sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Um sábado bem passado

Na hora portuguesa, acordei sábado passado às 3 da manhã, apanhei o autocarro para o aeroporto e às 8h30 já estava em Lisboa.
Família, amigos, sol, comida... é do que se sente mais falta.
Quem disse que os bolbos de túlipas não pegam?... Pelo menos uma fez-se bonita no quintal da casa!

Ao almoço fomos ao Carolina do Aires, o restaurante mais antigo da Costa da Caparica, agora em novas instalações por causa do Polis. Desde pequena que lá ia, conhecíamos empregados e cozinheiras.

O motivo principal era o concurso das caldeiradas que se realiza todos os anos. Peixinho variado e fresquinho, uma maravilha!

E ainda um polvo à lagareiro que estava divinal, hiper-macio, batatinhas a murro e azeite quente.

E a mítica Delícia da Praia, a sobremesa da casa que aqui tem uma combinação especialmente gulosa.

Antes já tínhamos passado no supermercado a comprar "produtos portugueses" de que tinha saudades, como sumos compal, iogurtes de aromas, queijo fresco, flamengo limiano, etc.
É engraçado passar nas prateleiras e ver items familiares que não são comuns por cá. E receber o troco e ficar a surpreendida... olha, cêntimos de 1 e 2...
Da praça da Costa trouxemos marisco para o dia seguinte, em que houve canja de cadelinhas, ameijoas "à bulhão Pato", sapateiras e percebes. Ai se não fossem os aventais...
Da pastelaria "central" da Costa ainda fui buscar um Setubalense com recheio de gila, falhei as bolas de berlim e resisti aos croissants da Benard no Chiado.
E esteve um sol lindo com céu azul, aquela claridade lisboeta todos os dias, temperaturas amenas, 21 graus!, quais casacos, cachecóis, luvas ou gorros...
Bem, hoje de manhã não liguei as luzes da bicicleta, nem calcei as luvas... 7 graus... já não é frio!
Vem Primavera que temos saudades tuas!

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Interfaces by Mafalda Brandão



A 1a exposição fotográfica da Mafalda, que orgulho, amiga!
Salão Paroquial da Igreja de Arroios, fica aqui.
27 de Fevereiro a 1 de Março
Entrada gratuita
Momento cultural garantido!

Era sempre giro ir ao teu quarto nos tempos da escola ver a colecção de "pôres-do-sol" que tinhas na parede. Porque isto de poder ver o momento todos os dias de um 7o andar com vista para a praia da Costa da Caparica... tinha de ser bem recordado!
Quem visita a minha casa tem uma amostra de fotos tuas, de Lisboa, que "encomendei" na altura de me tornar emigrante.
Uma vez que não ia poder estar presente amanhã, tive o privilégio de ver antecipadamente as fotos que vão fazer parte da exposição, mas claro que fica a faltar o efeito final.
Gostei muito, algumas bem curiosas, outras enigmáticas. Cada uma tem uma história para contar e nem todos os segredos estão à vista! E contém provas da visita à Holanda no ano passado! Até ganhei uns exemplares, falta agora uma parede para os colocar!
Boa sorte! "Veel succes!"

Mafalda by Quino – O futuro


Mafalda by Quino – Dentista


Falam, falam e não dizem nada...

Mafalda by Quino – Dicionário


Esta ficou-me na memória desde a 1ª vez que a li há muitos anos...
Em todo o caso, “devagar se vai ao longe”!

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Preparação para os oscars


Comecei com o Slumdog Millionaire, gostei, é bonito, está bem feito e filmado, luzes e cor, “fotografia”. O amarelo canário fica bem à moça, que por sinal é muito bonita. Não quero ir à India a menos que seja a Goa ou que esteja bem mentalizada e acompanhada. Muita lei da sobrevivência. Não gostei da palermice do genérico final... temos uma nova “Macarena”?


Depois o Benjamin Button, do qual me tinham chegado os termos “chato” e “a la Forrest Gump”. Realmente é comprido e não é assim emocionante, mas é interessante. A vida dele lembra a do FG pela época, também teve uns ares de James Dean. A caracterização de Mr Pitt é fenomenal, não sei como fizeram a parte inicial em que se lhe reconhecem as feições mas o corpo franzino não pode ser o dele. E para o final parecia mesmo quando ele era teenager, saído do Thelma & Louise. A Cate Blanchett também tem umas “plásticas” e dá vontade de experimentar ballet, mas nesta idade... É um filme agradável e que dá para chorar no fim...



