terça-feira, outubro 31, 2006

De volta à civilização

Voltei a pintar as unhas de sangue-de-boi, o que já não acontecia há mais de um mês, por causa do Caminho e das férias.
E hoje passei a manhã no Colombo, às compras.
Sinto-me humana outra vez!

JH

o meu popó


Uma das novidades mais recentes na minha vida é um popó.
Tirei a carta de mota e andava a sonhar há 2 anos com uma vespa 250 GTS, preta com assento em cor de camelo. A mota é linda! Sempre quis ter uma mota desde os 12 anos mas nunca pude. “Já tens mota no nome” …
Apresentei o caso ao pai Mota e claro que a reacção não foi favorável. Passou de ‘não precisas de carro’ a ‘vou-te arranjar um carro’.
E foi assim, há cerca de 1 mês que tenho um popó pequenino que anda. De resto só queria mesmo fecho centralizado e vidros eléctricos. Não tem AC mas tem rádio com CDs, oferta do Pedro. Logo no 1º fds de uso foi logo baptizado com 8 pessoas em curtas viagens por Lisboa, passando por polícias e com algum nível de álcool na grande maioria dos ocupantes.
O projecto da mota não foi abandonado, só suspenso temporariamente.
Quase só uso o Micra aos fds para ir à Costa, por isso tenho o cuidado de o deixar bem estacionado durante a semana.
Na semana passada houve alguém simpático que o raspou de lado. Obrigadinho!
Ontem cheguei a casa e não queria acreditar no que estava a ver. Um vizinho simpático teve o cuidado de estacionar o carro colado ao meu, literalmente. Tem bastante espaço atrás mas nenhum à frente. Se eu quisesse sair seria muito difícil. Deixei um bilhete ontem, mas com o nevoeiro deve ter desaparecido a tinta.

Onde está a normalidade desta atitude? Quantas vezes bateu no meu? Nem consigo perceber se está danificado! Na volta quando chegar hoje ainda tenho a matrícula no chão ou assim.
Falta de civismo!!!
JM

segunda-feira, outubro 30, 2006

Parabéns atrasados!!

O nosso blog fez um aninho no dia 25 de Outubro, mas estas mães desnaturadas esqueceram-se de assinalar a data... Humpf!

Como nos aniversários e fins-de-ano, é altura de fazer um balanço, olhar para trás, recordar os momentos mais marcantes.

Foi um ano... intenso!

Eu e a Joana "emancipámo-nos" dos papás, alugámos casa juntas em Alvalade, stressámos com as confusões do esquentador, da fechadura da porta de casa, dos estores avariados, mas em meados de Fevereiro já estávamos bem instaladas e prontas a usufruir do nosso minúsculo T2!
Apesar de muitas vezes os nossos horários/vidas pessoais quase nem nos deixarem cruzar, tem sido bom "ter" a Joana em casa, uma amiga antiga com quem partilho histórias, confidências, (muitas) lágrimas e kleenex, dúvidas existenciais, conselhos, alegrias, gargalhadas, revistas de "gaja", tendências de moda, cremes, roupa e perfumes novos!

Num nível mais pessoal: a minha relação de sete anos terminou, "perdi" uma família, tentei "aprender" a estar sozinha, chorei muito, fiz o luto.
Perdi amigos (ou pessoas que eu julgava como tal), desiludi-me, conheci muitas pessoas novas, fui a festas, tornei-me uma "poffnet", passei quatro meses na praia, fiquei "preta"!
Fiz amigos novos (e estes, eu sei que o são...), reencontrei amigos antigos e apaixonei-me (apaixonámo-nos), against all odds...
Os meus pais juntaram-se, depois de 15 anos separados. Voltei a ter o meu pai em casa. Uma realidade nova, inesperada, feliz.
Nasceu-me um primo novo - o Afonso, o meu pequenino ET, que passou três das quatro primeiras semanas de vida no hospital, o que deixou a família muito preocupada, mas o nosso menino é muito forte e recuperou muito bem.
O meu priminho Bruno foi pai do Lourenço, na Alemanha e já nos visitou, com a família!
Fui madrinha de casamento da minha irmã e emocionei-me muito.
Fui promovida, descobri a maldade das pessoas e encontrei o apoio de muitas, a dar "aquela força" que me fez continuar.
Voltei outra vez a fumar e deixei outra vez de fumar (não completamente, como eu queria, mas a coisa vai...).
Fiz o Caminho Primitivo, aprofundei a minha amizade com a Pilar, conheci a família dela, que me recebeu como se fosse uma sobrinha e, em Avilés, senti-me realmente em casa. Falei muito espanhol, criei alergia ao francês, descobri um padre maravilhoso na Catedral de Santiago que se tornou mais um motivo para eu regressar lá.

