segunda-feira, março 30, 2015

Mun – Transportes e outros destinos

Apesar de termos andado muito a pé, deu para andar de comboio e metro. O sinal do assento com o + intrigou-me. Deve ser para indicar prioridade para passageiros com necessidade, mas não havia nada escrito. É óbvio?
Engraçado como a sinalética também muda de cidade para cidade, por cá o dos pedestres está separado do dos ciclistas. Mas aqui tudo junto, se está verde passam todos!

Para futuras visitas, ficam planeadas outras atrações fora do centro da cidade: 
- Havia tours e até dava para ir de metro até Dachau, o 1o campo de concentração na Alemanha. Mas não era um destino agradável para um fds curto de visita e a chover ia ser deprimente. Fica para a próxima. 
- Palácio Nymphenburg, residência de Verão dos governantes da Baviera.
- Castelo Neuschwanstein, que inspirou a Disney para o castelo da Bela Adormecida.

sexta-feira, março 27, 2015

Mun – Jardim Inglês

É sempre bom passear nos parques e apanhar ar fresco, apreciar a natureza. O jardim inglês é maior que o Central Park de NY, é o maior jardim urbano da Europa, e um dos maiores do mundo. Durante o Inverno não tem muitas flores, mas havia verde, passarinhos, patos, restos de neve.
Monopteros.
Torre Chinesa. No Verão haverá um «jardim de cerveja» alegre com esplanada grande, mas de Inverno nem por isso.
Tinha ouvido falar de um sítio com surf, mas foi preciso chegar à ponta Norte do parque para a senhora dizer que era na ponta Sul, onde tinha começado, mas do lado oposto… oops! Mais uns km a andar para trás…
É aqui? Tem ondas, mas também sinais a dizer que é proibido, apesar de ver pessoas e pranchas… 
É na ponta sul depois da Haus der Kunst («casa das artes«).

Saltam para a água, umas manobras, queda, segue outro. Giro, no meio da cidade!
Depois de saber onde era percebi que até estava no mapa, mas quem procura sem saber onde… ao menos vi o parque todo e ganhei mais km nas pernas. Sábado foi de meia maratona, o conta-passos deu 21.3km!  

quarta-feira, março 25, 2015

Mun – Mercado

Adoro mercados e não deixei escapar a visita ao Viktualienmarkt. Várias bancas com apresentação impecável, protegidas para combater o frio, frutas e legumes, queijo e enchidos, mel e compotas, artesanato que se costuma ver nas bancas dos mercados de Natal. Fila para a padaria, a fome recebeu com óptimos olhos um pretzel gigante e crocante!
Para acompanhar, finalmente conseguimos descobrir a chocolataria Beluga. Tinha a dica e vi que era no mercado, mas depois não encontrava e não conheciam quando perguntei na padaria. Aquele cheirinho a chocolate… um leite com chocolate quente, escolhido de entre muitos disponíveis, para todos os gostos, do mais escuro ao mais claro, doce, salgado ou picante, com frutos secos ou álcool. Soube bem para combater o frio!

segunda-feira, março 23, 2015

Munique – tour 2

Tinha a dica de uma pessoa que lá vivia para não ir à Hofbrauhaus porque era puramente para turistas, por isso passámos ao lado.
Até ao Isartor, portão medieval da cidade, apreciam-se os frescos no lado que dá para a praça.
Passámos pelo Hofgarten, com o pavilhão de Diana de um lado e o «State Chancellery« do outro.
Depois de outros desvios, Karlsplatz e tor, outro portão da cidade.
Igreja de Bürgersaal /«Citizen's Hall» em baixo e a Igreja de S. Miguel ao centro. E outro portão da cidade, Sendlinger-Tor.

Museu da cidade; Lüwenturn; Sinagoga e museu Judaico.
Igreja Asam.
Ao centro o edifício antigo da câmara municipal, e outros recantos da cidade.

quinta-feira, março 19, 2015

Munique – tour 1

Uma escapada de fim de semana em Munique. Do aeroporto para a cidade há comboios e metros, não foi difícil encontrar o caminho, embora as máquinas de bilhetes não fossem muito fáceis de entender.
Começando pela Leopoldstrasse, que não é interessante na primeira metade, encontra-se o Walking Man. Entra-se na cidade pelo Siegestor, portão da vitória. Passa-se a cidade universitária e a estátua de Ludwig I. Chega-se à praça Odeon, com bastante história para contar. A igreja Theatine está em renovação, fica a fachada de pano para ter ideia.
A zona do antigo palácio real Residenz tem edifícios muito bonitos, embora alguns também em renovação. O edifício da ópera também é bonito.
Entrando já na zona central cheia de lojas, passa-se Marienhof e chegamos à praça de Maria, com a coluna, onde está o edifício «novo« da câmara municipal
O posto de turismo tem mapas e informação da cidade, contribuí com os 50 cêntimos pedidos pelo mapa, embora não houvesse controlo. Barato e útil!
Os pontos altos do dia são às 11h e 12h quando há animação na torre depois das badaladas da hora.

