sexta-feira, setembro 30, 2016

A bola de Den Bosch

Já tinha ouvido fala que 's-Hertogenbosch, aka Den Bosch, tinha uma bola muito conhecida, mas pouco mais sabia disso.
Em formação lá perto, perguntei se sabiam onde podíamos experimentar e eis que o formador simpático se disponibilizou a ir buscar umas bolas enquanto fazíamos o exame (passei!). Findo o martírio de 3.5h a escrever à mão, pudémos então descansar e provar a famosa bola, bosschebollen, que tinha de ser do Jan de Groot.
Há vários tamanhos, trouxeram-nos das grandes. Coberta de chocolate, é como se fosse um profiterole cheio de creme por dentro, mais ou menos chantilly, mas deve ter outros ingredientes. Dada a dimensão e estrutura, torna-se enjoativo rapidamente, nunca iria conseguir comer tanto creme às colheradas, o chocolate e a massa ainda se comem ok. E pronto, desfeito o mistério, não ache que valha a pena o desvio de Amesterdão até Den Bosch de propósito mas, passando perto, pode-se experimentar. A bola pequenita se calhar chega para dar o gosto ao dente...

quarta-feira, setembro 28, 2016

Dubai passeio no deserto

E o que fazer depois de visitar os shoppings (sem compras), o edifício mais alto, os tours do Dubai e de Abu Dhabi, já passando pela piscina de manhã?
Ah, faltava o tour do deserto! O sr dos tours de bus também arranjava as visitas ao deserto, cheias de atractivos. Depois de cerca de 1h de jipe moderno com AC e um condutor bem disposto, começamos a ver muita areia à beira da estrada, dunas no horizonte e depois muitos outros jipes da mesma empresa com outros turistas.
Um carro atolado, todos ajudam, os condutores competem entre si, fotos da praxe no deserto e lá fomos aos altos e baixos, tortos e às curvas por entre dunas. Com as músicas preferidas do condutor, era engraçado de ver, principalmente com a sorte de estar no banco da frente :) dava quase para enjoar, mas acho que se estivesse lá atrás tinha enjoado de certeza… sempre com segurança e agarrados, o motorista é cuidadoso e respeita os medos de cada um, com mais ou menos velocidade, muita perícia e destreza, o jipe sobe quase na vertical e desce com inclinação diagonal, apela à adrenalina.
Depois chegamos ao campo deles, não faço a menor ideia de como sabem o caminho por entre dunas sem indicações, podemos vestir com os fatos típicos para foto de turista, temos direito a tatuagem de hena gratuita (mas a sra fica chateada se não quisermos pagar mais para fazer uma maior... menos agradável).
Deu para experimentar uma volta pequenina de camelo árabe, ou dromedário, todos atados, com muito cuidadinho ao levantar e baixar. É muito giro e não esperava que fosse tão alto. Pena ser uma volta curta!
Depois do pôr-do-sol, um buffet saboroso com muitas carnes, saladas, lentilhas e etc da região, podia-se comer à vontade. Bebidas também incluídas, mas nem pensar terem álcool ou alguém ousar levar álcool para dentro do local, mega multa! Não faz falta nenhuma, de qualquer maneira, mas são as regras locais e não custa cumprir.

Um mini espectáculo de dança e de fogo, cumpriu-se o programa e tivemos de voltar logo para o carro sem tempo de explorar mais dentro do recinto, nem deu para um chá de menta.

Se voltar ao Dubai será antes ou depois do Ramadão, quem sabe para ver corridas de camelos, beber leite de camelo ou provar chocolate de leite de camelo… Ou tentar ver os falcões e gazelas. Mercado do peixe e o antigo. Parques temáticos doidos…
Acaba por ser uma boa alternativa a escapadela de Inverno para ter calor e piscina. E praia talvez. Mais perto que Caraíbas, com a vantagem (para quem gosta) de ter o prazer do voar no A380, dará para visitar mais algumas coisas e talvez tenha mais vida local e laboral a colorir as ruas.

segunda-feira, setembro 26, 2016

Abu Dhabi Marina mall e torre

Depois de muito calor na visita à vila, pensei que o shopping ia ser um local de “salvamento”, e até de compras. Mas não. Por ser Ramadão está tudo a meio gás, coisas fechadas, as pessoas aproveitam para ir de férias. O shopping era muito vazio, não se percebe se têm negócio noutras alturas, mas lojas vazias sem movimento até incomodava. E o pior foi… não haver zona de restauração aberta. Tinha Carrefour, com comida… e até perguntei a um sr que estava a comprar comida feita e aquecida, onde a ia comer… no carro… a única solução foi mesmo comer… na casa de banho… dentro do cubículo do wc… para não chocar ninguém. Teve a sua piada, e felizmente está sempre tudo muito limpo, mas mesmo assim… não é agradável… de todo! 
O que fazem os trabalhadores da restauração nesta altura? Férias forçadas? Rendimentos reduzidos por falta de negócio e impossibilidade de operação durante o dia, durante um mês?

