sexta-feira, janeiro 30, 2015

7 anos

30 Jan 2008-2015, já lá vão 7 anos de emigra em Amesterdão. 
Será o ano da crise dos 7? 
Ou o ano do 7 sortudo? 
A minha bola de cristal está avariada, vamos lá ver o que sai na rifa… 

quarta-feira, janeiro 28, 2015

Visita F&J

Janeiro nunca é o mês mais famoso para visitar, com dias pequenos, frio, possibilidade de neve e chuva quase garantida. Mas há amigos e empatias que se criam com a maior facilidade, como se já nos conhecessemos há muitos anos.
A F e o J desafiaram o Inverno e vieram fazer-me companhia enquanto descobriam a cidade. De PT deliciei-me com uma sericaia caseira, com ameixa de Elvas genuína, manteigas Mimosa, Chocapic e bolo rei!
No 1o dia fomos brindados com um sol bonito. De bike, percorremos a cidade toda. A foto das letras, o mercado com a stroopwafel gigante, o arenque, as socas pantufa, as flores, os queijos. Pontes, canais, sítios que o guia sugeria, visita aos licores.
A foto na soca gigante, mais mercados, a típica sopa de ervilhas, umas bitterballen e umas jolas. Do supermercado levaram muitas bolachas, cerveja e ainda fizémos a prova dos iogurtes (Grego, Turco, Búlgaro). Provaram comida Vietnamita, para sobremesa fomos gulosos num gelado e um crepe com Nutella. Nunca ninguém passa fome na minha companhia e há que experimentar as iguarias disponíveis…
Depois houve chuva, passámos no Begijnhof e na parte aberta do museu da cidade, lojas com saldos, visitaram a Anne Frank, enchemo-nos de burrito, quesadilla e nachos, coisas muito saudáveis, por causa dos abacates, claro… Foram descobrir a Heineken e ganhar ainda mais cervejas gratuitas, passámos no red light que numa noite de Domingo em Janeiro não estava no seu auge, mas dá para ter a ideia da «coisa»… Também se explorou um dos wc públicos, aqueles verdes, arejados, só para homens…
Depois de espreitar o museu do Van Gogh e do Rijks, compram-se bolbos de túlipas no mercado das flores (os que levei no Natal já estão plantados na Costa da Caparica) e provam-se as famosas batatas fritas. Segue-se o kibbeling, que infelizmente não era acabado de fritar mas estava aquecido e fica-se com a ideia. Mais coisas saudáveis (fritos…) para conhecer um bocadinho do Suriname, bara e telo (cassava). E um cheirinho do médio oriente com baklava.
Para desmoer, uma volta ao Vondel, assegurando que as mãos e pés ficam geladinhos na temperatura abaixo de zero…

Este fds correu às mil maravilhas e foi muito divertido! Voltem para visitar o que falta e provar mais «coisas saudáveis«!! 

quinta-feira, janeiro 22, 2015

Koan Float

Já tinha passado várias vezes na rua onde se vê a banheira do Koan Float e não me despertou demasiada curiosidade. Já houve amigas que foram e gostaram, e calhou-me receber um voucher pelos anos. Sendo assim, fui experimentar…
Primeiro tive uma massagem «energética«, leve, agradável, relaxante. Depois lá esperei e finalmente foi a minha vez, porque a menina anterior nunca mais saía de lá. A sra da recepção não estava disponível, quem me levou foi a massagista… tomas um duche, tem aí uns botões, uma almofada insuflável para a cabeça e depois a sra diz pelo intercomunicador quando passarem os 45min. Ok…
Diz a «bula« que a água salgada a 35.5 graus é óptima para relaxar, sincronizar o hemisfério esquerdo e direito do cérebro, aumentar a produtividade, performance, eficiência, confiança, aliviar stress, melhorar o sistema imunitário… etc.
Sem fato de banho, convém não ter feridas nem esfregar os olhos (fui esperta em querer desviar umas gotas de água e fiquei com os olhos a arder) e boia-se na piscina de água salgada. Pode-se fechar a coisa ou deixar aberta, experimentei as duas modalidades. Desliguei e liguei a luz, o mesmo com a música relaxante. Mas o que não gostei foi de ter frio… quando se flutua, há uma parte do corpo que está fora da água, logo faz frio! Tentei relaxar, até experimentei de barriga para baixo, com a tal almofada para a cabeça era possível. «Xapinhava« água para me aquecer e depois a flutuação faz com que se movimente de um lado para o outro, ou tocava com os pés na ponta de baixo, ou com a almofada em cima, ou as mãos nos lados.
E depois do frio veio o enjoo… como se estivesse num barco… eu tentei, quietinha, mas tive frio… e decidi terminar a experiência. Depois do duche ouvi a tal comunicação da sra a dizer que tinha acabado o tempo, portanto não aguentei os 45min, talvez uns 35min.