E agora... que venha mais um ano de posts, desabafos, fotos, confidências e comments! Cabem todos cá!

JH

quarta-feira, outubro 25, 2006

Nos bancos de Santa Maria

Ando viciada num livro que me faz chorar. Em qualquer lado, onde quer que esteja. Abro o livro, as lágrimas começam a cair e eu não consigo impedi-lo. Nem quero.
Hoje de manhã foi na sala de espera da consulta de Alergologia, no Hospital Santa Maria.
Por causa de textos como este.

Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio - nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência.

(ainda) Fazes-me falta, Inês Pedrosa

JH

terça-feira, outubro 24, 2006

Vistas de cima

Adoro tirar estas fotos e reconhecer os sítios, ver a própria casa, unir os pontos conhecidos da cidade como um mapa a 3D.
“Oeiras, essa bela cidade”, com o Inatel e suas piscinas, praias e marina.
Margem Sul power! O Cristo Rei, o garrafão da ponte, Almada, Seixal…
Mega bandeira da pátria no alto do Parque Eduardo Sétimo, a prisão, o espelho de água, o Eleven, o El Corte Inglês.

Centro de negócios lisboeta com os meus locais de trabalho mais recentes, sede da CGD, ex-BNU (edifício guitarra portuguesa by Taveira), PTM, PT-PRO, TMN. As torres do Técnico!
(Para a malta do IST, hoje vi o Carvalhosa ao almoço, igual, com o seu copo de vinho a acompanhar claro. Mas reza a história que já não manda foguetes. Não cheguei a mandar os meus…)

Finda a viagem de Verão. Já aí vem outra, hehehe.
Lo que pasa es que cuando puedo ir de vacaciones, casi siempre prefiero el extranjero. Viajar me encanta!

JM

segunda-feira, outubro 23, 2006

A walk in Stockholm


O design do hotel e zona de pequeno-almoço é simples mas bonito e agradável. Fomos ao Skansen, o museu ao ar livre com recriações e amostras de casas e cultura sueca ao longo dos tempos, animais escandinavos e pessoas vestidas à época que explicam factos e costumes.
A pé, voltámos à cidade e ainda vimos um bocadinho do museu de história porque tinha uma exposição sobre os vikings.
Atravessámos uma zona gira, não identificada no mapa, a lembrar o Soho de Londres ou NY, com cafés convidativos, pessoas giras, lojas alternativas, bom ambiente.
Comprámos trufas de chocolate numa loja muito apetecível, a última acção de pampering das férias.
Chuvinha a despedir no caminho rápido de volta ao hotel para apanhar as malas e entrar no Express de volta ao aeroporto.
A tentativa de gastar as últimas coroas ia para umas garrafinhas de absolut de vários sabores, mas não deixaram! Diziam que só voos internacionais podiam levar álcool, que raio, e nem que eu quisesse pagar o tax. Cá não é assim e não tinha encontrado as ditas à venda na rua. Portanto houve pessoas a ficar sem souvenir L
No voo de regresso vinha o sr Eriksson, filho e outros não identificados. Férias ou negociações futebolísticas?
Bom tempo no voo, é giro ver a geografia, as casinhas, estradas sinuosas, montanhas alcatifadas e não tão altas, uma praia, uma ilha? Onde estamos? França ou já Espanha?
Visto de cima é tudo bonito, sem preocupações, stress e confusões. As férias estão a acabar!!!!

JM

Livro de cabeceira

Abre-me The End of The Affair do Graham Greene e lê-me aquela passagem em que os dois amantes se afastam depois do primeiro reencontro. Maurice larga a mão de Sarah e caminha para longe, sem virar a cabeça, como se tudo o que há de importante no mundo estivesse nesse outro lugar, inexistente, para onde ose seus passos se dirigem. Mas Sarah tosse, e para combater o som cavo dessa tosse repetida ele tenta imaginar uma melodia que pudesse assobiar, mas não consegue. "I have no ear for music", pensa Maurice, penso eu, agora, à beira das lágrimas que rodam por ti no gira-discos. "People can love without seeing each other, can't they?", perguntava Sarah, depois de ter desistido de ti para te salvar. Ou de Maurice, é a mesma coisa.
Podemos amar no escuro, sim, podemos amar na luz sonâmbula da ausência, podemos tanto que inventámos Deus.