E tinha uma torre de observação com 110m que devia ser giro de ver. Mas estava fechada. O elevador funcionava… por isso subimos… empurrámos os sofás que estavam em frente à saída do elevador e fomos espreitar. Não estava lá ninguém no café onde tínhamos de consumir algo para poder apreciar a vista, por isso lá demos uma volta a ver mais compounds “amarelos”. 
Não ajudou a perceber o encanto de Abu Dhabi, talvez trabalhando lá, com mega carro e casa espaçosa, piscinas e privilégios, mas não me cativou de todo…  

sexta-feira, setembro 23, 2016

Abu Dhabi vila tradicional

Terminámos o tour no museu da vila tradicional, gratuito, para aprender como se vivia no deserto, como os beduínos (nómadas que vivem no deserto). Com muito calor, o camelo e cavalo lá estavam a sofrer, ainda que com uma sombrita a tapar o seu espaço. Em cada casinha/ divisão havia um atelier exemplo das actividades locais, tapetes, roupas, chapéus… 
Casas tendas feitas de lã de cabra ou pelo de camelo, casas de pedra, umas poucas lojas a vender souvenirs, a preços normais e sem chatear. 
Olha água, praia! Vazia tal era o calor, mas quis experimentar a água. Tirei as sandálias. A curta distância até à agua “sopa” foi suficiente para começar a correr e ficar com as solas dos pés muito quentes… ora bolas, e agora tenho de voltar para trás? Fiquei com os pés quentes o resto do dia… foi difícil acalmar para calçar as sandálias novamente, a precisar de uma água fresquinha para refrescar. Irra! Não dá para fazer praia, demasiado calor!
Mais ateliers de trabalhos manuais, madeira, vidro, metal, barro, barquinhos… 
Os senhores eram simpáticos, podia-se tirar fotografias à vontade, e perguntar algum pormenor. Gostei de um tapete mas não tinha dinheiro nem espaço para o levar, e tinha de o negociar até à exaustão e não tenho paciência para isso…

quarta-feira, setembro 21, 2016

Abu Dhabi Big Bus Tours

Não tinha interesse em visitar a parte da tour com o mundo da Ferrari, por isso seguimos pela visita a Abu Dhabi. Tivemos azar por vários assentos do bus não estarem com o som a funcionar bem, por isso não apanhei todos os pormenores.
Uma zona muito grande para percorrer de bus, até dava sono. Muitos expats e empresas têm cá morada, mas em altura do Ramadão não estava hiper excitante de movimento. Nota-se ainda mais os edifícios grandes de negócios e vê-se ainda menos de antigo ou local.
Mais uma vez, muita construção desenfreada... Há gente para habitar tanto prédio? Para visitar parques e mais parques de diversão? Museus cópias de Louvre e Gugenheim? Sei que há dinheiro para construir e fazer bonito “para Inglês ver” mas tenho alguma dificuldade em imaginar tanto público para tanta oferta…
Não fiquei com muito interesse em visitar mais, nem aceitaria oferta de emprego para lá viver… acho que mesmo que fosse o triplo do ordenado sem impostos…
A explicação da tour falava no significado da bandeira dos Emirados Árabes Unidos, com o vermelho para a segurança, o verde da prosperidade, o branco da paz e o preto dos recursos naturais, o petróleo que tanta riqueza e investimento traz ao país.

segunda-feira, setembro 19, 2016

Abu Dhabi mesquita

No dia seguinte fomos cedo de carrinha para Abu Dhabi. Após cerca de 2h chegamos à mesquita grandiosa do Sheik Zayed, enoooorme, muito impressionante e bonita.
Já sabíamos que tínhamos de vestir discretamente, tínhamos calças e tshirt largas sem mostrar ombros ou pernas, e uma écharpe para cobrir a cabeça. Mas esqueci-me que se viam o resto dos braços a nu… fomos logo desviadas para ir requisitar uma abaya preta que nos cobria por inteiro.
Mosaicos muito bonitos, dava para percorrer vários corredores mas não dava tempo para visitar por dentro com guia.
Fica “no meio do nada” mas é imperdível de ver, nem que seja a visita curta de passagem.