Depois de mexerem os bonecos de cima…
Mexem os de baixo. Demora um bocadinho e é engraçado ver uma vez.
A igreja da Nossa Senhora também estava em remodelação, ao menos dava para ver uma das torres. A igrejade S. Pedro dava para subir, mas como estava frio e cinzento, não se iriam ver os Alpes.

terça-feira, março 17, 2015

Mercado de Beverwijk

Já tinha ouvido falar do mercado Bazaar em Beverwijk, mas como era longe, fui adiando. De comboio e bus consegue-se lá chegar e antigamente pagava-se entrada. Mas ainda bem que não se paga agora… é de facto um mercado muito grande, com muitos pavilhões diferentes e dispersos. Mas desiludiu-me, estava a pensar num mercado como o bazar de Istambul e a maioria das bancas era tipo o mercado da esquina que vende champôs, perfumes e cosméticos; capas para telemóveis e tablets, casacos de «chunga« e ténis a condizer, roupas brilhantes para as senhoras e… de vez em quando lá se via alguma coisa interessante.
Velharias, lixo para uns, relíquias para outros, candeeiros, tapetes, coisas dos «300« ou tipo «loja dos Chineses«, um pavilhão para ouro que não espreitámos, roupa étnica para vários gostos.
Com uma mistura de culturas tão grande, dava para provar comida de países menos comuns. Embora já tenha provado comida Afegã do Mantoe, as visitas não conheciam e pedimos um prato mix. Carne grelhada no espeto e carvão, sempre muito saborosa, de frango e borrego, 2 tipos de arroz diferente, lentilhas, espinafres, molho de iogurte e umas batatas com um molho de lamber os dedos. É sempre muito saborosa!
Espreitámos a zona de mercado de frutas e legumes, tudo muito fresco e a preços acessíveis. Havia um supermercado oriental também muito grande e muita variedade de produtos a preços acessíveis. E a tentar encontrar a saída demos com uma padaria também Afegã e trouxemos um pão integral tipo «tábua« que era muito bom.

Depois tentámos encontrar os buses, conseguimos perdê-los e tivémos de caminhar para a estação, já com bastante cansaço nas pernas. Tem a sua piada para visitar mas não estará no top 10 ou 20 de coisas para sugerir às visitas… 

O pc voltou à vida, yay!

quarta-feira, março 04, 2015

Flora Holland

A Flora Holland é a plataforma de comércio internacional de flores e plantas maior do mundo. O tamanho do armazém é só cerca de 220 campos de futebol! Cerca de 60 países contribuem para este negócio de venda de 20 000 tipos de flores e plantas que são importadas para todo o mundo.
As flores e plantas são armazenadas de acordo com as suas condições de manutenção, frio ou quente, e são leiloadas a partir das 6h da manhã, hora local. Abre para visitas às 7h e fica em Aalsmeer, por isso o melhor é encontrar alguém com carro... O parque não se paga, mas a entrada custa 6eur e não percebi bem o que fazem ao dinheiro. Há placas explicativas, não há apoio de guia, não há interação, há passeio e vistas…


Todos os dias são vendidos milhões de flores em milhares de transações muito rápidas. A Holanda é o exportador de flores e plantas mais importante do mundo. Para além de cultivar em território nacional, são importadas flores (top 5) do Quénia, Etiópia, Israel, Bélgica e Alemanha. A exportação vai maioritariamente (top 5) para a Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Rússia.
Entra-se no armazém gigante e percorre-se o corredor muito longo. Depois de espaço vazio e caixas empilhadas, vêem-se carrinhos a serem alinhados automaticamente em filas.
Há uma ponte sobre a auto-estrada, onde as flores são levadas por ganchos enormes, para serem distribuídas e transportadas em camiões do outro lado.
Depois vemos a dimensão da coisa e é impressionante, o movimento de dezenas de carrinhos que levam caixas de flores, baldes, lotes, num trânsito maluco e sem chocar… há números, há códigos, no chão e nos lotes, e todos parecem saber para onde vão e em que flores pegar.

No centro de pesquisa, avaliam o aspecto, graduação e qualidade das flores e plantas, para melhorar o seu cultivo e conservação.
O leilão de flores, ramos, caixotes com dezenas de pés, lotes, funciona de modo automático e pela internet. O preço começa num valor elevado e vai descendo, quem carregar no botão fica com a “peça” daquele valor onde parou o relógio. O ecrã tem informação da qualidade do produto, origem, tamanho, preço, quantidade de pés, caixotes… Túlipas a 15 cêntimos o pé!?
Cheira bem a flores, sem ser enjoativo. Muitas cores, beleza e delicadeza, umas são transportadas em baldes, outras em caixas, por vezes individuais.

No fim há fotos de visitas ilustres às instalações, Winston Churchill, rainha Elizabeth, rainha Beatrix, François Mitterrand… e um carrinho para a foto!        

A partir desta visita comecei a reparar que em todos os mercados e quiosques de flores se vê a proveniência das flores, pelo símbolo do Flora Holland e Aalsmeer. 

PS: os próximos posts vão demorar, o pc ficou corrompido e não tenho como tratar das fotos. Maldita tecnologia... :(