Fazes-me falta, Inês Pedrosa

JH

domingo, outubro 22, 2006

De regresso...

Após um mês de ausência, estou de regresso.
A tudo: a Portugal, à minha casa da Costa, à minha casa de Lisboa (logo à noite), à minha família, aos meus amigos, ao meu carro (que saudades do meu verdinho...), à Lusa (amanhã), ao ginásio (errr... um dia destes).
Enfim, de volta à minha "vida", depois de um mês fora que me pareceu muito mais longo.
Vi muitas caras, conheci muita gente, comi muitas coisas novas, visitei muitos sítios, fiz muitos km (a pé e de carro...), festejei os meus 26 anos em Santiago (obrigada a todos os amigos que me enviaram sms ou ligaram!).

Saí de Lisboa, com o Alexandre, no dia 24 de Setembro, rumo a Biarritz e Hossegor, no sudoeste de França, onde estava a decorrer uma etapa do campeonato mundial de surf.
Giro, muito giro. Ver os "prós" todos os dias ali, mesmo ao nosso lado, no mesmo restaurante, a cruzar-se connosco nas ruas... Roupas coloridas, muitas tatuagens, rastas, pés descalços. Boa onda! Gosto!
Depois de uns 4 dias, malas no carro e mais de 600 km até Clermont Ferrand, pra ver família do Alexandre. Visitar cidades, igrejas, monumentos, uma estância de neve, lagos perdidos no meio da montanha, aldeias adoráveis, todas em pedra, comer "truffaude" (não sei se isto se escreve assim - um puré de batata misturado com um queijo francês que se come com presunto e, no meu caso, com alface...). Muito bom!
4 dias depois, voltar a atafulhar o carro com as malas e... 1000 km até Avilés, perto de Oviedo, nas Astúrias, para me encontrar com a minha amiga Pilar, a minha companheira do Caminho Primitivo. Conhecer a família dela, gente absolutamente encantadora, sentir-me em casa, beber muita sidra, tentar imitar o gesto de entornar a bebida para um copo que se agarra abaixo da cintura, com a garrafa acima da cabeça, comer "favada", uma espécie de feijoada com muita carne (no meu caso, comer só os feijões), experimentar "coajada" com mel, uma sobremesa branca que eu acho que leva requeijão, mas não tenho bem a certeza...
E, no dia 03 de Outubro, com a mochila (outra vez com 10 kg!) às costas, começar o Caminho Primitivo, em direcção a Santiago de Compostela. Pela nossa frente mais de 320 km e 15 dias de caminhada por montanhas, bosques, "pueblos", cidades. (depois conto mais pormenores...)

Foi bom, muito bom! Mas é bom estar de volta!

JH

sexta-feira, outubro 20, 2006

Atrás no tempo


Viajar entre países com diferença horária é sempre engraçado, saímos da Finlândia às 8h35 e chegámos à Suécia às 8h35, sempre bom ter mais uma hora de dia! Mais uma vez, o voo devia funcionar de autocarro para os executivos a trabalhar nos seus portáteis durante a escassa hora de voo. As malas vieram, que eficiência!
Apanhámos o Arlanda Express para a cidade, ainda a poder gozar do bilhete a metade do preço por ter 25 anos. Será que vamos ter um serviço destes expresso no aeroporto novo? Não sei porquê, não me cheira, mas deviam, pelos exemplos europeus muito funcionais!
Ainda demos uma volta mas o hotel ficava mesmo por cima da estação de comboios, how convenient!
Como era cedo para check-in, iniciámos o passeio pela cidade, meio baptizada de chuvinha. Vimos a parte velha “Gamla Stan” com um render demorado da guarda do palácio real, ruas estreitas, lojinhas de souvenirs com os inevitáveis postais com as caras da família real, visitas históricas. Visitámos o museu Nobel que tinha uma exposição dedicada ao Einstein. Não consegui ver o placard do Saramago na estrutura rolante do tecto do museu.
Comemos num Sushi&Wok, para satisfazer o gosto da especialidade e provar modalidades diferentes. Em cada esquina, como não podia deixar de ser, uma Hennes&Mauritz, mais conhecida por H&M, a cadeia sueca que demorou a chegar ao nosso país.
Voltámos ao hotel para descansar um bocadinho, o início do dia foi cedo e cansativo. No hall do hotel há sempre bolachinhas, chá, café e água para os hóspedes, que simpatia!
Apanhámos um bus para ver a torre Kaknas, de TV com vista panorâmica. Um bocadinho isolado, mas na Suécia não há perigo, é o que nos dizem. De facto senti-me segura.

