terça-feira, julho 22, 2008

Going to...

NL-PT-RU-PT-NL
(interrompemos para compromissos de lazer durante 2 semanas)

Londres – Domingo

Feitas as compras, fomos visitar as duas Tates, Modern e Britain.

A pe’ desde a estacao de Waterloo, passa-se a OXO tower e a “Invicta”.

Na Modern tem um bocadinho de tudo, Picasso, Monet, Pollock, Miro’, Kandinsky, etc e e’ sempre bom ver “arte bonita”. Mas e’ claro que ha’ para todos os gostos, e na Modern tem bastante daquelas mostras menos consensuais... do genero blocos de madeira pintada e disposta de forma a transmitir o ser e a existencia... ou bocados de ferro na parede, ou pedacos de rocha no chao sem sentido aparente ao 1º olhar, enfim.

O barco Tate-to-Tate, nao sendo um barco de turistas, faz o seu percurso sem atraso e sem explicacoes, permitindo vistas diferentes de alguns monumentos.

A Britain e’ mais classica, mais inglesa, com Turners e muitos retratos de familias e homens de negocios em pose.

Notei que as pessoas diziam mais vezes “I’m sorry” e “Excuse me” nas filas e na rua, em situacoes em que e’ esperado. E’ algo que em Amesterdao acontece pouco, tendem a ser um bocadinho menos educados nesse aspecto...

Associo sempre estes condominios ao filme do Woody Allen, lofts baratinhos...

segunda-feira, julho 21, 2008

Londres – sabado

Sabado de manha fiz a visita ‘a Oxford Street, cheia de saldos a serio e precos inacreditaveis, com a libra a aproximar-se do euro a nosso favor. O roteiro envolve sempre algumas lojas de roupa, visita obrigatoria 'a Whittard, a HMV e a Muji.

O primo foi ter comigo e demos um salto a Camden, onde se notava algumas partes fechadas ou em obras, embora nao conseguisse perceber bem de que lado foi o incendio. Mas la’ estavam os punks todos, as alternativas que agradam gregos e troianos, a comida chinesa e a banca do “costume” das echarpes e pulseiras sem fim.

Depois rumo a Convent Garden, ‘a procura da Stanfords, aconselhada por um colega. Livraria muito gira e cheia de guias, mapas e roteiros para todos os tipos de viagem. O objectivo era um mapa da cidade de S. Petersburgo e havia uns 5 diferentes por onde escolher. Ja’ se notava que as ruas estavam cheias de gente (turistas, pois), estava bom tempo, sol e ceu azul com algumas nuvens.

As cabines tendem a desaparecer porque ninguem as usa... nao sao rentaveis e a camara tende a desactiva-las. mas ainda se encontram!


A pe’ ate’ Trafalgar square, cheia de gente numa iniciativa de danca.
Trocadero e Picadilly, ate’ comecar a subir a Regent Street e chegar ao Hamleys, mundo dos brinquedos.

Um bus ate’ Hyde Park para um pequeno descanso e encontros imediatos com muitos e grandes esquilos que nao tem medo nenhum e vem ter connosco ‘a cata de paparoca.

Enormes!


E para o jantar... o primo fez uma maravilhosa caldeirada de bacalhau. E antes disso ainda comi umas torradinhas em pao alentejano! Nos portugueses, gostamos e’ de comer... e bem!

sexta-feira, julho 18, 2008

Senti alguma vontade/necessidade de ter uma bicicleta em Londres... e ha’ varias pistas e veem-se alguns ciclistas. Por vezes coincide com a faixa de bus e eles tambem sao “malucos”, por isso torna-se um desafio perigoso, pedalar com um autocarro de 2 andares atras’, cria algum receio de atropelamento, que acontece...
O “day travelcard” revelou-se a opcao mais util e economica, sendo valido para todas as zonas e todos os transportes.
Ao fundo a London Eye.

Tambem andei de bus, primeira fila no 1º andar, e de metro, com as suas escadas rolantes enormes.