sexta-feira, setembro 16, 2016

Dubai Big Bus Tours – p2

Depois de almoçar no Dubai mall, fiquei chateada com a sra do bus anterior que me deu o horário errado para trocar com a linha vermelha, tive de esperar e perder tempo de visita… mas lá continuámos percurso pela zona mais antiga da cidade, passámos à porta do museu do Dubai e saímos para ver o famoso mercado do ouro. Aqui sim, chatinhos o suficiente para não querer entrar em nenhuma loja, passava-se pelas montras para admirar a quantidade desmesurada de ouro em peças demasiado amarelas e vistosas, sem noção do preço que varia consoante o valor do ouro. Supostamente há muitas outras lojas atrás das principais, em corredores pequeninos onde “temos receio que nos tirem um rim”, mas onde há malas, relógios e afins de imitação para quem os quiser adquirir.
O mercado das especiarias era logo ao lado com cheiros e cores encantadoras mas foi o mesmo, chatinhos que não dava vontade nenhuma de entrar ou parar. Mesmo dizendo que não, eles seguem-nos com uma insistência pouco fácil de cortar. Não adorei.
E depois não sabíamos bem onde seria a paragem seguinte do bus, tentámos voltar para trás debaixo de muito calor e perdemos o bus… acabámos por apanhar um táxi fresquinho, que depois não sabia onde era a saída do barco para o cruzeiro no Creek incluído na tour.
Muita corrida e perguntas, algum stress de estar meio perdida no centro histórico, lá demos com o dito, que saiu mais tarde, mas conseguimos descansar enquanto se navegava no barco típico Dhow, de madeira com vela triangular, outrora para colheita de pérolas e pesca.
Contrastes de edifícios, eram grandes na altura da construção quando a cidade começou a alargar dimensões. Pessoas a viver nos barcos, com roupa muito rota estendida, transporte de mercadorias, passagem entre margens. A paisagem fez-me lembrar um bocadinho Macau, com pessoas diferentes e menos encanto…

quinta-feira, setembro 15, 2016

Dubai Big Bus Tours – p1

Tinha investigado previamente os buses hop-on-off e comprado bilhete combinado de Dubai e Abu Dhabi. Deu um jeitaço que as tours começassem no shopping por baixo do hotel, sem ter de ser preciso transporte adicional para lá chegar.
Não dá para fazer tudo nas 24h mas no Dubai vimos a maioria do percurso azul, verde e vermelho, com passeio de barco incluído.
Na tour azul da marina vêem-se mais zonas de negócios e a promenade da marina, com mais lojas e espaços de restauração que convidam a um passeio ao fim do dia, mas acabámos por não ir a essa altura. Vão construir uma roda gigante (obviamente a maior do mundo) para recreação e possibilidade de vista alargada da zona.
Passámos pelo mercado (souk) madinat, também devidamente vazio mas com lojinhas interessantes de artesanatos e souvenirs locais. Gosto que não chateiem para comprar.
Como se constroem os arranha-céus? Guindastes enormes acompanham e ficam no topo. E depois como descem, demancham-se? Um dia investigo… mas estavam sempre centenas de trabalhadores em todas as construções, e ao meio-dia era vê-los todos a correr para as inúmeras carrinhas que os levariam… não faço ideia onde mas provavelmente um sítio mais fresco para descansar, do trabalho e do calor.
Passámos pela palmeira gigante Jumeirah, feita com uns 40 milhões de camiões de areia, ilha artificial maior do mundo (diz que se vê da Lua a olho nú?...), onde se vêm as ruas de cada ramo da palmeira desenhada no mar, cheias de casas, vivendas, piscinas, hotéis… no topo está o mega hotel Atlantis, com parque aquático e golfinhos, cuja forma vem também representada nos postais e ímans. 4000 casas e apartamentos, vendidos em 72h em 2007. 
Para ver/ fotografar o Burj Al Arab (desde 1999), em forma do dhow árabe (o barco local) tive de pedir permissão ao sr guarda de um complexo de praia privado, era só ir mais 3 passos à frente, mas para passar a ponte e ver a praia tinha de se pagar. Zona com bom aspecto, carote…