Não adorei… pelo frio e dor de cabeça que me deu. Estava lá um sr noutra sala-cabine que disse fazer sempre uma sessão quando chega de viagem para combater o jet leg e aconselhava. Pois, mas comigo não foi espectacular… há quem adore e adormeça. Talvez se aquecerem a sala e eu não tenha frio, não precise de me molhar e movimentar para me aquecer e assim não enjoe… 

terça-feira, janeiro 20, 2015

Gartine

Já tinha ouvido falar no Gartine muitas vezes, e era um mistério a sua localização, numa zona que passo com frequência mas afinal era para o lado oposto ao que pensava.
Café local muito simpático e tradicional com loiça clássica e bonita. A primeira visita foi para pequeno almoço, a próxima será para almoço ou high tea! 
Ovos mexidos com ervas em torrada de massa lêveda (sourdough).
«Fatias douradas« (French toast) com melaço e amêndoas.
Iogurte com mascarpone, mel, água de rosas, cereais torrados e tâmaras.
E um pequeno-almoço grande (não lhe posso chamar um grande almoço senão não se entende!) com croissant, a torrada de sourdough, a fatia dourada, ovo estrelado, carnes frias e umas compotas absolutamente deliciosas feitas localmente; maçã, frutos do bosque e alperce. Também se podem comprar e levar para casa.

Na próxima visita tenho de experimentar a tarde de pêra estufada com lavanda e mel!

quinta-feira, janeiro 15, 2015

Manneken Pis local

Para as típicas batatas fritas levo as visitas ao Vleminckx, que coitadinho também nunca teve direito a post dedicado mas já apareceu muitas vezes nos posts das visitas. Prefiro este local por ser mais perto de casa, gostar do sabor e vir recomendado nos guias.
Mas há quem prefira o MannekenPis, perto da estação central (não o da Bélgica), e então de passagem aproveitei para partilhar umas «fritas«. Votado o melhor da Holanda, dizem. Tem a vantagem de estar aberto até tarde, embora não recomende particularmente aquela zona a horas tardias, o nível de «chunguice« aumenta. 
O sr não era uma simpatia e até nem tinha fila grande. Eram ok, sabor e «estaladice» mas tinham muitos olhos e casca…

Por ser mais perto e nunca ter desiludido, continuo a recomendar o Vleminkx!

terça-feira, janeiro 13, 2015

Winkel

Aqui fica o post em falta da Winkel, um dos sítios mais conhecidos para comer a tarte de maçã, desde 1983. Desta vez fiquei perto da janela da cozinha e deu para ver as dezenas de tartes que lá estavam, deixei de ficar com receio de chegar um dia e não haver, haja stock! Acompanhado do típico chá de menta fresca, é um lanche ou sobremesa simples e bem feito.

E por estar a espreitar a cozinha, fiquei com curiosidade do resto do menu que surpreendeu pelas opções fora do comum em café local. E a ver os senhores a preparar… tem outra fonte de água para o paladar! 

sexta-feira, janeiro 09, 2015

Produtos Portugueses

No Natal fui prendada com produtos de 3 marcas Portuguesas, que têm mais encanto quando se é emigrante e há que apoiar a criatividade nacional!

Meia Dúzia
Compotas Meia Dúzia em bisnaga a lembrar os tubos de tinta para pintar.
Sabores que a família recebeu: Chocolate de S. Tomé com ananás dos Açores, abóbora e laranja, groselha e framboesa com lúcia-lima, pêra rocha com moscatel do Douro.
Sabores e combinações riginais, giros para oferecer e dão muito jeito para transportar, não parte o frasco, não oxida e são óptimos!

Tasa
O projecto Tasa tem vários colaboradores e produtos. Os clips de cana servem para fechar embalagens (bolachas, cereais…) e organizar papéis. Feitos à mão com canas Algarvias.
Eu quero um candeeiro de cortiça e barro!

Raphael Bordallo Pinheiro
A minha primeira peça de RBP, a sardinha lisboeta, versão emigrante, pois claro! O site não está (neste momento) a funcionar para mostrar as sardinhas todas. Há outras fontes

A ver se este ano passeio por Lisboa e descubro mais orgulhos nacionais.

sexta-feira, janeiro 02, 2015

A fechar 2014

Foi um ano (muito) mau, em termos de saúde, cerca de 10 meses doente a afectar tudo o resto, incluindo o trabalho.
Ainda assim, não cancelei viagens (ou seria tudo ainda mais frustrante) e passei por Bruxelas, voei 3x para Londres (mas nunca estive no centro), fui 6x a PT, visitei o D. em Edimburgo, tive visitas de amigos, voltei a Antuérpia, pela 1a vez em Lille, mantive a tradição de visitar os amigos em Antibes, conheci Bristol e Bath, voei até ao Oriente com escala técnica em Singapura para descansar em Bali, celebrei o aniversário pela 1a vez em PT desde que emigrei.
Tornei-me uma leitora do 9gag, mantive o ginásio (estive quase para desistir dada a falta de energia e motivação), o cinema, tentei voltar a tocar piano (to be continued), visitei alguns restaurantes novos, mas não deu para levar a bicicleta em passeios grandes.
Mantive os amigos perto, que me apoiaram e fizeram companhia em meses de vivacidade diminuída, acompanhei casamentos e nascimentos (de, ainda mais, pseudo-sobrinhos).
A família reunida no whatsapp poupa roaming e descansa preocupações, partilham-se fotos e vídeos e ficamos todos actualizados no imediato.

2014 não deixa saudades e, embora seja sempre possível um cenário mais negro, espera-se que 2015 seja mais saudável! E, consequentemente, mais feliz!
Bom ano!