segunda-feira, abril 27, 2009

Visita dos papás

A visita dos pais já estava marcada para a Páscoa, infelizmente eu estava em plena “quarentena” de cama, sofá e descanso. No ritmo possível, cumpriram-se os principais objectivos.
Veio o bolo rei (a confeitaria nacional fabrica-os até esta altura), o folar, as amêndoas, os queijos, tremoços, azeitonas, azeite, pêra rocha, maçã reineta, gelatina, bolachas, sumos compal, revistas, jornais... A competir houve waffles da Australian, apple crumble do La Place, tarte de chocolate do Traiteur chef, batatas fritas do Vleminckx, licores do Wynand Fockink, dim sum do Oriental City, apple moes... E fez-se borrego no forno!

Finalmente o passeio de barco, fizémos parte da linha verde e da vermelha, faltou a azul. É giro, as explicações não desiludiram e os passeios são agradáveis.

Visita ao Keukenhof, em que se notava diferença da visita do ano passado, havia muitas flores por abrir, túlipas ainda verdinhas. A melhor altura será a do desfile anual, lá para o 25 de Abril. Comprámos os bilhetes combinados que têm a entrada no recinto e os autocarros (Leidseplein- Aeroporto e Aeroporto-Keukenhof).

No recinto havia carrinhos com comida, cachorros, waffles, arenque cru... morangos. Com tanta fama dos morangos holandeses, que são exportados massivamente para Wimbledon na altura do torneio, para comer com champanhe e em tartes, aqueles eram espanhóis. Mas o que me fez impressão, ou melhor, seria de esperar dado o “nível di higiene holandês”, era ver a menina a tirar os morangos da caixa de madeira, cortar-lhes a coroa verde e colocar nos copos. Lavar os morangos? Um fruto que cresce rente à terra em contacto com pesticidas? Nah... Provavelmente o chantilly disfarçava...
Nova visita à casa museu Amstelkring.
Passagem pelo Beginhof que também estava cheio por ocasião de fim de missa, naquele caso tinha sido em francês.
Um museu novidade para mim, o da resistência holandesa durante a 2ª GM. Muito interessante, completo, mas sai-se um bocadinho triste/deprimido, ou revoltado...

Nova visita ao Van Gogh, desta vez com meia hora de fila, o que significou para mim mais de meia hora sentada lá dentro a descansar. Já vi o museu... mais de 5 vezes. Mas desta vez decidi pedir a explicação audio (gratuita) para a exposição temporária das cores da noite. O museu estava muito cheio e as explicações, apesar de muito interessantes, demoravam. Saltei algumas, devo ter oportunidade de lá ir mais uma vez e ouvir o resto :)

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