O bar Absolut, feito de gelo, era mesmo perto do hotel mas enche sempre e é muito pequeno, segundo testemunho real da mana Sara e cunhado João que lá foram uns dias antes. Não fomos.
JM

quinta-feira, outubro 19, 2006

Apanhar um avião a 20mins da hora e provocar o atraso do voo


O recepcionista do hotel era o mesmo de quando chegámos ao fim da tarde, o gajo fazia turnos de quantas horas? Não dormiu!
Levantar às 5 da manhã não foi muito agradável, mas o voo era muito cedo e ainda tínhamos de entregar o carro e enchê-lo de gasolina. Foi uma aventura que envolveu muita corrida aeroporto fora.
Assim que saímos do hotel, apesar das indicações do simpático recepcionista, que se despediu com um “adeus e boa viagem” em português, perdemos o caminho traçado. O que vale é que a cidade estava deserta, mas sendo ainda grandita e sabendo que os homens não são grande coisa a ler mapas, eu tive de me desdobrar entre condutora e orientadora no mapa e nas ruas. Passei os limites todos de velocidade para chegar ao aeroporto, já estávamos atrasados. Bomba de gasolina? Voltas e curvas, lá está ela. Fechada, com bombas automáticas. Mas o dinheiro era o mesmo de ontem, ou seja, não tínhamos troco. Pusemos o que deu e prosseguimos à tarefa seguinte que era entregar o carro no parque dos carros alugados. Fartei-me de falar com o senhor do rent-a-car pelo telemóvel. Entrei num parque pela entrada que não era a pretendida, e tive de falar pelo intercomunicador para o senhor me levantar a cancela para sair sem pagar :P
Depois não havia lugar para deixar o carro no local destinado da empresa. Ficou como pôde, mal estacionado e sem o depósito cheio. Depois pagámos um balúrdio pela diferença de gasolina que não pusemos.
Correria para o check-in, malas atrás. Chegámos sem fôlego e pedi quase sem voz à senhora que nos deixasse passar à frente da enorme fila. Faltavam 20mins para a hora do voo. Telefonou, falou, negociou (o voo já estava fechado) e lá nos despachou as malas. Ufa.
Mas faltava entregar as chaves do carro alugado. Mais correria pelos pisos e corredores do aeroporto, agora já sem malas de porão mas com as malas de cabine. Quando voltámos já nos chamavam pelo intercomunicador, se não nos apresentássemos em 2 minutos fechavam o embarque. Eles não iam fazer isso, pois não? Sei que teriam de tirar as malas primeiro, ou deveriam. Pronto, entrámos no avião. O capitão pede desculpa pelo atraso sem atribuir culpas. Obrigada! E as malas, será que vieram?

JM

segunda-feira, outubro 16, 2006

Experiências culinárias

Ia ter um jantar em casa, para 3 convidados. Um deles adoeceu e adiou-se a data.
E agora o que faço à carne picada? Hmmm… chamei-lhe bolinhas de carne, não são almôndegas!
Piquei cebola e alhos, juntei molho de soja, a salsa e coentros são do quintal.
Bolinhas em pão ralado...

e frigideira com elas, sem gordura, para serem meio grelhadas
Ficou bom!

Oh Nuno cozinheiro, qualquer dia junto-me a ti!

JM

sexta-feira, outubro 13, 2006

Bye bye Helsinki

O último hotel finlandês devia ter sido o primeiro. Uma decoração espectacular na recepção e quartos, simples, funcional e de fazer inveja ao IKEA sueco.

Aconselho o www.finnishdesignshop.com que é quase barato mas tem coisas muito giras.
O tecto por cima da cama tinha um quadro, tipo tela gigante, para uma pessoa estar deitada a olhar para cima.

