Segundo o nosso calendário aproxima-se o fim de 2007, está na altura de recordar o ano que passou e de pensar em objectivos para alcançar em 2008.
Foi um ano cheio de mudanças na vida pessoal mas consegui manter o ritmo de viagens ao estrangeiro, apesar de ter gozado só 18 dias e meio de férias.
Mudei de casa, a JH iniciou uma vida a 2 e eu fui viver sozinha, passei de Alvalade para o Areeiro, do som matinal do arranque dos aviões no aeroporto para o passar ruidoso e constante dos comboios, da tvcabo funtastic life para 4 canais nacionais com chuva e fantasmas. Mas é giro ter o nosso espaço, as coisas ikea, os horários à nossa medida, as nossas pequenas soluções para as necessidades do dia-a-dia, ainda que passe pouco tempo em casa, por força do trabalho.
Revisitei Barcelona. Revisitei Paris e consegui ver a Mona Lisa e o Sacré-Coeur. Revisitei Hong-Kong e Macau e fui a Pequim ver a muralha e tantas outras coisas. Revisitei Londres no último fds em que o Tiago me podia dar dormida. Revisitei Amesterdão numa viagem diferente que será motivo das próximas mudanças de vida.
Mantive a participação nas 2 mini-maratonas e nas 2 edições do Banco Alimentar.
Tivemos o referendo do aborto e finalmente venceu o SIM à opção.
Conheci alguns locais turísticos nacionais como o Jardim Botâncio, o palácio de Mafra, o Nacional da Ajuda, revisitei o palácio da Pena. Ainda falta riscar da lista o MNAA, o Aqueduto das Águas Livres, o palácio de Queluz e tantos outros.
Planos para 2008… ainda não pensei nos 12 “desejos” para as passas. Mas espero concretizar um sonho antigo, manter os bons amigos, continuar a viajar e ter mais tempo para viver, para ler, ir ao cinema, pintar, aprender línguas, conhecer pessoas e sítios novos. De que nos serve o dinheiro do trabalho se não o conseguimos gozar onde e com quem queremos?
Bom ano!
JM
Dissertações sobre tudo e sobre nada, porque sim e porque não, a favor da liberdade de expressão.
sábado, dezembro 29, 2007
Bibó Puorto!
(Em Setembro)
Conhecia mal o Porto, e claro que não posso dizer que agora conheço tudo, mas visitei melhor!
Pela 1ª vez estive “fora” em trabalho, com direito a estadia. É maravilhoso. Sair mais cedo e ir passear como se estivesse no estrangeiro, descobrir ruas e fotografar pontos de interesse. Estive em muitas ruas outrora apenas conhecidas no tabuleiro do Monopólio…
Conhecia mal o Porto, e claro que não posso dizer que agora conheço tudo, mas visitei melhor!
Pela 1ª vez estive “fora” em trabalho, com direito a estadia. É maravilhoso. Sair mais cedo e ir passear como se estivesse no estrangeiro, descobrir ruas e fotografar pontos de interesse. Estive em muitas ruas outrora apenas conhecidas no tabuleiro do Monopólio…
Apanhei o Andante até aos Aliados e comecei por descer a avenida. Faz lembrar Paris, a av da Liberdade em pequenino. Subi até à torre dos clérigos e pensava em ir até ao Palácio de Cristal. Mas a geografia do local não estava favorável, tinha uma vista maravilhosa para o rio mas um vale pelo meio que teria de contornar.
A intenção era descer até à Alfândega, por isso aventurei-me por ruas estreitas até lá abaixo. Muito giro, casinhas pequenas, mil igrejas em todo o lado, tradicional, ouvem-se asneiras a torto e a direito pelas janelas das casas.
Continuei pelo rio e fui parar à ribeira, onde a vista era mais uma vez motivo de fotografia, apesar dos dotes e dedicação não serem os melhores.
Tive pena de não ter companhia para uma bohemia e uma francesinha (a excepção para eu comer algumas carnes de porco). Subi e tentei chegar ao palácio da bolsa mas não o encontrei. Subi por outras ruelas e fui dar à Sé. Desci passando pela estação de S. Bento e fui dar novamente aos Aliados. Jantei no MacD… que tinha uma instalação muito bonita, terá sido um café bem frequentado?
Adorei o passeio, embora estranhasse a falta de gente nas ruas e o comércio todo fechado.
A vida parece menos stressada, é tudo mais perto, trânsito menos caótico. As pessoas, malta jovem, veste-se melhor, com mais “estilo próprio”. Em Lisboa há muitos betinhos e arrisca-se pouco em acessórios menos comuns e em cores mais notórias. E há lojas diferentes, giras. Já não ia às compras há algum tempo, mas “teve de ser”…
JM
Amsterdam
sexta-feira, dezembro 28, 2007
Novas estações de metro
Dia 26, dia de férias, coisa raramente vista.
Passei a maior parte do dia na cama, chama-lhe ressaca da noitada anterior, fui experimentar sair na noite de natal. No further comments. Precisava de dormir!
Obriguei-me a sair de casa e fui até ao Chiado dar uma volta. Não encontrei o que queria na Fnac e vim embora antes que começasse a querer comprar mil e uma coisas.
Passei a tentação do croissant na Benard e fui... dar uma de turista à portuguesa... metro fora, até Santa Apolónia só para ver se no caminho inundava o túnel :P
Dá para ir ao Lux de metro...
