quinta-feira, novembro 28, 2013

Restaurante De UtrechtseDwarsTafel

Que tal tentar dizer o nome do restaurante 3 vezes de seguida rápido?... O Utrechtsedwarstafel encheu em dia de semana com grupos de trabalho e amigos para jantar. Na primeira vez que tentámos reservar estava cheio, tivémos de ser "Holandesas" e reservar com muita antecedência.
Menu surpresa de 4 pratos com vinho a “condizer” (“emparelhado”?? “wine pairing”).
Para começar, antes dos 4 acompanhamentos, espumante rosé, Drusian Mari, Itália. Pão fresco caseiro de vários tipos.
Uma “pré-entrada” a parecer uma bolacha crocante, mas a desfazer-se na boca com o sabor inconfundível de pato.

A acompanhar a entrada, Porer, Pinot Grigio, 2012, Itália.
Que era... (não apontei e os srs do restaurante não responderam ao email a perguntar o que tinha sido o menu surpresa, aiaiai!) tosta com camarões Holandeses e muitas outras coisas (o blog está a perder rigor...)
Para o peixinho, Kunstler, Chardonnay, 2012, Alemanha.
Na carne, naturalmente um tinto, Artadi, Tempranillo, Rioja, 2010 Espanha. Era uma ave, e o resto nem pela foto altamente sombria consigo arrancar mais detalhes, que desgraça de post!
Com tantos vinhos e gosto a apresentá-los, perguntei ao sr se conhecia/tinha vinhos Portugueses. Foi muito simpático e deu-me a provar o que tinha, La Rosa, Douro, tinto, 2005, Portugal!
Todas as mesas acabam o jantar com várias garrafas na mesa, que o sr vai deixando para conhecermos melhor.
De sobremesa tinha um ninho crocante, gelado, suspiro, frutos vermelhos.
Kracher Auslese cuvée 2011, Áustria
Faltam muitos detalhes, mas a refeição estava muito bem confecionada, apresentada, servida e regada! J

terça-feira, novembro 26, 2013

Museu V&A

Finalmente visitei o museu Victoria & Albert, uma falha até agora existente. Foi meio de passagem, para ter uma ideia, sem ler todas as legendas das peças expostas, mas com visita a todas as salas.
Uma coleção fenomenal cheia de valor, de vários períodos e estilos (barroco, medieval, surrealismo...), de diversas áreas (arquitectura, cerâmica, vidro, pintura, mobiliário...).
Adoro pérolas mas não havia tempo para ver a exposição especial e temporária.
Entrada gratuita, como na maioria dos museus Londrinos, pedem-se donativos.

quinta-feira, novembro 21, 2013

Sushi Samba

Na visita anual a Londres, posso acrescentar o Sushi Samba na lista. Localizado nos andares 38 e 39 da Heron Tower, com o terraço exterior mais alto da Europa. A vista é muito boa, embora fosse melhor tirar um certo edifício da frente para ver o The Shard e a London Eye, entre outros. Mistura de comida Japonesa, Brasileira e Peruana.
Foi uma visita cheia de peripécias...
Chegámos e havia uma falha técnica, talvez meia hora de espera... hmm, ficamos, vamos? Pode ser que seja mais rápido. Sentamos. Bebidas? Pedimos entradas para entreter enquanto esperamos? Muita gente à espera. Vêm uns snacks para todos, bom serviço. Vêm uns copos de espumante... cai um, cai o tabuleiro todo em cima de nós... ooops. Salvaram-se 2. Éramos 3, não veio o 3° copo para repôr. Não veio o chefe de sala pedir desculpa, mas vimo-lo a falar com outras pessoas. Empregados desconcertados, não sabiam o que fazer. Pedimos pano com água quente. Vieram mais entradas. Depois lá fomos para a mesa.

Pimentos padrón, edamame e tempura de feijão verde comprido.
Chicharrón de calamar
Poussin teriyaki, frango
Plantain chips
Japanese mushrooms
Sushi variado, samba rolls, acho que foram Samba London, São Paulo e outro (acho)

E pedir a conta? Demorou a chegar... Não querem que paguemos??
No entretanto fomos servidos por vários empregados, um era simpático e comentámos o que tinha acontecido. Deve ter falado com o chefe de sala. Que finalmente veio à mesa desculpar-se e fez a atenção de oferecer as bebidas, bom. A I deu-lhe feedback construtivo, mas o sr não tinha muita experiência e profissionalismo para a coisa, notou-se pela maneira como não a olhava directamente e tentava disfarçar o incómodo. A comida era boa, a vista também. O serviço... pedimos para não culpar o empregado, acidentes acontecem, mas o cliente tem de ser tratado bem, com atenção, certo? Num sítio “posh” e com nome internacional, marca associada... Ou não voltamos e partilhamos a má experiência com amigos. Má publicidade de quem lá foi não é nada bem vinda para quem está com vontade de lá ir!

