíbas. Muito comprido, alegre, fantasioso, faz rir, bom para distrair.
4f – festa do cinema no Inatel, filmes recentes a metade do preço, ar livre, ecrã muito gigante. Walk the line. Musical, verídico, de época, impõe ritmo e emociona. Pensava eu que teria pouca gente mas a fila a 10mins do início tinha certamente uns 50m. Parece-me uma excelente iniciativa, apesar de ficar frio para o fim da sessão. Mas, por ser ao ar livre, dá azo aos fumadores para exercerem o seu vício. No intervalo vem o cheiro de pipocas e algodão doce, mais tradicionais feitos pela senhora do carrinho. Há anos que não como algodão doce, e não foi desta. É só açúcar mas é engraçado o desfazer imediato do “algodão”.
O animador do intervalo com um karaoke de qualidade reduzida. tenho saudades de correr no tartan. Já tenho corrido à volta do estádio, onde passeiam e brincos pais e filhos, se joga basquete, futebol e ténis entre amigos.
No intervalo muitas pessoas foram às pipocas, mas as bancadas estavam muito compostas.
O ecrã muito grande, dava para ver e ouvir muito bem. só o vento é que produzia, ocasionalmente, umas ondulações na imagem...
JM
Domingo – é um bom dia para ir ao cinema, atenuar aquela sensação de ser domingo, véspera de trabalho, e costuma ser um dia concorrido. A casa da lagoa. Bonito, romântico, impossível, mas faz sonhar e acreditar em coisas bonitas, também faz chorar…
2f – dia de cinema mais barato, continua a atenuar o peso da 2f. Os piratas das Caraíbas. Muito comprido, alegre, fantasioso, faz rir, bom para distrair.
4f – festa do cinema no Inatel, filmes recentes a metade do preço, ar livre, ecrã muito gigante. Walk the line. Musical, verídico, de época, impõe ritmo e emociona. Pensava eu que teria pouca gente mas a fila a 10mins do início tinha certamente uns 50m. Parece-me uma excelente iniciativa, apesar de ficar frio para o fim da sessão. Mas, por ser ao ar livre, dá azo aos fumadores para exercerem o seu vício. No intervalo vem o cheiro de pipocas e algodão doce, mais tradicionais feitos pela senhora do carrinho. Há anos que não como algodão doce, e não foi desta. É só açúcar mas é engraçado o desfazer imediato do “algodão”.
O animador do intervalo com um karaoke de qualidade reduzida. tenho saudades de correr no tartan. Já tenho corrido à volta do estádio, onde passeiam e brincos pais e filhos, se joga basquete, futebol e ténis entre amigos.
No intervalo muitas pessoas foram às pipocas, mas as bancadas estavam muito compostas.
O ecrã muito grande, dava para ver e ouvir muito bem. só o vento é que produzia, ocasionalmente, umas ondulações na imagem...
JM
Não me interessa qual é o teu modo de vida.
Quero saber o que anseias, e se ousas conhecer os desejos do teu coração.
Não me interessa que idade tens.
Quero saber se arriscar procurar que nem um louco o amor, os sonhos, a aventura de estar vivo.
Não me interessa saber quais os planetas que estão em quadratura com a tua lua.
Quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se estiveste aberto às traições da vida ou se te encolheste e te fechaste com medo de outros sofrimentos! Quero saber se consegues sentar-te com a dor, a minha ou a tua, sem te mexeres para te esconder, disfarçar ou compor. Quero saber se consegues viver a alegria, a minha ou a tua; se consegues dançar com loucura e deixar que o êxtase te encha até às pontas dos pés e das mãos sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas ou nos relembrares das limitações do ser humano.
Não me interessa se a história que me contas é verdadeira.
Quero saber se consegues desapontar o outro para seres verdadeiro contigo mesmo; se consegues suportar a acusação de traição e não atraiçoares a tua própria alma.
Quero saber se consegues ser fiel e, por isso, digno de confiança. Quero saber se consegues ver beleza mesmo num dia não muito bonito, e se consegues alimentar a tua vida da presença de Deus. Quero saber se consegues viver com o erro, teu e meu, e mesmo assim ficar de pé à beira de um lago e gritar à Lusa prateada "Sim!"
Não me interessa onde vives nem quanto dinheiro tens.
Quero saber se, depois de uma noite de dor e desespero, exausto, dorido até ao tutano, consegues levantar-te e ocupares-te das necessidades das crianças.
Não me interessa quem és, como chegaste aqui.
Quero saber se permaneces no centro do fogo comigo sem te ires embora.
Não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste.
Quero saber o que te sustém interiormente quando tudo o mais cai à tua volta.
Quero saber se consegues estar só contigo mesmo; e se verdadeiramente gostas da companhia que tens nos momentos vazios.
O Convite
Oriah Mountain Dreamer
JH
Quero saber o que anseias, e se ousas conhecer os desejos do teu coração.
Não me interessa que idade tens.
Quero saber se arriscar procurar que nem um louco o amor, os sonhos, a aventura de estar vivo.
Não me interessa saber quais os planetas que estão em quadratura com a tua lua.
Quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se estiveste aberto às traições da vida ou se te encolheste e te fechaste com medo de outros sofrimentos! Quero saber se consegues sentar-te com a dor, a minha ou a tua, sem te mexeres para te esconder, disfarçar ou compor. Quero saber se consegues viver a alegria, a minha ou a tua; se consegues dançar com loucura e deixar que o êxtase te encha até às pontas dos pés e das mãos sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas ou nos relembrares das limitações do ser humano.