O tema não me agradava particularmente, mas a ideia não é má.
A última noite em Helsínquia devia ter sido a primeira, nada como ter as sugestões de um ‘local’ ainda que por breve tempo (Daniel the Pilot), para aconselhar restaurantes e locais. Percebi que a cidade tem vida, existem pessoas a viver, muitos jovens na rua à noite, e muito freaky people. Durante a semana é a calmaria total e ao fim-de-semana é a loucura.
Jantei no Bakers, uma maravilha de scandinavian salmon de várias maneiras num só prato, o pãozinho e tostas maravilha, um queijinho com ervas maravilhoso, a água de cortesia. Ainda passámos num pub, mas para além de estarmos muito cansados, tinha fila à porta e estávamos de havaianas.
Fiquei com vontade de voltar a Helsínquia para viver uma noite de sábado e poder visitar as lojas de design finlandesas, muito apetecíveis.

JM

quarta-feira, outubro 11, 2006

Os verdes do quintal

Não tenho regado o quintal , a chuva tem feito esse favor. Os trevos e outros verdes nascem sem aviso e formam um tapete quase bonito, podiam não estar junto das coisas semeadas!
Um pimento vermelho (estará bom?) e um tomatinho sobrevivente
2 pimentos verdes (estarão bons?)

Será uma alface no meio dos trevos e outros verdes? De um pacote inteiro de sementes algumas vingam!

Será nabiças no meio dos trevos e outros verdes? Eu plantei!
Pelo menos os trevos sei que posso arrancar, agora os outros muitos verdes…
Plantei salsa de um lado e coentros no outro mas parece que está tudo misturado.

Gosto de abrir a janela e ver o dia. Afinal está céu azul, bolas, podia ter lavado a roupa!
O arco-íris ao fundo e um avião a ir embora.

Também faz parte da rotina ver o Monarch que vem de Londres logo cedo a chegar a Lisboa. Já apanhei esse voo e fui logo trabalhar de seguida. Mas todos os dias passa a hora diferente, os atrasos do costume.

Bom dia!

JM

segunda-feira, outubro 09, 2006

Estrada fora


É frequente ver os sinais de perigo e todos os anos há muitas colisões com mortes para ambos, condutores e animais. Não entendo é porque colocam tantos com medidas menos habituais, por exemplo: 7km, depois 5km, depois 4,3km, 2,6km…
Numa estrada de campo, passo um sinal com um avião, triângulo azul. Aeroporto? Metros à frente, as estrada alarga para o triplo. Mas que raio? Durante quilómetros assim está, larga e lisa, tal qual pista de aeroporto. Depois acaba e volta ao normal. Será que devia ter olhado mais para o céu, não fosse cair-me um avião em cima? É prática normal? Como cortam a estrada? Estranho!
Passámos em Nokia, uma localidade pequena, que suponho estar relacionada com a marca de telemóveis. Ou não. De facto, não sei do que estava à espera, talvez um telemóvel gigante feito estátua, mas não vi nada que indiciasse a tecnologia. Aliás, lojas de telemóveis como aqui aos pontapés, nem uma! Nem parece um país altamente avançado tecnologicamente. Ou então é porque isso não significa haver muita publicidade e lojas ostensivas.
Queria passar em Rauma mas de repente apercebi-me que a estrada já não ía para lá e não percebi onde devia ter saído. :P
Fomos até Turku onde andámos seguramente mais de 5km, muitos barcos restaurante, um castelo do século XIII.

Terminámos a longa caminhada com duas cervejas finlandesas, num local que fora um banco e onde se via a própria da porta velhíssima do cofre. Obviamente que as jolas custaram os olhos da cara, mas tinha de ser! Para amenizar o efeito cerveja finlandesa em estômago vazio, ia conduzir, umas batatas fritas acabadinhas de fazer, quentes e oleosas com ketchup, muito saudável!

O carro leva gasolina ou gasóleo? Errr…(ligámos para a companhia de aluguer) Bolas as bombas estão fechadas. Dá para pôr automaticamente, inserindo a nota. E que é de notas trocadas? :o(
JM

quarta-feira, outubro 04, 2006

Uma manhã bem passada em Tampere















Medalha de bronze: juicy mud cake, um bolo baixinho com uma camada por cima crocante mas com o interior que se desfazia no imediato, muito docinho e bom. O senhor estranhou muito o facto de irmos lá e pedir explicitamente o tal bolo, não sabia que vinha referido no guia. Atendendo a que estávamos em Agosto, será que éramos os primeiros a seguir as indicações preciosas do guia de 2006? Fomos de propósito à cidade para comer o bolo, depois de um farto pequeno-almoço de hotel, claro.
Vimos também o mercado local, gosto sempre de ver os mercados e feiras locais.
Voltámos ao hotel e, feitos lordes, fomos fazer uma massagem. Era a mais barata que havia, de 25min, a uma parte do corpo à escolha. As costas, claro. Muito bom! Fazia cócegas em algumas zonas, consoante o tipo de massagem, e em alguns lados doía. Segundo o massagista era normal, pela distribuição de peso que fazemos e pesos que carregamos aos ombros. Passou rápido e foi muito relaxante. Senti as costas leves e não me doía nenhuma parte. Pena ser caro!