terça-feira, novembro 19, 2013

High tea Amstel

Na semana seguinte ao mega jantar, arranjei companhia para experimentar o também famoso high-tea do Amstel, desta vez na sala com vista para o rio (Amstel). Reservar no dia anterior era ambicioso... o sr disse que só havia às 12h. Mas da 2° vez que liguei, já havia às 16h... No dia a sra não encontrou o meu nome na lista mas levou-nos a uma mesa. Vi-os a colocar mesa extra para outras pessoas. Mas depois também sabiam que eu não comia porquinho e o que veio para a mesa estava já adaptado, por isso a reserva existia de alguma maneira.
2 semanas depois e sem menu disponível, vale (o que resta d)a memória.

São 4 chás, com descrição de 2 ou 3 frases (folhas colhidas à mão, região, processo de secagem...) cada vez que a sra vem servir, que vão com os vários elementos do lanche, com direito a repetição, é muita chávena... Mas não há pressa, é para uma tarde de conversa entre amigas, com calma J
Na mesa já estavam 2 miniaturas de pastelaria, mais um copinho com chocolate/caramelo e bolacha crocante.
No tabuleiro de vários andares tínhamos (de cima para baixo), salada com mozzarela, mini pão com chouriço ou vegetariano com legumes grelhados. Mini... muffins e pudins? Não sei o nome destas pastelarias finas. “Mousse” de chocolate em “cama” de bolacha (fica bonito dizer assim), bolacha... pois não sei... mas era tudo bom!
Scones, simples e de canela, para ir com lemon curd, doce de frutos vermelhos e “clotted cream”.
Dentro do pão gigante, estavam sandes com salmão e fiambre ou queijo tipo philadelphia.
Nos salgados e quentes, um croquete Holandês, mas melhor do que qualquer outro comido antes, uma espetadinha de frango, quiche com bacon.
Lanche ajantarado, óptima tarde com bolinhos deliciosos e boa disposição  (depois choveu granizo de tal forma que achei que ia furar o meu chapéu de chuva!). Novamente o balanço qualidade preço que vale a visita, adorei!

sexta-feira, novembro 15, 2013

Restaurante La Rive

A estreia em restaurante “normal” (depois do japonês) premiado com estrela Michelin. Em Amesterdão, o La Rive, no hotel Amstel, é muito conhecido. “Dress code tenue de ville”, chique, de negócios, um vestido resolve.
O hotel é muito bonito e imponente, tanto por fora como no interior, “chique a valer”!
2 opções de menu, La Rive Gauche (LRG) e La Rive Droite (LRD), cada uma escolheu um. A luz era muito ténue, por isso as fotos ficaram uma porcaria, com ou sem flash, tratamento amador posterior.
A ideia de que é comida de periquito, poucas quantidades... sim, de certo modo. Mas são 6 pratos no menu. Escolhemos a opção de 5, sem o prato intermédio de enguia fumada, beterraba, balsâmico e erva doce. Mas nunca são só os pratos do menu, vêm sempre mais “amuses” pelo meio.
Para começar, pão crocante e acabado de fazer, manteiga caseira com sal marinho e azeite “em forma de manteiga”, textura de manteiga, sabor a azeite.
E o problema de fazer os posts com 3 semanas de atraso é que se esquece dos ingredientes...
Sem anúncio, tivémos uns mini-magnuns com mousse de pato (associamos a gelado doce, mas não era frio e era “salgado”). E acho que era crocante de cogumelo com... não sei o quê por cima (informação muito útil...)
E um copo com... um tomate cereja que foi... congelado, pelado, caramelizado... uma imensidão de coisas. Mas se a sra não tivesse dito, eu não adivinhava que era um tomate... é o que dá ser estrela Michelin, desafia os sentidos, baralha-os e mostra coisas inovadoras (que dão um trabalhão a preparar!), e granizado de... tinha gengibre.