Os comboios sao muitos e bons, frequentes, confortaveis, muito pontuais, pedem logo desculpa se atrasar um minutos e avisam que foi por motivos de sinalizacao. Nao e’ dificil comprar bilhetes e, se a pressa for muita, pode-se sempre comprar com o “pica”, a bordo, sem agravo no preco.

"Waterloo, couldn’t escape if I wanted to..."

Andamos de barco no percurso Tate-to-Tate, entre os 2 museus. Ainda nao tinha navegado no Thames (que aprendi que nao se pronuncia como “James”, mas sim como “Thams”, estranho, mas ouvido!).

O taxi foi so’ para a foto, mas e' bom que continuem a preservar o modelo antigo, apesar da publicidade.

E sempre o aviso de... Mind the gap...

... com a minha companheira de viagem de cor alegre e muito util para nao confundir com as outras mil malas de cor escura que por ai andam!

quinta-feira, julho 17, 2008

Londres – ida e volta

6f, depois de uma semana bastante chuvosa, o ceu azul mostrou-se em Amesterdao. O voo estava atrasado, fui para o terraco de Schiphol espreitar avioes.
Ainda nao tinha voado na Easy, low cost laranjinha. Espera-se ate’ ‘a ultima para saber a porta de embarque, que ficava numa zona do aeroporto que faz lembrar cargas e descargas... um armazem para cada voo, sem cadeiras nem facilidades, onde a fila se faz em 3 grupos: os rapidos que pagaram mais para ser os 1os a entrar no aviao a par com as criancas e idosos, os do grupo A que fazem check-in online e sao os 2os a entrar, e os do grupo B que so’ fizeram check-in no aeroporto. Ou seja, nao ha’ lugares marcados, e’ chegar, ver e vencer. Nao ha’ primeira classe, nao ha’ muito espaco entre filas e os bancos nao mudam a posicao das costas. Nao ha’ comida nem jornais gratuitos. Mas as viagens sao pequenas, o pessoal de bordo e’ muito simpatico e a coisa despacha-se com eficiencia.

Ja’ estava o “armazem” cheio e o aviao ainda nao tinha estacionado... o turn-around e’ de cerca de 20-25mins... mas a coisa faz-se. Mas saem os passageiros, comecam a entrar os outros.
Em Gatwick chuviscava, entra-se para o aeroporto por uma porta pequenina, a lembrar a porta dos fundos... mas em 40mins estava em Londres!

No Domingo, o voo estava a horas, mas Gatwick e’ um aeroporto bastante ocupado e tivemos de esperar no taxi way pelo menos meia hora para ter “vez” na fila.

Chegavam voos em fila e havia outros tantos ‘a espera para levantar.

Ceu azul com nuvens numa e outra cidade, Easy Jet aprovada!

quarta-feira, julho 16, 2008

Risotto e mousse

Depois do Pedro se ir embora, fui ter a casa do B. A R tinha comido ha’ pouco tempo um risotto com cogumelos, espinafres e queijo gorgonzola e nos ficamos cheios de inveja. Vai-se ‘a net e descobre-se uma receita... Passa-se no Albert Heijn e compram-se os ingredientes.
Demora um tempao a cozer o arroz na frigideira, a mexer sempre e a juntar um caldo com vinho e caldo knorr e outros temperos. Mas o resultado... e’ muito muito bom!

A C coordenava a receita, eu e a R mexiamos. O B fez sumo de maracuja’ da Madeira, que o P tinha trazido.
E para sobremesa, como se nao estivessemos ja’ suficientemente compostos, a deliciosa mousse de abacate com limao, fresquinha e macia, com um cheirinho de canela...

Petiscos destes entre amigos e’ do melhor que ha’!

terça-feira, julho 15, 2008

Visita do Pedro

Depois da ordem temporal contraria na publicacao de posts, regresso ao presente.
Mas neste caso ja’ foi no fds de 4-6 Julho.
O voo do Pedro saiu atrasado de Lisboa, quando chegou a Amesterdao ja’ tinham acabado os trams e tivemos de fazer o percurso a pe’ ate’ casa.
Consegues andar de bike? E' daquelas coisas que nao se esquece...