O Rachel Getting Married é simples, apenas de volta do casamento de Rachel, a mana da Anne Hathaway. Acho que esperava mais da história que não é muito alegre e fica-se meio deprê depois de ver o filme... quanto ao papel... não é mau mas também não me parece “digno” de oscar.


A história de Harvey Milk é muito comovente, lágrimas no final também. O fim é esperado, já se sabe como termina mesmo nos primeiros segundos do filme. O papel está muito bem representado, bem como as caracterizações da época, gostei muito.
Felizmente que hoje em dia a maioria das pessoas tem uma mente aberta e menos preconceituosa. Por cá é absolutamente comum ser-se gay, ter amigos gays, ver gays na rua. Não estive cá na altura da parada gay, em que acho que havia muito de carnaval e exagero. Digo eu que não é tão comum ver gays mulheres (lésbicas) porque não é fácil de “perceber”. Mesmo pela série “The L Word”, se não houver manifestação pública de carinhos, pela maneira de vestir e comportar nem sempre é “evidente”, nem tem de o ser. Cada um é como é e tem de haver respeito e consideração, de todas as partes.


Hou coisas que não percebi muito bem no Vicky Cristina Barcelona. Não é pela história, que é simples. O título é adequado... Já o cartaz não entendo porque não tem a Vicky. E também não percebo a nomeação da Penélope, que só faz meio filme e não lhe vejo um papelão ou desempenho por aí além... O Woody Allen não entra, por aí fica-se logo a “perder”... mas vê-se bem... O que gostei mais foi da música Barcelona, que já conhecia pela Hortensia. “What am I doing here? This is not my Life!...”

Não tenho prioridade de ver o Nixon, Wrestler, Doubt, Changeling, Revolutionary Road ou o The Reader.
Entre o Bolt, Kung Fu Panda e Wall-E não sei, são todos giros e diferentes do habitual, da história clássica. Mas aposto no Wall-E.
O The Duchess também é agradável de ver, guarda-roupa fenomenal, ai os direitos das mulheres naqueles tempos... um dia hei-de experimentar um vestido daqueles!
O Heath Ledger estava fenomenal como Jocker, também aposto nele, grande perda...
Não vi também ainda o Australia, deve ser preciso paciência para mais de 2h e meia de filme.

Sai mais uma ronda de fofocas em torno dos vestidos das senhoras!


Março não tinha nada na agenda mas está-se a compor e a prometer muita animação...
Venha agora o fds e o Carnaval, o sol com céu azul, a claridade lisboeta e os 20 graus a meio da tarde. Os pastéis de bacalhau, de nata, setubalenses e bolas de berlim. A caldeirada, a mariscada, o arroz de polvo, o queijo fresco em pão estaladiço!
Na mala levo um queijo inteiro de Edam, um pedaço de Old Amsterdam, vários pacotes de stroopwafels, gomas pretas, chocolates, presentes... e saudades!

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Norman the Doorman

A minha porta de casa não se aguenta aberta e já andava à procura de um door stopper há algum tempo, depois de ter tentado soluções que envolviam uma embalagem de plástico ou uma corda para a maçaneta.
Até que finalmente entrei na “Nieuws Innoventions” (Prinsengracht 297) e comprei meia loja... tem muito mais variedade que a loja da “Invotis” na Leidsestraat, é ideal para prendas. Tem malas/protecções para portáteis muito originais, modernas, giras e coloridas.
Norman the Doorman, da Invotis Orange (.com), by Dutch designers. Cor de laranja holandês... É o meu porteiro... e o mordomo que recebe as visitas :D

Espreitar também o site da Invotis e o catálogo Spring 2009 do Fred & Friends de onde já comprei vários presentes para amigos.

Cá para a Europa do Norte, denoto bom gosto na decoração e design, seja em objectos de decoração, de uso do dia-a-dia ou nas roupinhas. Acho que “os reis”, para o meu gosto, são a Finlândia e Suécia, depois a Dinamarca e Noruega.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Sopa de peixe (à M.A.R.)