Mais sinaléctica interessante. Em Amesterdão havia símbolos com bicicletas para não serem estacionadas em frente às montras.
Aqui é mais patins...

terça-feira, outubro 03, 2006

Hidroginástica


Hoje foi o meu primeiro dia das aulas de hidroginástica.
Desde pequena que fiz natação e daí resultaram uns ombros largos.
Deixei a modalidade em Fevereiro quando me mudei para Lisboa e agora decidi recomeçar o desporto regular. Tendo o Inatel ao lado de casa tinha de aproveitar! O horário da natação matinal não era compatível, mas havia 2 novas turmas de hidroginástica, 2x/semana, das 7h15 às 8h.
É giro, tem música mas não achei fácil... E 1…2…3……8 e vira, 1… (Bolas nunca mais chega o 8 e ainda tenho de virar mais 2 vezes!) “Não põe o pé no chão!” Mas assim custa mais! (Óbvio)
Tenho orgulho em fazer os 7 e 8 km das mini-maratonas mas quase não aguentava uma aula de 45mins de exercícios aquáticos! Estou convencida de que vou ficar com uns abdominais e braços de um verdadeiro atleta!
Alguém me quer fazer companhia? Hoje éramos só 6 e garanto energia para o resto do dia. Só custa um bocadinho levantar cedo mas ficamos logo acordados!

(a foto é cortesia do Google, a piscina do Inatel é interior mas com janela para o jardim e céu azul)
JM

segunda-feira, outubro 02, 2006

Um fds com tributos à cultura


No sábado estive 3h em limpeza da casa, que é pequena mas o raio do pó está em todo o lado e insiste em aparecer.
Deleitei-me com pastéis de Belém quentinhos, com açúcar e canela em pó polvilhados qb. O serviço é desorganizado mas a casa está sempre a abarrotar.

De noite fui à Aula Magna com a mana, nós e poucas mais pessoas… O espaço era grande demais para a ainda pouca popularidade dos The Feeling mas o concerto foi muito fixe. Não tenho culpa que sejam ingleses, o “Sewn” das rádios despertou-me a atenção e de facto veio-se a confirmar a veia britânica. A indumentária e pentados também condiziam com o estilo muito brit. Havia uma música chamada Rose, que percebemos ser dedicada ao nosso muy exportado Mateus. Digamos que nos momentos descontraídos e alcoólicos do grupo, o nosso vinho mereceu uma música… “I think pink is my color, I won’t drink from no other! Oh Rosé…”
Uma grande surpresa foi a banda da 1ª parte, os portugueses The Poppers. Temos banda! Cantam em inglês, ao estilo brit, com fardas ao estilo Beatles, a malta dos Olivais impressionou pela positiva!
Para um cheirinho das bandas: http://www.myspace.com/thepoppers e http://www.myspace.com/thefeeling.

No domingo o momento de família na Costa da Caparica e terminei o fds com uma visita à feira do livro da Bertrand, no Chiado, com saldos e muitos descontos. Comprei um livro pequeno de postais grandes, do género do livro “La Terre Vue du Ciel”, vistas do céu daquelas giras; custava 15eur e comprei por 2. Depois um livro de aviões e companhias aéreas, muito giro, grande de capa dura, custava 46eur e comprei por 18. Depois achei que 3eur por um dicionário de PT-Alemão-PT era um bom preço, para ter em casa; não gosto da língua mas se precisar de saber alguma coisa em especial, já tenho um dicionário! Para terminar, era um dos meus objectivos, mas por ser o último dia de feira já não havia quase nada de livros estrangeiros, um da Isabel Allende, em espanhol, para praticar, por 2eur! E pronto, com 25eur comprei 4 livros em mega saldos.
Gosto de ler e gosto de ir a concertos. Para que a nossa vida não seja só:
JM