Não me interessa se a história que me contas é verdadeira.
Quero saber se consegues desapontar o outro para seres verdadeiro contigo mesmo; se consegues suportar a acusação de traição e não atraiçoares a tua própria alma.
Quero saber se consegues ser fiel e, por isso, digno de confiança. Quero saber se consegues ver beleza mesmo num dia não muito bonito, e se consegues alimentar a tua vida da presença de Deus. Quero saber se consegues viver com o erro, teu e meu, e mesmo assim ficar de pé à beira de um lago e gritar à Lusa prateada "Sim!"
Não me interessa onde vives nem quanto dinheiro tens.
Quero saber se, depois de uma noite de dor e desespero, exausto, dorido até ao tutano, consegues levantar-te e ocupares-te das necessidades das crianças.
Não me interessa quem és, como chegaste aqui.
Quero saber se permaneces no centro do fogo comigo sem te ires embora.
Não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste.
Quero saber o que te sustém interiormente quando tudo o mais cai à tua volta.
Quero saber se consegues estar só contigo mesmo; e se verdadeiramente gostas da companhia que tens nos momentos vazios.
O Convite
Oriah Mountain Dreamer
JH
quarta-feira, agosto 02, 2006
Cozinhados e Tomates
Ontem cheguei a casa pelas 20h40. Estava contente, já não chegava a casa “tão cedo” há mais de um mês :o(
A JH estava a descascar batatas, as cenouras já estavam a cozer. Como jantamos pouco em casa, 3kg de batatas, um saco normal, é muito. Portanto decidimos cozê-las todas para fazer puré, antes que se estraguem e cheirem mal.
Também descasquei batatas e cortei-as, com uma faca.
Duas postas de maruca para cozer.
Descasquei cebolas e alhos, cortei-os picadinhos e mais um bocadinho de gengibre, com uma faca.
As cenouras continuavam a cozer.
A loiça acumula-se e uma boa técnica é ir lavando aos poucos à medida que se suja.
E cortei-me, com uma faca, a lavar a loiça. Em todas as utilizações da faca safei-me, mas o esfregão e o detergente e a conversa distraíram-me e pimba. Já não lavei mais loiça. E assim lembramo-nos da utilidade do polegar no dia-a-dia.
“As batatas já devem estar cozidas.” "O peixe também!"
As cenouras… a água evaporou-se e o fundo do tacho estava absolutamente negro, bem como algumas cenouras. Boa… que cheiro a queimado…
Tiram-se as espinhas do peixe e vai ao tacho com um refogado e limão (casca e sumo). Pisam-se as batatas e faz-se puré, com leite, margarina e noz-moscada. O resultado foi bom, apesar de as cenouras conservarem algum sabor mais “cozinhado”. E portanto o estigma do peixe cozido desfaz-se, tem molho, é bom.
Quanto aos tomates, estão a crescer, devagarinho, verdinhos. Viva a natureza!
JM
A JH estava a descascar batatas, as cenouras já estavam a cozer. Como jantamos pouco em casa, 3kg de batatas, um saco normal, é muito. Portanto decidimos cozê-las todas para fazer puré, antes que se estraguem e cheirem mal.
Também descasquei batatas e cortei-as, com uma faca.
Duas postas de maruca para cozer.
Descasquei cebolas e alhos, cortei-os picadinhos e mais um bocadinho de gengibre, com uma faca.
As cenouras continuavam a cozer.
A loiça acumula-se e uma boa técnica é ir lavando aos poucos à medida que se suja.
E cortei-me, com uma faca, a lavar a loiça. Em todas as utilizações da faca safei-me, mas o esfregão e o detergente e a conversa distraíram-me e pimba. Já não lavei mais loiça. E assim lembramo-nos da utilidade do polegar no dia-a-dia.
“As batatas já devem estar cozidas.” "O peixe também!"
As cenouras… a água evaporou-se e o fundo do tacho estava absolutamente negro, bem como algumas cenouras. Boa… que cheiro a queimado…
Tiram-se as espinhas do peixe e vai ao tacho com um refogado e limão (casca e sumo). Pisam-se as batatas e faz-se puré, com leite, margarina e noz-moscada. O resultado foi bom, apesar de as cenouras conservarem algum sabor mais “cozinhado”. E portanto o estigma do peixe cozido desfaz-se, tem molho, é bom.
Quanto aos tomates, estão a crescer, devagarinho, verdinhos. Viva a natureza!
JM
terça-feira, agosto 01, 2006
A chover?
Acordo de mansinho, olho para o relógio. Ahhhhh, já são 8h30. Bolas...
Lembro-me que é 1 de Agosto e mudo o calendário da cozinha. Mas que raio, está a chover!
"Ainda bem" que estou a trabalhar. Para a malta que começa hoje férias não é o que mais se deseja na meteorologia.
Dia de pagar a renda e as contas. A CGD estava com problemas de phishing, hackers dum raio.
Como chuvisca não é preciso regar o quintal. Já temos tomates pequeninos! Ainda absolutamente verdes. A natureza é fantástica...
JM
Lembro-me que é 1 de Agosto e mudo o calendário da cozinha. Mas que raio, está a chover!
"Ainda bem" que estou a trabalhar. Para a malta que começa hoje férias não é o que mais se deseja na meteorologia.
Dia de pagar a renda e as contas. A CGD estava com problemas de phishing, hackers dum raio.
Como chuvisca não é preciso regar o quintal. Já temos tomates pequeninos! Ainda absolutamente verdes. A natureza é fantástica...
JM
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