Para não ir à falência com aulas a vulso todos os dias a 10eur, ontem fiquei em casa a tratar da preparação para os oscars e fiz sopa de peixe.
Receita da MAR, fácil:
“num litro e meio de água aromatizada com meia cebola, uma folha de louro, um raminho de salsa, sal, pimenta e um fio de azeite, coze-se um pacote de pescada numero 3 ou maruca ou ambos (n é preciso descongelar, demora mais ou menos meia hora a cozer),”
Ora salsa... compro no mercado, arranjo, corto e congelo, já não sei se é salsa ou coentros, serve.
Há 3 postas de maruca congelada... e mais 2 ovas que também é peixe e vai tudo para o tacho.
“quando estiver cozida, tira-se a pele e espinhas e do peixe e parte-se me quadradinhos, guarda-se a água onde o peixe foi cozido. Á parte faz se um refogado com uma cebola, 2 pimentos encarnados bem picados e 5 min depois rega-se com meia chávena de vinho branco.”
Ora 2 pimentos encarnados... no congelador há pedaços de pimentos já arranjados: vermelho, verde e amarelo. Pimento é pimento!... No Alberto não encontrei vinho de mesa, daqueles em pacotes para cozinhar, mas tinham garrafas de 25cl e lá escolhi um “francês”.
“Junta-se dois dentes de alho, um tomate sem pele nem grainhas e deixa-se apurar. Junta-se o caldo de peixe devidamente passado pelo passador, meia chávena de massa pevide e coze durante 15 min.”
Irra que tirar a pele do tomate não é fácil... vai com grainhas que não fazem mal a ninguém. Massa pevide? Bolas, esqueci-me de comprar... Massa é massa... vai o resto do pacote de esparguete partido aos bocados, acho que é mais de meia chávena...
“No fim junta-se o peixe cortado e bastantes coentros picados!”
Mais bocadinhos de verde que faz de salsa e coentros. Cheira bem! Bolas, a massa ainda não estava cozida...
Bem bom! Dá é para umas 5 pessoas... receita aprovada! Obrigada Maria!

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Uma aula de Essentrics

Ess... quem? Essentrics
Como eu previa, pelo que mostrava no site, é uma sequência de movimentos lentos, com harmonia. Sendo a minha estreia, não sabia como eram os exercícios e passava mais tempo a perceber como se faziam os movimentos do que a aperfeiçoar a técnica. Como é lento, é mais fácil fazer mal, não aplicar a força necessária, “fazer batota”, portanto não custa tanto... E até a série de abdominais era “fácil”, os de pernas laterais (“lower situps” e afins, ver na parte Media do site) é que doíam, mas talvez com 2 colchões a coisa passasse melhor.
A professora era muito simpática e faz a aula toda como exemplo em frente ao espelho. O que quer dizer que não anda pela aula a corrigir posturas como faz o Yohan no Yoga ou o Raimondo no Raynetics (body conditioning).
E em termos de VFM fica a perder, porque são na mesma 10eur mas é só 1h, enquanto as outras aulas são 10eur mas 1h30. Mas por ser a 1ª vez ela disse que não pagava... simpática!
Diria que é uma aula mais leve, adequada a qualquer pessoa em qualquer condição física. Nada violenta e bastante agradável. Com o tempo e exercícios bem feitos, o toning parece ser uma meta fácil de atingir...
Por enquanto o Raynetics está claramente a ganhar, é amanhã a 2ª aula!

Anúncio para o dia dos namorados (solução)


Pois claro! :P

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Jantar de amigos em dia de S. Valentim

No dia de S. Valentim é de evitar jantar fora, os preços são inflacionados. No mercado há sempre muitas flores e baratas, mas neste dia cada rosa custava 2eur, quando por 4eur se costuma comprar umas 20, uma palermice de consumismo.
Signore Giorgi convidou-nos para um jantar entre amigos (encalhados), já que a sua ragazza está por terras italianas. 3 tugas, um italiano e um francês, temos sempre de falar inglês... Mas não impede a excelente companhia e diversão!