quarta-feira, setembro 14, 2016

Dubai mall fontes

De volta ao shopping, espera-se que seja escuro, quando já podemos beber água e comer uma bolachinha em público, e procuramos a saída para ver o espectáculo gratuito de luzes e música das fontes de 150m. Lá está, as fontes dançantes maiores do mundo.
Procurar um buraquinho entre os magotes de gente de pé para apreciar o curto evento, não é fácil, mas dá para fazer outra pausa e sentar enquanto se aprecia também um bocadinho de calor ao fim do dia, e depois reservar lugar com antecedência para a execução seguinte.

Tem a sua piada, mas não sei se foi por as músicas serem árabes e menos conhecidas, ou por o modelo não ser novo, achei mais piada às fontes de Las Vegas. De qualquer modo é mais uma oportunidade de contemplar o Burj Khalifa com várias decorações e iluminações de fim de dia.

terça-feira, setembro 13, 2016

Dubai Burj Khalifa

No 1º dia de visita ao Dubai até tivemos frio… do hotel para o shopping, para o metro e para o BurjKhalifa, sempre em ares condicionados… fomos um bocadinho à rua de propósito para sentir calor :P
Marcado com antecedência pelo site, já que ia, comprei os bilhetes para o topo (148) e pisos intermédios (124-125). Se não fosse o Ramadão teria tido snacks e bebida de boas vindas incluído, mas antes do pôr-do-sol não há nada para ninguém… devia ter desconto!
No Dubai é sempre tudo a bater records de guinness, os elevadores mais rápidos e de maior distância do mundo, o edifício mais alto do mundo com 828m, o patamar de observação mais alto do mundo… abriu em 2010. Mais de 24000 janelas, demora cerca de 4 meses a limpá-las todas. Tem a forma de uma flor regional do deserto e o topo oscila cerca de 1.5m com os ventos...
Pena ter a neblina do deserto, mas dá para ver até bem longe, avistar pedaços do mundo (as 300 ilhas construídas em forma de mapa mundo), ter a noção da construção no meio do deserto, moderno misturado com edifícios “amarelos cor de terra”. 
Nos outros andares do edifício mais alto do mundo há hotéis de luxo, apartamentos de milionários e escritórios, a venda esgotou no próprio dia em que foi lançada... É outra dimensão de riqueza e noção de espaço. 
A wc do andar 148 também era coisa de se apreciar, ao nível de hotéis de 5 estrelas ou superior. 
As fontes (post seguinte) vistas de cima, também não são pequenas, como nada o é por aqui.
Vê-se o pico do edifício, vê-se a sombra projectada nos telhados do Dubai mall, dá para passar uns largos momentos a apreciar e tentar fotografar, com o sol contra e o reflexo dos vidros, fica uma selfie, sem stick…

segunda-feira, setembro 12, 2016

Dubai shoppings

Já que o hotel tinha ligação directa ao shopping, foi lá que comemos maioritariamente, no Carrefour para snacks e na zona de alimentação tapada/ escondida, mas a funcionar em pleno. Muitas especiarias, variedades de tâmaras e frutos secos, biscoitos e doces para quebrar o jejum ao final do dia.
Nem todas as áreas estavam abertas e algumas lojas dos corredores estavam em modo take-away, com as montras e anúncios devidamente cobertos para respeitar quem estava em modo Ramadão. Durante o dia ouviam-se os anúncios de reza e, quando era o das 7 e picos da tarde, era sinal do pôr-do-sol e já estavam as pessoas no restaurante ou em fila prontos a comer. Portanto o jantar era descontraído sem ter de esconder.  
Tanto o mall of the emirates como o dubai mall (adivinhe-se… shopping e local de entretenimento maior do mundo) tinham muitas lojas convidativas, espaços de luxo, atrações fora do comum, wifi gratuito e dimensões gigantescas.
Pista de ski (claro que é o parque de neve artificial maior do mundo) com uma descida enorme (5 pistas), para contrastar com os 30 e muitos graus de calor na rua. Patinagem no gelo em ringue de tamanho olímpico, cascatas, aquário gigante (com a “janela” de visibilidade maior do mundo…) com tubarões, raias e muitos peixes diferentes.
Lojas de todo o mundo, vantagem de ser um local sem impostos e com muitos expats. Mas foi uma desilusão em termos de compras, em época de saldos na Europa e América, estava com esperança de mega saldos mas nada disso, poucas promoções e preços base muuuuuuito caros. Se tivesse o ordenado duplicado e não pagasse impostos se calhar achava barato, porque os locais e alguns turistas andavam cheios de sacos…