No sentido dos ponteiros do relógio:
Atum “albacore”, côco, caril tailandês, camarão (LRD)
Tártaro de vitela, couve-flôr, caranguejo, mostarda (LRG)
Filete de solha, limão, mexilhões, “vadouvan” (LRG)
Vieira, (pedi sem chouriço), cebola assada, lula (LRG)
Vitela com “sweetbreads” (“thymus”, timo?), manga, amendoim, coentros (LRD)
Lagosta europeia, “sunroot” (girassol batateiro???) manteiga, caviar de arenque (LRD)

No sentido dos ponteiros do relógio:
Pato bravo, abóbora, groselhas, café (LRG)
Pedindo um chá para desanuviar (a ordem das fotos não condiz com a ordem de servir), vem acompanhado de... mini nougat, mini bolinho de massapão (mergpijpjes), mini bola de goma de fruta, mini macarons, mini trufa de chocolate, mini bombom de chocolate. Tentei provar um de cada, só pela prova, já não tinha fome nem gulodice possível! E a tacinha de... nata com... (memória de galinha já esqueceu, mas não era espectacular, por isso não retive).
Amoras pretas, chocolate, mel e noz moscada (LRG)
Bife “Wagyu”, cebolas “cevenne” (do sul de França), rabo de boi, folha de louro (LRG) (em vez de bife de veado, couve coração, agrião, cogumelo)
À saída, um senhor ainda nos deu mais “comida”, “mints” caseiros com sabor a rosa e normais.
Marmelo, bolacha “speculaas”, laranja, avelãs (LRD). Era uma taça enorme!
Sobremesa sem anúncio, gelado de (não me lembro) com crumble de stroopwafels (as bolachas caramelizadas de cá).


Resumindo, menu de 5 pratos, antecipado de pão, com 2 entradas extra, mais 2 sobremesas extra, mais chocolates e bolinhos, mais mints... Dividindo tudo pelo preço, quantidade servida, excelência de apresentação e sabores, qualidade dos ingredientes, experiência... paga-se muito mas é justo! Sonhava com o prato de queijos, com muita fama, mas não foi humanamente possível arranjar espaço. Talvez com mais pausas, que foi algo que criticámos ao serviço. Foi sempre um atrás do outro, sem tempo para descansar ou digerir. Adorei a experiência e um dia volto, mas com escolhas pontuais do menu (menos!) e prato de queijos no fim!

quarta-feira, novembro 13, 2013

Surinamês de Java


Jantar nos arredores de Amesterdão, onde há mais emigrantes do Suriname, neste caso combinado com sabores de Java, Indonésia. O Smeltkroes é um sítio muito simples, sem cerimónias, tabuleiro na mão, faz-se o pedido, satisfeito em 5min, o sr diz o número e vamos buscar.

Para entrada, partilhamos telo (pedaços de cassava frita) com bacalhau, terie (mini peixes secos e salgaditos) e molho saté (amendoim). Tudo sabores muito fortes como é costume neste tipo de cozinha. Mas telo e molho saté vão muito bem... sou fã!

Um gado gado com arroz, prato vegetariano e mais molho saté. E krupuks coloridos.

Nasi rames, um misto de carnes (frango e vaca), soja, tempeh e arroz, todos escuritos pelo molho ketjap (de soja, assim chamado na Indonésia). Acompanhado com o feijão verde comprido típico, kouseband e os krupuks coloridos. Nem que eu estivesse esfomeada, teria sido capaz de comer o prato inteiro! Ainda por cima depois do telo...

E um roti com frango, o feijão kouseband, mega salada, molho saté e uma porção de Pom à parte. Nunca ninguém sai com fome de um restaurante ou refeição Surinamesa, quantidades demasiado satisfatórias!

Para beber... a foto não conseguiu captar o rosa altamente artificial (quase a roçar o radioactivo) do Dawet. Uma bebida extremamente doce com... bocadinhos, bolinhas de... maizena! Cada invenção... mas para combater o picante, até ajudava. Devo ter ingerido açúcar suficiente para 1 semana!

É sempre bom ir a restaurantes menos comuns com quem conhece a cozinha e pode aconselhar a ementa.

segunda-feira, novembro 11, 2013

Patente do chá

Muitas coisas têm patente registada, ideias que ficam protegidas de cópia não autorizada.
Bebo chá no trabalho diariamente, geralmente de saquetas, outros de folhas soltas que se sopra na caneca ou se põem em envelopes de papel que se compram à parte.
Mas destas saquetas... nunca antes vista! Parece uma saqueta normal mas tem instruções na parte de trás.
O saquinho de chá tem vários fios, puxam-se pela pega de papel e mergulha-se o chá na chávena. Separa-se o papel ao meio e puxam-se as extremidades em sentidos opostos... saqueta espremida, chá feito, dedos secos. Vantagens? É diferente... mas o gasto nos fios e no papel parece ser maior que as saquetas mais comuns. O sr lá teve a ideia e decidiu patentear, houve quem a comercializou, aí está para o público usufruir. O chá era bom J

ps: muitas actividades e pouco tempo para preparar posts, vão acumulando...