As entradas eram mais que muitas e deliciosas, tapenade, creme de brie, camembert, azeitonas verdes gigantes, pão a sério, tostas, filet americain, tomate seco, etc...

A 2ª entrada era de reis, ostras frescas do mercado! E não eram de aquicultura! E por enquanto ninguém está a sofrer consequências...

O 1º prato não foi a tempo de ser fotografado, um risotto com camarão e courgette muito bom. Tenho de experimentar fazer, todos os risottos que comi eram sempre bons. Se eu não gostasse de arroz é que era estranho...
O 2º prato era uma dourada no forno, também fresca do mercado.
A acompanhar, vários aperitivos e bebidas italianas, frescas e docinhas, envolvendo também Campari e Lambrusco.

De sobremesa decidimos experimentar a fonte de chocolate, havia biscoitos, marshmallows, kiwi. Li as instruções na diagonal, ora então derreter o chocolate no micro-ondas. Juntar óleo, vai margarina. Mas o resultado não ficou muito bom, estava caramelizado, com grumos... mas bora lá experimentar... Má ideia... tudo salpicado...

A R tinha levado chocolate da Puccini, para o caso do outro ser insuficiente. Foi o que salvou... E ainda havia um tiramisú a salvar a situação... Como é boa a comida italiana...
No dia seguinte enquanto lavava pacientemente a fonte de chocolate, li melhor as instruções. Geralmente tinha de se juntar óleo ao chocolate, mas o que vinha com a fonte não precisava... E só escrevem isto no fim, só li a primeira metade das instruções... Bom, talvez tente uma outra vez, porque afinal “fondue”/fonte de chcolate, ie, chocolate derretido com fruta e biscoitos é sempre bem-vindo!

sábado, fevereiro 14, 2009

Anúncio para o dia dos namorados

Vi no metro em Londres pela 1ª vez mas não fui a tempo de tirar fotografia com o telemóvel. Fiquei intrigada e só depois de ler o anúncio todo é que percebi... :D

E depois apareceu no jornal... Imaginativos!

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Cartões (Parabéns e Natal)

(Post atrasado)
Por cá há muito o hábito dos cartões, de parabéns, melhoras, mudança de casa, de emprego, um novo bebé, etc etc, há muita oferta e variedade.

A mana enganou-se na morada, o cartão não chegou no dia dos meus anos. Demorou quase um mês a ser devolvido à margem Sul. Quando voltou trazia a companhia de um cartão de Natal... Os sugus e as gorilas fartaram-se de viajar pela Europa! Obg família!

Os miúdos ainda coleccionam os papéis das gorilas? As “bubblelicious” têm papéis com bonecos? Quanto custa uma pastilha elástica hoje em dia? De “2 e quinhentos” para 5 escudos, 10 “paus”... 10 cêntimos agora?


Depois de dar as prendas aos amigos, ficaram os cartões de Natal, recebidos de colegas e família.
(é claro que entretanto já foram guardados e a "decoração" de Natal foi desmontada...)

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Raynetics & Stretch

Hã?... Raynetics... quê?? Não sei… mas a parte dos alongamentos lá estava...
O prof de yoga tinha mudado de sítio no fim do verão, mas só voltei às aulas na semana passada, e fiquei 3 dias com dores nos braços e outras articulações... pedalar todos os dias não faz nada :(
O novo sítio, Dancestreet, é uma academia com uma oferta cheia de novidades para mim, que pouca ou nenhuma experiência tinha de ginásios e academias.
Ballet russo? Só no coliseu.
Streetdance? Faz lembrar uns programas da MTV, não é o meu estilo...
Essentrics? Quem? 2f vou experimentar, pelo site parecem movimentos harmoniosos mas lentos, talvez a lembrar taichi, pelo que percebo.
Flamenco? Nah... mas é ver as senhoras com os sapatos típicos e saias compridas, às vezes vermelhas com bolas.
Bodyshape & Stretch, é com o mesmo prof do Raynetics & Stretch, mas é muito tarde.
Ballet BasiQ, já era capaz de experimentar, mas deve ser tarde demais para conseguir alguma coisa, nomeadamente atingir a “leveza” de movimentos.
Oriental Bellydance, nop, mas vi as meninas a sair da aula com os cintos cheios de barulhinhos.
Kineticode Pilates, também gostava de experimentar, embora seja caro.
Capoeira... talvez para o verão.