sexta-feira, setembro 09, 2016

Dubai metro

A rede de metro não tem condutor e é a mais longa do mundo, diz que são 74km, muito moderno, seguro e totalmente automatizado! Todas as estações (com forma de concha para simbolizar a tradição de colheita de pérolas) têm ar condicionado, não se sente o calor da rua, e as paragens vão sendo anunciadas tanto em árabe como em Inglês.

Nem pensar em comer ou mascar pastilha elástica, sempre limpo e pontual, notei que havia maioritariamente viajantes masculinos, mas ninguém se mete ou incomoda. É um melting pot diferente do Europeu, com mais incidência natural do médio oriente e oriente, outras culturas, em modo civilizado e com respeito, pelo que apreendi.
E achei piada ver um daqueles supermercados virtuais onde se podia selecionar os produtos desejados e depois, suponho, ser entregues em casa.


Depois de descobrir o metro, há pouca razão para usar o táxi, nomeadamente no regresso ao aeroporto para a partida, já que fica muito mais barato e ainda se aproveita para ver a paisagem pelo caminho, desértica dos compounds a constrastar com os edifícios enormes, mesquita aqui e ali, espaços comerciais, concessionários automóveis para bolsas milionárias…

quinta-feira, setembro 08, 2016

Dubai hotel

O calendário da visita coincidiu com o Ramadão que, não sendo a altura ideal para visitar quando não se jejua de sol a sol, tinha alguma vantagem em ter preços mais baratos, tanto no voo como no hotel.
Mesmo em Junho já se sentia um calorzito de deserto acima de 30 graus, muitas vezes a chegar aos 40. O Sheraton Dubai mall of the Emirates tinha a vantagem de ter piscina no topo (eram 2!) e ligação directa ao shopping dos Emirates com lojas e supermercado, paragem de metro e local de partida de autocarros turísticos. Simpatia e profissionalismo no serviço em todo o staff, wifi sem falhas, cama enooooorme e pormenores para um acolhimento 5 estrelas, recomendo!
A vista era alargada, mas com a neblina de deserto, não se via bem a área financeira onde está o Burj Khalifa. Dava para ver ao longe o hotel de 7 estrelas Burj Al Arab, que ficava iluminado de noite. E tinha a área de lounge com os jogos do Europeu, em horário ainda mais tardio, mas que deu para acompanhar o percurso até à final (embora nessa altura não houvesse grandes vitórias para celebrar…).