Sabado de manha passamos no mercado da Kinker para as compras semanais mas a maquina dos poffertjes estava avariada... Depois passamos no Traiteur Chef e estava fechado para ferias... Pegamos nas bikes para ir tomar cafe’ ao Vondel e a esplanada do museu do filme estava fechada.... Tentei o bar azul e a esplanada superior tambem estava fechada... Mas la’ ficamos no r/c e deu para apanhar um bocadinho de sol e ler um bocadinho. Almocamos na esplanada da Puccini, aquelas sandes maravilhosas... mas comecou a chuviscar. Passamos no red light e apanhamos o comboio para Haarlem. O raio da chuva ja’ nao parava mas ainda deu para algumas compras.

De regresso ‘a cidade passamos nos licores, jantamos no Wagamama com a R, B e C, e picamos o ponto do Waffle com chocolate na Australian. E depois uma sessao de Pictionary em que todos dizem que nao sabem desenhar, mas depois mais parece que a dificuldade e’ em acertar, porque os desenhos sao obvios! Ou nao... depende da perspectiva!

No Domingo passeamos de bike pela cidade, por entre canais. Compramos queijos e passamos na feira de arte em Rembrant plein. Uma incursao aos saldos e brunch no Palladium onde ha’ um sr que so’ opera na maquina dos cafes, o chamado barista! Na passagem pelo La Place trouxemos um apple crumble inteiro, que na realidade e’ tamanho medio. Mas e’ delicioso... E o voo atrasou outra vez, ai TAP!
Obg pelas prendinhas!

segunda-feira, julho 14, 2008

Polonia – Comercio com cheirinho a PT

Giro ver o Millennium (BCP) longe de casa. Todo o design e’ igual, as cores, a apresentacao, os cartazes, reconhecem-se as cores familiares da publicidade.

Ha’ anos que ouvia falar no Biedronka, presenca portuguesa (grupo Jeronimo Martins) no comercio... “de Leste”.

Era mesmo em frente ao hotel, por isso fui la’ antes do pequeno almoco, o supermercado abria as 7h... e’ tipo Lidl, pouco bonito, muito barato.

E ja’ sei como se diz “joaninha” em mais uma lingua...

sexta-feira, julho 11, 2008

Polonia – aspecto de "Leste"

O que dizer... Nao tinhamos muito tempo para descobrir a cidade, mas tambem nao pareceu ter muito que visitar. Nao havia postais nem imans, para minha infelicidade. Mas isso tambem significava que o turismo nao seria um forte, porque de facto nao era muito bonito.

Ate' fazia lembrar Amsterdao... logo ao lado ja' era tudo feio...


Um teatro


Vista do hotel


Edificios pouco conservados e feios, cheios de antenas parabolicas. Os meus colegas chamavam-lhes “arquitectura russa”, “guerra fria”, “de Leste”.


Vista do hotel. Paragem de transportes do lado esquerdo. Estadio fechado sem AC, que enche nos jogos principais, ao centro. Nao era com futebol que enchia, mas ja' nao sei se era hoquei ou volei...

Ainda assim acho que consegui tirar algumas fotos agradaveis...

Vista da entrada lateral da estacao central de Warsaw.

quinta-feira, julho 10, 2008

Polonia – Transportes

Na 2ª viagem de trabalho fomos ter reunioes na Polonia, em Katowice.
O voo foi para Warsaw, mas tinhamos comboio reservado para Katowice e o tempo intermedio so’ deu para ver a capital a partir de 2 viagens de taxi :(
O aviao da ida era o Vasco da Gama, vivam as Descobertas!

As viagens de comboio duraram 3h cada, iamos em 1ª classe, com mais conforto e passava uma senhora a oferecer bebidas, mas nada de “luxo”.

As estacoes eram estranhas, pouco modernas e “de Leste”.

Nas ruas da cidade, os electricos eram velhissimos e os buses nao eram muito mais modernos, apesar de existirem alguns exemplares a fugir ‘a regra.

Ainda ha’ muito por onde evoluir por estas bandas...
Partida de warsaw, algures pela alemanha, chegada a amsterdam.