Então lá fui à aula de Raynetics & Stretch, by Raimondo Fornoni. “É a primeira vez, a aula é em holandês ou inglês?” “De onde é? Portuguesa??? Parece americana... Então vamos lá Joanne! Entende espanhol?”...
A aula de 1h30 foi das experiências mais interessantes que já tive até hoje. Começou com uma música estranha, talvez indiana. Depois houve ritmos brasileiros, salsas a lembrar Cuba, tango, “Vou pôr música portuguesa!”, era de Cabo Verde. O prof, pelo que vi na net, foi bailarino, e nota-se a leveza e harmonia dos movimentos. É claro que também é perfeitamente elástico, apesar de ter seguramente mais de 50 anos, se não 60... não faço ideia. Excelente prof, motivador, ia falando em inglês, holandês, espanhol... metia-se com toda a gente. “Então vocês pagaram e não se estão a esforçar? Assim sinto-me um ladrão!”
A cada 5mins ria-me com os exercícios e com o que eu não era capaz de fazer ou aguentar. E quanto mais ria, menos conseguia fazer, claro. Considero que tenho alguma elasticidade, consigo agarrar os pulsos atrás das costas (um braço por cima do ombro e o outro por baixo) e colocar as palmas das mãos debaixo dos pés mas... claramente era a “pior” e o prof estava sempre a puxar por mim, então era a mais nova (isto do cabelo curto, parece que tenho 20 anos) e fazia menos que a senhora de 50 anos? Ups... E nos restantes 5mins intermédios tinha cãimbras... ainda há bocado comi uma banana! Raios... o prof dizia que era por estar a usar músculos que não usava há muito tempo, ou nunca teria usado, e então “eles” queixam-se... Ajudou-me a tirar algumas e deu dicas para evitar outras. As dos dedos dos pés são as piores! E já quase nem ando de saltos!
Basicamente alongamentos de todos os tipos, mas com piada, música, movimento, ritmo. E é no estúdio onde são as aulas de ballet, com um espelho enorme em frente, para vermos que estamos tortos e facilita para “copiar” os outros quando não se percebe logo como é o exercício. Já quase no fim, 6 minutos de saltos! Quê? Música de “tchpum” e tudo aos saltos em vários exercícios. Ia morrendo de tanto esticar o corpo, ora de pé, sentada, a “varrer” o chão...
Decididamente vou voltar, e talvez daqui a uns meses consiga fazer as flexões, a espargata e os exercícios de abdominais sem desistir antes de ele fazer a contagem final e agradecer. Era engraçado, ele agradecia no fim de cada exercício...
E hoje... dói-me tudo...

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Comida vietnamita

Ainda na comida asiática, em Dezembro, em Londres, jantei num restaurante com amigos e ela é vietnamita. Não sei o que comemos, a ementa nem veio à mesa, foi ela a falar com o dono que era o cozinheiro e foi trazendo coisas... e comeu-se muito bem até não conseguir mais...
Era diferente de chinês, coreano e tailandês, não conhecia.

As fotos não estão grande coisa, mas fica o sorridente e simpático senhor, junto de um dos leões que “guardava” a entrada, pesadíssimo (já não me lembro quantas centenas de quilos) e vindo de propósito do Vietname, claro.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Ano novo chinês comemorado com pato (x2)

No dia do ano novo chinês (ox, búfalo), 26 de Janeiro, fomos jantar à chinatown de Amesterdão.

Houve pato (daqueles pendurados nas "montras" dos restaurantes, acastanhados) e outras iguarias.

A M fazia anos e acabou por se formar um grupo giro.

No dia seguinte, estava em Londres por causa dos exames e fui jantar à chinatown local, que estava decorada para a festa.

Desta vez comeu-se pato à Pequim :)
Crocante, nos mini crepes que se faz à mão... bem bom!

