quarta-feira, outubro 25, 2006

Nos bancos de Santa Maria

Ando viciada num livro que me faz chorar. Em qualquer lado, onde quer que esteja. Abro o livro, as lágrimas começam a cair e eu não consigo impedi-lo. Nem quero.
Hoje de manhã foi na sala de espera da consulta de Alergologia, no Hospital Santa Maria.
Por causa de textos como este.

Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio - nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência.

(ainda) Fazes-me falta, Inês Pedrosa

JH

7 comentários:

mak disse...

quem é q te faz falta, a ti?

Anónimo disse...

O pra mim aki!!!
Princesa nunca chores , mas uma coisa te digo mesmo a chorar és linda!!!
Jokas
Camarão

Quarenta disse...

Chorar faz bem ao espírito e retempera o corpo para os novos combates...

Anónimo disse...

A "persistência"? Curioso... Como pode ser vã quando nos cortam todas as pontes do caminho... nem a nado pois há sempre quem nos empurra para baixo.
É pena.

Camarão disse...

Mas a capacidade do homem está em conseguirmos construir essas pontes , e mesmo sem conseguir nadar sempre para cima.

Unknown disse...

nem todos os caminhos necessitam de pontes... por vezes, basta dar a mão e indicar a direcção...

bjs
70

mak disse...

se assim fosse... seria bom.