segunda-feira, setembro 05, 2016

Dubai voo

Nos tempos idos de Junho passei um fds alargado no Dubai, com visita de um dia a Abu Dhabi. Depois meteram-se auditorias e mudança de casa e não tive tempo de escrever posts…
(No aeroporto comprei um livro juvenil que me deu conhecimento em detalhe da cultura local, ficou mais interessante e gostei de aprender sobre os emirados.)
Os Emirados Árabes Unidos são compostos por Dubai, Abu Dhabi, Sharjah, Ajman, Umm Al Quwain, Ras Al Khaimah e Fujairah. Cada emirado tem um Sheikh, sendo o presidente o Sheikh Khalifa que governa o emirado maior, e capital, Abu Dhabi (onde abunda petróleo…). No total são cerca de 9 milhões de residentes, mas apenas 15% são locais, o resto são muitos expats de todo o mundo. A religião com maior presença é o Islamismo, os emiratis são muçulmanos e rezam nas mesquitas. Apesar de a língua oficial ser Árabe, fala-se e escreve-se em Inglês em todo o lado.
No antigamente, o Dubai era uma vila piscatória no golfo arábico, onde se colhiam pérolas. Depois os Japoneses descobriram como cultivar pérolas artificialmente e este negócio decaiu e terminou. A partir de 1894, o Sheik declarou isenção de impostos aos mercadores estrangeiros, algo que se mantém até hoje… em 1966 descobriram petróleo no Dubai e a vida local mudou muito, expansão geral…
Tinha alguma curiosidade em conhecer, achava que devia ser como Las Vegas no médio Oriente. E seria conhecer um bocadinho da região num local seguro, sem conflitos e tolerante, nomeadamente para visitas femininas.
Mas um motivo mais forte era poder viajar no A380, o passarão de 2 andares J e já agora estrear outra companhia aérea, a Emirates – do Dubai, que tem sempre boa fama de serviço exemplar.
Mesmo só podendo ver o andar normal (ainda perguntei mas não deixaram visitar o andar superior), dá para ficar impressionado com o espaço, com a elegância, com a wc, com o menu completo (ao qual já não estamos habituados), o serviço simpático e profissional (embora não tenha achado que fossem além do esperado, atenciosos sem exceder). Fez pena os voos estarem bastante vazios, mas dava para não ter 3ª pessoa ao lado e poder ir à wc ou à copa sem vergonha de incomodar o passageiro vizinho.
Umas 7h que passam rápido com a escolha quase infinita de filmes, documentários, música, jogos e etc do ecrã de grandes dimensões para cada passageiro. E sempre com a hipótese de acompanhar o voo nas 3 câmaras, nas “rodas”, no “nariz” e na “cauda”. Tem ainda mais piada na aterragem ou descolagem. E dada a dimensão do avião sente-se muito menos a diferença de altitude abrupta, é tudo muito suave e pacífico!
O aeroporto do Dubai (com o maior tráfego do mundo) era gigantesco, tectos enormes, muito espaço livre, estrutura moderna, funciona bem. A Emirates tem o maior número de A380 e B777 em todo o mundo… No Dubai é sempre a bater records em qualquer categoria. Apanhei um táxi para o hotel que, atendendo à distância e comparando com Amesterdão, se pôde considerar barato.

sexta-feira, setembro 02, 2016

High tea Vlaamsche Broodhuys

Queríamos reunir para brunch de Domingo, tentámos 11:30 já para evitar as enchentes do meio-dia. Mas a opção 1 estava cheia, opção 2 idem, conseguimos no Vlaamsche Brodhuys, que já conhecia, mas desta vez, já passando do meio-dia, podemos chamar-lhe high tea.
Sopinha com tomate, pimentos e pão molinho para começar. Nos salgados, vários tipos de pão, incluindo com tomate e nozes, com figos e com passas, manteiga com sabor, salada (pena o molho desnecessário), abacate com queijo feta (combinação curiosa e muito bem sucedida), mozarela e tomate, pasta de frango com bulgur e açafrão, pasta de atum com pimentos, presunto fumado e queijo com a mostarda tradicional.
Vários bules de chá e sumos naturais de combinações saudáveis para acompanhar.

E já sem conseguir acabar todos os salgados, vieram os doces, 5 bolos/ tartes diferentes! Muffin de baunilha, tarte de amoras vermelhas, bolo com mousse de chocolate, tarte de alperce e tarte de mirtilos. Um esforço para provar todos e mesmo assim sobrou… muita comida! Acaba por ser pequeno-almoço e almoço, já a roubar espaço para o lanche também. Preenche os requisitos sem ter a audácia de um menu muito alternativo, embora com opções saudáveis e combinações certas de ingredientes. 

quinta-feira, setembro 01, 2016

Gay pride 2016

Como sempre, o 1º Sábado de Agosto acolhe a gay pride, que este ano era também euro pride, muitos dias de festa antecipada, muitos visitantes pela cidade e a presença repetida da Conchita.
Consta que eram cerca de 80 barcos, devo ter visto uns 40 ou 50, demora muitas horas. Um imenso colorido dos barcos, dos fatos, dos acessórios quando há ausência de traje vestido, e os balões com as cores tradicionais.
Muitas empresas tinham barcos, com trabalhadores e amigos, mensagens e slogans, polícia, militares, companhia da electricidade, partidos políticos…
Muita música, insufláveis, drag queens, bandeiras, brindes e também colecta para o combate ao HIV.
Muitos músculos, alguns solários, rabiosques e maminhas falsas, há de tudo um pouco num carnaval alegre e excêntrico.
Tive a sorte de poder assistir a parte do desfile dentro do barco de amigos, com a vantagem de ter visibilidade folgada, poder petiscar, brindar, e sentar… que a tarde toda em festa cansa! E vá lá que fez sol na maior parte do tempo, que o Agosto tem sido de chuva e frescote… no meu último dia de trabalho antes das férias acordei com 11 graus!!