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Ciências, matemática, física, artes... (post geek)

Da breve passagem do P por Amesterdão, por ocasião de uma apresentação relacionada com o doutoramento, ficaram alguns filmes e séries.
De uma lista enorme de títulos, notei o Feynman: The Pleasure Of Finding Things Out, de 1981… É uma “entrevista” em que ele fala de “coisas” soltas relacionadas com o seu trabalho e é muito interessante.
Não me lembro se foi oferecido ou por quem, mas sei que gostei muito de ler o “Está a brincar sr Feynman”, havia passagens hilariantes, a provar que a ciência não é aborrecida.

Enquanto via o sr a falar, vinha-me à memória o livro Buracos Negros que comprei numa feira do livro. De repente parecia que o cérebro ia buscar partes “intelectualóides/geeks”.

E depois um dos livros do professor Jorge Buescu que dei ao meu pai e nunca li. Já está na lista para trazer na próxima visita. Foi o meu professor de Análise Matemática I no IST e era muito entusiasta a dar as aulas, eu gostava... De um curso que assumidamente não gostei mas cumpri nos 5 anos previstos, porque “tinha de ser”, tenho orgulho de (para além de o ter feito em 5 anos) ter passado à primeira às Análises Matemáticas (I, II, III e IV). E tentava sempre aquelas perguntas estranhas “que diferenciavam os alunos de 17 para 20”, puramente teóricas em que se tentava provar ou inferir algo nada óbvio ou “fácil”. Era o bichinho do desafio, de resolver problemas. Os resultados não eram de génio, mas suficientes para passar.
Toda a gente sabe que o Einstein não foi bom aluno e o van Gogh só começou a pintar depois de adulto, ainda há esperança :D


Depois de treinar a capacidade de leitura de centenas de páginas em inglês, ler em português é canja. Rapidamente comecei e terminei o Triunfo dos Porcos, livro fundamental em qualquer biblioteca pessoal!


Uma das dificuldades da minha maratona de estudos de que me livrei recentemente, era a falta de cálculos, fórmulas, contas, equações, tenho saudades de matemática... os exercícios eram de texto, escrever páginas. E parecia-me que ao escrever uma parte da matéria, formular a resposta em texto composto, com sentido, me fugia esse bocado de conhecimento do cérebro, que depois se tivesse de repetir já não o ia conseguir da mesma maneira. Tal não era necessário, mas com cálculos, tendo a fórmula ou sabendo o funcionamento base da coisa, aplica-se a quaisquer dados iniciais e depois obtém-se o resultado, claro, repetível... é difícil de explicar. Comentei isso e a M, que é de Direito, sorriu e não pôde concordar. Porque no fundo uns são mais de “números” e outros são mais de “letras”!

Mafalda by Quino – O dedo indicador (parte 2)


quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Num mês, 3 idas a Londres, voos complicados


Vou ter saudades de Londres...
De comer no Eat., onde tudo tem um aspecto apetitoso, fresco, saudável, convidativo, natural... e é bom e tem bom ambiente. Este era perto do hotel, com vista para o Thames e sossegado o suficiente para tomar o pequeno-almoço e estudar de manhã antes dos exames. Pela cidade há um em cada esquina, mais do que MacDonalds e Starbucks. Deste último vou ter saudades dos scones gigantes, crocantes por fora e fofinhos por dentro.
Nesta série de visitas de foro profissional, percebi que a cidade vive num stress poluído, correrias diárias na zona da city, de executivos bem vestidos e senhoras com aqueles saltos altos impossíveis. Mas aumentam as bicicletas, apesar de serem diferentes das de Amesterdão, são mais modernas ou desportivas, os ciclistas usam colete reflector e quase sempre vão especialmente equipados. Não sei se percorrem distância maiores, mas aqui geralmente não se veste roupa especial para pedalar. E ainda no outro dia vi uma rapariga a chegar de bicicleta com um copo de vinho (daqueles de balão) na mão... Era 5f à noite…