Talvez um dia acabem as obras e o metro da linha vermelha chegue à azul, passando pela amarela. E um dia havia de chegar às Amoreiras, Alcântara, aeroporto... Margem Sul!
JM
Cristo Rei
Véspera de Natal, o que fazer? Ainda era cedo para tirar os pratos e copos de cerimónia para receber a família ao jantar. Já tinha feito as compras todas (no Domingo fui à Baixa e estavam muitas lojas abertas com poucas pessoas, uma maravilha).
Adoro vistas de cima, tenho livros de Londres e Paris vistos do céu e outros tantos em wish list. Pedi e recebi o Portugal visto do céu, vale a pena, daqui a uns anos vai-se ver a diferença na construção!
Portanto adoro subir à torre Eiffel e outros sítios de onde se pode ver de cima, já que não se tem asas para sobrevoar como apetece.
Temos o Cristo Rei, que por uns caríssimos 4eur, se pode subir e ver Lx e a Margem Sul com binóculos. E os aviões a aterrar no aeroporto, pois claro.
JM
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Sintra, Cascais, doces!
(Há uns meses atrás…)
Há muitos anos que não ia ao Palácio da Pena. É bonito, sabe bem respirar o ar fresco da serra e regalar os olhos com tanto verde diferente. Se estivesse sol seria de estranhar, o tempo é irregular e micro-clima.
Há muitos anos que não ia ao Palácio da Pena. É bonito, sabe bem respirar o ar fresco da serra e regalar os olhos com tanto verde diferente. Se estivesse sol seria de estranhar, o tempo é irregular e micro-clima.
Fui ver a boca do Inferno, que não é nada bonito e ainda me arrisco a uns pesadelos porque é um tipo de paisagem que não combina comigo.
Finalmente consegui ir presencialmente ao Santini, estava aberto e consegui comer um gelado delicioso.
E depois de tantos doces terminei com umas batatas fritas do MacD cheias de sal.
Há dias em que se deve comer tudo e mais alguma coisa porque simplesmente apetece!
JM
terça-feira, dezembro 11, 2007
terça-feira, dezembro 04, 2007
Um fds passou e ganhei mais uma Primavera
Não me refiro à estação do ano, porque o frio já me fez montar o aquecedor e desejar os lençóis de flanela, fiz 27 anos. Muito obrigada aos que se lembraram e ligaram ou enviaram sms, embora todos os anos haja sempre esquecidos e omissos.
Depois de mais uma semana de apenas e só trabalho a um ritmo estúpido, fiz questão de ter um fds sem trabalhar.
Sábado “ajudei”. Há quem duvide se a caridade ajude, mas eu gosto de ajudar.
- Fui ajudar a comprar prendas e utensílios para a Ajuda de Berço, e fomos visitar as instalações da casa de Monsanto. Dá vontade de ficar com os miúdos e ajudá-los a crescer.
- Fui para o armazém de Alcântara ajudar no Banco Alimentar. Já tinha contribuído nas compras do Carrefour, mas tem mais piada ajudar “com as mãos”. Esta edição tinha muitos voluntários, talvez demais, a confusão era tremenda. “Fiquei” nas bolachas, por vezes com a fita que fechava as caixas. A mana ficou no esparguete. O André “andava no leite”.
Domingo “levei” a família a visitar o convento de Mafra. Ao Domingo de manhã não se paga e a visita é guiada. A senhora estava um bocadinho mecanizada e a visita foi rápida, não dava para apreciar “com jeito” os frescos, mobílias, tapeçarias, ler as explicações. É muito bonito, gostava de poder ficar mais na biblioteca e “mexer” nos livros. Infelizmente a cozinha estava em remodelação.
Ainda me falta “picar” da lista o MNAA e o Aqueduto das Águas Livres.
Cada vez se recebe menos prendas, que também ganham menos importância. A presença e lembrança dos amigos e familiares preenchem o ego. E talvez para o ano receba flores, tenho sempre esperança que alguém se lembre, mas é tão raro…
Depois de mais uma semana de apenas e só trabalho a um ritmo estúpido, fiz questão de ter um fds sem trabalhar.
Sábado “ajudei”. Há quem duvide se a caridade ajude, mas eu gosto de ajudar.
- Fui ajudar a comprar prendas e utensílios para a Ajuda de Berço, e fomos visitar as instalações da casa de Monsanto. Dá vontade de ficar com os miúdos e ajudá-los a crescer.
- Fui para o armazém de Alcântara ajudar no Banco Alimentar. Já tinha contribuído nas compras do Carrefour, mas tem mais piada ajudar “com as mãos”. Esta edição tinha muitos voluntários, talvez demais, a confusão era tremenda. “Fiquei” nas bolachas, por vezes com a fita que fechava as caixas. A mana ficou no esparguete. O André “andava no leite”.
Domingo “levei” a família a visitar o convento de Mafra. Ao Domingo de manhã não se paga e a visita é guiada. A senhora estava um bocadinho mecanizada e a visita foi rápida, não dava para apreciar “com jeito” os frescos, mobílias, tapeçarias, ler as explicações. É muito bonito, gostava de poder ficar mais na biblioteca e “mexer” nos livros. Infelizmente a cozinha estava em remodelação.
Ainda me falta “picar” da lista o MNAA e o Aqueduto das Águas Livres.
Cada vez se recebe menos prendas, que também ganham menos importância. A presença e lembrança dos amigos e familiares preenchem o ego. E talvez para o ano receba flores, tenho sempre esperança que alguém se lembre, mas é tão raro…
JM
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