Na 1ª viagem de Janeiro (foram 3 ao todo), estreei o LCY, aeroporto da cidade, pequenino para aviões pequeninos, cheios de executivos, maioritariamente homens. Estreei-me no DLR e fartei-me de usar o meu oyster card.
No regresso ao fim do dia, no painel electrónico do DLR anunciava problemas no aeroporto. Pensei que seriam atrasos e que felizmente tinha coisas para ler enquanto esperaria. Mas não, quando lá cheguei percebi que todos os voos tinham sido cancelados devido ao nevoeiro. Ah... e agora? Liguei ao “chefe” a perguntar qual seria o procedimento nesta situação, as hipóteses apresentadas pela VLM eram: mudar o bilhete para voo no dia seguinte ou devolver o dinheiro e safar-me de outra maneira... Errr...
Depois percebi que previam nevoeiro para a manhã seguinte, por isso só restava uma hipótese mais segura. Valeu a prestação e paciência do sr da VLM que me ajudou a pesquisar uma solução no pc lento dele... bom serviço de apoio ao cliente! Ora então... voos hoje... esta e outra companhia, este e outro aeroporto... não há. Comboio via Paris... hoje já não há, demora mil horas, depois muda aqui e ali... esquece. Então... voo às 6h15 da manhã, Easyjet, Gatwick, hotel algures lá. Vivam os sites de reservas online...
É claro que não estava preparada para dormir em Londres, a viagem era de um dia, tinha livros e folhas como bagagem...
Estava cansada, tinha acordado nesse dia antes das 5 da manhã para apanhar o voo matinal. Acordei quase de hora a hora a pensar que me ia atrasar. Às 4h30 vem o pequeno-almoço que pedi, dado que era antes da hora de o começarem a servir oficialmente. Pequeno-almoço na cama, que luxo! A fome não era muita, o sono e cansaço ganhavam...

No aeroporto, às 5 e tal da manhã, era 6f, deparei-me com pelo menos 2 despedidas de solteiro: rapazes, diria enfermeiros ou médicos, todos de bata, e um especialmente mascarado com antenas e maquilhagem... e depois no meu voo, raparigas todas vestidas de igual, mini-saia preta, tops cor de rosa com nomes, tipo alcunhas de cada uma...

Saí de Londres ao nascer do sol e cheguei a uma Amesterdão gelada e branquinha...

Na 2ª viagem, arrisquei novamente a VLM no LCY e correu bem. Só houve o pormenor de ter marcado o voo de regresso para o último do dia e de ter aproveitado, depois da sessão de revisões, para uma visita rápida à Oxford street, pediram-me uns cds que em PT eram difíceis de encontrar e claro que a HMV não só os tinha a todos, como eram muito mais baratos. Uma loja aqui e outra ali, saldos e libra barata, entro no metro a correr, corro para o DLR, que pára com atrasos no caminho, corro para o aeroporto e subo as escadas... cheguei à hora do embarque, e consegui não ser a última a entrar no avião, mas por pouco ainda o perdia :P Mas desta vez já tinha uns kits de higiene suplentes na mochila não fosse o diabo tecê-las.

Para os exames decidi apostar pelo seguro e fui pela BA por Gatwick, sem stresses... a bolacha servida de snack era uma maravilha, tinha qualquer coisa de “salame”...
O avião foi o meu “autocarro” no mês de Janeiro e os aeroportos foram a sala de espera... e vou ter saudades!

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Mafalda by Quino – Enquanto uns dormem...


Quando me preparo para almoçar em Amesterdão, o Diogo em Macau já vai jantar e a Diana ainda nem começou o dia em NY...

As bolsas nunca páram e os negócios fazem-se. Barreiras linguísticas à parte, a internet mantém actualizada qualquer informação de qualquer lugar a qualquer hora...

terça-feira, fevereiro 03, 2009

4 estações passaram...

Quando começa um novo ano, em Janeiro, é Inverno. Mas geralmente enumeramos as estações do ano como Primavera-Verão-Outono-Inverno.

Eu cheguei no Inverno, estava frio e cinzento.

A Primavera chegou e o Vondel encheu-se de verde e vida. A mesma árvore estava quase irreconhecível.

Com o Verão havia festas, barbecues e “praia”. Árvore vista de frente já num fim de dia.

No Outuno as cores mudaram mas continuaram os jogos em família. Árvore vista do lado esquerdo.
Quantas histórias terá esta árvore para contar...
E porque dizemos Norte-Sul-Este-Oeste e não Norte-Este-Sul-Oeste? A minha mnemónica para decorar o Este e Oeste... "Este" era onde estava Espanha e "Oeste" era onde estava o Oceano Atlântico... Se vivesse noutro país ia ter de decorar de outra maneira :P